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IV SIMELP
Goiânia
2013
O PROJETO DIDÁTICO DE
GÊNERO NA
CONSTRUÇÃO DA
CIDADANIA
ÍRIS LISBOA
MESTRANDA EM LINGUÍSTICA APLICADA
UNISINOS – RS
 O Projeto Didático de Gênero
a) A proposta didática
b) O gênero de texto
c) A leitura e a escrita
 O uso do telefone celular em sala de aula: um problema ou um
desafio?
a) Uma situação recorrente: o celular toca durante a aula!
b) A relação entre escola e contemporaneidade
 Uma proposta de trabalho com o gênero carta do leitor:
a) A proposta
b) O trabalho
c) Os resultados
INTRODUÇÃO
 Proposta didático-pedagógica construída em um
contexto de formação continuada (Formação
Continuada Cooperativa) envolvendo a Universidade
do Vale do Rio dos Sinos e professores da rede
municipal de ensino de Novo Hamburgo.
 Projeto de didatização do gênero, ampliando o foco
das Sequências Didáticas, de Schneuwly e Dolz, da
Universidade de Genebra.
PROJETO DIDÁTICO DE GÊNERO (PDG)
Gênero textual
Prática social
Leitura e escrita
Leitura extensiva
ASPECTOS CONSTITUTIVOS DO PDG
Como escolher o
gênero a ser
trabalhado?
Prática social
Tema
Conteúdo
gramatical
Gênero
E por que o gênero
carta do leitor?
Relação com a situação
da sala de aula:
confronto de opiniões
Desenvolvimento da
argumentação
Circulação nos
materiais de leitura
cotidianos
SOBRE O GÊNERO TEXTUAL
 Discute ideias divulgadas em jornais e
revistas.
 Apresenta estrutura
flexível, normalmente com a retomada
do assunto a ser discutido e a finalidade
da carta. Pode
apresentar, também, aspectos da carta
pessoal.
 Normalmente apresenta apenas um
parágrafo (edição).
 Linguagem clara, objetiva, com maior
ou menor impessoalidade.
 Relação com o material em que é
divulgada
CARTA DO LEITOR: QUE GÊNERO É ESSE?
 “Aprender a produzir uma diversidade de
textos, respeitando as convenções da língua e da
comunicação, é uma condição para a integração na
vida social e profissional.” (DOLZ, GAGNON E
DECÂNDIO, 2010, p.13)
 “[...] o cidadão que não sabe escrever também
depende dos que sabem para ficar vivo.” (FARACO E
TEZZA, 2003, p.10)
 Leitura e escrita como objetivos das aulas de língua
portuguesa, considerando a gramática a serviço
desse propósito.
A LEITURA E A ESCRITA COMO EIXO DO
ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
 Constante uso de aparelhos celulares em sala de
aula
 Necessidade de novas culturas a partir de culturas já
existentes e de novas tecnologias.
 O uso do celular dialoga com as culturas e
representações que circulam, ainda, de forma
hegemônica nas salas de aula, mas também impõe
novas regras, novas ações e novas alternativas
metodológicas.
COMO SURGIU ESTE PDG...
O USO DE ELETRÔNICOS EM SALA DE AULA
 Prática social
 Situação recorrente em sala de aula: uso do celular
sem autorização do professor, muitas vezes tocando
durante as explicações.
 A partir dessa situação, propor como temática os
argumentos dos alunos em relação às posições
tomadas.
 Divulgação desses argumentos em material de
divulgação na escola, em forma de carta do
leitor, acompanhando o relato do Projeto.
O PDG: DIÁLOGO COM A MÍDIA
 Debate coletivo a partir de algumas questões levantadas
pelos professores no Conselho de Classe no que diz respeito
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celulares.
 Atividade de leitura I: leituras e reflexões sobre o uso de
eletrônicos na escola.
 Produção inicial a partir da atividade de leitura anterior.
 Oficina I: análise de cartas do leitor.
 Oficina II: análise linguística: fato/opinião; verbos
introdutores de opinião; substituição vocabular
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 Autoavaliação e avaliação da produção final e reescrita.
ETAPAS DO PROJETO
 Situação vivida em sala de aula
 Argumentação de professores e alunos
 Atividade de leitura com texto para análise: Celular
em sala de aula. O que fazer?, de João Luiz de
Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC-
SP, educador e editor do Planeta Educação
 Proposta de redação
Elaborar uma carta de leitor dialogando com as
ideias do texto, em uma simulação de divulgação
midiática.
