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Fernando Sayal
PRINCÍPIOS DA EVAPORAÇÃO, IMPORTÂNCIA E UTILIZAÇÃO
Evaporação
A evaporação é a operação unitária que tem por objectivo a concentração de
uma solução, pela retirada de solvente, fazendo a solução entrar em ebulição.
Evaporadores
Basicamente um evaporador consiste num permutador de calor para aquecer a
solução à ebulição e um separador do vapor formado pela fase líquida em
ebulição. O produto de um evaporador é geralmente a solução concentrada.
esquema
simplificado de um
evaporador
 O meio de aquecimento normalmente utilizado é o vapor de água que, ao
passar pelo permutador passa ao estado líquido, cedendo o seu calor latente de
vaporização para a solução que então entra em ebulição.
 Existe uma infinidade de tipos de evaporadores sendo que a escolha do tipo
adequado para a realização de uma determinada tarefa depende das condições
e das características da solução a concentrar como também das características
que se deseja para o produto final.
Transferência de calor
 Este é o factor mais importante no projecto de evaporadores, pois a
superfície de aquecimento representa a maior parte do seu custo.
 Igualmente, o tipo de evaporador selecionado deve ter o mais alto
coeficiente de transferência de calor sobre condições operacionais
desejadas .
 O calor é necessário para:
Aumentar a temperatura inicial da solução alimentada até à sua
temperatura de ebulição.
Vaporizar o solvente
Selecção do tipo de evaporador
Para além de ser necessário uma boa transferência de calor, a selecção do melhor
tipo de evaporador para uma situação particular deve ter em conta o seguinte:
 Características de alimentação e do produto.
 Ocorrência de cristalização,
 Formação de depósitos,
 Qualidade do produto a obter,
 Corrosão
 Formação de espuma.
Qualidade do Produto
 Para obter um produto de qualidade exige-se menor tempo de operação e
temperatura baixa para evitar degradação térmica. (indústria alimentar)
 Baixos tempos de operação eliminam alguns tipos de evaporadores e alguns
tipos são eliminados também devido a uma pobre transferência de calor que
são características de baixas temperaturas.
 Para a qualidade do produto pode também ser determinante a qualidade dos
materiais utilizados na construção para evitar contaminação metálica ou
efeitos catalíticos na decomposição do produto
Corrosão
Corrosão e erosão ocorrem com frequência nos evaporadores por causa de:
 velocidades elevadas do líquido e do vapor
 presença frequente dos sólidos na suspensão,
 diferença de concentração necessária.
 soluções ácidas ou básicas
Evaporador Descontínuo
Evaporadores de Simples Efeito
Neste tipo de evaporador de
simples efeito, o vapor do solvente
libertado da solução concentrada
pode ser reaproveitado para um pré
aquecimento da alimentação
f = alimentação
p = alimento concentrado
v = vapor
s = vapor de aquecimento
c = condensado
M = caudal de alimentação
T = temperatura
P = pressão absoluta
W = concentração
Evaporadores de Simples Efeito
Evaporadores de Múltiplos Efeito
 Os evaporadores de múltiplo efeito, conjugam em série dois
ou mais evaporadores de um efeito.
 A grande vantagem desta conjugação é a economia de vapor
gasto por kg de água evaporada da solução alimentada.
 As ligações nos evaporadores de múltiplo efeito, são feitas
de modo que o vapor produzido num efeito do evaporador,
serve como meio de aquecimento para o seguinte efeito e
assim sucessivamente até ao último efeito
A. O calor do vapor libertado no primeiro efeito (MV1) , é usado para o
aquecimento da alimentação no segundo efeito (Mp1),
B. O calor do vapor libertado no segundo efeito (MV2) , é usado para o
aquecimento da alimentação no terceiro efeito (Mp2), e assim
sucessivamente até o último efeito do sistema
C. As temperaturas e as pressões vão diminuindo de efeito para efeito
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Mp1 Mp2
-Alimentação única
Evaporador de efeito triplo com alimentação paralela
Condensado de vapor
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Condensado de vapor
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EVAPORADOR DE
CIRCULAÇÃO FORÇADA
Operação
O liquido é circulado através do permutador por meio de uma bomba de
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pressão normal de ebulição,
Ao entrar no separador a pressão do liquido é rapidamente reduzida
resultando numa quantidade de liquido despressurizado e rapidamente
evaporada para fora.
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Para líquidos com elevado teor de impurezas,
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CIRCULAÇÃO FORÇADA
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circulação forçada
Evaporador de
circulação forçada
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CIRCULAÇÃO NATURAL
Operação
 O liquido a ser concentrado é
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externo dos tubos, o filme
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tubo inicia a ebulição
libertando vapor.
