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“Aquele homem que ainda no
verdor dos anos percorria a
cidade com um maço de jornais
debaixo do braço...poucos
sabiam que aquele homem
solitário carregava muito mais
do que um simples pacote de
jornais: ele carregava um
tesouro. Estava vivendo o sonho
de um jornal, que já estava
nascendo, como modesto
boletim”
Francisco Talaia O’Donnell, jurista
Cenário político: o brasil era governado por Getúlio Vargas e ainda sentia os
efeitos da crise internacional econômica– a quebra da bolsa de valores de NY em
1929.
“Consultor do Comércio”
Surgiu de um sonho – ter seu próprio negócio e ser editor de um jornal
Em maio de 1933 Jenor Cardoso Jarros pediu um empréstimo e fundou o
primeiro jornal de perfil econômico do Rio Grande do Sul
Começou como um boletim econômico feito por ele
mesmo, sua noiva, Zaida – uma professora que a noite
revisava os números preparados e colhidos ao longo do dia
para que fossem datilografados no dia seguinte; e Ismael
Varella, grande amigo e braço direito.
CURIOSIDADE: Zaida e Ismael seguiram atuando no Jornal
do Comércio apos a morte do fundador.
Distribuído em Porto Alegre – então com 300mil
habitantes
1935 – O boletim passou a ser produzido na Galeria Municipal, 91, altos do Mercado Público.
CONTEÚDO: entrada de
produtos, estatísticas
mensais e anuais dos
principais bens importados
CONCEITO: informava aos
atacadistas a chegada dos
produtos coloniais que
chegavam ao porto da
capital, através dos vapores
(navios cargueiros)
Final da década - Mário e Dante Jarros se juntaram a equipe para a
produção de conteúdo
Cenário político: durante o período da 2ª Guerra Mundial (1939-1945)
foi proibido pelo DIP de divulgara a entrada e saída de mercadorias.
1940 - Sede no Palácio do Comércio
“COLUNA SOCIAL NEGATIVA: informava os títulos protestados,
com base em dados obtidos no 1º Cartório
“Era um boletim semanal, impresso em
mimeógrafo, movido a manivela, em áspero
papel de jornal, contendo de seis a oito
páginas, com sobrecapa grampeada, que
divulgava informações sobre o movimento
portuário, entrada e saída de
navios, exportação e importação, preço de
mercadorias, cotação da bolsa e registros de
firmas na Junta Comercial.”
Luiz Lima Lângaro, advogado. Trabalhou na Associação
Comercial de Porto Alegre em 1946
1953 – Se tornou trissemanal
(segundas, quartas e sextas) e ganhou
novo formato.
Se auto denominava “a mais completa publicação de
informações comerciais do Estado”
CONTEÚDO: entrada de produtos vindos do interior – vindos por via
férrea ou rodoviária, estatísticas mensais e anuais dos principais bens
importados, informações comerciais como, títulos
protestados, falências e concordatas, câmbio, transmissão de
imóveis, manifestos de importação e exportação
Jenor publicou um editorial divulgando o novo formato:
“ Isento de partidarismos políticos e somente dedicado a transmitir e
defender os pontos de vista consentâneos com o desenvolvimento do
País, esse jornal deseja, com tal intuito, prosseguir suas atividades de
criticar para corrigir, além de bem informar para melhor promover os fins a
que se devotam o comércio, a indústria e os meios de produção em geral.”
Passou a circular diariamente
JC = iniciais do fundador = nome do jornal
1º de outubro de 1956 - Trocou o nome para Jornal do
Comércio (com intuito de ampliar as temáticas e
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Final da década de 50, trocou o
mimeógrafo pelo linotipo
Já era reconhecido como um veículo de respeito
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1 de setembro de 1960: ingressou no grupo de
diários da capital, que já contava com Correio
do Povo, Diário de Notícias, Folha da
Tarde, Folha da Tarde Esportiva (que depois
seria a Folha da Manhã), Jornal do Dia e Última
Hora (sucedida pela Zero Hora em 1964).
Leitura obrigatória para
empresários, profissionais
das industrias e
comerciantes
DIFERENCIAL: sua Linha editorial; Matérias
especializadas, voltadas ao noticiário econômico
e dos negócios.
Em 1969 Jenor Cardoso
Jarros faleceu, deixando seu
austero legado para a esposa
e filho.
