SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  62
Autarquia Educacional do Belo Jardim
Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim
Curso de Bacharelado em Enfermagem
Disciplina: Ginecologia
Docente: Josélia Lira
Discentes:
Fernanda Marinho
Jéssica Lane
Josielma Marinho
Natalia Marques
Nyedja Luana
Autarquia Educacional do Belo Jardim
Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim
Curso de Bacharelado em Enfermagem
Disciplina: Ginecologia
Docente: Josélia Lira
DST/AIDS NAS MULHERES
INTRODUÇÃO
• O que é DST?
– São doenças transmitidas principalmente por
contato sexual sem o uso de camisinha com
pessoa que esteja infectada e, geralmente, se
manifesta por meio de feridas, corrimentos,
bolhas ou verrugas.
EPIDEMIOLOGIA
• Gênero:
– 1989: 6 casos de AIDS em homens para cada 1
caso em mulheres.
– 2011: 1,7 casos de AIDS em homens para cada 1
caso em mulheres.
• Faixa etária:
– 25 a 49 anos: ambos os sexos;
– 13 a 19 anos: mais mulheres.
EPIDEMIOLOGIA
• Forma de transmissão:
– 86,8% dos casos registrados de 2012 decorreram
de relações heterossexuais com pessoas
infectadas com o vírus.
PRINCIPAIS DST’s
• AIDS;
• HPV;
• Hepatites virais;
• Linfogranuloma
venéreo;
• Tricomoníase;
• Clamídia;
• Donovanose;
• Sífilis;
• HTLV;
• Cancro mole;
• Herpes.
FORMAS DE CONTÁGIO
• Sexo (oral, vaginal, anal) sem
camisinha;
• Compartilhamento de seringas;
• Transmissão vertical (mãe-feto);
• Transmissão fecal-oral (sexo
anal, falta de higiene e/ou
saneamento básico);
• Acidentes com material
perfuro-cortante (lâmina de
barbear, manicures, local de
trabalho).
ABORDAGEM A PORTADORA DE DST
• ATENDIMENTO:
– Anamnese;
– Realização dos exames;
– Hipótese diagnóstica (Fluxograma);
– Tratamento;
– Aconselhamento adequado.
FLUXOGRAMA DE CORRIMENTOS URETRAIS
ACONSELHAMENTO
• Apresentar-se e buscar a construção de vínculo com o cliente;
• Reafirmar o caráter confidencial e o sigilo das informações;
• Facilitar a expressão de sentimentos e prestar apoio emocional;
• Explorar as situações de risco do usuário ou grupo (práticas sexuais
de risco, uso de drogas, histórico de DST) e medidas de prevenção
específicas;
• Reforçar a necessidade do atendimento do(s) parceiro(s) sexual(is)
e/ou daquele(s) que compartilha(m) os materiais para uso de
drogas;
ACONSELHAMENTO
• Ajudar a pessoa a reconhecer suas
responsabilidades e identificar dificuldades para a
adoção de práticas mais seguras, reforçando sua
autoestima e autoconfiança;
• Informar sobre a disponibilização de insumos de
prevenção no serviço e em outros locais;
• Encaminhar o paciente para outros serviços,
quando necessário, incluindo atendimento
psicoterápico e/ou grupos comunitários de apoio.
ABORDAGEM AO PARCEIRO
“O ideal é que os parceiros sejam trazidos para
aconselhamento, diagnóstico e tratamento
pelos próprios clientes”.
“Para que se rompa a cadeia de transmissão das
DST, é fundamental que os contatos sexuais dos
indivíduos infectados sejam tratados”.
– Segundo o Manual de Controle das DST do Ministério da Saúde 2006
MÉTODOS PARA COMUNICAÇÃO DOS PARCEIROS
• Comunicação por cartão;
• Comunicação por aerograma;
• Comunicação por busca ativa.
MÉTODOS PARA COMUNICAÇÃO DOS PARCEIROS
• Qualquer que seja o método usado na comunicação, essa deve
ser baseada nos princípios de:
– Confidencialidade,
– Ausência de coerção,
– Proteção contra discriminação.
Quais são as DST’s?
AIDS
• Vírus da imunodeficiência
humana;
• Ataca o sistema
imunológico;
• Ter o HIV não é a mesma
coisa que ter a aids;
Quais são as DST’s?
AIDS
• Fase aguda: os primeiros sintomas são muito parecidos
com os de uma gripe, como febre e mal-estar;
• Fase assintomática: equilíbrio entre células de defesa;
• Fase sintomática inicial: os sintomas mais comuns são
febre, diarréia, suores noturnos e emagrecimento;
• Fase avançada: aparecimento das doenças oportunistas
(hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e
alguns tipos de câncer).
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
Cancro Mole (cancro venéreo, “cavalo”)
• Provocado pela bactéria Haemophilus ducreyi;
• Mais freqüente nas regiões tropicais, como o Brasil;
• Pequenas e dolorosas feridas com pus nos órgãos
genitais;
• Dor de cabeça;
• Febre e fraqueza;
• Íngua na região da virilha.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
Clamídia e Gonorréia
• Causadas por bactérias ;
• A clamídia é comum entre adolescentes e jovens;
• A gonorréia pode infectar o colo do útero, o reto, a
garganta e os olhos;
• Podem causar infertilidade, dor durante as relações
sexuais e gravidez nas trompas.
Quais são as DST’s?
Clamídia e Gonorréia
• Assintomático;
• Dor ao urinar ou no baixo ventre;
• Aumento de corrimento;
• Corrimento fétido;
• Sangramento fora da época da menstruação;
• Dor ou sangramento durante a relação sexual.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
HPV (verruga genital, crista de galo, figueira ou
cavalo de crista)
• Causada pelo Papilomavírus humano;
• Exame preventivo;
• Geralmente assintomático;
• Causa verrugas de tamanhos variáveis na vagina,
vulva, região do ânus, colo do útero, boca
garganta.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
• Vacinação contra o HPV;
• A vacina adotada é a quadrivalente, que confere
proteção contra os tipos 6 e 11 (verrugas genitais) e 16
e 18 (CCU) do HPV.
Quais são as DST’s?
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
• Causada por várias bactérias que atingem os órgãos
sexuais internos da mulher, como útero, trompas e
ovários, causando inflamações;
• Gonorréia, clamídia, inserção de DIU, curetagem, biópsia.
Quais são as DST’s?
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
• Dor na parte baixa do abdômen;
• Leucorréia (do colo do útero);
• Dor durante a relação sexual;
• Febre e vômitos;
• Desconforto abdominal;
