SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  50
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
 Compreende um conjunto de

doenças que têm achados
patológicos comuns, porém,
apresentam diferenças
fisiopatológicas e prognósticas.
 Anormalidades na função endotelial
 Redução da síntese de vasodilatadoras
 prostaciclina
 Óxido nítrico

 Aumento da síntese de vasoconstritoras
 Endotelina.
 Aumento da resistência no leito vascular
• DPOC

pulmonar

• Fases avançadas das doenças difusas
do parênquima pulmonar

 Vasoconstrição hipóxica
• Apnéia obstrutiva do sono
Tromboembolia pulmonar,
 Obliteração da circulação pulmonar
•Colagenoses, alveolar
Hipoventilação
Esquistossomose,
Infecção pelo HIV,
Ressecções pulmonares,
Drogas e/ou toxinas
 Aumento no volume de sangue para a

circulação pulmonar:
 Shunts sistêmicos pulmonares (CIV ou CIA)

 Elevação da pressão venosa pulmonar:
 Estenose mitral
 Falência de câmaras esquerdas
 Doença veno-oclusiva pulmonar
 15 casos para cada 1 milhão de habitantes.
 F: M (1,7 :1 )
 3ª E 4ª décadas (Idiopática)
 Relação com a expressão do gene BMPR2 e

ALK1.
1.

Hipertensão arterial pulmonar

2.

Hipertensão pulmonar causada por doença no
coração esquerdo

3.

Hipertensão pulmonar causada por doença
pulmonar e/ou hipóxia.

4.

Tromboembolismo pulmonar crônico hipertensivo

5.

Hipertensão pulmonar com mecanismos
multifatoriais não esclarecidos


Risco já estabelecido



Risco muito provável

 Aminorex

 Anfetaminas

 Fenfluramina

 Triptofano

 Dexfenfluramina
 Óleo de colza



Risco provável
 Metanfetaminas
 Cocaína
 Quimioterápicos


Dispnéia progressiva



Rouquidão



Fadiga



Palpitações



Dor torácica



Pré-síncope



Hemoptise



Síncope (marcador de
gravidade da doença)
 Em decorrência da Hipertensão Pulmonar:
 Intensificação do componente pulmonar da

segunda bulha (hiperfonese de P2), que
eventualmente pode se tornar palpável.
 Sopro sistólico de ejeção no foco pulmonar e, nos

casos mais graves, sopro diastólico de
regurgitação pulmonar.
 Hipertrofia do ventrículo direito:
 Onda A proeminente no pulso venoso jugular.
 Presença de quarta bulha no foco pulmonar.
 Impulsão para-esternal esquerda
 Falência de VD:
 Sinais de hipertensão venosa sistêmica:
▪ turgência jugular
▪ hepatomegalia
▪ edema de membros inferiores
▪ ascite.
 Ritmo de galope de B3.
 Sopro holossistólico de regurgitação tricúspide
 Baixo Débito
 Taquicardia
 Vasoconstrição periférica:
▪ Pulsos finos,
▪ Extremidades frias e pálidas,
▪ Elevação da pressão diastólica
▪ Redução da pressão de pulso (diferença entre as
pressões sistólica e diastólica).
•Aumento do diâmetro dos ramos da artéria pulmonar;
•Abaulamento do arco médio;
•Pobreza da circulação na periferia dos pulmões;
•Aumento das câmaras direitas: no perfil há redução do espaço
retroesternal, que passa a ser ocupado pela sombra cardíaca .
No ECG os achados sugestivos são:
•Desvio do eixo para a direita
•Detecção de onda P pulmonale
•Bloqueio do ramo direito
•Relação R/S > 1 em V1
•qR em V1
•rSR‘ em V1
•ADRV em derivações precordiais direitas
 Geralmente, considera-se

pressões sistólicas de
artéria pulmonar (PSAP)
acima de 35 mmHg pelo
ecocardiograma como
indicativas de
hipertensão pulmonar.