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Campos de aplicação
 Evaporação de produtos
insensíveis a altas
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 Elevadas taxas de
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 Produtos que tem
grande tendência para
sujar
 Produtos viscosos onde
a viscosidade aparente
pode ser reduzida a altas
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planta de evaporação de circulação de 3 efeitos para
água de glicerina.
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NATURAL COM
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EVAPORADOR DE FILME DESCENDENTE
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Evaporador de película descendente
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Evaporador de película descendente
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Evaporador de película descendente
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EVAPORADOR
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O liquido a ser concentrado é alimentado no
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Como resultado do movimento para cima das
correntes de vapor, o liquido é transferido para o
topo.
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O vapor e o liquido são separados no separador
montado no topo.
EVAPORADOR
DE FILME
ASCENDENTE
Características particulares:
1. Alta diferença de temperatura entre a câmara de aquecimento e a câmara
de ebulição – Para assegurar transferência de liquido suficiente nos tubos
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3. Operação estável e de alto desempenho – baseado na recirculação do
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1. Para altas taxas de evaporação, para produtos de alta viscosidade e
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EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE
EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE
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Tipos de
Evaporadores
EVAPORADOR DE CAMADA FINA
Como Funciona:
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evaporador cria um filme fino
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Vantagens do evaporador de camada fina
 Curto período de residência
 Líquido permanece em contacto com a superfície
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 Opera sob Alto Vácuo (o que reduz a temperatura de
operação)
 Excelente Transferência Térmica (o filme de líquido em
processo é continuamente agitado)
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um filme fino de líquido
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incrustantes (o rotor continuamente agita o filme não
permitindo que o produto se incruste na parede
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 Destila mais de 90% em única passagem (sem a
necessidade de recirculação
Tipos de Lâminas Disponíveis
•Fixas – permitem ajuste de
folga entre a lâmina e a
parede do evaporador (são
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•Pivotadas – criam uma
folga variável, variando
também a força de contacto
(típicas em aplicações com
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•Raspadores – utilizadas
quando o líquido tem alta
característica de incrustação
Evaporador LUWA
Sumo Concentrado de Laranja
A unidade de concentração poderá empregar 3 sistemas:
•1- sistema de película descendente;
•2- sistema de película descendente e ascendente;
•3- “centri-therm”, que utiliza a centrifugação do líquido rapidamente
aquecido e evaporado.
Enquanto a indústria mais antiga utiliza predominantemente o 1º sistema, a tendência atual é
para o emprego dos 2 outros, com concentrados de melhor qualidade, principalmente o “centri-
therm”, onde se obtém a evaporação necessária praticamente em 1 segundo.
No evaporador de placas (2), a concentração é realizada em geral em 2 estágios ou por 2 efeitos.
O aquecimento e a descompressão fazem o sumo entrar em ebulição à temperatura de 75 C. Os
vapores provenientes do produto no 1º estágio, somados a novas cargas de vapor da caldeira, são
usados no 2º estágio onde o sumo passa a ter o valor de concentração adequado. Os vapores do
sumo são extraídos e condensados num sistema de vácuo que permite a ebulição, neste 2º efeito,
à temperatura de 54 C.
Ao sair do concentrador, o sumo entra num arrefecedor instantâneo, onde, por descompressão do
sistema, a sua temperatura cai para aproximadamente 27 C. Este processo é realizado num curto
espaço de tempo. Com esta temperatura, o concentrado segue as etapas seguintes de
congelamento e embalagem
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  • 2. PRINCÍPIOS DA EVAPORAÇÃO, IMPORTÂNCIA E UTILIZAÇÃO Evaporação A evaporação é a operação unitária que tem por objectivo a concentração de uma solução, pela retirada de solvente, fazendo a solução entrar em ebulição. Evaporadores Basicamente um evaporador consiste num permutador de calor para aquecer a solução à ebulição e um separador do vapor formado pela fase líquida em ebulição. O produto de um evaporador é geralmente a solução concentrada. esquema simplificado de um evaporador
  • 3.  O meio de aquecimento normalmente utilizado é o vapor de água que, ao passar pelo permutador passa ao estado líquido, cedendo o seu calor latente de vaporização para a solução que então entra em ebulição.  Existe uma infinidade de tipos de evaporadores sendo que a escolha do tipo adequado para a realização de uma determinada tarefa depende das condições e das características da solução a concentrar como também das características que se deseja para o produto final. Transferência de calor  Este é o factor mais importante no projecto de evaporadores, pois a superfície de aquecimento representa a maior parte do seu custo.  Igualmente, o tipo de evaporador selecionado deve ter o mais alto coeficiente de transferência de calor sobre condições operacionais desejadas .  O calor é necessário para: Aumentar a temperatura inicial da solução alimentada até à sua temperatura de ebulição. Vaporizar o solvente
  • 4. Selecção do tipo de evaporador Para além de ser necessário uma boa transferência de calor, a selecção do melhor tipo de evaporador para uma situação particular deve ter em conta o seguinte:  Características de alimentação e do produto.  Ocorrência de cristalização,  Formação de depósitos,  Qualidade do produto a obter,  Corrosão  Formação de espuma.