• Fadiga e dor nas costas.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
Herpes
• Causada por um vírus;
• Apesar de não ter cura, tem tratamento;
• Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas
agrupadas que aparecem na região genital (ânus,
vagina, colo do útero) que se rompem e se
transformam em feridas.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
HTLV
• A doença é causada pelo vírus T-linfotrópico
humano (HTLV), que infecta as células de defesa do
organismo, os linfócitos T.
Quais são as DST’s?
HTLV
• Assintomático;
• Alguns tipos de câncer;
• Problemas musculares (polimiosite);
• Problemas nas articulações (artropatias);
• Problemas nos pulmões (pneumonite linfocítica);
• Problemas na pele (dermatites diversas);
• Problemas oftálmicos (uveíte);
• Síndrome de Sjögren;
• Doença autoimune que destrói as glândulas que
produzem lágrima e saliva.
Quais são as DST’s?
Sífilis
• Causada pela bactéria Treponema pallidum;
• Podem se manifestar em três estágios:
– Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras
fases, período em que a doença é mais contagiosa;
– O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e,
por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Quais são as DST’s?
Sífilis
• Todas as pessoas sexualmente ativas devem
realizar o teste para diagnosticar a sífilis,
principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita
pode causar aborto, má formação do feto e/ou
morte ao nascer;
• O cuidado também deve ser especial durante o
parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira,
surdez e deficiência mental.
Quais são as DST’s?
Sífilis
• Pequenas feridas nos órgãos sexuais;
• Ínguas nas virilhas (ínguas);
• A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não
apresentam pus;
• Manchas em várias partes do corpo;
• Queda dos cabelos;
• Complicações: cegueira, paralisia, doença cerebral e
problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à
morte.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
Tricomoníase
• Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis;
• Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a
uretra.
• Assintomática;
• Dor durante a relação sexual;
• Ardência e dificuldade para urinar;
• Coceira nos órgãos sexuais;
• Leucorréia branca, bolhosa e com odor fétido.
Quais são as DST’s?
Quais são as DST’s?
Hepatites Virais
• É a inflamação do fígado;
• Causadas pelos vírus A, B, C, D e E.
• Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo;
• Causas: vírus, uso de medicamentos, uso excessivo de álcool
e outras drogas, doenças autoimunes, metabólicas e
genéticas;
• É uma doença silenciosa, geralmente assintomática;
• Sinais e sintomas: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjôo,
vômitos, dor abdominal, icterícia, colúria e hipocolia;
• São doenças de notificação compulsória.
Quais são as DST’s?
DIAGNÓSTICO
• Por meio da consulta com um profissional de
saúde, exame clínico específico, coleta de
secreções genitais, exames laboratoriais e de
imagem.
TRATAMENTO
• Vacinas;
• Antibióticos;
• Antifúngicos;
• Outros;
– Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas
DST, é recomendado procurar um profissional de
saúde, para o diagnóstico correto e indicação do
tratamento adequado.
PREVENÇÃO
• Orientação (educação em saúde);
• USO DE PRESERVATIVO;
• Redução do número de parceiros;
• Cuidados com materiais
perfuro-cortante;
• Boas práticas de higiene.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• Define-se como estupro o ato de constranger a mulher de qualquer
idade ou condição à conjunção carnal, por meio de violência ou grave
ameaça, sendo crime previsto no artigo 213 do Código Penal
Brasileiro;
• As infecções de transmissão sexual, adquiridas durante o estupro,
quando não tratadas, podem levar a quadros de doença inflamatória
pélvica e esterilidade; dentre estas pode estar a infecção pelo HIV;
• O grau de risco de contrair HIV depende da condição clínica e
sorológica do agressor, do tipo de trauma e das frequências das
agressões. O tipo de exposição sexual o trauma associado, a presença
de outra DST inflamatória ou ulcerativa, e a exposição a secreções
sexuais e/ou sangue, são relevantes na avaliação do risco de
transmissão do HIV.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• Profilaxia da gravidez;
• Início da antibioticoprofilaxia para DST;
• Coleta imediata de sangue para sorologia para
sífilis, HIV, hepatite B e C;
• Agendamento do retorno para acompanhamento
psicológico e realização de sorologia para sífilis
(após 30 dias) e para o HIV (após no mínimo 3
meses).
• Vacina e imunoterapia passiva para hepatite B .
• Profilaxia do HIV;
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• Colher espécimes de conteúdo vaginal para exame direto à fresco e
corado pelo Gram, endocérvice e reto para cultura em meio Thayer-
Martin e endocérvice para imunofluorescência direta quando
disponíveis;
• Não deverão receber profilaxia de DST não virais casos de violência
sexual em que ocorra exposição crônica e repetida ao agressor ou
quando ocorrer o uso de preservativo, masculino ou feminino
durante todo o crime sexual;
• Diferente do que ocorre na profilaxia da infecção pelo HIV, a
prevenção das DST não virais pode ser eventualmente postergada,
em função das condições de adesã da mulher, mas recomenda-se que
seja realizada imediatamente, sempre que possível.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• Receber dose única de Imunoglobulina
hiperimune para hepatite B (IGHAHB), 0,06
ml/kg, IM;
• A IGHAHB pode ser administrada até, no
máximo, 14 dias após a violência sexual,
embora se recomende o uso nas primeiras 48
horas.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• A realização do teste anti-HIV no agressor deve ser feita