Apenas 10 A 15% respondem a Bloqueadores do
canal de cálcio



Uso em altas doses são necessários. Alta incidência
de efeitos adversos.



PaP antes e depois da administração de um
vasodilatador de curta ação (óxido nítrico,
adenosina ou epoprostenol, o primeiro por via
inalatória e os demais por via venosa).
 Positivo se redução de pelo menos 10 mmHg


Alguns autores consideram também
resposta positiva reduções da resistência
vascular pulmonar de 20-30%

 O teste não deve ser feito em pacientes

instáveis ou com insuficiência cardíaca direita
grave.
 capacidade de aumentar o GMPcíclico e

conseqüentemente prolongar o efeito
vasodilatador natural do óxido nítrico.
 pacientes que tenham contra-indicação ou
apresentem efeitos colaterais com o uso dos
inibidores da endotelina.
 As doses recomendadas variam de 25 a 75 mg
três vezes ao dia.
 A endotelina apresenta propriedade

vasoconstritora, além de efeito mitógeno e
fibrogênico.
 A Bosentana antagoniza a ação da
Endotelina.
 Melhora clínica em pacientes classe III
 Efeito adverso: Elevação de transaminases
 Dose: 125 a 250 mg de 12/12 horas.
 potentes vasodilatadores, inibem a agregação

plaquetária e reduzem a proliferação das
células musculares lisas.

 Alto custo e dificuldade de administração
 Epoprostenol (infusão contínua)
 Teprostinil (subcutânea)
 Iloprost (inalatório)
 Recomendável, pelo alto risco de TEP.
 Warfarina, objetivando um INR próximo a 2.


Os diuréticos podem depletar o volume circulante e,
assim, comprometer o débito cardíaco, levando a
piora funcional.



Outros eventos adversos que podem surgir com o
tratamento são:
▪ hiperviscosidade sangüínea (agravando a HP)
▪ hipocalemia
▪ alcalose metabólica.
 PaO2<55 mmHg ou SaO2<88% o
 PaO2 entre 56 e 59 mmHg ou SaO2 de 89%

na presença de:
 sinais de cor pulmonale ao ECG,
 edema secundário a insuficiência cardíaca
 hematócrito acima de 56%.
 Transplante de pulmão
 Indicação: Falência do Tratamento Clínico.
 A taxa de sobrevida após transplante por

hipertensão arterial pulmonar, em três anos,
é de aproximadamente 65% a 70%.
 Septostomia atrial
 Alternativa terapêutica para locais sem acesso às

drogas vasodilatadoras e com programas de
transplante de pulmão ainda incipientes.
 Índices de mortalidade que justificam sua

utilização apenas por pessoas com
treinamento específico.
100

% de sobrevida

média 2.8 anos
80
60
40
20

N = 194 patients
0

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

4

4.5

5

Anos de acompanhamento
D’Alonzo Annals 1991
Sitbon JACC 2002
McLaughlin Chest 2004
Sobrevida

Sobrevida sem tratamento – CF

Classes I II (n = 30)

Classes III IV (n = 75)

Meses
Shunt Sist - Pulm
HPoP
HAPI
Esclerodermia
HIV

Pulmonary Arterial Hypertension: ACCP Guidelines. V McLaughlin
Chest / 126 / 1 / July, 2004 supplement
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
Sociedade Brasileira de Reumatologia
Sociedade Brasileira de Cardiologia
Hipertensão Pulmonar
Hipertensão Pulmonar
Hipertensão Pulmonar
Hipertensão Pulmonar

Contenu connexe

Tendances

Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6
profsempre
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
dapab
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização Hemodinamica
Rodrigo Biondi
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
Marcos Figueiredo
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Alex Eduardo Ribeiro
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
dapab
 

Tendances (20)

DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva CronicaDPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
DPOC - Doenca Pulmonar Obstrutiva Cronica
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
Sara
SaraSara
Sara
 
Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6Insuficiência respiratória aula 6
Insuficiência respiratória aula 6
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronariana
 
Insuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshareInsuficiencia cardiaca.slideshare
Insuficiencia cardiaca.slideshare
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
 
função_pulmonar_-_espirometria (1)
função_pulmonar_-_espirometria (1)função_pulmonar_-_espirometria (1)
função_pulmonar_-_espirometria (1)
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização Hemodinamica
 
Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0Sinais Raio X de Tórax 3.0
Sinais Raio X de Tórax 3.0
 
Edema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de PulmãoEdema Agudo de Pulmão
Edema Agudo de Pulmão
 
Arritmias..
Arritmias..Arritmias..
Arritmias..
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
 
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 Edema Agudo de Pulmão - EAP Edema Agudo de Pulmão - EAP
Edema Agudo de Pulmão - EAP
 
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório AgudoSdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
Sdra - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULARSEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 

En vedette

Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
upload718
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Flávia Salame
 
Pbl dispneia na emergencia
Pbl dispneia na emergenciaPbl dispneia na emergencia
Pbl dispneia na emergencia
Flávia Salame
 
Insuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaInsuficiencia Respiratoria
Insuficiencia Respiratoria
Flávia Salame
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Flávia Salame
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
Flávia Salame
 
Cronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricasCronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricas
Flávia Salame
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
Flávia Salame
 

En vedette (20)

Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
 
Aula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão PulmonarAula Hipertensão Pulmonar
Aula Hipertensão Pulmonar
 
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificadoCronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
Cronograma de aulas_teóricas-01-2014(2)-modificado
 
Hipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonarHipertensão pulmonar
Hipertensão pulmonar
 
Hipertenção pulmonar
Hipertenção pulmonarHipertenção pulmonar
Hipertenção pulmonar
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
 
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 Revisao: Hipertensão Pulmonar Revisao: Hipertensão Pulmonar
Revisao: Hipertensão Pulmonar
 
Pbl dispneia na emergencia
Pbl dispneia na emergenciaPbl dispneia na emergencia
Pbl dispneia na emergencia
 
Insuficiencia Respiratoria
Insuficiencia RespiratoriaInsuficiencia Respiratoria
Insuficiencia Respiratoria
 
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
 
Micoses pulmonares uea
Micoses pulmonares ueaMicoses pulmonares uea
Micoses pulmonares uea
 
Derrame pleural
Derrame pleuralDerrame pleural
Derrame pleural
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Cronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricasCronograma de aulas teóricas
Cronograma de aulas teóricas
 
Distúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do SonoDistúrbios Respiratórios do Sono
Distúrbios Respiratórios do Sono
 
Sarcoidose
SarcoidoseSarcoidose
Sarcoidose
 
Pneumopatias Intersticiais
Pneumopatias IntersticiaisPneumopatias Intersticiais
Pneumopatias Intersticiais
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Dpoc uea
Dpoc ueaDpoc uea
Dpoc uea
 
Pneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidadePneumonias adquiridas na comunidade
Pneumonias adquiridas na comunidade
 

Similaire à Hipertensão Pulmonar

Valvulopatias
Valvulopatias  Valvulopatias
Valvulopatias
LAC
 
Insuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaInsuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiaca
LAC
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
jaquerpereira
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
dapab
 

Similaire à Hipertensão Pulmonar (20)

Valvolopatias
ValvolopatiasValvolopatias
Valvolopatias
 
Valvulopatias
Valvulopatias  Valvulopatias
Valvulopatias
 
Insuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiacaInsuficiencia cardiaca
Insuficiencia cardiaca
 
SIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptxSIST. CARDIOVASCULAR.pptx
SIST. CARDIOVASCULAR.pptx
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Troboembolia Pulmonar
Troboembolia PulmonarTroboembolia Pulmonar
Troboembolia Pulmonar
 