OS ARGUMENTOS DOS ALUNOS
NA PRODUÇÃO INICIAL
 Conhecendo o gênero: em grupo, análise de cartas do leitor
de diferentes jornais e revistas
 Elaboração de quadro comparativo das características do
gênero
OFICINA 1
Texto Assunto Argumento Objetivo Referências
ao jornal ou
revista
Carta 1
Carta 2
Carta 3
Carta 4
 Apresentação das análises dos grupos, com auxílio
do retroprojetor.
 Ao final das apresentações, a professora monta um
quadro síntese com os aspectos contemplados pelos
grupos.
Análise linguística
Aspectos
apresentados na
produção inicial:
concordância verbal;
substituição
vocabular.
Aspectos previamente
planejados: verbos
introdutores de
opinião; e
substituição
vocabular.
OFICINA 2
Análise do texto Escolas
da Inglaterra deverão
banir o uso de telefones
celulares
Proposta de elaboração
de uma carta do
leitor, simulando um
diálogo com o texto
analisado.
Autoavaliação, avaliação
e reescrita
PRODUÇÃO FINAL
GRADE DE AVALIAÇÃO
Critérios Cumpriu Não cumpriu Observações
Deixa claro o tema
em discussão?
Expõe a finalidade
da carta de forma
clara?
Apresenta
argumentos que
sustentam sua
opinião?
Apresenta aspectos
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interlocutor ou outro
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linguagem?
É inegável o prestígio da escola quando o
assunto é aprender a ler e escrever, assim
como apresentar ao aluno as diversas
possibilidades de trabalho com a sua própria
língua. Pensar novas metodologias enriquece
o trabalho do professor e motiva o aluno a
compreender a importância da leitura e da
escrita em sua vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Projeto Didático de Gênero constitui-se em
uma dessas possibilidades, promovendo a
cidadania em sala de aula, pois permite que o
aluno se aproprie de duas importantes
ferramentas: a leitura e a escrita, meios de
agir no mundo.
 BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
 DOLZ, Joaquim; GAGNON, Roxane; DECÂNDIO, Fabrício.
Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas:
Mercado de Letras, 2010.
 FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003.
 GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; KERSCH, Dorotea Frank
(orgs). Caminhos da construção: projetos didáticos de gênero
na sala de aula de língua portuguesa. Campinas: Mercado de
Letras, 2012.
 SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (orgs). Gêneros orais e
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Projeto Didático de Gênero 'Diálogo com a mídia'

  • 1. IV SIMELP Goiânia 2013 O PROJETO DIDÁTICO DE GÊNERO NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA ÍRIS LISBOA MESTRANDA EM LINGUÍSTICA APLICADA UNISINOS – RS
  • 2.  O Projeto Didático de Gênero a) A proposta didática b) O gênero de texto c) A leitura e a escrita  O uso do telefone celular em sala de aula: um problema ou um desafio? a) Uma situação recorrente: o celular toca durante a aula! b) A relação entre escola e contemporaneidade  Uma proposta de trabalho com o gênero carta do leitor: a) A proposta b) O trabalho c) Os resultados INTRODUÇÃO
  • 3.  Proposta didático-pedagógica construída em um contexto de formação continuada (Formação Continuada Cooperativa) envolvendo a Universidade do Vale do Rio dos Sinos e professores da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo.  Projeto de didatização do gênero, ampliando o foco das Sequências Didáticas, de Schneuwly e Dolz, da Universidade de Genebra. PROJETO DIDÁTICO DE GÊNERO (PDG)
  • 4. Gênero textual Prática social Leitura e escrita Leitura extensiva ASPECTOS CONSTITUTIVOS DO PDG
  • 5. Como escolher o gênero a ser trabalhado? Prática social Tema Conteúdo gramatical Gênero E por que o gênero carta do leitor? Relação com a situação da sala de aula: confronto de opiniões Desenvolvimento da argumentação Circulação nos materiais de leitura cotidianos SOBRE O GÊNERO TEXTUAL
  • 6.  Discute ideias divulgadas em jornais e revistas.  Apresenta estrutura flexível, normalmente com a retomada do assunto a ser discutido e a finalidade da carta. Pode apresentar, também, aspectos da carta pessoal.  Normalmente apresenta apenas um parágrafo (edição).  Linguagem clara, objetiva, com maior ou menor impessoalidade.  Relação com o material em que é divulgada CARTA DO LEITOR: QUE GÊNERO É ESSE?