Zaida Jayme Jarros e Delmar Jarros assumiram a
direção, ela como presidente e ele como diretor
administrativo. Parceria que durou três décadas.
Deram continuidade ao processo de reformulação do
jornal? Ampliação do quadro de funcionários
Iniciou a expansão dos
negócios com a abertura de
sucursais no interior do
Estado, Rio de Janeiro, São
Paulo e Brasília.
Se firmou como o jornal da economia e
negócios do Estado.
Resistiu a crise da imprensa
gaúcha. No início da década,
apenas o Jornal do Comércio e
Zero Hora circulavam.
1990 – ingressou na era tecnológica
lançando seu portal virtual
1999 – primeira edição em cores (capa e
contracapa)
2008 – edição totalmente colorida
*Hoje http://jcrs.uol.com.br/
Em 2009 entrou no ar o portal
www.jornaldocomercio.com*, que conta com uma equipe de
oito pessoas, responsáveis pela produção e atualização
constante das informações.
Opinião
Economia
Politica
Geral/ Internacional
Esportes
Colunas
Cadernos
Empresas & Negócios
Jornal da Lei
JC Contabilidade
Panorama
Viver
Automotor
JC Logística
O Futuro da Terra
O Jornal do Comércio, mantendo a sua forte atuação
na Expointer, promove o evento O Futuro da Terra.
Desde 1997, o prêmio destaca cientistas,
pesquisadores, agricultores e entidades que buscam
o desenvolvimento da ciência e da tecnologia
aplicadas à preservação do meio ambiente e no
progresso do agronegócio no Estado. A premiação
conta com a presença de autoridades, empresários e
personalidades. Durante toda a Expointer, o JC
apresenta cadernos especiais diários.
Prêmio Troféu Cultura Econômica
Um dos pontos altos da Feira do Livro de Porto Alegre é
o Troféu Cultura Econômica Jornal do Comércio.
Premiados, autoridades, empresários, professores, jurad
os e estudantes assistem à cerimônia já reconhecida por
ajudar na difusão de obras técnicas e científicas das
áreas de Economia e Negócios. Dinâmico, o prêmio
destaca editoras, livrarias e personalidades da Feira. O
JC é o único jornal com cadernos diários da Feira do
Livro.
Destaques do Ano
Em sua 27ª edição, reúne lideranças
políticas, empresariais e representantes das
categorias premiadas nos mais diversos setores
em um almoço na Fiergs.
Marcas de Quem Decide
No início de março, o JC reúne, no Centro de
Eventos do Hotel Plaza São Rafael, líderes e
profissionais de diversos segmentos para apresentar
os resultados da pesquisa e entregar os certificados
das marcas mais lembradas e preferidas dos
gaúchos. A sua importância e representatividade no
meio empresarial e publicitário transformou sua
divulgação no primeiro grande evento no Estado.
Além do evento, no final do mês de março, o JC
circula com um caderno especial do MDQD.
Exposição de 80 anos
A mostra está disponível no site institucional do
jornal de forma interativa e em um caderno
especial que circulou dia 7 de maio de 2013.
Fonte: portal Jornal do Comércio
“Aos 80 anos, Jornal do Comércio emprega mais de 200 colaboradores
nas áreas de redação, pré-
impressão, impressão, expedição, circulação, TI, comercial, marketing e
administrativo.”
25 de maio de 2013 – 80 anos de circulação
ininterrupta. Jornal mais antigo – sob esse aspecto –
em atividade em Porto Alegre.
Pedro Maciel, editor-chefe
Solidariedade - veia pulsante do jornal
Em 1970, cedeu seus maquinários a Zero Hora, após esta ter seu parque gráfico inundado pelas aguas do arroio
diluvio após uma forte chuvarada.
Jenor Cardoso Jarros permitia que o então estudante João Dib (ex-prefeito e vereador de Porto Alegre) – que
possuía poucos recursos, utilizasse o mimeógrafo do Consultor do Comércio para fazer cópias dos materiais
didáticos e vender para os colegas.
Atuava em outros veículos, como a Rádio Princesa na Capital e outras
duas emissoras, uma em Candelária e outra em Cachoeira do Sul; Jornal
do Balcão – dedicado a anúncios e classificados; 1960 – firmou parceria
com a TV Difusora, lançada e comandada pelos padres capuchinhos.