  • 5. Qualidade do Produto  Para obter um produto de qualidade exige-se menor tempo de operação e temperatura baixa para evitar degradação térmica. (indústria alimentar)  Baixos tempos de operação eliminam alguns tipos de evaporadores e alguns tipos são eliminados também devido a uma pobre transferência de calor que são características de baixas temperaturas.  Para a qualidade do produto pode também ser determinante a qualidade dos materiais utilizados na construção para evitar contaminação metálica ou efeitos catalíticos na decomposição do produto
  • 6. Corrosão Corrosão e erosão ocorrem com frequência nos evaporadores por causa de:  velocidades elevadas do líquido e do vapor  presença frequente dos sólidos na suspensão,  diferença de concentração necessária.  soluções ácidas ou básicas
  • 8. Evaporadores de Simples Efeito Neste tipo de evaporador de simples efeito, o vapor do solvente libertado da solução concentrada pode ser reaproveitado para um pré aquecimento da alimentação f = alimentação p = alimento concentrado v = vapor s = vapor de aquecimento c = condensado M = caudal de alimentação T = temperatura P = pressão absoluta W = concentração
  • 10. Evaporadores de Múltiplos Efeito  Os evaporadores de múltiplo efeito, conjugam em série dois ou mais evaporadores de um efeito.  A grande vantagem desta conjugação é a economia de vapor gasto por kg de água evaporada da solução alimentada.  As ligações nos evaporadores de múltiplo efeito, são feitas de modo que o vapor produzido num efeito do evaporador, serve como meio de aquecimento para o seguinte efeito e assim sucessivamente até ao último efeito
  • 11. A. O calor do vapor libertado no primeiro efeito (MV1) , é usado para o aquecimento da alimentação no segundo efeito (Mp1), B. O calor do vapor libertado no segundo efeito (MV2) , é usado para o aquecimento da alimentação no terceiro efeito (Mp2), e assim sucessivamente até o último efeito do sistema C. As temperaturas e as pressões vão diminuindo de efeito para efeito Tv1 > Tv2 > Tv3 Mp1 Mp2 -Alimentação única
  • 12.
  • 13. Evaporador de efeito triplo com alimentação paralela Condensado de vapor Vapor de aquecimento Condensado de vapor do processo Licor Concentrado
  • 14. TIPOS DE EVAPORADORES (Funcionamento Descontínuo) Projecto: Permutador de calor com shell e tubo vertical ou horizontal Tanque separador de flash sobre o permutador e bomba de circulação EVAPORADOR DE CIRCULAÇÃO FORÇADA
  • 15. Operação O liquido é circulado através do permutador por meio de uma bomba de circulação, onde é superaquecido a uma elevada pressão, maior que sua pressão normal de ebulição, Ao entrar no separador a pressão do liquido é rapidamente reduzida resultando numa quantidade de liquido despressurizado e rapidamente evaporada para fora. Campos de aplicação Para líquidos com elevado teor de impurezas, Líquidos viscosos ou concentrados , Cristalização de soluções salinas VIDEO: Evaporador de circulação forçada
  • 20. EVAPORADOR DE CIRCULAÇÃO NATURAL Operação  O liquido a ser concentrado é alimentado pelo fundo ou centro.  Sobe para o topo pelos tubos de aquecimento devido a correntes de convecção.  Devido ao aquecimento externo dos tubos, o filme liquido dentro das paredes do tubo inicia a ebulição libertando vapor.  O líquido é separado do vapor no separador
  • 21. Campos de aplicação  Evaporação de produtos insensíveis a altas temperaturas  Elevadas taxas de evaporação  Produtos que tem grande tendência para sujar  Produtos viscosos onde a viscosidade aparente pode ser reduzida a altas velocidades.  Obtenção de elevadas concentrações de soluções. planta de evaporação de circulação de 3 efeitos para água de glicerina. Taxa de evaporação: 3,600 kg/hr
  • 23. EVAPORADOR DE CIRCULAÇÃO NATURAL COM PERMUTADOR DE AQUECIMENTO EXTERIOR
  • 24. TIPOS DE EVAPORADORES (Funcionamento Contínuo) EVAPORADOR DE FILME DESCENDENTE Operação: O líquido é distribuído uniformemente em cima dos tubos de aquecimento por meio de um sistema de distribuição de fluxo Forma-se um filme fino descendo pelas paredes internas O aquecimento externo dos tubos causa a ebulição do filme líquido VIDEO: Evaporador de filme descendente
  • 25. EVAPORADOR DE FILME DESCENDENTE
  • 26. Condições particulares: Tratamento do produto particularmente suave – devido a temperatura e pressão do processo muito baixa. Possível destilação a vácuo com pressão variando de 1 mbar a 0,01 mbar Tempo de residência do produto muito curto ideal para soluções termicamente sensíveis (sumos de frutas, vitaminas,etc) Campos de aplicação: Particularmente para soluções não aquosas sensíveis a temperatura
  • 27. Evaporador de película descendente com saída de vapor pelo fundo Evaporador de película descendente com saída de vapor pelo topo
  • 28. Evaporador de película descendente com saída de vapor pelo fundo
  • 29. EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE Operação: O liquido a ser concentrado é alimentado no fundo do evaporador e sobe para o topo de acordo com o principio de filme ascendente. Devido ao aquecimento externo, o liquido inicia a ebulição nas paredes laterais dos tubos e é parcialmente evaporado durante este processo Como resultado do movimento para cima das correntes de vapor, o liquido é transferido para o topo. Durante a ascensão, mais e mais vapor é formado. O vapor e o liquido são separados no separador montado no topo.