sempre que possível, mesmo após o início da
quimioprofilaxia, com o objetivo de suspender a medicação
anti-retroviral se o resultado for negativo;
• Também o uso de teste rápido pode ser indicado para a
tomada de decisão terapêutica, quando a condição
sorológica do agressor é desconhecida, mas o mesmo é
identificável e existindo tempo para sua avaliação em
menos de 72 horas da violência;
• Os medicamentos devem ser mantidos, sem interrupção,
por 4 semanas consecutivas.
PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA
VIOLÊNCIA SEXUAL.
• Em mulheres adultas e adolescentes, recomenda-se usar a
associação da Zidovudina (AZT) 300mg e Lamivudina (3TC)
150 mg (inibidores da transcriptase reversa), 1 comprimido
a cada 12 horas, preferentemente combinados na mesma
formulação. A terceira droga, Nelfinavir (NFV) 750 mg ou
Indinavir (IDV) 800 mg (inibidores da protease), deve ser
administrada a cada 8 horas, por 30 dias;
• Em situações de violência sexual com sexo oral exclusivo,
não existem evidências para assegurar a indicação
profilática dos anti-retrovirais, até o momento, mesmo com
ejaculação dentro da cavidade oral.
QUIMIOPROFILAXIA APÓS EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL A MATERIAL
BIOLÓGICO
• A profissional de
saúde exposta deverá
ser encaminhada
para um Serviço de
Assistência
Especializada (SAE)
nas primeiras horas
após o acidente
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Construindo a qualidade na assistência
– O atendimento aos portadores de DST deve ser
organizado de forma a não perdera oportunidade do
diagnóstico, tratamento e aconselhamento desses
usuários.
• Atenção aos portadores de DST no SUS
– A Unidade de Saúde deve garantir o acolhimento
adequado, com privacidade, garantindo atendimento
o mais rápido possível
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Níveis de atendimento
– Nível 1 (atendimento básico)= requer uma equipe composta de:
um médico clínico, um(a) enfermeiro(a) e um auxiliar de
enfermagem e/ou um outro profissional de nível técnico
vinculado a assistência e, pelo menos, um profissional
administrativo;
– Nível 2 (intermediário) = inclui atendimento ginecológico e/ou
uma ou mais especialidades clínicas, além de enfermeiros e/ou
psicólogos e/ou assistentes sociais, sem acesso imediato a
recursos laboratoriais para diagnóstico de DST;
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Níveis de atendimento
– Nível 3 (serviços de maior complexidade) =
ambulatórios especializados, devem ser equipados
com recursos laboratoriais e constituir-se no Manual
de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis-
DST 118 Ministério da Saúde – SVS – programa
Nacional de DST/AIDS referencia técnica do sistema de
atenção para diagnóstico etiológico das DST’s.
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Atividades do nível 1:
– Realizar consulta emergencial conforme
normas estabelecidas pelos fluxogramas
propostos do Programa Nacional e Estadual
de DST/AIDS;
– Realizar o aconselhamento incorporado na
consulta médica;
– Realizar coleta de sangue e/ou solicitação
de exames para Sífilis, Hepatite B e HIV;
– Realizar tratamento de sífilis;
– Notificar a síndrome genital , sífilis na
gestação, sífilis congênita e HIV na
gestante/criança exposta;
– Notificar os(as) parceiros(as) das pessoas
com síndromes genitais para investigação
e/ou tratamento epidemiológico;
– Referir os casos suspeitos de DST com
manifestações cutâneas extra-genitais
para unidades que disponham de
dermatologista;
– Referir os casos de DST complicadas para
unidades que disponham de especialistas
e recursos laboratoriais;
– Referir os casos de dor pélvica com
sangramento ou quadros mais graves para
unidades com ginecologista.
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Atividades do nível 2:
– Realizar todas as atividades do nível
elementar, além do diagnóstico e
tratamento clínico-epidemiológico, dentro
da competência das especialidades
disponíveis;
– Realizar tratamento sindrômico e/ou
clínico-epidemiológico dos corrimentos
genitais femininos;
– Realizar coleta de material cérvico-vaginal
para exames laboratoriais;
– Realizar o aconselhamento dentro e/ou fora
da consulta;
– Realizar colposcopia, se disponível ou
encaminhar a paciente para serviços
de referência que disponham de
colposcópio e profissional habilitado
quando indicado;
– Realizar procedimentos cirúrgicos
ambulatoriais;
– Notificar as síndromes genitais, sífilis na
gestação, sífilis congênita e HIV na
gestante/criança exposta;
– Notificar os(as) parceiros(as) e tratar;
– Promover treinamentos em abordagem
sindrômica para UBS de nível primário.
ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA
ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST
• Atividades do nível 3 (Centros de referência):
– Realizar todas as atividades dos níveis elementar e
intermediário;
– Realizar diagnóstico etiológico das DST, vigilância de resistência
microbiana aos fármacos da abordagem sindrômica;
– Realizar treinamentos em abordagem sindrômica para Unidades
de nível intermediário e de abordagem etiológica para as que
tenham recursos laboratoriais próprios.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa
Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente
Transmissíveis/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p.
Série Manuais n. 68, 4.ed.
• AIDS | Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Disponível em:
www.aids.gov.br , acesso em 07 de Março de 2015.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa
Nacional de DST e Aids. Guia do manejo clínico do HTLV / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids.
– Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 52 p.: il.: – (Série A. Normas e Manuais
Técnicos) – (Série Manuais; n.º 3 – CN-DST e Aids