Conta com 10 suplementos semanais
Faz a cobertura dos principais eventos de comércio e
negócios com suplementos anuais (Dia da Indústria,
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Jornal do Comércio - 80 anos

  • 1.
  • 2.
  • 3. “Aquele homem que ainda no verdor dos anos percorria a cidade com um maço de jornais debaixo do braço...poucos sabiam que aquele homem solitário carregava muito mais do que um simples pacote de jornais: ele carregava um tesouro. Estava vivendo o sonho de um jornal, que já estava nascendo, como modesto boletim” Francisco Talaia O’Donnell, jurista
  • 4. Cenário político: o brasil era governado por Getúlio Vargas e ainda sentia os efeitos da crise internacional econômica– a quebra da bolsa de valores de NY em 1929. “Consultor do Comércio” Surgiu de um sonho – ter seu próprio negócio e ser editor de um jornal Em maio de 1933 Jenor Cardoso Jarros pediu um empréstimo e fundou o primeiro jornal de perfil econômico do Rio Grande do Sul
  • 5. Começou como um boletim econômico feito por ele mesmo, sua noiva, Zaida – uma professora que a noite revisava os números preparados e colhidos ao longo do dia para que fossem datilografados no dia seguinte; e Ismael Varella, grande amigo e braço direito. CURIOSIDADE: Zaida e Ismael seguiram atuando no Jornal do Comércio apos a morte do fundador. Distribuído em Porto Alegre – então com 300mil habitantes
  • 6. 1935 – O boletim passou a ser produzido na Galeria Municipal, 91, altos do Mercado Público. CONTEÚDO: entrada de produtos, estatísticas mensais e anuais dos principais bens importados CONCEITO: informava aos atacadistas a chegada dos produtos coloniais que chegavam ao porto da capital, através dos vapores (navios cargueiros) Final da década - Mário e Dante Jarros se juntaram a equipe para a produção de conteúdo
  • 7. Cenário político: durante o período da 2ª Guerra Mundial (1939-1945) foi proibido pelo DIP de divulgara a entrada e saída de mercadorias. 1940 - Sede no Palácio do Comércio “COLUNA SOCIAL NEGATIVA: informava os títulos protestados, com base em dados obtidos no 1º Cartório
  • 8. “Era um boletim semanal, impresso em mimeógrafo, movido a manivela, em áspero papel de jornal, contendo de seis a oito páginas, com sobrecapa grampeada, que divulgava informações sobre o movimento portuário, entrada e saída de navios, exportação e importação, preço de mercadorias, cotação da bolsa e registros de firmas na Junta Comercial.” Luiz Lima Lângaro, advogado. Trabalhou na Associação Comercial de Porto Alegre em 1946
  • 9. 1953 – Se tornou trissemanal (segundas, quartas e sextas) e ganhou novo formato. Se auto denominava “a mais completa publicação de informações comerciais do Estado”
  • 10. CONTEÚDO: entrada de produtos vindos do interior – vindos por via férrea ou rodoviária, estatísticas mensais e anuais dos principais bens importados, informações comerciais como, títulos protestados, falências e concordatas, câmbio, transmissão de imóveis, manifestos de importação e exportação Jenor publicou um editorial divulgando o novo formato: “ Isento de partidarismos políticos e somente dedicado a transmitir e defender os pontos de vista consentâneos com o desenvolvimento do País, esse jornal deseja, com tal intuito, prosseguir suas atividades de criticar para corrigir, além de bem informar para melhor promover os fins a que se devotam o comércio, a indústria e os meios de produção em geral.”
  • 11. Passou a circular diariamente JC = iniciais do fundador = nome do jornal 1º de outubro de 1956 - Trocou o nome para Jornal do Comércio (com intuito de ampliar as temáticas e matérias) Final da década de 50, trocou o mimeógrafo pelo linotipo
  • 12.
  • 13. Já era reconhecido como um veículo de respeito e prestígio. 1 de setembro de 1960: ingressou no grupo de diários da capital, que já contava com Correio do Povo, Diário de Notícias, Folha da Tarde, Folha da Tarde Esportiva (que depois seria a Folha da Manhã), Jornal do Dia e Última Hora (sucedida pela Zero Hora em 1964).
  • 14. Leitura obrigatória para empresários, profissionais das industrias e comerciantes DIFERENCIAL: sua Linha editorial; Matérias especializadas, voltadas ao noticiário econômico e dos negócios. Em 1969 Jenor Cardoso Jarros faleceu, deixando seu austero legado para a esposa e filho.
