3. Trabalhar não é fácil
• As condições de trabalho já foram muito piores
• No entanto, o mercado de trabalho mudou muito nos
últimos 20 anos (e deve mudar mais)
4. Tendências de trabalho
• Contratos flexíveis (“Zero Hour”, “At Will”, etc)
• Desequilíbrio entre “nativos e estrangeiros”
• Mais terceirização
• Em 2013: Bradesco, Banco do Brasil e Gol (entre
muitas) atingiram lucro recorde através de cortes de
custos (= pessoas)
=
Menos Garantias
Muito mais risco
Mais estresse
5. Era Vitoriana: separação clara entre o
público e o privado
• A relação de trabalho excluía a
intimidade (espaço do privado)
1900 (pós Freud, 1909): nasce nos EUA
o “discurso terapêutico”
1950s: O ambiente organizacional passa
a ser inundado de emoções
Hoje: Fronteira entre público e privado e
trabalho / não-trabalho se dissolveu
10. Daniel Faux +
Sophie Delvaux
Assédio:
enfraquecimento dos
sindicatos e dominação do
pensamento capitalista
11. Hirigoyen (1988)
! P: aspecto masoquista na relação
do assédio moral
! propensão do agredido em ocupar
essa posição (“pré-depressão”)
! Psicanálise?
12. a) o desnível de força entre
‘agressor’ e ‘agredido’
b) a tentativa de exclusão
c) o prejuízo psicológico ou físico
d) a repetição (recorrência)
>
6 meses
13. Dan Olweus (1993)
• “Victimizing actions”
• Traços aversivos para o alvo
• Duração de um longo período de
tempo
• Envolvem desequilíbrio de poder entre
agressor e vítima
19. Bullying vs Assédio Moral
• Assédio moral: depreciação da estima profissional, atividades
aquém ou além das habilidades, envolvimento em situações
degradantes
• Bullying: ameaça, sugestão de violência
• Violência na forma de intimidação, ameaças, domínio.
• A experiência da ameaça é traumática, mas o tempo da violência
é o futuro (a ameaça é mais intensa que o ato violento em si,
que pode nem ocorrer).
20. a Folha de S.Paulo no Twitter SSeegguuiirr
Siga 19/06/2013 - 13h40
7,2% dos jovens sofrem bullying e 20,8%
praticam o ato contra colegas
PEDRO SOARES
DO RIO
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O bullying nas escolas brasileiras, sejam elas públicas ou privadas, é uma prática comum
e presente ao lado de outros problemas como falta de amigos e sentimento de solidão
entre os adolescentes, que podem desencadear doenças como depressão e outras ligadas
à saúde mental.
O retrato surge dos dados da Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), feita pelo
IBGE em parceria com o Ministério da Saúde. Numa evidência da existência de bullying,
7,2% dos alunos do último ano do ensino fundamental afirmaram que "sempre ou quase
sempre se sentiram humilhados por provocações dentro da escola" nos 30 dias anteriores
ao levantamento (levado a campo em setembro passado).
27% dos estudantes menores de idade já dirigiram veículo motorizado, diz IBGE
Um terço das meninas já tentou emagrecer, diz IBGE
A proporção, porém, de adolescentes que praticam algum tipo de bullying em colegas de
escolas é ainda maior, atingindo 20,8% dos adolescente do último ano --cuja faixa etária
varia predominantemente de 13 a 15 anos.
"Sem dúvida isso é uma sinalização que de esses alunos podem ter problemas mentais no
futuro e que eles já sofrem no presente", disse Marco Antonio Andreazzi, gerente do IBGE
responsável pela pesquisa.
Na mesma pesquisa realizada em 2009 (restrita às capitais), 5,4% relataram sofrer
bullying. O percentual subiu para 6,9% dos alunos das capitais em 2012.
SOLIDÃO
Outro fator que indica a possibilidade de doenças mentais no futuro, como depressão e
outras, é a ausência de amigos e o sentimento de solidão. Entre os adolescentes
pesquisados, 3,5% disseram não ter amigos --4,6% entre as meninas e 2,5% entre os
garotos. Já a sensação de estarem sozinhos foi relatada por 16,4% dos alunos --10,7%
entre os meninos e 21,7%, ou seja mais do que o dobro, entre as adolescentes do sexo
feminino.
Estopim para algumas doenças como esquizofrenia, por exemplo, o uso de drogas já tinha
sido usada alguma vez por 7,3% dos adolescentes. Desses, 34,5% usaram maconha e
6,4% tiveram contato com o crack.
Para o IBGE, porém, o dado mais preocupante é que 0,5% dos adolescentes que estão
matriculados usaram crack nos 30 dias anteriores à pesquisa --o percentual no caso da
maconha é de 2,5%.
"Todos sabemos que o crack é um problema de saúde pública e uma droga que afasta do
convívio social, que degrada o usuário. É surpreendente que 0,5% dos alunos usem crack
e permaneçam na escola."
+ CANAIS
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21. • A etimologia do termo bully
remonta a 1530, do holandês
“boel’, amante, companheiro,
originalmente ‘querido (a)’.
• A expressão se deteriora no
século 17 para bully-ruffian, no
qual a conexão entre amante e
rufião sugere o sentido de
“protetor” (e amante) de uma
prostituta.
•
Bullying
O termo tem variações de sentido, mas se transforma na idéia da
tradução atual de “valentão.” O bully é essencialmente alguém
que intimida.
22. Bullying na cultura
• O Bully na cultura geralmente é mostrado no seu lado ridículo,
alguém que tem menos recursos intelectuais e, por isso, utiliza a
força física.
Nelson Muntz
Moe
25. Mobbing
• Criado pelo etólogo Konrad Lorenz e posteriormente recuperado
pelo médico e psicoterapeuta sueco Peter Heinemann
• Mob: horda, turba
• Um grupo que, através de
barbárie, visa expelir (até mesmo
pela destruição)
31. Hipótese 1: Assédio Moral
! Reconstruir o projeto
profissional | existencial
! Assim como no trauma
ou TEPT, perde-se
noção de continuidade
! Evitar a ‘vítima’ ou
‘vingador’
32. Hipótese 2: Bullying
! Como nas fobias, dois mecanismos
funcionam bem: evitamento e ‘fuga para
adiante’
! A culpa está fora
! Sobrevivente
! Apoio da rede social
33. Hipótese 3: Mobbing
! TEPT e sobrevivência
! Recontar a história (e ‘nomear nomes’)
! Buscar o ‘trauma anterior’?