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 
DST
DSTDST
DST
 
Aula 01 dst
Aula 01  dstAula 01  dst
Aula 01 dst
 
Sexualidade
SexualidadeSexualidade
Sexualidade
 
Dst pronto mesmo2
Dst pronto mesmo2Dst pronto mesmo2
Dst pronto mesmo2
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
DST-SÍFILIS
DST-SÍFILISDST-SÍFILIS
DST-SÍFILIS
 
COVID-19: a infecção respiratória causada pelo Coronavírus. Cartilha com dica...
COVID-19: a infecção respiratória causada pelo Coronavírus. Cartilha com dica...COVID-19: a infecção respiratória causada pelo Coronavírus. Cartilha com dica...
COVID-19: a infecção respiratória causada pelo Coronavírus. Cartilha com dica...
 
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de AcaoPrevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
Prevencao do HIV e Outras ISTs Identificando as Oportunidades de Acao
 
Ist 01
Ist 01Ist 01
Ist 01
 
Dst palestra
Dst palestraDst palestra
Dst palestra
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
 
DSTs
DSTsDSTs
DSTs
 
O que é HIV ? Como se contrai o vírus? O que é AIDS?
O que é HIV ? Como se contrai o vírus?  O que é AIDS?O que é HIV ? Como se contrai o vírus?  O que é AIDS?
O que é HIV ? Como se contrai o vírus? O que é AIDS?
 
Gravidez na adolescência
Gravidez na adolescênciaGravidez na adolescência
Gravidez na adolescência
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
 
As ist´s e as suas consequências
As ist´s e as suas consequênciasAs ist´s e as suas consequências
As ist´s e as suas consequências
 

Similaire à Dst/aids

Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.Mariana Canastra
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Marcelo Henrique
 
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds ts
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds tsDoenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds ts
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds tsIvete Campos
 
Primeiros Socorros Modulo VI
Primeiros Socorros Modulo VIPrimeiros Socorros Modulo VI
Primeiros Socorros Modulo VIemanueltstegeon
 
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Elson Gomes
 
Gravidez na adolescência, DST´S e Métodos Contraceptivos
Gravidez na adolescência, DST´S  e Métodos Contraceptivos Gravidez na adolescência, DST´S  e Métodos Contraceptivos
Gravidez na adolescência, DST´S e Métodos Contraceptivos Dweison Nunes
 
7A - DST e outras doenças
7A - DST e outras doenças7A - DST e outras doenças
7A - DST e outras doençasDaniela
 
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasRelacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasMalo Clinic - Ginemed
 
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdf
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdfaids-120503054146-phpapp02 (1).pdf
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdfTiagoSantos74563
 
Sexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaSexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaPedui
 
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IVEducação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IVBruno Djvan Ramos Barbosa
 
Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Pelo Siro
 
Educação Sexual na Educação de Jovens e Adultos
Educação Sexual na Educação de Jovens e AdultosEducação Sexual na Educação de Jovens e Adultos
Educação Sexual na Educação de Jovens e AdultosDriZB
 

Similaire à Dst/aids (20)

Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.Doenças da actualidade e toxicodependências.
Doenças da actualidade e toxicodependências.
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
 
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds ts
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds tsDoenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds ts
Doenças microbianas-do-sistema-reprodutivo-ds ts
 
Aids
AidsAids
Aids
 
Primeiros Socorros Modulo VI
Primeiros Socorros Modulo VIPrimeiros Socorros Modulo VI
Primeiros Socorros Modulo VI
 
DST
DSTDST
DST
 
Trabalho cynira
Trabalho cyniraTrabalho cynira
Trabalho cynira
 
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
Sexualidade na-adolescncia1-1232369927059987-2
 
DST
DSTDST
DST
 
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE DST
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE DSTO QUE PRECISAMOS SABER SOBRE DST
O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE DST
 
Gravidez na adolescência, DST´S e Métodos Contraceptivos
Gravidez na adolescência, DST´S  e Métodos Contraceptivos Gravidez na adolescência, DST´S  e Métodos Contraceptivos
Gravidez na adolescência, DST´S e Métodos Contraceptivos
 
Dst
DstDst
Dst
 
7A - DST e outras doenças
7A - DST e outras doenças7A - DST e outras doenças
7A - DST e outras doenças
 
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeirasRelacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
Relacao entre DST e infertilidade - 8 respostas certeiras
 
Palestra Sexualidade
Palestra SexualidadePalestra Sexualidade
Palestra Sexualidade
 
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdf
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdfaids-120503054146-phpapp02 (1).pdf
aids-120503054146-phpapp02 (1).pdf
 
Sexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na AdolescênciaSexualidade Na Adolescência
Sexualidade Na Adolescência
 
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IVEducação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
Educação sexual - Estágio Supervisionado III e IV
 
Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3
 
Educação Sexual na Educação de Jovens e Adultos
Educação Sexual na Educação de Jovens e AdultosEducação Sexual na Educação de Jovens e Adultos
Educação Sexual na Educação de Jovens e Adultos
 

Plus de Fernanda Marinho

PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMPESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMFernanda Marinho
 
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA). Fernanda Marinho
 
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIADROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIAFernanda Marinho
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDAFernanda Marinho
 
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PELEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PEFernanda Marinho
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoFernanda Marinho
 
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...Fernanda Marinho
 
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Fernanda Marinho
 
Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalFernanda Marinho
 
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Fernanda Marinho
 

Plus de Fernanda Marinho (20)

PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEMPESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
PESQUISA SOBRE SAÚDE DO HOMEM
 
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
ASPECTOS BIOÉTICOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (EUTANÁSIA E DISTANÁSIA).
 
DST/AIDS NAS MULHERES
DST/AIDS NAS MULHERESDST/AIDS NAS MULHERES
DST/AIDS NAS MULHERES
 
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIADROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
DROGAS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
 
Transtorno de ansiedade
Transtorno de ansiedadeTranstorno de ansiedade
Transtorno de ansiedade
 
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PELEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE
LEVANTAMENTO DE DADOS DO MUNICÍPIO DE CALÇADO-PE
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisão
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação Hospitalar
 
Sinasc
SinascSinasc
Sinasc
 
Transplantes
Transplantes Transplantes
Transplantes
 
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
A saúde do trabalhador, seus riscos ocupacionais, aspectos psicossociais, cul...
 
História da enfermagem
História da enfermagemHistória da enfermagem
História da enfermagem
 
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
Anatomia, fisiologia, embriologia e biofísica do sistema reprodutor feminino.
 
Cobertura vacinal
Cobertura vacinalCobertura vacinal
Cobertura vacinal
 
Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetal
 
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
Podemos definir hipotireoidismo como um estado clínico resultante de quantida...
 
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
  HIPERÊMESE GRAVÍDICA  HIPERÊMESE GRAVÍDICA
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
 
Apresentacão meningite
Apresentacão meningiteApresentacão meningite
Apresentacão meningite
 

Dernier

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Dernier (10)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Dst/aids