  • 7.  “Aprender a produzir uma diversidade de textos, respeitando as convenções da língua e da comunicação, é uma condição para a integração na vida social e profissional.” (DOLZ, GAGNON E DECÂNDIO, 2010, p.13)  “[...] o cidadão que não sabe escrever também depende dos que sabem para ficar vivo.” (FARACO E TEZZA, 2003, p.10)  Leitura e escrita como objetivos das aulas de língua portuguesa, considerando a gramática a serviço desse propósito. A LEITURA E A ESCRITA COMO EIXO DO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
  • 8.  Constante uso de aparelhos celulares em sala de aula  Necessidade de novas culturas a partir de culturas já existentes e de novas tecnologias.  O uso do celular dialoga com as culturas e representações que circulam, ainda, de forma hegemônica nas salas de aula, mas também impõe novas regras, novas ações e novas alternativas metodológicas. COMO SURGIU ESTE PDG... O USO DE ELETRÔNICOS EM SALA DE AULA
  • 9.  Prática social  Situação recorrente em sala de aula: uso do celular sem autorização do professor, muitas vezes tocando durante as explicações.  A partir dessa situação, propor como temática os argumentos dos alunos em relação às posições tomadas.  Divulgação desses argumentos em material de divulgação na escola, em forma de carta do leitor, acompanhando o relato do Projeto. O PDG: DIÁLOGO COM A MÍDIA
  • 10.  Debate coletivo a partir de algumas questões levantadas pelos professores no Conselho de Classe no que diz respeito ao uso de eletrônicos em sala de aula, em especial o uso de celulares.  Atividade de leitura I: leituras e reflexões sobre o uso de eletrônicos na escola.  Produção inicial a partir da atividade de leitura anterior.  Oficina I: análise de cartas do leitor.  Oficina II: análise linguística: fato/opinião; verbos introdutores de opinião; substituição vocabular  Produção final  Autoavaliação e avaliação da produção final e reescrita. ETAPAS DO PROJETO
  • 11.  Situação vivida em sala de aula  Argumentação de professores e alunos  Atividade de leitura com texto para análise: Celular em sala de aula. O que fazer?, de João Luiz de Almeida Machado, Doutor em Educação pela PUC- SP, educador e editor do Planeta Educação  Proposta de redação Elaborar uma carta de leitor dialogando com as ideias do texto, em uma simulação de divulgação midiática. OS ARGUMENTOS DOS ALUNOS NA PRODUÇÃO INICIAL
  • 12.  Conhecendo o gênero: em grupo, análise de cartas do leitor de diferentes jornais e revistas  Elaboração de quadro comparativo das características do gênero OFICINA 1 Texto Assunto Argumento Objetivo Referências ao jornal ou revista Carta 1 Carta 2 Carta 3 Carta 4
  • 13.  Apresentação das análises dos grupos, com auxílio do retroprojetor.  Ao final das apresentações, a professora monta um quadro síntese com os aspectos contemplados pelos grupos.
  • 14. Análise linguística Aspectos apresentados na produção inicial: concordância verbal; substituição vocabular. Aspectos previamente planejados: verbos introdutores de opinião; e substituição vocabular. OFICINA 2
  • 15. Análise do texto Escolas da Inglaterra deverão banir o uso de telefones celulares Proposta de elaboração de uma carta do leitor, simulando um diálogo com o texto analisado. Autoavaliação, avaliação e reescrita PRODUÇÃO FINAL
  • 16. GRADE DE AVALIAÇÃO Critérios Cumpriu Não cumpriu Observações Deixa claro o tema em discussão? Expõe a finalidade da carta de forma clara? Apresenta argumentos que sustentam sua opinião? Apresenta aspectos referentes ao interlocutor ou outro referente? Há correção na linguagem?
  • 17. É inegável o prestígio da escola quando o assunto é aprender a ler e escrever, assim como apresentar ao aluno as diversas possibilidades de trabalho com a sua própria língua. Pensar novas metodologias enriquece o trabalho do professor e motiva o aluno a compreender a importância da leitura e da escrita em sua vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 18. O Projeto Didático de Gênero constitui-se em uma dessas possibilidades, promovendo a cidadania em sala de aula, pois permite que o aluno se aproprie de duas importantes ferramentas: a leitura e a escrita, meios de agir no mundo.
  • 19.  BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.  DOLZ, Joaquim; GAGNON, Roxane; DECÂNDIO, Fabrício. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. Campinas: Mercado de Letras, 2010.  FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Oficina de texto. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003.  GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; KERSCH, Dorotea Frank (orgs). Caminhos da construção: projetos didáticos de gênero na sala de aula de língua portuguesa. Campinas: Mercado de Letras, 2012.  SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (orgs). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2011. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS