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NEO- PANTEÍSMO
Erick Alves
Fernando Henning
João Paulo Furtado
Luiz Augusto Kuczman
ÉPOCAS DE SURGIMENTO E
PREDOMÍNIO.


Embora possuam representantes em todos os
períodos históricos, popularizam-se ou surgem a
partir do século XVIII.
BASE LITERÁRIA
Seus textos são em geral filosóficos, embora
possuam mais força doutrinária, não incorrendo
porém em dogmas arbitrários.
 MITOLOGIA
 Acredita-se em geral no Monismo, um substância
única que permeia todo o Universo num Ser
único. São em geral reencarnacionistas e
evolutivas. A desatribuição de qualidades do Ser
supremo por vezes as confunde com o Ateísmo.

SÍMBOLOS
Diversos símbolos e mitos de diversas outras
religiões são resgatados e reinterpretados, também
não há representação específica do Ser Supremo
mas pode haver de outros seres elevados.
 RITUAIS
 Em geral baseados no uso de "energias" da
natureza. Não mais têm influência nos processos
civis, sendo restritos a curas, proteção contra
ameaças físicas e extrafísicas

EXEMPLOS

Espiritismo Kardecista*, Racionalismo Cristão,
Neo-Gnosticismo, Teosofia, Wicca,
"Esotéricas", etc.
 Origem


No século 19 um fenômeno agitou a
Europa: “as mesas girantes”. Nos
salões elegantes, após os saraus, as
mesas eram alvo de curiosidade e de
extensas reportagens, pois moviamse, erguiam-se no ar e respondiam a
questões mediante batidas no chão .
O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador
sério : Hippolyte Leon Denizard Rivail.
Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas,
autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método
de investigação científica, não aceitou de imediato os
fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os
atentamente, observou que uma força inteligente as
movia e investigou a natureza dessa força, que se
identificou como: os “Espíritos dos homens” que
haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos
Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e
codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não
aceitando e não divulgando nada que não passasse
por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O
professor Rivail imortalizou-se adotando o
pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada
por ele tem caráter científico, religioso e filosófico
Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos são
registrados em diversos lugares e épocas da História, desde a
Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo dessa visão
de realidade religiosa, refere-se:
• A prática ancestral de culto aos antepassados
• Na cultura da Grécia Antiga, a crença em que as almas dos
mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em
contacto com eles
• Os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam
ao mundo dos vivos em certas ocasiões
• Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também
afirmam ter o dom de comunicação com o além.
Fundamentos gerais
O espiritismo, apesar das diversas
variações, de um modo geral
fundamenta-se nos seguintes pontos:
Crença num mundo dos espíritos;
Possibilidade de os vivos entrarem em
contacto com o espírito dos mortos;
Essa comunicação é realizada com o
auxílio de pessoas com determinadas
capacidades - os médiuns, como por
exemplo a chamada "escrita
automática" (psicografia).
Não encontramos no espiritismo uma
doutrina específica sobre a natureza de
Deus e dos espíritos, mas um sincretismo
bastante superficial, em que se justapõe
elementos orientais (lei do Karma) e
elementos Cristãos (lei da caridade)
LIVROS DA CODIFICAÇÃO
“O espiritismo não vem procurar os perfeitos,
mas os que se esforçam em o ser, pondo em
prática os ensinos dos espíritos. O verdadeiro
espírita não é alcançou a meta, mas o que
seriamente quer atingi-la. Sejam quais forem os
seus antecedentes, será bom espírita desde que
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  • 1. NEO- PANTEÍSMO Erick Alves Fernando Henning João Paulo Furtado Luiz Augusto Kuczman
  • 2. ÉPOCAS DE SURGIMENTO E PREDOMÍNIO.  Embora possuam representantes em todos os períodos históricos, popularizam-se ou surgem a partir do século XVIII.
  • 3. BASE LITERÁRIA Seus textos são em geral filosóficos, embora possuam mais força doutrinária, não incorrendo porém em dogmas arbitrários.  MITOLOGIA  Acredita-se em geral no Monismo, um substância única que permeia todo o Universo num Ser único. São em geral reencarnacionistas e evolutivas. A desatribuição de qualidades do Ser supremo por vezes as confunde com o Ateísmo. 
  • 4.
  • 5. SÍMBOLOS Diversos símbolos e mitos de diversas outras religiões são resgatados e reinterpretados, também não há representação específica do Ser Supremo mas pode haver de outros seres elevados.  RITUAIS  Em geral baseados no uso de "energias" da natureza. Não mais têm influência nos processos civis, sendo restritos a curas, proteção contra ameaças físicas e extrafísicas 
  • 6. EXEMPLOS Espiritismo Kardecista*, Racionalismo Cristão, Neo-Gnosticismo, Teosofia, Wicca, "Esotéricas", etc.
  • 7.  Origem  No século 19 um fenômeno agitou a Europa: “as mesas girantes”. Nos salões elegantes, após os saraus, as mesas eram alvo de curiosidade e de extensas reportagens, pois moviamse, erguiam-se no ar e respondiam a questões mediante batidas no chão .
  • 8. O fenômeno chamou a atenção de um pesquisador sério : Hippolyte Leon Denizard Rivail. Rivail, pedagogo francês, fluente em diversos idiomas, autor de livros didáticos e adepto de rigoroso método de investigação científica, não aceitou de imediato os fenômenos das mesas girantes, mas estudou-os atentamente, observou que uma força inteligente as movia e investigou a natureza dessa força, que se identificou como: os “Espíritos dos homens” que haviam morrido. Rivail fez centenas de perguntas aos Espíritos, analisou as respostas, comparou-as e codificou-as, tudo submetendo ao crivo da razão, não aceitando e não divulgando nada que não passasse por esse crivo. Assim nasceu O Livro dos Espíritos. O professor Rivail imortalizou-se adotando o pseudônimo de Allan Kardec. A Doutrina codificada por ele tem caráter científico, religioso e filosófico
  • 9. Segundo a visão espírita, os fenômenos mediúnicos são registrados em diversos lugares e épocas da História, desde a Antiguidade, sob diversas formas. Como exemplo dessa visão de realidade religiosa, refere-se: • A prática ancestral de culto aos antepassados • Na cultura da Grécia Antiga, a crença em que as almas dos mortos habitavam o submundo e que era possível entrar em contacto com eles • Os povos Celtas acreditavam que os espíritos regressavam ao mundo dos vivos em certas ocasiões • Os xamãs dos povos "primitivos" da Ásia e Oceania, também afirmam ter o dom de comunicação com o além.
  • 10. Fundamentos gerais O espiritismo, apesar das diversas variações, de um modo geral fundamenta-se nos seguintes pontos: Crença num mundo dos espíritos; Possibilidade de os vivos entrarem em contacto com o espírito dos mortos; Essa comunicação é realizada com o auxílio de pessoas com determinadas capacidades - os médiuns, como por exemplo a chamada "escrita automática" (psicografia).
  • 11. Não encontramos no espiritismo uma doutrina específica sobre a natureza de Deus e dos espíritos, mas um sincretismo bastante superficial, em que se justapõe elementos orientais (lei do Karma) e elementos Cristãos (lei da caridade)
  • 13. “O espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos dos espíritos. O verdadeiro espírita não é alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingi-la. Sejam quais forem os seus antecedentes, será bom espírita desde que reconheça suas imperfeições e seja sincero e perseverante na proposta de se emendar.” Allan Kardec