  • 1. Autarquia Educacional do Belo Jardim Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim Curso de Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Ginecologia Docente: Josélia Lira Discentes: Fernanda Marinho Jéssica Lane Josielma Marinho Natalia Marques Nyedja Luana
  • 2. Autarquia Educacional do Belo Jardim Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim Curso de Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Ginecologia Docente: Josélia Lira DST/AIDS NAS MULHERES
  • 3. INTRODUÇÃO • O que é DST? – São doenças transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso de camisinha com pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifesta por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
  • 4. EPIDEMIOLOGIA • Gênero: – 1989: 6 casos de AIDS em homens para cada 1 caso em mulheres. – 2011: 1,7 casos de AIDS em homens para cada 1 caso em mulheres. • Faixa etária: – 25 a 49 anos: ambos os sexos; – 13 a 19 anos: mais mulheres.
  • 5. EPIDEMIOLOGIA • Forma de transmissão: – 86,8% dos casos registrados de 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas com o vírus.
  • 6. PRINCIPAIS DST’s • AIDS; • HPV; • Hepatites virais; • Linfogranuloma venéreo; • Tricomoníase; • Clamídia; • Donovanose; • Sífilis; • HTLV; • Cancro mole; • Herpes.
  • 7. FORMAS DE CONTÁGIO • Sexo (oral, vaginal, anal) sem camisinha; • Compartilhamento de seringas; • Transmissão vertical (mãe-feto); • Transmissão fecal-oral (sexo anal, falta de higiene e/ou saneamento básico); • Acidentes com material perfuro-cortante (lâmina de barbear, manicures, local de trabalho).
  • 8. ABORDAGEM A PORTADORA DE DST • ATENDIMENTO: – Anamnese; – Realização dos exames; – Hipótese diagnóstica (Fluxograma); – Tratamento; – Aconselhamento adequado.
  • 10. ACONSELHAMENTO • Apresentar-se e buscar a construção de vínculo com o cliente; • Reafirmar o caráter confidencial e o sigilo das informações; • Facilitar a expressão de sentimentos e prestar apoio emocional; • Explorar as situações de risco do usuário ou grupo (práticas sexuais de risco, uso de drogas, histórico de DST) e medidas de prevenção específicas; • Reforçar a necessidade do atendimento do(s) parceiro(s) sexual(is) e/ou daquele(s) que compartilha(m) os materiais para uso de drogas;
  • 11. ACONSELHAMENTO • Ajudar a pessoa a reconhecer suas responsabilidades e identificar dificuldades para a adoção de práticas mais seguras, reforçando sua autoestima e autoconfiança; • Informar sobre a disponibilização de insumos de prevenção no serviço e em outros locais; • Encaminhar o paciente para outros serviços, quando necessário, incluindo atendimento psicoterápico e/ou grupos comunitários de apoio.
  • 12. ABORDAGEM AO PARCEIRO “O ideal é que os parceiros sejam trazidos para aconselhamento, diagnóstico e tratamento pelos próprios clientes”. “Para que se rompa a cadeia de transmissão das DST, é fundamental que os contatos sexuais dos indivíduos infectados sejam tratados”. – Segundo o Manual de Controle das DST do Ministério da Saúde 2006
  • 13. MÉTODOS PARA COMUNICAÇÃO DOS PARCEIROS • Comunicação por cartão; • Comunicação por aerograma; • Comunicação por busca ativa.
  • 14. MÉTODOS PARA COMUNICAÇÃO DOS PARCEIROS • Qualquer que seja o método usado na comunicação, essa deve ser baseada nos princípios de: – Confidencialidade, – Ausência de coerção, – Proteção contra discriminação.
  • 15. Quais são as DST’s? AIDS • Vírus da imunodeficiência humana; • Ataca o sistema imunológico; • Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids;
  • 16. Quais são as DST’s? AIDS • Fase aguda: os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar; • Fase assintomática: equilíbrio entre células de defesa; • Fase sintomática inicial: os sintomas mais comuns são febre, diarréia, suores noturnos e emagrecimento; • Fase avançada: aparecimento das doenças oportunistas (hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer).
  • 17.
  • 18. Quais são as DST’s?
  • 19. Quais são as DST’s? Cancro Mole (cancro venéreo, “cavalo”) • Provocado pela bactéria Haemophilus ducreyi; • Mais freqüente nas regiões tropicais, como o Brasil; • Pequenas e dolorosas feridas com pus nos órgãos genitais; • Dor de cabeça; • Febre e fraqueza; • Íngua na região da virilha.
  • 20. Quais são as DST’s?
  • 21. Quais são as DST’s? Clamídia e Gonorréia • Causadas por bactérias ; • A clamídia é comum entre adolescentes e jovens; • A gonorréia pode infectar o colo do útero, o reto, a garganta e os olhos; • Podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais e gravidez nas trompas.
  • 22. Quais são as DST’s? Clamídia e Gonorréia • Assintomático; • Dor ao urinar ou no baixo ventre; • Aumento de corrimento; • Corrimento fétido; • Sangramento fora da época da menstruação; • Dor ou sangramento durante a relação sexual.
  • 23. Quais são as DST’s?
  • 24. Quais são as DST’s? HPV (verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista) • Causada pelo Papilomavírus humano; • Exame preventivo; • Geralmente assintomático; • Causa verrugas de tamanhos variáveis na vagina, vulva, região do ânus, colo do útero, boca garganta.
  • 25. Quais são as DST’s?
  • 26. Quais são as DST’s? • Vacinação contra o HPV; • A vacina adotada é a quadrivalente, que confere proteção contra os tipos 6 e 11 (verrugas genitais) e 16 e 18 (CCU) do HPV.
  • 27. Quais são as DST’s? Doença Inflamatória Pélvica (DIP) • Causada por várias bactérias que atingem os órgãos sexuais internos da mulher, como útero, trompas e ovários, causando inflamações; • Gonorréia, clamídia, inserção de DIU, curetagem, biópsia.