Algumas patologias do Aparato cardiovascular
Algumas patologias do Aparato cardiovascularAlgumas patologias do Aparato cardiovascular
Algumas patologias do Aparato cardiovascular
 
Aula 4 - Doenças Cardiovasculares - Parte 2.pdf
Aula 4 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 2.pdfAula 4 -  Doenças Cardiovasculares - Parte 2.pdf
Aula 4 - Doenças Cardiovasculares - Parte 2.pdf
 
Cardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em NeonatologiaCardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em Neonatologia
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiología
 
Síndromes Cardíacas - Semiologia cardiológica
Síndromes Cardíacas - Semiologia cardiológicaSíndromes Cardíacas - Semiologia cardiológica
Síndromes Cardíacas - Semiologia cardiológica
 
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDOHPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
HPP.pptx - HIPERTENSÃO PULMONAR NO RECEM NASCIDO
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Enfcardio04
Enfcardio04Enfcardio04
Enfcardio04
 
Aula Cardiopatias congênitas
Aula   Cardiopatias congênitasAula   Cardiopatias congênitas
Aula Cardiopatias congênitas
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 

Plus de Flávia Salame

7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
Flávia Salame
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
Flávia Salame
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonar
Flávia Salame
 

Plus de Flávia Salame (20)

TCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios BásicosTCAR de tórax: Princípios Básicos
TCAR de tórax: Princípios Básicos
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Silicose
SilicoseSilicose
Silicose
 
Asma ocupacional
Asma ocupacionalAsma ocupacional
Asma ocupacional
 
Asbestose
AsbestoseAsbestose
Asbestose
 
Doenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais PulmonaresDoenças Ocupacionais Pulmonares
Doenças Ocupacionais Pulmonares
 
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDALesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
Lesão Cavitária Pulmonar em paciente SIDA
 
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da TuberculoseTeste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
Teste Xpert para diagnóstico da Tuberculose
 
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseGasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-base
 
Acido base pucsp
Acido base pucspAcido base pucsp
Acido base pucsp
 
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básicoDistúrbios do equilíbrio ácido-básico
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico
 
Manual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição MédicaManual de Prescrição Médica
Manual de Prescrição Médica
 
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
Guia Antimicrobianos do HUPE - EURJ - 2010
 
7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria7 insuficiencia respiratoria
7 insuficiencia respiratoria
 
Sdra consenso vm
Sdra consenso vmSdra consenso vm
Sdra consenso vm
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
Sdra unifesp
Sdra unifespSdra unifesp
Sdra unifesp
 
Sdra fmrpusp
Sdra fmrpuspSdra fmrpusp
Sdra fmrpusp
 
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
SDRA- Consenso de VM SBPT 2007
 
Caso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonarCaso25 aspergilose pulmonar
Caso25 aspergilose pulmonar
 

Dernier (7)

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
apresentacao-NR 12 2024.ppt
apresentacao-NR                        12 2024.pptapresentacao-NR                        12 2024.ppt
apresentacao-NR 12 2024.ppt
 
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorioSDR - síndrome do desconforto respiratorio
SDR - síndrome do desconforto respiratorio
 
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptxCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM..........pptx
 

