2. Dados Pessoais
Nome: Fernando Vargas
E-mail: fvargaspf@gmail.com
Site: http://fernandovargas.net
Twitter: @fernandopfv
Blog: http://www.pensoti.com.br
3. Introdução
→ A utilização de softwares como ferramenta de apoio à
gestão de empresas tem se tornado decisão estratégica;
→ Grande maioria das empresas não possuem normas ou
padrões bem definidos;
→ Acabam por não considerar aspectos cruciais como
manutenção e ciclo de vida.
→ Porque e quando usar padrões?
→ Qual o custo benefício?
5. Através disso foram criados modelos de qualidade de software que
visam assegurar a qualidade do produto através da definição e
normatização dos processos de desenvolvimento.
...E então...
6. CMMI
→ Modelo de maturidade para desenvolvimento de software;
→ Desenvolvido inicialmente pelo SEI (Software Engeneering
Institute – Carnegie – EUA);
→ Um dos maiores influenciadores em gestão de processos de
software do mundo;
→ Não defini como um processo deve ser implementado;
→ Indica a estrutura e graus de qualidade com que o trabalho
deveria ser realizado;
→ Possui níveis sendo:
7. Níveis CMMI
Nível 0 (Incompleto): corresponde a ausência de qualquer modelo de
processo de desenvolvimento, tornando difícil de prospectar
desenvolvimentos futuros.
Nível 1 (Estruturado): possuem um processo mínimo de desenvolvi-
mento, capaz de orientar as macro-tarefas no nível operacional.
Nível 2 (Gerenciado): tem capacidade de gerenciar um ciclo de
desenvolvimento, ou seja, um projeto. Costuma-se caracterizar o nível 2
pela capacidade de gerir projetos estando a grande maioria das
empresas brasileiras em busca deste nível.
8. Níveis CMMI
Nível 3 (Definido): são orientadas a processos. Além dos fluxos de
atividades, gerenciam os aspectos organizacionais, técnicos e de
integração de equipes e fornecedores em função da definição do
processo.
Nível 4 (Gestão Quantitativa): gere o processo com métricas
quantitativas através do tempo. Conseguem avaliar o processo de
desempenho dos vários ciclos de desenvolvimento e comparar seus
indicadores, obtendo previsibilidade.
Nível 5 (Otimização): controla e avalia o processo quantitativamente,
podendo intervir em sua especificação para otimizá-lo de forma
contínua. Este é o nível de maturidade mais alto do CMMI.
10. Vantagens
• Reconhecido mundialmente.
• Empresas como a Microsoft já adotaram este modelo buscando uma
forma de se tornarem um diferencial competitivo;
• Desenvolvimento de software com qualidade,
• Visa garantir cumprimento de prazos, atendendo as necessidades do
cliente,
• Quando as características são cumpridas o cliente sempre fica
satisfeito
• Consistências com a norma ISO/SEC 15504.
• A certificação é feita de forma gradual (níveis de maturidade);
11. Desvantagens
• Não aborda aspectos operacionais te TI como:
•Gerenciamento de Segurança;
•Mudança e configuração;
•Planejamento de Capacidade;
•Diagnósticos e funções de Helpdesk
• Estabelece metas, mas não diz como atingi-las;
• Requer alto investimento
• Geralmente o custo fica entre RS$ 220 mil a RS$ 1 milhão a depender
da complexidade do processo.
• Pode levar em média de 4 à 8 anos para obter a certificação em um
nível alto.
12. Modelo ESTRELA
Introdução:
• Orientar processo de desenvolvimento de e-commerces;
• Faz união de diversas técnicas de gerenciamento de projetos,
gerenciamento de riscos, engenharia de software para web, PMBOK e
metologias;
• Utiliza como referência tanto metodologias ágeis como tradicionais;
14. Modelo ESTRELA
Características:
Base em:
•PMI: De forma adaptada, favorece a identificação,
manutenção e controle dos riscos que possam vir a ameaçar o
projeto.
• Baseou-se também nos seguintes modelos tradicionais:
•RUP;
•ESPIRAL;
•PROTOTIPAÇÃO e
•FDD que proporciona entrega iterativa, oferecendo maior
segurança ao projeto tornando-o mais visível em relação a
riscos.
15. Modelo ESTRELA
Além disso, o modelo apresenta as seguintes características:
• Comunicação Constante: reduz margem de risco / erro.
•Documentação: utiliza-se o conceito de baseline, do modelo Cascata,
identificando um conjunto de documentos produzidos como resultado
dos estágios do ciclo de vida. Usa-se também como contrato.
•Flexibilidade: o modelo é flexível porque acomoda as mudanças.
(Conceito incremental e modular)
16. Modelo ESTRELA
• Gerenciado: este é fundamental para identificação dos riscos.
Baseado em metodologias ágeis e tradicionais, pegando também
conceitos do PMBOX. Importante para tomadas de decisão;
•Iterativo: as iterações evitam o impacto no projeto tornando o pro-
cesso mais flexível, permitindo reavaliações e readequações. Baseou-
se no modelo RUP e Processo Unificado, além das características
herdadas dos métodos ágeis.