  • 28. Quais são as DST’s? Doença Inflamatória Pélvica (DIP) • Dor na parte baixa do abdômen; • Leucorréia (do colo do útero); • Dor durante a relação sexual; • Febre e vômitos; • Desconforto abdominal; • Fadiga e dor nas costas.
  • 29. Quais são as DST’s?
  • 30. Quais são as DST’s? Herpes • Causada por um vírus; • Apesar de não ter cura, tem tratamento; • Seus sintomas são geralmente pequenas bolhas agrupadas que aparecem na região genital (ânus, vagina, colo do útero) que se rompem e se transformam em feridas.
  • 31. Quais são as DST’s?
  • 32. Quais são as DST’s? HTLV • A doença é causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV), que infecta as células de defesa do organismo, os linfócitos T.
  • 33. Quais são as DST’s? HTLV • Assintomático; • Alguns tipos de câncer; • Problemas musculares (polimiosite); • Problemas nas articulações (artropatias); • Problemas nos pulmões (pneumonite linfocítica); • Problemas na pele (dermatites diversas); • Problemas oftálmicos (uveíte); • Síndrome de Sjögren; • Doença autoimune que destrói as glândulas que produzem lágrima e saliva.
  • 34. Quais são as DST’s? Sífilis • Causada pela bactéria Treponema pallidum; • Podem se manifestar em três estágios: – Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa; – O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
  • 35. Quais são as DST’s? Sífilis • Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer; • O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.
  • 36. Quais são as DST’s? Sífilis • Pequenas feridas nos órgãos sexuais; • Ínguas nas virilhas (ínguas); • A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus; • Manchas em várias partes do corpo; • Queda dos cabelos; • Complicações: cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte.
  • 37. Quais são as DST’s?
  • 38. Quais são as DST’s? Tricomoníase • Causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis; • Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra. • Assintomática; • Dor durante a relação sexual; • Ardência e dificuldade para urinar; • Coceira nos órgãos sexuais; • Leucorréia branca, bolhosa e com odor fétido.
  • 39. Quais são as DST’s?
  • 40. Quais são as DST’s? Hepatites Virais • É a inflamação do fígado; • Causadas pelos vírus A, B, C, D e E. • Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo; • Causas: vírus, uso de medicamentos, uso excessivo de álcool e outras drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas; • É uma doença silenciosa, geralmente assintomática; • Sinais e sintomas: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjôo, vômitos, dor abdominal, icterícia, colúria e hipocolia; • São doenças de notificação compulsória.
  • 41. Quais são as DST’s?
  • 42. DIAGNÓSTICO • Por meio da consulta com um profissional de saúde, exame clínico específico, coleta de secreções genitais, exames laboratoriais e de imagem.
  • 43. TRATAMENTO • Vacinas; • Antibióticos; • Antifúngicos; • Outros; – Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
  • 44. PREVENÇÃO • Orientação (educação em saúde); • USO DE PRESERVATIVO; • Redução do número de parceiros; • Cuidados com materiais perfuro-cortante; • Boas práticas de higiene.
  • 45. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • Define-se como estupro o ato de constranger a mulher de qualquer idade ou condição à conjunção carnal, por meio de violência ou grave ameaça, sendo crime previsto no artigo 213 do Código Penal Brasileiro; • As infecções de transmissão sexual, adquiridas durante o estupro, quando não tratadas, podem levar a quadros de doença inflamatória pélvica e esterilidade; dentre estas pode estar a infecção pelo HIV; • O grau de risco de contrair HIV depende da condição clínica e sorológica do agressor, do tipo de trauma e das frequências das agressões. O tipo de exposição sexual o trauma associado, a presença de outra DST inflamatória ou ulcerativa, e a exposição a secreções sexuais e/ou sangue, são relevantes na avaliação do risco de transmissão do HIV.
  • 46. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • Profilaxia da gravidez; • Início da antibioticoprofilaxia para DST; • Coleta imediata de sangue para sorologia para sífilis, HIV, hepatite B e C; • Agendamento do retorno para acompanhamento psicológico e realização de sorologia para sífilis (após 30 dias) e para o HIV (após no mínimo 3 meses). • Vacina e imunoterapia passiva para hepatite B . • Profilaxia do HIV;
  • 47. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • Colher espécimes de conteúdo vaginal para exame direto à fresco e corado pelo Gram, endocérvice e reto para cultura em meio Thayer- Martin e endocérvice para imunofluorescência direta quando disponíveis; • Não deverão receber profilaxia de DST não virais casos de violência sexual em que ocorra exposição crônica e repetida ao agressor ou quando ocorrer o uso de preservativo, masculino ou feminino durante todo o crime sexual; • Diferente do que ocorre na profilaxia da infecção pelo HIV, a prevenção das DST não virais pode ser eventualmente postergada, em função das condições de adesã da mulher, mas recomenda-se que seja realizada imediatamente, sempre que possível.
  • 48. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL.
  • 49. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL.
  • 50. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL.
  • 51. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • Receber dose única de Imunoglobulina hiperimune para hepatite B (IGHAHB), 0,06 ml/kg, IM; • A IGHAHB pode ser administrada até, no máximo, 14 dias após a violência sexual, embora se recomende o uso nas primeiras 48 horas.
