O documento discute o processamento de informações sensoriais e perceptuais. Ele explica como estímulos visuais são categorizados e processados em paralelo e como lesões no lobo occipital podem afetar a percepção. Também descreve os processos de reconhecimento de objetos e identificação semântica, assim como distúrbios como agnosia associativa e propagnosia.
2. Estímulos de análises por categorias se centram
em suas características sensoriais, dimensões
visuais, básicas: formas, cores, profundidade e
movimento.
Indispensável para a correta percepção dos
objetos: conjunto de processadores que operam
em paralelo, cada um dos quais está
especializado em um tipo de informação.
As lesões occipitais afetam seletivamente
produzindo pseudoagnosia, ou seja, não se
pode descrever certas características básicas do
estímulo.
3. Processamento Perceptual: reconhecimento dos
objetos
É a capacidade de identificar um estímulo
percebido como já conhecido e diferenciá-lo dos
não conhecidos.
Em três subsistemas: a) subsistema de
descrição estrutural, referindo ao processamento
e a representação das relações entre as partes
de um objeto. B) um subsistema para a forma
auditiva das palavras, que processa e
representa a informação acústico-fonológico das
palavras.
4. C) um sistema de forma visual das palavras que
processa e representa a informação visual-
grafema, estão sustentados pelo lobo occipital.
Processamento Semântico: Identificação de
objetos
Nova percepção é reconhecida pelo sistema e
assume automaticamente uma identidade.
A identificação do objeto reconhecido, assimilar
sua percepção ao significado.
5. Agnosia Associativa: os indivíduos podem
copiar o objeto, decidir se é ou não, parear a
outra imagem do mesmo objeto que
representem diferentes pontos de vistas, porém
não sabe para que serve.
8. O reconhecimento propriamente dito do objeto
requer acesso a informação armazenada.
O acesso ao armazenamento de informação
semântica, associativa e funcional que permitirá
decidir para que serve um objeto e associá-lo
com outro objeto de uso.
Propagnosia: o paciente não é capaz de
identificar uma pessoa conhecida pelo seu rosto,
porém consegue fazê-lo por sua voz, seu
perfume, sua roupa...
9. Processamento do Esquema Corporal
A representação mental do espaço, possui uma
estreita relação com a representação mental do
esquema corporal.
A criança adquire os conceitos de acima, abaixo,
adiante, atrás, direita, esquerda etc... Por
referência de seu próprio corpo.
Uma representação do espaço centrada em seu
próprio corpo.
Somente mais tarde começa a aparecer outras
representações do espaço, esta descentrada do
corpo.
10. A organização do espaço externo resulta afetada por
um déficit da organização do espaço interno.
De acordo com a escola de Genebra, a representação
mental topográfica de nosso corpo como um todo
unificado, estaria basicamente adquirida com a idade
ao passar dos anos.
Somente a partir de nove anos começa o processo de ir
descentrando as coordenadas de lateralidade do
espaço do próprio corpo.
11. Em torno dos doze, treze anos podemos indicar as
coordenadas desde o ponto de vista dos objetos.
Somente após teremos uma representação do
espaço descentrada do nosso corpo.
ALTERAÇÕES DO ESQUEMA CORPORAL:
Asomatognosia: alterações que incluem,
principalmente, os diferentes tipos de negligência
de uma parte do corpo – fenômeno conhecido
como: membro fantasma, déficits de conhecimento
e a auto-topografia do corpo ou de uma de suas
partes (agnosia digital);
12. A negligência de uma parte do corpo é um déficit
de atenção a uma parte do corpo, aonde a parte
afetada pode não ser reconhecida nem utilizada.
DÉFICIT DE ORIENTAÇÃO DIREITA/ESQUERDA
As lesões na região parietal do Hemisfério
Cerebral Esquerdo afetam a distinção
direita/esquerda em respeito ao próprio corpo.
A orientação direita/esquerda é uma função frágil,
no sentido que uma mera distração leva um
individuo normal a confundir ambas as
coordenadas.