O documento discute princípios e competências importantes para o bom atendimento ao público. Primeiro, enfatiza a importância da qualidade no atendimento e da empatia. Em seguida, apresenta alguns princípios-chave para o bom atendimento, como competência, presteza, cortesia e respeito. Por fim, destaca competências essenciais para os servidores, como perfil adequado, conhecimento, habilidades, ética, confiança, capacidade de resposta e foco na solução.
2. O LUGAR DE FALA QUE NOS INTERESSA AQUI É NOS RECONHECERMOS COMO
POSSUIDORES DE VIRTUDES E DEFEITOS EM CONSTANTE APRENDIZADO E
APERFEIÇOAMENTO A SERVIÇO DE PESSOAS QUE NOS DEMANDAM.
3. SOBRE O QUE IREMOS
CONVERSAR?
1 - A importância da qualidade no atendimento
2 - Princípios para o bom atendimento
3 - Competências para o atendimento
4 - Como deve ser o atendimento
5 - Como lidar com as reclamações dos cidadãos
6 - Características para uma boa comunicação
7 - Boas práticas no atendimento presencial
8 - Boas práticas no atendimento por telefone
9 - Atendimento a pessoas com deficiência
10 - As principais queixas do cidadão
11 - Postura profissional do servidor
4. QUAIS SÃO OS NOSSOS
OBJETIVOS?
Preparar o servidor para melhorar suas habilidades,
atitudes e posturas para respeitar o cidadão no
momento do contato (atendimento) com as diversas
demandas;
Proporcionar uma visão integrada do atendimento
como excelência;
Conscientizar sobre postura profissional na linha de
frente do atendimento;
Fortalecer a capacidade de resolutividade e
proatividade na equipe.
5. POR QUE TRATAR SOBRE ESSE
TEMA?
A Emenda Constitucional nº 19, de 5 de junho de l998, fez constar o
Princípio da Eficiência como expressa exigência a ser observada
no âmbito da Administração Pública Brasileira.
Assim como há a eficiência no setor privado (consumo sustentável, racionalização), com
vistas à produção mais eficaz, o serviço público requer também eficiência, pois cada vez mais os
recursos públicos serão atrelados a redução / aumento de indicadores.
6. POR QUE TRATAR SOBRE ESSE
TEMA?
mudança de paradigma nas instituições públicas, as quais vêm dia
após dia fortalecendo um movimento crescente em prol da
qualidade;
Destacamos o papel das ouvidorias, controladorias,
do Ministério Público, no combate
à corrupção e aos Tribunais de Contas
com acesso direto aos recursos provenientes
dos contribuintes e gastos nos serviços, onde
Qualquer pessoa poderá fiscalizá-los.
7. POR QUE TRATAR SOBRE ESSE
TEMA?
Somos uma região e um país, de diferenças sociais muito grandes,
onde a tecnologia serve de apoio, mas ainda é o contato pessoal
que aproxima as pessoas e conta para o atendimento
“humanizado” e de “qualidade”;
Autoatendimento: no Brasil, as pessoas sentem-se mais seguras se contar com a ajuda de alguém no
Caixa eletrônico. No Japão, um brasileiro vende bananas em máquinas automáticas.
8. É a cultura que de cada lugar que faz a
diferença...
Em países orientais, é comum barracas de frutas e verduras, não terem atendentes. O cliente pega o
produto e deixa o dinheiro;
Nos Estados Unidos, trabalhar em postos de combustíveis é uma atividade de risco, por isso os próprios
motoristas abastecem os seus carros;
No Japão, geraplmente não há atendentes em lanchonetes e vendas. Todos os produtos, de todos os
segmentos são vendidos nas máquinas de autoatendimento.
9. Algumas experiências de mudança de
paradigma...
Em Minas Gerais, um agricultor vende os
Produtos, enquanto trabalha na
Roça...mas apela para a “confiança” e
a “honestidade”;
Alguns supermercados e hospitais aqui na
Paraíba, já dispõe de caixas e máquinas de
Autoatendimento.
10. Porém somos um povo de raízes ainda na
cultura servil, paternalista e escravocrata...
E isso se reflete na forma como atendemos e como somos atendidos:
Nosso padrão de atendimento requer uma pessoa a
nosso dispor, um garçom, por exemplo, num
restaurante. Ele centraliza toda a experiência do cliente
no lugar, recebe, serve a refeição recolhe os utensílios...
E se ele falhar? Provavelmente o cliente não vai
retornar, mesmo que a comida seja boa.
Em países como na Irlanda, com alto grau de igualdade
social, o padrão de atendimento é mais ou menos assim:
há uma pessoa atrás do balcão - geralmente o dono do
estabelecimento - que lhe entrega o seu pedido, o cliente
leva para a mesa e traz de volta os utensílios utilizados.
Pouco importa se a pessoa foi simpática ou não.
11. ETIMOLOGIA DA PALAVRA
“SERVIDOR”
Servidor do latim servitore, declinação de servitor, do verbo servire, servir. Há outras
palavras do mesmo étimo, como servo, serviço, servente e sargento, todas designando
ato de executar alguma tarefa.
Durante séculos, servidor esteve ligado a servo, e este a escravo, embora na Idade
Média os servos se diferenciassem dos escravos por serem ligados à gleba e
dependentes do senhor feudal. Com o tempo, funcionários encarregados do serviço
religioso nos templos passaram a ser chamados servos do Senhor.
A palavra servo mudou para servidor, ao designar funções leigas. No Brasil, desde há
algum tempo, com a modernização do serviço público e a isonomia de tratamento, a
carreira de servidor público nos três poderes — Legislativo, Executivo, Judiciário — voltou
a ser atraente. Mas ainda pesam sobre o trabalho resquícios da herança monárquica,
que levava os servidores a se considerarem senhores do povo e não a serviço dele.
Segundo o Houaiss, a origem etimológica latina da palavra servidor, é servitor que quer
dizer servo ou servidor dos deuses. Servidor é “…aquele que serve; servente; …aquele
que é diligente, prestativo, prestimoso; …aquele que cumpre com rigor e precisão o que
tem a fazer;
12. IDEIAS INICIAIS SOBRE
ATENDIMENTO
Atendimento é o ato ou efeito de
atender;
Atendimento é a maneira como
habitualmente são recebidos os
usuários de determinado serviço;
Atendimento é prestar assessoria,
consultoria, sanar dúvidas;
Atender é receber com atenção e
cortesia.
Atender é dar ou prestar atenção a
algo.
13. O USUÁRIO DO SERVIÇO PÚBLICO É
TAMBÉM UM “CLIENTE”
Qualquer atendimento tem por objetivo
assistir o cliente em suas necessidades que
geraram a procura pelo serviço.
Na atualidade, o objetivo principal do
atendimento é encantar o cliente,
permitindo torná-lo um parceiro da
instituição, capaz de agregar
desenvolvimento e o aprimoramento.
14. E no serviço público local, por que
é necessário cativar essa
“clientela”?
Como fazer isso?
O que será necessário?
16. COMO LIDAMOS COM NOSSAS
EMOÇÕES NA ATUALIDADE?
EMOJI - palavra derivada da junção dos seguintes termos em japonês: e (絵,
"imagem" + moji (文字, "letra)
Correlaciona-se com as nossas emoções e como gostaríamos que as
pessoas nos interpretassem.
17. A internet facilita a interação (virtual) porém cria máscaras (interfaces)
que precarizam o contato humano e as emoções. No atendimento e
nas relações interpessoais é a empatia que precisa prevalecer.
18. Os cinco grandes domínios da
Inteligência Emocional (Goleman, 2007)
1 – CONHECER AS PRÓPRIAS EMOÇÕES – A incapacidade de
conhecer os nossos verdadeiros sentimentos nos deixa a mercê
deles...
19. 2 – LIDAR COM AS EMOÇÕES – A incapacidade de confortar-se, a
ansiedade, a tristeza, a irritabilidade, nos incapacitam...as pessoas
fracas nessa habilidade, irão lutar constantemente contra
sentimentos de desespero.