  • 15. Zaida Jayme Jarros e Delmar Jarros assumiram a direção, ela como presidente e ele como diretor administrativo. Parceria que durou três décadas. Deram continuidade ao processo de reformulação do jornal? Ampliação do quadro de funcionários Iniciou a expansão dos negócios com a abertura de sucursais no interior do Estado, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.
  • 16. Se firmou como o jornal da economia e negócios do Estado. Resistiu a crise da imprensa gaúcha. No início da década, apenas o Jornal do Comércio e Zero Hora circulavam.
  • 17. 1990 – ingressou na era tecnológica lançando seu portal virtual 1999 – primeira edição em cores (capa e contracapa)
  • 18. 2008 – edição totalmente colorida *Hoje http://jcrs.uol.com.br/ Em 2009 entrou no ar o portal www.jornaldocomercio.com*, que conta com uma equipe de oito pessoas, responsáveis pela produção e atualização constante das informações.
  • 21. Cadernos Empresas & Negócios Jornal da Lei JC Contabilidade Panorama Viver Automotor JC Logística
  • 22. O Futuro da Terra O Jornal do Comércio, mantendo a sua forte atuação na Expointer, promove o evento O Futuro da Terra. Desde 1997, o prêmio destaca cientistas, pesquisadores, agricultores e entidades que buscam o desenvolvimento da ciência e da tecnologia aplicadas à preservação do meio ambiente e no progresso do agronegócio no Estado. A premiação conta com a presença de autoridades, empresários e personalidades. Durante toda a Expointer, o JC apresenta cadernos especiais diários. Prêmio Troféu Cultura Econômica Um dos pontos altos da Feira do Livro de Porto Alegre é o Troféu Cultura Econômica Jornal do Comércio. Premiados, autoridades, empresários, professores, jurad os e estudantes assistem à cerimônia já reconhecida por ajudar na difusão de obras técnicas e científicas das áreas de Economia e Negócios. Dinâmico, o prêmio destaca editoras, livrarias e personalidades da Feira. O JC é o único jornal com cadernos diários da Feira do Livro. Destaques do Ano Em sua 27ª edição, reúne lideranças políticas, empresariais e representantes das categorias premiadas nos mais diversos setores em um almoço na Fiergs. Marcas de Quem Decide No início de março, o JC reúne, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, líderes e profissionais de diversos segmentos para apresentar os resultados da pesquisa e entregar os certificados das marcas mais lembradas e preferidas dos gaúchos. A sua importância e representatividade no meio empresarial e publicitário transformou sua divulgação no primeiro grande evento no Estado. Além do evento, no final do mês de março, o JC circula com um caderno especial do MDQD. Exposição de 80 anos A mostra está disponível no site institucional do jornal de forma interativa e em um caderno especial que circulou dia 7 de maio de 2013. Fonte: portal Jornal do Comércio
  • 23. “Aos 80 anos, Jornal do Comércio emprega mais de 200 colaboradores nas áreas de redação, pré- impressão, impressão, expedição, circulação, TI, comercial, marketing e administrativo.” 25 de maio de 2013 – 80 anos de circulação ininterrupta. Jornal mais antigo – sob esse aspecto – em atividade em Porto Alegre. Pedro Maciel, editor-chefe
  • 24. Solidariedade - veia pulsante do jornal Em 1970, cedeu seus maquinários a Zero Hora, após esta ter seu parque gráfico inundado pelas aguas do arroio diluvio após uma forte chuvarada. Jenor Cardoso Jarros permitia que o então estudante João Dib (ex-prefeito e vereador de Porto Alegre) – que possuía poucos recursos, utilizasse o mimeógrafo do Consultor do Comércio para fazer cópias dos materiais didáticos e vender para os colegas. Atuava em outros veículos, como a Rádio Princesa na Capital e outras duas emissoras, uma em Candelária e outra em Cachoeira do Sul; Jornal do Balcão – dedicado a anúncios e classificados; 1960 – firmou parceria com a TV Difusora, lançada e comandada pelos padres capuchinhos. Conta com 10 suplementos semanais Faz a cobertura dos principais eventos de comércio e negócios com suplementos anuais (Dia da Indústria, Expointer, Feira do Livro e Marcas de Quem Decide)
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