2. 2 2012
4.1 Sentido real e sentido
convencional
Sentido real: do
potencial mais baixo
para o mais alto.
Sentido
convencional: do
potencial mais alto
para o mais baixo.
Prof. Vítor Folgado
3. 3 2012
4.2. Gerador de corrente
contínua
Para manter a corrente constante existe o
gerador elétrico (ex: pilha, dínamo).
Então, o gerador mantém constante a
diferença de potencial aos seus terminais.
A força eletromotriz do gerador é a
responsável por deslocar internamente as
cargas elétricas de forma a manter
constante a diferença de potencial.
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4. 4 2012
4.2. Gerador de corrente
contínua (cont.)
Símbolos elétricos:
+
+
G E
E
- -
Gerador: a) Eletrodinâmico b) Eletroquímico
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5. 5 2012
7. Circuito elétrico
É um conjunto de elementos que formam um percurso
fechado onde se faz passar a corrente elétrica.
Os elementos que podem constituir um circuito elétrico
são:
Fontes de alimentação ou geradores
Condutores e isoladores elétricos
Aparelhos de proteção
Aparelhos de corte e comando
Aparelhos de medição e contagem
Aparelhos de regulação
Recetores elétricos
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6. 6 2012
7. Circuito elétrico (cont.)
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7. 7 2012
7.2.1. Gerador
Dispositivo que mantém constante a tensão
elétrica aos seus terminais.
Existem:
Geradores eletrodinâmicos
Dínamos: gera corrente contínua;
Alternadores: gera corrente alternada.
Geradores eletroquímicos
Pilhas
Carregáveis
Não carregáveis
Baterias de acumuladores
Ácidas
Alcalinas
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8. 8 2012
7.2.1. Gerador (cont.)
Para além dos
geradores, os circuitos
podem ser
alimentados por fontes
de alimentação.
Fonte de alimentação
é um dispositivo
eletrónico que
converte corrente
alternada em corrente
contínua. Fonte de alimentação de laboratório
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9. 9 2012
7.2.2. Condutores e isoladores
O condutor elétrico
estabelece a ligação
entre os diferentes
elementos de um
circuito elétrico. Este
deverá ter uma baixa
resistência.
O isolador tem como
função isolar
eletricamente um
material condutor de
outro corpo qualquer Condutores elétricos isolados
para que não ocorram
curtos.
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10. 10 2012
7.2.3. Aparelhos de proteção
Destinam-se a impedir ou limitar os efeitos
perigosos ou prejudiciais da energia elétrica.
Protege não só a instalação elétrica mas
também as pessoas.
Os principais aparelhos de proteção são:
Corta-circuitos fusíveis
Disjuntores
Interruptores diferenciais
Relés térmicos
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11. 11 2012
7.2.3. Aparelhos de proteção
(cont.)
Num circuito elétrico, podem ocorrer os
seguintes defeitos:
Sobrecargas
Curto-circuitos
Fugas de corrente
Sobretensões
Subtensões
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12. 12 2012
7.2.3. Aparelhos de proteção
(cont.)
Sobrecarga: consiste num aumento de
corrente num recetor ou numa instalação
elétrica, superior ao valor normal, durante um
período relativamente longo.
Curto-circuito: consiste num contacto
acidental entre os condutores positivo e
negativo (em CC) ou entre a fase e o neutro
(em CA) ou entre 2 ou mais fases (sistema
trifásico). Leva a um aumento muito
acentuado e brusco da corrente, produzindo
efeitos mais prejudiciais do que os da
sobrecarga.
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13. 13 2012
7.2.3. Aparelhos de proteção
(cont.)
Fuga de corrente: fluxo de corrente
anormal ou indesejada num circuito
elétrico devido a uma fuga (geralmente
um curto-circuito ou um caminho
anormal de baixa impedância).
Sobretensões: são subidas bruscas de
tensão. São causadas, quase sempre, por
descargas elétricas, de origem
atmosférica, sobre as linhas elétricas.
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14. 14 2012
7.2.4. Aparelhos de comando
Permitem ligar ou desligar um circuito
elétrico a partir de um ou mais locais.
Os mais usuais são:
Interruptor
Comutador de lustre
Comutador de escada
Contactor
Automático de escada
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15. 15 2012
7.2.5. Aparelhos de medição
e contagem
Utilizam-se para controlar ou mesmo registar
os valores das grandezas elétricas.
Aparelhos de medição mais vulgares:
Voltímetro: mede a tensão elétrica e é ligado
em paralelo ao elemento;
Amperímetro: mede a intensidade da corrente
elétrica e é ligado em série com o elemento;
Wattímetro: mede a potência elétrica;
Multímetro: pode medir várias grandezas mas
uma de cada vez;
Contador de energia: mede a energia elétrica
consumida uma instalação.
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16. 16 2012
7.2.6. Aparelhos de regulação
Permitem variar ou regular as grandezas
para valores predeterminados (ex:
potenciómetro, reóstato).
Potenciómetro Reóstato
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17. 17 2012
7.2.7. Recetores
Um recetor elétrico é um aparelho que transforma
a energia elétrica em outra forma de energia,
Existem diferentes tipos:
Recetores de aquecimento: energia elétrica em
calorífica (ex: irradiadores, ferros de engomar,
torradeiras);
Recetores de iluminação: energia elétrica em
luminosa (ex: lâmpadas de incandescência,
fluorescentes, led);
Recetores de força-motriz: energia elétrica em
mecânica (ex: motores);
Recetor eletroquímicos: energia elétrica em
química (ex: acumuladores, cubas de eletrólise).
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18. 18 2012
8. Lei de Ohm
A resistência elétrica de um recetor resistivo e
linear é igual ao quociente entre a tensão
elétrica aplicada e a intensidade de corrente
que o percorre.
R – resistência elétrica (Ω)
U – tensão elétrica aos terminais da resistência
(V)
I – intensidade de corrente elétrica que
percorre a resistência (A)
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19. 19 2012
8. Lei de Ohm (cont.)
Conhecendo o
valor de R,
podemos calcular
os valores de I para
diferentes valores
de U ou podemos
calcular os valores
de U para
diferente valores
de I.
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20. 20 2012
8. Lei de Ohm (cont.)
U I R 0.16
3 0,03 100 0.14
6 0,06 100 0.12
9 0,09 100 0.1
0.08
12 0,12 100
0.06
15 0,15 100
0.04
0.02
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
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21. 21 2012
9.1. Tipos de geradores
Eletrodinâmicos: transforma energia
mecânica em energia elétrica (ex:
dínamo, alternador).
Eletroquímicos: transforma energia
química em energia elétrica (ex: pilhas).
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22. 22 2012
9.2. Força eletromotriz do
gerador
Como já vimos é a força que mantém
constante a tensão elétrica aos terminais
do gerador.
Representa-se pela letra E e a sua
unidade de medida é o Volt.
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23. 23 2012
9.3. Resistência interna do
gerador
Qualquer gerador elétrico possui uma
resistência interna r.
Num gerador eletrodinâmico, essa
resistência corresponde basicamente à
resistência elétrica dos enrolamentos, e
pode ser medida com um ohmímetro.
Num gerador eletroquímico, essa
resistência é provocada pelo eletrólito e
pelos elétrodos.
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24. 24 2012
9.3. Resistência interna do
gerador (cont.)
Quando um
gerador alimenta
um
recetor, verifica-se
uma queda de
tensão na
resistência
interna, que pode
ser calculada por:
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25. 25 2012
9.4. Gerador em carga e em
vazio
Quando o gerador alimenta um recetor
fornecendo-lhe um determinado valor de
I, diz-se que está em carga.
Quando um gerador não está a
alimentar nenhum recetor, diz-se que
está em vazio.
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26. 26 2012
9.4. Gerador em carga e em
vazio (cont.)
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27. 27 2012
9.4. Gerador em carga e em
vazio (cont.)
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28. 28 2012
9.4. Gerador em carga e em
vazio (cont.)
O gráfico mostra a
variação da
tensão aos
terminais do
gerador à medida
que a intensidade
de corrente
aumenta.
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