Os cinco grandes domínios da
Inteligência Emocional (Goleman, 2007)
20. 3 – MOTIVAR-SE – Pôr as emoções a serviço de uma meta. O
autocontrole emocional – saber adiar a satisfação e conter a
impulsividade.
Os cinco grandes domínios da
Inteligência Emocional (Goleman, 2007)
21. 4 – RECONHECER AS EMOÇÕES DOS
OUTROS – A EMPATIA é conhecida
como a “aptidão pessoal
fundamental”. Diz respeito a
sintonizar-se com os sinais sutis do
mundo externo que indicam o que os
outros precisam ou o que querem.
Fundamental para o atendimento.
Os cinco grandes domínios da
Inteligência Emocional (Goleman, 2007)
22. 5 – LIDAR COM RELACIONAMENTOS - A
arte de se relacionar, é a aptidão de lidar
com as emoções dos outros. São
aptidões que determinam a
popularidade, a liderança e a eficiência
interpessoal. Essa habilidade é
fundamental para desenvolver
relacionamentos sólidos no campo
individual e coletivo, como os
relacionamentos amorosos, sociais e
profissionais. (HARDY)
Os cinco grandes domínios da
Inteligência Emocional (Goleman, 2007)
23. 1 - A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
NO ATENDIMENTO
Aspectos necessários para um
bom atendimento:
Preparo
Dedicação
Presença de espírito
Intuição
29. Automatismo
Quando ligamos para uma operadora,
o atendente virtual, que já diz
que nos conhece, não resolve nada
e sempre supõe que o erro é do cliente.
32. 1 - A IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE
NO ATENDIMENTO
A qualidade no serviço público envolve a comparação das
expectativas do cidadão com a percepção do serviço entregue.
O serviço prestado deve atender a uma real necessidade do
usuário, devendo esse serviço ser exatamente o que o usuário
espera que ele seja.
A manutenção da qualidade desse serviço confere, ao longo do
tempo, confiabilidade à instituição.
A empatia é um fator de extrema importância para a excelência
no atendimento.
33. 2 - PRINCÍPIOS PARA O BOM
ATENDIMENTO
Os princípios do bom atendimento que são mais
percebidos pelo usuário-cidadão são:
a competência
a presteza
a cortesia
a paciência
o respeito.
34. Desta forma, para um bom atendimento, podemos nos orientar por
algumas ações como:
manter atitudes adequadas;
manter relação envolvendo a acolhida, a empatia e a despedida;
acatar, na medida do possível, as sugestões;
satisfazer o usuário buscando superar suas expectativas;
analisar as reclamações.
2 - PRINCÍPIOS PARA O BOM
ATENDIMENTO
35. LEGALIDADE (obediência a lei),
IMPESSOALIDADE (não fazer acepção a pessoas),
MORALIDADE (valores de aceitação pública),
PUBLICIDADE (ser transparente) e
EFICIÊNCIA (fazer o que precisa ser feito, da melhor maneira
possível).
2 - PRINCÍPIOS PARA O BOM
ATENDIMENTO
Serviço público de qualidade é aquele que cumpre os princípios
da Lei contidos no artigo 37 da Constituição Federal:
36. Vários são os aspectos que influenciam
no nível de satisfação:
ambiente físico
postura do servidor em relação ao
cidadão
Cordialidade
profissionalismo
2 - PRINCÍPIOS PARA O BOM
ATENDIMENTO
A saúde, a educação e a assistência social costumam ser as áreas mais sensíveis das prefeituras,
por lidar diretamente com necessidades inadiáveis da população.
37. 3 - COMPETÊNCIAS PARA O
ATENDIMENTO
Para um atendimento de excelência, destacamos um comportamento humanizado
38. É preciso entender a missão da instituição ou serviço;
É a atuação das pessoas que constitui o sucesso da gestão;
Garantindo a própria sustentação e o crescimento de todos num
cenário de melhoria contínua.
3 - COMPETÊNCIAS PARA O
ATENDIMENTO
39. Destacamos como principais competências:
perfil adequado;
responsabilidade do servidor que prestará
o atendimento;
conhecimento;
habilidades;
ética.
3 - COMPETÊNCIAS PARA O
ATENDIMENTO
40. Algumas características são fundamentais
para um bom atendimento:
Confiança
capacidade de resposta
autoconfiança
foco na solução.
3 - COMPETÊNCIAS PARA O
ATENDIMENTO
41. Confiança
estabelecer uma relação de
confiança é fundamental.
Reconhecer as fraquezas e
os erros, agir com ética são
fatores determinantes em
uma relação servidor-usuário.
42. Capacidade de
Resposta
o profissional deve prestar
serviços rapidamente, com
boa vontade e prontidão,
sem deixar que os usuários
esperem desnecessariamente.
43.
44. Autoconfiança
A melhor forma de aprimorar
a autoconfiança é por meio
do aperfeiçoamento
contínuo. O servidor que se
atualiza e busca a
capacitação
constantemente, demonstra e
transmite confiança em si e
em sua capacidade. Essa
confiança, que não deve ser
confundida com soberba, é
percebida pelo usuário.
45. Foco na Solução
o principal resultado de
nossos esforços é a solução
dos problemas e
atendimento às
expectativas dos usuários.
E, ao longo desse processo,
é importante comunicar
adequadamente os
esforços que estão sendo
adotados, bem como
demonstrar empatia com a
situação, ainda que não
seja possível atender à
demanda ou que a
resposta da Administração
à solicitação do usuário seja
negativa.
46. O que diz o estatuto do servidor ou as normativas do seu município,
no tocante ao código de ética e condutas no serviço público?
Procure realizar/atualizar a leitura desses instrumentos técnicos.
47. 4 - COMO DEVE SER O
ATENDIMENTO
Um bom atendimento requer:
Utilizar frases como
“bom dia”,
“boa tarde”,
“sente-se, por favor”,
“aguarde um instante, por favor”
que ditas com cordialidade promovem a
empatia;
49. Evitar distrações ou realização de atividades pessoais durante o
atendimento;
Evitar distrações ou realização de
atividades pessoais durante o
atendimento;
52. A postura ética é fator que agrega valor a organização e
está diretamente relacionada à imagem positivas que os
usuários têm do serviço.
53. 5 - COMO LIDAR COM AS
RECLAMAÇÕES DOS CIDADÃOS
ouvir com atenção ao
cidadão
procure ouvir a queixa para
saber como identificar e
resolver possível falha;
54. 5 - COMO LIDAR COM AS
RECLAMAÇÕES DOS CIDADÃOS
desculpar-se
Diga que sente pelo
ocorrido e acompanhe
o problema. A forma de
tratamento dispensado
ao usuário será uma
oportunidade para
mostrar que a instituição
se importa com o
cidadão;
55. evitar interpretações
toda reclamação
deve ser tratada
com seriedade,
independente do
grau de seriedade
que possamos
atribuir a ela;
5 - COMO LIDAR COM AS
RECLAMAÇÕES DOS CIDADÃOS
56. evitar posturas defensivas
uma reclamação registrada por um
cidadão significa uma
oportunidade de melhoria para a
Administração.
A postura defensiva por parte do
servidor inibe o cidadão de efetuar
o seu registro e acaba por
“mascarar” problemas que em
algum momento deverão ser
enfrentados pelo órgão público.
5 - COMO LIDAR COM AS
RECLAMAÇÕES DOS CIDADÃOS
57. 6 - CARACTERÍSTICAS PARA UMA
BOA COMUNICAÇÃO
SABER OUVIR - quando você se
silencia e escuta o outro de maneira
focada, você valoriza e respeita o
outro como indivíduo.
58. SER ASSERTIVO - agir com
clareza, objetividade e
sinceridade. A linguagem deve
ser clara e segura, transmitindo
segurança.
6 - CARACTERÍSTICAS PARA UMA
BOA COMUNICAÇÃO
59. SER PROFISSIONAL -
Evitar tratamentos
íntimos e diminutivos.