• Incremental: baseou-se nos processos do RUP, Processo Unificado e
PRAXIS. O objetivo do modelo é produzir versões para o comércio
eletrônico em rápida sequência.
17. Modelo ESTRELA
Estágios:
Pré-aquisição: possui três etapas:
• Definição de requisitos preliminares (linguagem natural não
detalhada);
• Elaboração da proposta;
• Projeto de interface (layout) - Prototipagem.
18. Modelo ESTRELA
Estágios:
• Gerenciamento de riscos:
Identificação, Priorização, Planejamento, Administração, Padronização e
reação dos riscos, cronogramas, prazos, custos, riscos, metas,
objetivos, prioridades das tarefas do projeto.
19. Modelo ESTRELA
Estágios:
Aquisição: Estágio onde é feito o detalhamento dos requisitos
funcionais e não funcionais.
Esta estágio possui dois sub-estágios:
1. Definição de requisitos fundamentais – identificar e priorizar os
elementos de maior risco para o projeto;
2. Formalização da proposta – contrato. Poderá servir como
documentação para o desenvolvimento também;
20. Modelo ESTRELA
Estágios:
Definição de Requisitos Complementares : O objetivo deste sub-
estágio é acomodar os requisitos que não foram previstos no início
do projeto, será conduzido pelo gerente de projetos e acompanhado
pelo gerente de equipe na empresa desenvolvedora, contando
também com a participação do representante comercial e dos
demais desenvolvedores.
21. Modelo ESTRELA
Estágios:
Desenvolvimento :iniciará após a aceitação do documento de
formalização da proposta pelo cliente. Este estágio conta com os
sub-estágios de concepção do projeto e implantação.
22. Modelo ESTRELA
Sub-estágios:
Concepção do Projeto :
• É feito uma análise do produto que será realizado, utilizando
documentação gerada até este sub-estágio, possibilitando também
identificar os pontos críticos do projeto. Os documentos elaborados
são: padrão de desenvolvimento, modelos de dados, e modelo
funcional.
• Os desenvolvedores podem fazer uso de ferramentas de case,
possibilitando uma análise das funcionalidades do projeto. A análise
do software poderá ser feito em dupla de desenvolvedores, o que
favorece a troca de ideias e experiências, contribuindo para o projeto
ser implementado.
23. Modelo ESTRELA
Sub-estágios:
Implementação:
• Representa a engenharia do produto.
• Feito pela equipe de desenvolvedores um detalhamento do projeto
navegacional e de interface, realizando também alguns ajustes no
protótipo, quando necessário, seguindo as definições de padrões
estabelecidas no sub-estágio de concepção do projeto.
24. Modelo ESTRELA
Verificação Dinâmica:
Os produtos gerados nos outros estágios são testados, de modo a
garantir que os aspectos de qualidade estejam sendo contemplados,
que tais requisitos estejam de acordo com as expectativas do cliente.
Objetivo:
Verificar e validar os requisitos do cliente por meio de testes,
podendo observar também o comportamento de internautas, com
conhecimentos básicos em informática, diante do produto a ser
desenvolvido.
25. Modelo ESTRELA
Entrega Iterativa:
A entrega iterativa ocorre quando pelo menos uma funcionalidade, já
testada, for disponibilizada ao cliente no site. O cliente será treinado,
podendo executar, navegar, e testar as funcionalidades, utilizando
dados reais para validá-las.
O projeto será considerado encerrado quando todos os requisitos
documentados forem atendidos, ocorrendo, assim, o treinamento do
projeto como um todo.
26. » Aderência do Modelo ESTRELA
ao CMMI Nível 2
Para conquistar o CMMI nível 2 torna-se necessário que se possa
gerenciar um projeto. Para isso as seguinte áreas devem ser cumpridas:
1. Gerenciamento de requisitos;
2. Planejamento do projeto;
3. Monitoração e controle do projeto;
4. Gerenciamento de contrato com o fornecedor;
5. Medição e análise;
6. Garantia de qualidade de processo e produto;
7. Gerenciamento de configuração.
27. Considerações Finais
Através da pesquisa foi possível constatar que a metodologia
Estrela, baseado em características importantes de outras
metodologias ágeis e tradicionais, torna-se uma metodologia
bastante robusta para gerenciamento de desenvolvimento de
software. Também foi possível constatar que abrange várias
áreas de atuação na área de engenharia, porém por ser tão
extensa acaba tornando-se uma metodologia um pouco
burocrática, tornando o processo ágil mais demorado pela
quantidade de processos envolvidos no mesmo.
28. Considerações Finais
– Metodologia robusta e madura;
– Não é maduro o suficiente ainda;
– Precisa aprimorar algumas questões
como processo de documentação mais
claro, não foi informado pelos, autores de
forma, clara e específica informações
sobre treinamentos e capacitações;
– É muito segmentada, isso pode ser um
ponto negativo