  • 31. Características particulares: 1. Alta diferença de temperatura entre a câmara de aquecimento e a câmara de ebulição – Para assegurar transferência de liquido suficiente nos tubos de comprimento 5 a 7 m, e garantir a elevação do filme liquido. 2. Alta turbulência no liquido – Devido ao movimento para cima contra a acção da gravidade. 3. Operação estável e de alto desempenho – baseado na recirculação do produto com uma extensa gama de condições. Campos de aplicação: 1. Para altas taxas de evaporação, para produtos de alta viscosidade e que tem a tendência de sujar. 2. Pode ser usado como um alto concentrador de passo único que opera baseado em tempos de residência extremamente curtos
  • 32. EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE
  • 33. EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE
  • 34. EVAPORADOR DE FILME ASCENDENTE e DESCENDENTE
  • 36. EVAPORADOR DE CAMADA FINA Como Funciona:  O líquido desce para o prato distribuidor rotativo  Uniformemente é distribuído pela parede aquecida  Um pequena folga entre o rotor e a parede do evaporador cria um filme fino  A transferência térmica é efectuada através da camisa  Os vapores são gerados e seguem em corrente contrária ao líquido e são retirados  O produto concentrado desce pela parede e é retirado pela saída de fundo por uma bomba  Alimentação é feita pelo topo
  • 37. Vantagens do evaporador de camada fina  Curto período de residência  Líquido permanece em contacto com a superfície aquecida apenas durante alguns segundos  Opera sob Alto Vácuo (o que reduz a temperatura de operação)  Excelente Transferência Térmica (o filme de líquido em processo é continuamente agitado)  Opera com fluidos de alta viscosidade (alta rotação gera um filme fino de líquido  Opera com produtos de alto grau de impurezas e incrustantes (o rotor continuamente agita o filme não permitindo que o produto se incruste na parede aquecida)  Destila mais de 90% em única passagem (sem a necessidade de recirculação
  • 38. Tipos de Lâminas Disponíveis •Fixas – permitem ajuste de folga entre a lâmina e a parede do evaporador (são as mais comuns) •Pivotadas – criam uma folga variável, variando também a força de contacto (típicas em aplicações com sólidos) •Raspadores – utilizadas quando o líquido tem alta característica de incrustação
  • 40.
  • 41. Sumo Concentrado de Laranja A unidade de concentração poderá empregar 3 sistemas: •1- sistema de película descendente; •2- sistema de película descendente e ascendente; •3- “centri-therm”, que utiliza a centrifugação do líquido rapidamente aquecido e evaporado. Enquanto a indústria mais antiga utiliza predominantemente o 1º sistema, a tendência atual é para o emprego dos 2 outros, com concentrados de melhor qualidade, principalmente o “centri- therm”, onde se obtém a evaporação necessária praticamente em 1 segundo. No evaporador de placas (2), a concentração é realizada em geral em 2 estágios ou por 2 efeitos. O aquecimento e a descompressão fazem o sumo entrar em ebulição à temperatura de 75 C. Os vapores provenientes do produto no 1º estágio, somados a novas cargas de vapor da caldeira, são usados no 2º estágio onde o sumo passa a ter o valor de concentração adequado. Os vapores do sumo são extraídos e condensados num sistema de vácuo que permite a ebulição, neste 2º efeito, à temperatura de 54 C. Ao sair do concentrador, o sumo entra num arrefecedor instantâneo, onde, por descompressão do sistema, a sua temperatura cai para aproximadamente 27 C. Este processo é realizado num curto espaço de tempo. Com esta temperatura, o concentrado segue as etapas seguintes de congelamento e embalagem
  • 42. Consulte este documento sobre Concentração de alimentos por evaporação