6 - CARACTERÍSTICAS PARA UMA
BOA COMUNICAÇÃO
60. O que o SERVIDOR precisa ter?
SEGURANÇA, CLAREZA, OBJETIVIDADE e TRANSPARÊNCIA
SEGURANÇA (obtida por meio do conhecimento) sobre o que está falando para falar com
CLAREZA e propriedade. Isso proporciona a OBJETIVIDADE necessária ao tratamento da
solicitação. Com esses pontos alinhados teremos a TRANPARÊNCIA necessária para trazer
credibilidade à instituição.
61. Comunicação é a troca de informação entre indivíduos através da fala, escrita, de código
comum ou do próprio comportamento. Comunicação é a capacidade de entendimento
entre as pessoas através do diálogo.
62. 7 - BOAS PRÁTICAS NO
ATENDIMENTO PRESENCIAL
Os primeiros segundos do atendimento presencial são
fundamentais para se construir uma imagem positiva da
organização.
deve-se cuidar da expressão do rosto e da voz, dos gestos, da
postura e do vocabulário.
63. O que o usuário espera do
atendente?
O usuário espera que o servidor que o atenda detenha
informações detalhadas sobre o funcionamento da
instituição e do setor que ele procurou.
Lembre: não é o usuário que precisa conhecer a
organização ou o serviço, é a pessoa que atende que
deve prestar essas informações;
É importante que o servidor identifique as necessidades
do usuário e trate o problema ou encaminhe para o
setor responsável pela análise da questão.
64. O que o usuário espera do
atendente?
É importante que o usuário seja tratado de
forma ética e respeitosa, sem diferença de
tratamento por sua condição social, física
ou cultural.
Preferencialmente, trate o usuário pelo
nome;
Não faça outras atividades enquanto o
estiver atendendo;
Esteja atento à condição física do usuário
(ofereça ajuda especial aos idosos e às
pessoas com deficiência).
65. Algumas regras são imprescindíveis
para qualquer tipo de atendimento:
presteza – demonstração do desejo de servir, valorizando prontamente a
solicitação do usuário;
cortesia – manifestação de respeito e de cordialidade ao usuário;
cordialidade – utilização de expressões como “Obrigado”, “Por favor”, “Com
licença”, “Desculpe-nos pela demora”;
sigilo – com relação aos assuntos confidenciais;
tom da voz – moderado, principalmente em ambientes fechados;
uso do telefone de trabalho– Não deve ocorrer de forma simultânea à
realização de outra atividade;
uso do celular pessoal – o telefone celular não deve ser atendido ou utilizado
para envio ou leitura de mensagens durante o atendimento;
organização e limpeza – Deve-se evitar deixar pilhas de papel, processos e
documentos de forma desorganizada sobre a mesa.
66. 8 - BOAS PRÁTICAS NO
ATENDIMENTO POR TELEFONE
Ao atender o telefone, dependendo
da característica do serviço, o
atendente precisa estar muito
bem preparado para lidar com a
emoção (raiva, frustração) do cliente.
67. Para assegurar uma boa comunicação telefônica, a
linguagem é um fator determinante.
O atendente deve saber ouvir o interlocutor para
responder a suas demandas de forma cordial, clara e
objetiva, transmitindo segurança, compromisso e
confiança na mensagem repassada.
Deve-se transmitir, pelo telefone, uma imagem
profissional, de eficácia e de bom funcionamento da
instituição.
8 - BOAS PRÁTICAS NO
ATENDIMENTO POR TELEFONE
68. Ao receber um telefonema, o servidor assume a
responsabilidade pelas informações.
Muitas vezes, o público constrói uma imagem
extremamente positiva da instituição apenas com base
na qualidade do atendimento telefônico.