Hipertensão Pulmonar

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA
  • 2.  Compreende um conjunto de doenças que têm achados patológicos comuns, porém, apresentam diferenças fisiopatológicas e prognósticas.
  • 3.  Anormalidades na função endotelial  Redução da síntese de vasodilatadoras  prostaciclina  Óxido nítrico  Aumento da síntese de vasoconstritoras  Endotelina.
  • 4.  Aumento da resistência no leito vascular • DPOC pulmonar • Fases avançadas das doenças difusas do parênquima pulmonar  Vasoconstrição hipóxica • Apnéia obstrutiva do sono Tromboembolia pulmonar,  Obliteração da circulação pulmonar •Colagenoses, alveolar Hipoventilação Esquistossomose, Infecção pelo HIV, Ressecções pulmonares, Drogas e/ou toxinas
  • 5.  Aumento no volume de sangue para a circulação pulmonar:  Shunts sistêmicos pulmonares (CIV ou CIA)  Elevação da pressão venosa pulmonar:  Estenose mitral  Falência de câmaras esquerdas  Doença veno-oclusiva pulmonar
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.  15 casos para cada 1 milhão de habitantes.  F: M (1,7 :1 )  3ª E 4ª décadas (Idiopática)  Relação com a expressão do gene BMPR2 e ALK1.
  • 12.
  • 13. 1. Hipertensão arterial pulmonar 2. Hipertensão pulmonar causada por doença no coração esquerdo 3. Hipertensão pulmonar causada por doença pulmonar e/ou hipóxia. 4. Tromboembolismo pulmonar crônico hipertensivo 5. Hipertensão pulmonar com mecanismos multifatoriais não esclarecidos
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  Risco já estabelecido  Risco muito provável  Aminorex  Anfetaminas  Fenfluramina  Triptofano  Dexfenfluramina  Óleo de colza  Risco provável  Metanfetaminas  Cocaína  Quimioterápicos
  • 19.  Em decorrência da Hipertensão Pulmonar:  Intensificação do componente pulmonar da segunda bulha (hiperfonese de P2), que eventualmente pode se tornar palpável.  Sopro sistólico de ejeção no foco pulmonar e, nos casos mais graves, sopro diastólico de regurgitação pulmonar.
  • 20.  Hipertrofia do ventrículo direito:  Onda A proeminente no pulso venoso jugular.  Presença de quarta bulha no foco pulmonar.  Impulsão para-esternal esquerda
  • 21.  Falência de VD:  Sinais de hipertensão venosa sistêmica: ▪ turgência jugular ▪ hepatomegalia ▪ edema de membros inferiores ▪ ascite.  Ritmo de galope de B3.  Sopro holossistólico de regurgitação tricúspide
  • 22.  Baixo Débito  Taquicardia  Vasoconstrição periférica: ▪ Pulsos finos, ▪ Extremidades frias e pálidas, ▪ Elevação da pressão diastólica ▪ Redução da pressão de pulso (diferença entre as pressões sistólica e diastólica).
  • 23. •Aumento do diâmetro dos ramos da artéria pulmonar; •Abaulamento do arco médio; •Pobreza da circulação na periferia dos pulmões; •Aumento das câmaras direitas: no perfil há redução do espaço retroesternal, que passa a ser ocupado pela sombra cardíaca .
  • 24.
  • 25.
  • 26. No ECG os achados sugestivos são: •Desvio do eixo para a direita •Detecção de onda P pulmonale •Bloqueio do ramo direito •Relação R/S > 1 em V1 •qR em V1 •rSR‘ em V1 •ADRV em derivações precordiais direitas
  • 27.  Geralmente, considera-se pressões sistólicas de artéria pulmonar (PSAP) acima de 35 mmHg pelo ecocardiograma como indicativas de hipertensão pulmonar.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.  Apenas 10 A 15% respondem a Bloqueadores do canal de cálcio  Uso em altas doses são necessários. Alta incidência de efeitos adversos.  PaP antes e depois da administração de um vasodilatador de curta ação (óxido nítrico, adenosina ou epoprostenol, o primeiro por via inalatória e os demais por via venosa).
  • 32.  Positivo se redução de pelo menos 10 mmHg  Alguns autores consideram também resposta positiva reduções da resistência vascular pulmonar de 20-30%  O teste não deve ser feito em pacientes instáveis ou com insuficiência cardíaca direita grave.