  • 52. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • A realização do teste anti-HIV no agressor deve ser feita sempre que possível, mesmo após o início da quimioprofilaxia, com o objetivo de suspender a medicação anti-retroviral se o resultado for negativo; • Também o uso de teste rápido pode ser indicado para a tomada de decisão terapêutica, quando a condição sorológica do agressor é desconhecida, mas o mesmo é identificável e existindo tempo para sua avaliação em menos de 72 horas da violência; • Os medicamentos devem ser mantidos, sem interrupção, por 4 semanas consecutivas.
  • 53. PREVENÇÃO DE AIDS/DST NA VIOLÊNCIA SEXUAL. • Em mulheres adultas e adolescentes, recomenda-se usar a associação da Zidovudina (AZT) 300mg e Lamivudina (3TC) 150 mg (inibidores da transcriptase reversa), 1 comprimido a cada 12 horas, preferentemente combinados na mesma formulação. A terceira droga, Nelfinavir (NFV) 750 mg ou Indinavir (IDV) 800 mg (inibidores da protease), deve ser administrada a cada 8 horas, por 30 dias; • Em situações de violência sexual com sexo oral exclusivo, não existem evidências para assegurar a indicação profilática dos anti-retrovirais, até o momento, mesmo com ejaculação dentro da cavidade oral.
  • 54. QUIMIOPROFILAXIA APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO • A profissional de saúde exposta deverá ser encaminhada para um Serviço de Assistência Especializada (SAE) nas primeiras horas após o acidente
  • 55. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Construindo a qualidade na assistência – O atendimento aos portadores de DST deve ser organizado de forma a não perdera oportunidade do diagnóstico, tratamento e aconselhamento desses usuários. • Atenção aos portadores de DST no SUS – A Unidade de Saúde deve garantir o acolhimento adequado, com privacidade, garantindo atendimento o mais rápido possível
  • 56. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Níveis de atendimento – Nível 1 (atendimento básico)= requer uma equipe composta de: um médico clínico, um(a) enfermeiro(a) e um auxiliar de enfermagem e/ou um outro profissional de nível técnico vinculado a assistência e, pelo menos, um profissional administrativo; – Nível 2 (intermediário) = inclui atendimento ginecológico e/ou uma ou mais especialidades clínicas, além de enfermeiros e/ou psicólogos e/ou assistentes sociais, sem acesso imediato a recursos laboratoriais para diagnóstico de DST;
  • 57. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Níveis de atendimento – Nível 3 (serviços de maior complexidade) = ambulatórios especializados, devem ser equipados com recursos laboratoriais e constituir-se no Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis- DST 118 Ministério da Saúde – SVS – programa Nacional de DST/AIDS referencia técnica do sistema de atenção para diagnóstico etiológico das DST’s.
  • 58. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Atividades do nível 1: – Realizar consulta emergencial conforme normas estabelecidas pelos fluxogramas propostos do Programa Nacional e Estadual de DST/AIDS; – Realizar o aconselhamento incorporado na consulta médica; – Realizar coleta de sangue e/ou solicitação de exames para Sífilis, Hepatite B e HIV; – Realizar tratamento de sífilis; – Notificar a síndrome genital , sífilis na gestação, sífilis congênita e HIV na gestante/criança exposta; – Notificar os(as) parceiros(as) das pessoas com síndromes genitais para investigação e/ou tratamento epidemiológico; – Referir os casos suspeitos de DST com manifestações cutâneas extra-genitais para unidades que disponham de dermatologista; – Referir os casos de DST complicadas para unidades que disponham de especialistas e recursos laboratoriais; – Referir os casos de dor pélvica com sangramento ou quadros mais graves para unidades com ginecologista.
  • 59. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Atividades do nível 2: – Realizar todas as atividades do nível elementar, além do diagnóstico e tratamento clínico-epidemiológico, dentro da competência das especialidades disponíveis; – Realizar tratamento sindrômico e/ou clínico-epidemiológico dos corrimentos genitais femininos; – Realizar coleta de material cérvico-vaginal para exames laboratoriais; – Realizar o aconselhamento dentro e/ou fora da consulta; – Realizar colposcopia, se disponível ou encaminhar a paciente para serviços de referência que disponham de colposcópio e profissional habilitado quando indicado; – Realizar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais; – Notificar as síndromes genitais, sífilis na gestação, sífilis congênita e HIV na gestante/criança exposta; – Notificar os(as) parceiros(as) e tratar; – Promover treinamentos em abordagem sindrômica para UBS de nível primário.
  • 60. ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENDIMENTO DE PORTADORES DE DST • Atividades do nível 3 (Centros de referência): – Realizar todas as atividades dos níveis elementar e intermediário; – Realizar diagnóstico etiológico das DST, vigilância de resistência microbiana aos fármacos da abordagem sindrômica; – Realizar treinamentos em abordagem sindrômica para Unidades de nível intermediário e de abordagem etiológica para as que tenham recursos laboratoriais próprios.
  • 62. REFERÊNCIAS • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005. 140p. Série Manuais n. 68, 4.ed. • AIDS | Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Disponível em: www.aids.gov.br , acesso em 07 de Março de 2015. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Guia do manejo clínico do HTLV / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. – Brasília: Ministério da Saúde, 2003. 52 p.: il.: – (Série A. Normas e Manuais Técnicos) – (Série Manuais; n.º 3 – CN-DST e Aids