Por isso, é importante:
8 - BOAS PRÁTICAS NO
ATENDIMENTO POR TELEFONE
70. Identificar a instituição ou o setor, seguido da
identificação do servidor e saudações (Bom
dia, Boa tarde, Boa noite)
71. Ouvir o usuário com atenção, para
compreender sua solicitação;
72. Ouvir calmamente o que o usuário tem a dizer, agindo de
forma receptiva e em seguida, prestar informações de forma
clara e objetiva;
Tratar o problema do usuário ou direcionar a ligação para o
setor competente;
Ter sempre à mão as informações mais significativas do seu
setor, permitindo rapidez na resposta;
73. usar a empatia sem perder o profissionalismo. Pode-se pronunciar o
nome do usuário algumas vezes, mas, nunca, expressões como
“meu bem”, “meu amor”, “coração”, “querido”, entre outras;
utilizar sempre a linguagem formal, privilegiando uma
comunicação que transmita respeito e seriedade de maneira
cordial, simples e clara.
O uso correto da língua portuguesa, o tom de voz e uma boa
dicção asseguram uma boa comunicação telefônica;
74. Ter cuidado com os ruídos que interferem e atrapalham a
comunicação entre as partes como chiados, sons eletrônicos,
barulhos de reformas ou de automóveis, etc.
Caso algum ponto da conversa não tenha ficado claro, peça para
o cidadão repetir a fala dele, ou repita a informação transmitida
por você; ser amistoso agradecendo e reafirmando o acordado
quando encerrar a ligação;
Ser paciente, busque ouvir o cidadão, sem interrompê-lo;
Manter sua linha desocupada, evitando utilizar a linha para ligações
pessoais, com o objetivo de manter o canal sempre disponível para
o cidadão;
75. SABER ESCUTAR
Concentre sua atenção na solicitação que o usuário está realizando.
Saber ouvir é uma qualidade muito importante no atendimento
telefônico.
Ter atenção e interesse no assunto abordado pela outra pessoa é
fundamental.
Não basta escutar, é preciso compreender o que o usuário está expondo.
76.
77. 9 - ATENDIMENTO A PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 13.146 de 6
de julho de 2015 é destinada a assegurar e promover, em
condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades
fundamentais da pessoa com deficiência, visando à sua Inclusão
Social e Cidadania.
“ É dever do Estado, da sociedade e da Família assegurar à pessoa com
deficiência, com prioridade, a efetivação de dos direitos referentes à
vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à maternidade, à
alimentação, à habitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho,
à previdência social, à habilitação e reabilitação, ao transporte, à
acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à informação,
à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao
respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros
decorrentes da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis de outras
normas que garantam seu bem - estar pessoal, social e econômico.”
78.
79. Dicas para o atendimento: da igualdade
e da não discriminação:
Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades
com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
A pessoa com deficiência será protegida de toda a forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e
tratamento desumano ou degradante.
• É dever de todos comunicar a autoridade competente qualquer forma
de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.
A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa (casar,
exercer direitos sexuais e reprodutivos, exercer direito sobre o número de
filhos, etc).
80. 10 - AS PRINCIPAIS QUEIXAS DO
CIDADÃO
Um cliente satisfeito influencia positivamente cinco novos clientes. Um
cliente insatisfeito influencia negativamente 20 clientes atuais.
Um cliente insatisfeito custa o lucro de cinco clientes satisfeitos.
(Jag Sheth)
81. Destacamos como principais
queixas:
A apatia – não demonstrar que se importa com o usuário.
A negligência – tentar livrar-se do usuário sem resolver o seu
problema.
A prepotência – dirigir-se ao cidadão com tom de superioridade.
O Jogo de responsabilidade – quando o atendente redireciona o
atendimento para outros setores de forma aleatória.
82. 11 - POSTURA PROFISSIONAL DO
SERVIDOR
Um bom atendimento não é verificado somente pelo que o servidor
fala, mas também pelo profissionalismo de sua postura, seu
comportamento, seu tom de voz e atitude.
83. É de extrema importância observar
alguns cuidados:
ter a fisionomia serena;
utilizar trajes adequados ao
ambiente profissional;
dirigir o seu olhar para os
olhos do usuário;
cumprimentar o usuário de
forma simpática e cordial;
estabelecer o diálogo
durante o atendimento.
84. A atenção deve ser integral ao usuário. Conhecer bem a instituição é fundamental para
que se ofereça um bom atendimento. Quando o servidor conhece plenamente o
serviço oferecido, fica muito mais fácil apresentá-lo sem utilizar textos decorados.