  • 33.
  • 34.  capacidade de aumentar o GMPcíclico e conseqüentemente prolongar o efeito vasodilatador natural do óxido nítrico.  pacientes que tenham contra-indicação ou apresentem efeitos colaterais com o uso dos inibidores da endotelina.  As doses recomendadas variam de 25 a 75 mg três vezes ao dia.
  • 35.  A endotelina apresenta propriedade vasoconstritora, além de efeito mitógeno e fibrogênico.  A Bosentana antagoniza a ação da Endotelina.  Melhora clínica em pacientes classe III  Efeito adverso: Elevação de transaminases  Dose: 125 a 250 mg de 12/12 horas.
  • 36.  potentes vasodilatadores, inibem a agregação plaquetária e reduzem a proliferação das células musculares lisas.  Alto custo e dificuldade de administração  Epoprostenol (infusão contínua)  Teprostinil (subcutânea)  Iloprost (inalatório)
  • 37.  Recomendável, pelo alto risco de TEP.  Warfarina, objetivando um INR próximo a 2.
  • 38.  Os diuréticos podem depletar o volume circulante e, assim, comprometer o débito cardíaco, levando a piora funcional.  Outros eventos adversos que podem surgir com o tratamento são: ▪ hiperviscosidade sangüínea (agravando a HP) ▪ hipocalemia ▪ alcalose metabólica.
  • 39.  PaO2<55 mmHg ou SaO2<88% o  PaO2 entre 56 e 59 mmHg ou SaO2 de 89% na presença de:  sinais de cor pulmonale ao ECG,  edema secundário a insuficiência cardíaca  hematócrito acima de 56%.
  • 40.
  • 41.  Transplante de pulmão  Indicação: Falência do Tratamento Clínico.  A taxa de sobrevida após transplante por hipertensão arterial pulmonar, em três anos, é de aproximadamente 65% a 70%.
  • 42.  Septostomia atrial  Alternativa terapêutica para locais sem acesso às drogas vasodilatadoras e com programas de transplante de pulmão ainda incipientes.  Índices de mortalidade que justificam sua utilização apenas por pessoas com treinamento específico.
  • 43. 100 % de sobrevida média 2.8 anos 80 60 40 20 N = 194 patients 0 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 Anos de acompanhamento D’Alonzo Annals 1991 Sitbon JACC 2002 McLaughlin Chest 2004
  • 44. Sobrevida Sobrevida sem tratamento – CF Classes I II (n = 30) Classes III IV (n = 75) Meses
  • 45. Shunt Sist - Pulm HPoP HAPI Esclerodermia HIV Pulmonary Arterial Hypertension: ACCP Guidelines. V McLaughlin Chest / 126 / 1 / July, 2004 supplement
  • 46. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Sociedade Brasileira de Reumatologia Sociedade Brasileira de Cardiologia

Notes de l'éditeur

  1. Acredita-se que a hipertensão pulmonar primária seja resultado de anormalidades na
  2. A vasoconstrição prolongada determina crescimento e remodelamento da parede vascular, com instalação de redução fixa da luz. Camada muscular íntima, adventícia, endotélio.
  3. A hipertensão arterial pulmonar (HAP) é uma síndrome resultante da restrição na circulação através da artéria pulmonar , resultando em aumento da resistência vascular pulmonar e por conseguinte em insuficiência cardíaca direita.
  4. Postero-anterior and lateral chest X-ray (top) shows decreased peripheral lung vascular markings, hilar pulmonary artery prominence, and right ventricular enlargement of a patient with idiopathic PAH.
  5. ECG (bottom) of the same patient reveals right atrial enlargement, right ventricular hypertrophy and strain, and right axis deviation of the QRS complex. ECG indicates electrocardiogram; and PAH, pulmonary arterial hypertension.
  6. Entretanto, o diagnóstico de certeza exige confirmação com cateterismo, visto que a sensibilidade e a especificidade do ecocardiograma variam, respectivamente, entre 0,79 a 1,00 e 0,60 a 0,98.