SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
D.João de Portugal (o Romeiro)
Trabalho de: Flávia Correia nº12
Mafalda Martins nº16
D. João filho ilegítimo do Rei D. Pedro I e de D. Teresa (dama de
galega), nasceu em Lisboa a 11 de Abril de 1357 e morreu em Lisboa a 14 de
Agosto de 1433.
Aos 19 anos apaixonou-se por Inês Pires, de quem teve 2 filhos:
D. Afonso, em 1377 (primeiro Duque de Bragança)
D. Brites, em 1386 (morreu jovem)
D. Brites
A 2 de fevereiro de 1387, casou com D. Filipa de Lencastre e tiveram 8 filhos:
•D. Branca, em 1388 (morreu jovem)
•D. Afonso, em 1390 (morreu jovem)
•D. Duarte, em 1391 (sucessor do pai)
•D. Pedro, em 1392 (Duque de Coimbra, O Das Sete Partidas)
•D. Henrique, em 1394 (Duque de Viseu, O Navegador)
•D. Isabel, em 1397 (casou com Filipe III, Duque de Borgonha)
•D. João, em 1400 (Condestável de Portugal)
•D. Fernando, 1402 (morreu no cativeiro, em Fez, O Infante Santo)
D. João de Portugal é apresentado como tendo sido um honrado fidalgo e um
valente cavaleiro (cena II, ato II) de cuja figura se destacam as nobres qualidades
d´alma, a grandeza e valentia de coração, e a fortaleza daquela vontade serena mas
indomável (cena III, ato II).
D. João de Portugal é primeiro marido de D. Madalena desaparecido na Batalha de
Alcácer Quibir.
Está ausente fisicamente durante o I e o II ato da peça mas a sua presença é focada
essencialmente por D. Madalena (que vive atormentada com ele), por Telmo (que
crê no seu regresso) e por Maria (culto sebastianista pois acredita que se D.
Sebastião aparecer o mesmo pode acontecer com D. João).
A partir da cena XIII do II ato torna a sua existência concreta pois regressa a
Portugal ao fim de 21 anos, depois de 20 penosos anos em cativeiro no continente
africano e asiático, como Romeiro(embora a sua real identidade só seja revelada
no final do ato II).
Madalena acha que o destino foi impiedoso, e que tudo aquilo se ira abate sobre
a sua família como castigo do seu pecado de ter amado Manuel de Sousa
Coutinho enquanto D. João de Portugal era vivo.
Na cena final do ato segundo, o vocábulo “ninguém” funciona como a máxima
concentração de ação: o falado romeiro transmite a sensação de vazio que lhe
vai na alma: julgado morto, já não tem lugar naquela família.
Interfere, juntamente com Telmo, na entrada em hábito de Madalena e de
Manuel de Sousa, tentando impedir que tal aconteça.
No fim, assiste à morte de Maria e à tomada de hábito de Madalena e Manuel
Elementos Trágicos Hybris
(o desafio)
Agón
(o conflito)
Pathos
(o sofrimento)
Katastrophé
(a catástrofe)
D. João de Portugal
Abandona a família
Não dá notícias da
sua existência
Aparece quando
todos o julgavam
morto
Não tem conflito
Alimenta os conflitos
dos outros
Agudiza todos os
conflitos com o seu
regresso
Sofre o
esquecimento a que
foi votado
Sofre pelo casamento
da sua mulher
Sofre por não poder
travar a marcha do
destino
Morte psicológica:
. Separação da
mulher
. A situação
irremediável do
anonimato
O Romeiro, D. João de Portugal
Regresso enfim, de barba branca,
mirrado de piça e veleidades,
olho pisco, pêlo ralo, perna manca,
em busca de que sal, de que saudades
que se manduquem em aberta mesa.
Vejo contudo que em má altura
cheguei à vela que esperava acesa
e não encontro, inexistente e escura.
Afinal onde estou, já que sem nome
o vento me levou a condição?
Não terei terra branda que me tome
e me leve aos infernos pela mão,
pois uma só pergunta me consome:
se não nasci porquê morrer então?
(poema de Pedro Tamen)

Contenu connexe

Tendances

Frei Luís de Sousa - drama ou tragédia
Frei Luís de Sousa - drama ou tragédiaFrei Luís de Sousa - drama ou tragédia
Frei Luís de Sousa - drama ou tragédia
António Fernandes
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Maria Rodrigues
 
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousa
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousaCorrecção do teste de avaliação de frei luís de sousa
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousa
Paula Rebelo
 
Frei Luís de Sousa - Quadro Síntese
Frei Luís de Sousa - Quadro SínteseFrei Luís de Sousa - Quadro Síntese
Frei Luís de Sousa - Quadro Síntese
JulianaOmendes
 

Tendances (20)

Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"Power point "Frei Luís de Sousa"
Power point "Frei Luís de Sousa"
 
Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização Frei luís de sousa Contextualização
Frei luís de sousa Contextualização
 
Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
Frei Luís de Sousa - 2ª G - 2011
 
. Enredo
. Enredo. Enredo
. Enredo
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Frei luís de sousa
Frei luís de sousaFrei luís de sousa
Frei luís de sousa
 
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei JorgeFrei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
Frei Luis de Sousa - Manuel de Sousa Coutinho e Frei Jorge
 
O texto dramático
O texto dramáticoO texto dramático
O texto dramático
 
Frei Luis de Sousa - Estrutura Clássica
Frei Luis de Sousa - Estrutura ClássicaFrei Luis de Sousa - Estrutura Clássica
Frei Luis de Sousa - Estrutura Clássica
 
Frei Luís de Sousa - drama ou tragédia
Frei Luís de Sousa - drama ou tragédiaFrei Luís de Sousa - drama ou tragédia
Frei Luís de Sousa - drama ou tragédia
 
Romantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de SousaRomantismo, Frei Luís de Sousa
Romantismo, Frei Luís de Sousa
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de SousaFrei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Sistematizacao (1)
Sistematizacao (1)Sistematizacao (1)
Sistematizacao (1)
 
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicasFrei Luís de Sousa - Características trágicas
Frei Luís de Sousa - Características trágicas
 
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett) Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
Frei Luís de Sousa (Almeida Garrett)
 
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidadeEnc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
Enc11 frei luis_sousa_sintese_unidade
 
Frei luis
Frei luisFrei luis
Frei luis
 
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousa
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousaCorrecção do teste de avaliação de frei luís de sousa
Correcção do teste de avaliação de frei luís de sousa
 
Frei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, sínteseFrei Luís de Sousa, síntese
Frei Luís de Sousa, síntese
 
Frei Luís de Sousa - Quadro Síntese
Frei Luís de Sousa - Quadro SínteseFrei Luís de Sousa - Quadro Síntese
Frei Luís de Sousa - Quadro Síntese
 

Similaire à Módulo 7- Frei Luís de Sousa

Frei Luís de Sousa - sistematização
Frei Luís de Sousa - sistematizaçãoFrei Luís de Sousa - sistematização
Frei Luís de Sousa - sistematização
António Fernandes
 
Resumo de-frei-luis-de-sousa
Resumo de-frei-luis-de-sousaResumo de-frei-luis-de-sousa
Resumo de-frei-luis-de-sousa
jomadeira
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
luisprista
 
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
helder goncalves
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
luisprista
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
luisprista
 
11por1502pdf01.fh11 (1)
11por1502pdf01.fh11 (1)11por1502pdf01.fh11 (1)
11por1502pdf01.fh11 (1)
Ana Ramos
 
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maiasEsboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
Maria Rodrigues
 
frei luis_sousa_sintese_unidade
 frei luis_sousa_sintese_unidade frei luis_sousa_sintese_unidade
frei luis_sousa_sintese_unidade
Rita Carvalho
 

Similaire à Módulo 7- Frei Luís de Sousa (20)

Ficha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousaFicha informativa frei luís de sousa
Ficha informativa frei luís de sousa
 
Frei Luís de Sousa - sistematização
Frei Luís de Sousa - sistematizaçãoFrei Luís de Sousa - sistematização
Frei Luís de Sousa - sistematização
 
Resumo de-frei-luis-de-sousa
Resumo de-frei-luis-de-sousaResumo de-frei-luis-de-sousa
Resumo de-frei-luis-de-sousa
 
Frei luis de sousa resumos 2
Frei luis de sousa resumos 2Frei luis de sousa resumos 2
Frei luis de sousa resumos 2
 
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdfFrei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
Frei Luis de Sousa- Resumo R.pdf
 
Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa  Frei Luís de Sousa
Frei Luís de Sousa
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 71-72
 
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
Os acontecimentos na obra frei luís de sousa que espelham cada um dos element...
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 71 72
 
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6 aula 73 74
 
TRAGEDIA_MAIAS_FREI LUIS.pptx
TRAGEDIA_MAIAS_FREI LUIS.pptxTRAGEDIA_MAIAS_FREI LUIS.pptx
TRAGEDIA_MAIAS_FREI LUIS.pptx
 
Dom Juan2
Dom Juan2Dom Juan2
Dom Juan2
 
11por1502pdf01.fh11 (1)
11por1502pdf01.fh11 (1)11por1502pdf01.fh11 (1)
11por1502pdf01.fh11 (1)
 
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdfenc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
enc11_frei_luis_sousa_sintese_unidade.pptx.pdf
 
Fls figuras reais
Fls figuras reaisFls figuras reais
Fls figuras reais
 
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maiasEsboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
Esboço de estudo paralelo de frei luís de sousa e os maias
 
D. João de Portugal-Frei Luis de Sousa
D. João de Portugal-Frei Luis de SousaD. João de Portugal-Frei Luis de Sousa
D. João de Portugal-Frei Luis de Sousa
 
frei luis_sousa_sintese_unidade
 frei luis_sousa_sintese_unidade frei luis_sousa_sintese_unidade
frei luis_sousa_sintese_unidade
 
6 o sebastianismo
6  o sebastianismo6  o sebastianismo
6 o sebastianismo
 
Portugues
PortuguesPortugues
Portugues
 

Plus de flaviacorreia0

CPCJ - Entidades de Segurança Publica
CPCJ - Entidades de Segurança PublicaCPCJ - Entidades de Segurança Publica
CPCJ - Entidades de Segurança Publica
flaviacorreia0
 
Psicologia - Direito das Crianças - Bullying
Psicologia - Direito das Crianças - BullyingPsicologia - Direito das Crianças - Bullying
Psicologia - Direito das Crianças - Bullying
flaviacorreia0
 
Área de Integração - Clonagem Reprodutiva
Área de Integração - Clonagem ReprodutivaÁrea de Integração - Clonagem Reprodutiva
Área de Integração - Clonagem Reprodutiva
flaviacorreia0
 
Organização do Espaço da Sala
Organização do Espaço da SalaOrganização do Espaço da Sala
Organização do Espaço da Sala
flaviacorreia0
 
Sociologia transformaçoes
Sociologia transformaçoesSociologia transformaçoes
Sociologia transformaçoes
flaviacorreia0
 
Luta pelos direitos humanos
Luta pelos direitos humanos Luta pelos direitos humanos
Luta pelos direitos humanos
flaviacorreia0
 
Tabagismo e Alcoolismo
Tabagismo e AlcoolismoTabagismo e Alcoolismo
Tabagismo e Alcoolismo
flaviacorreia0
 
Revolução Francesa e Industrial
Revolução Francesa e IndustrialRevolução Francesa e Industrial
Revolução Francesa e Industrial
flaviacorreia0
 
Família e deficiência
Família e deficiênciaFamília e deficiência
Família e deficiência
flaviacorreia0
 
Direito das Crianças
Direito das Crianças Direito das Crianças
Direito das Crianças
flaviacorreia0
 
Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)
flaviacorreia0
 

Plus de flaviacorreia0 (20)

CPCJ - Entidades de Segurança Publica
CPCJ - Entidades de Segurança PublicaCPCJ - Entidades de Segurança Publica
CPCJ - Entidades de Segurança Publica
 
Psicologia - Direito das Crianças - Bullying
Psicologia - Direito das Crianças - BullyingPsicologia - Direito das Crianças - Bullying
Psicologia - Direito das Crianças - Bullying
 
Área de Integração - Clonagem Reprodutiva
Área de Integração - Clonagem ReprodutivaÁrea de Integração - Clonagem Reprodutiva
Área de Integração - Clonagem Reprodutiva
 
Jardim de infância
Jardim de infânciaJardim de infância
Jardim de infância
 
Organização do Espaço da Sala
Organização do Espaço da SalaOrganização do Espaço da Sala
Organização do Espaço da Sala
 
Tipos de Aprendizagem
Tipos de AprendizagemTipos de Aprendizagem
Tipos de Aprendizagem
 
Sociologia transformaçoes
Sociologia transformaçoesSociologia transformaçoes
Sociologia transformaçoes
 
Doenças Infeciosas
Doenças InfeciosasDoenças Infeciosas
Doenças Infeciosas
 
Modelo Pedagógico
Modelo PedagógicoModelo Pedagógico
Modelo Pedagógico
 
Modelo Pedagógico
Modelo PedagógicoModelo Pedagógico
Modelo Pedagógico
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Barroco
Barroco Barroco
Barroco
 
Luta pelos direitos humanos
Luta pelos direitos humanos Luta pelos direitos humanos
Luta pelos direitos humanos
 
Tabagismo e Alcoolismo
Tabagismo e AlcoolismoTabagismo e Alcoolismo
Tabagismo e Alcoolismo
 
Revolução Francesa e Industrial
Revolução Francesa e IndustrialRevolução Francesa e Industrial
Revolução Francesa e Industrial
 
Eritema infecioso
Eritema infeciosoEritema infecioso
Eritema infecioso
 
Síndrome de bloom
Síndrome de bloomSíndrome de bloom
Síndrome de bloom
 
Família e deficiência
Família e deficiênciaFamília e deficiência
Família e deficiência
 
Direito das Crianças
Direito das Crianças Direito das Crianças
Direito das Crianças
 
Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)Direito das crianças (filme)
Direito das crianças (filme)
 

Dernier

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
LusGlissonGud
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Módulo 7- Frei Luís de Sousa

  • 1. D.João de Portugal (o Romeiro) Trabalho de: Flávia Correia nº12 Mafalda Martins nº16
  • 2. D. João filho ilegítimo do Rei D. Pedro I e de D. Teresa (dama de galega), nasceu em Lisboa a 11 de Abril de 1357 e morreu em Lisboa a 14 de Agosto de 1433.
  • 3. Aos 19 anos apaixonou-se por Inês Pires, de quem teve 2 filhos: D. Afonso, em 1377 (primeiro Duque de Bragança) D. Brites, em 1386 (morreu jovem) D. Brites
  • 4. A 2 de fevereiro de 1387, casou com D. Filipa de Lencastre e tiveram 8 filhos: •D. Branca, em 1388 (morreu jovem) •D. Afonso, em 1390 (morreu jovem) •D. Duarte, em 1391 (sucessor do pai) •D. Pedro, em 1392 (Duque de Coimbra, O Das Sete Partidas)
  • 5. •D. Henrique, em 1394 (Duque de Viseu, O Navegador) •D. Isabel, em 1397 (casou com Filipe III, Duque de Borgonha) •D. João, em 1400 (Condestável de Portugal) •D. Fernando, 1402 (morreu no cativeiro, em Fez, O Infante Santo)
  • 6. D. João de Portugal é apresentado como tendo sido um honrado fidalgo e um valente cavaleiro (cena II, ato II) de cuja figura se destacam as nobres qualidades d´alma, a grandeza e valentia de coração, e a fortaleza daquela vontade serena mas indomável (cena III, ato II).
  • 7. D. João de Portugal é primeiro marido de D. Madalena desaparecido na Batalha de Alcácer Quibir. Está ausente fisicamente durante o I e o II ato da peça mas a sua presença é focada essencialmente por D. Madalena (que vive atormentada com ele), por Telmo (que crê no seu regresso) e por Maria (culto sebastianista pois acredita que se D. Sebastião aparecer o mesmo pode acontecer com D. João). A partir da cena XIII do II ato torna a sua existência concreta pois regressa a Portugal ao fim de 21 anos, depois de 20 penosos anos em cativeiro no continente africano e asiático, como Romeiro(embora a sua real identidade só seja revelada no final do ato II). Madalena acha que o destino foi impiedoso, e que tudo aquilo se ira abate sobre a sua família como castigo do seu pecado de ter amado Manuel de Sousa Coutinho enquanto D. João de Portugal era vivo.
  • 8. Na cena final do ato segundo, o vocábulo “ninguém” funciona como a máxima concentração de ação: o falado romeiro transmite a sensação de vazio que lhe vai na alma: julgado morto, já não tem lugar naquela família. Interfere, juntamente com Telmo, na entrada em hábito de Madalena e de Manuel de Sousa, tentando impedir que tal aconteça. No fim, assiste à morte de Maria e à tomada de hábito de Madalena e Manuel Elementos Trágicos Hybris (o desafio) Agón (o conflito) Pathos (o sofrimento) Katastrophé (a catástrofe) D. João de Portugal Abandona a família Não dá notícias da sua existência Aparece quando todos o julgavam morto Não tem conflito Alimenta os conflitos dos outros Agudiza todos os conflitos com o seu regresso Sofre o esquecimento a que foi votado Sofre pelo casamento da sua mulher Sofre por não poder travar a marcha do destino Morte psicológica: . Separação da mulher . A situação irremediável do anonimato
  • 9. O Romeiro, D. João de Portugal Regresso enfim, de barba branca, mirrado de piça e veleidades, olho pisco, pêlo ralo, perna manca, em busca de que sal, de que saudades que se manduquem em aberta mesa. Vejo contudo que em má altura cheguei à vela que esperava acesa e não encontro, inexistente e escura. Afinal onde estou, já que sem nome o vento me levou a condição? Não terei terra branda que me tome e me leve aos infernos pela mão, pois uma só pergunta me consome: se não nasci porquê morrer então? (poema de Pedro Tamen)