Apresentação adaptada da que foi utilizada na terceira e última aula do Curso Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica. É recomendado que se utilize a apresentação para estudo em conjunto com a apostila do curso, ela pode ser comprada nesse link: http://santabiblioteconomia.com/loja/
Apresentação adaptada da que foi utilizada na terceira e última aula do Curso Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica. É recomendado que se utilize a apresentação para estudo em conjunto com a apostila do curso, ela pode ser comprada nesse link: http://santabiblioteconomia.com/loja/
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
1.
CURSO PREPARATÓRIO
SANTA BIBLIOTECONOMIA
FOCO UFF E AERONÁUTICA
Elaborado pela Bibliotecária Thalita Gama CRB7/6618
Aula 3 - 13/06/2015
RIO DE JANEIRO
2.
Thalita Gama
Autora do blog santabibliotecomia.com, bibliotecária formada pela UFRJ,
especialista em Gestão de Documentos e servidora federal aprovada em
diversos concursos.
Baseado nos editais da UFF e Aeronáutica lançados em 2015, este curso
tem por objetivo facilitar a vida dos candidatos, abordar a bibliografia
sugerida assim como revisar questões anteriores. Todo o conteúdo dessa
apresentação deve ser estudado em conjunto com a apostila utilizada no
curso. Se você tiver interesse em comprar a apostila basta acessar:
http://santabiblioteconomia.com/loja/
3.
FUNDAMENTOS DE BIBLIOTECONOMIA E
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
“Nós bibliotecários, temos de evitar o que chamo de erro
bibliotecomizante: o de pensar que a biblioteca existe para o
bibliotecário. A biblioteca existe para servir aos que procuram
formação, informação e recreação. E os bibliotecários devem estar
a serviço dessa assembleia de usuários da informação (...)”
- Edson Nery da Fonseca
MÓDULO 5
• SERVIÇO DE REFERÊNCIA
• DISSEMINAÇÃO SELETIVA DA
INFORMAÇÃO - DSI
• ESTUDOS DE USUÁRIO
• FONTES DE INFORMAÇÃO
4.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA
Grogan (2004) conceitua o serviço de referência como a
assistência pessoal prestada pelo bibliotecário aos leitores
em busca de informações. Expõe que o que confere ao
serviço de referência um status ímpar, em comparação, por
exemplo, com a catalogação, o desenvolvimento de
coleções ou a administração da biblioteca, é em primeiro
lugar, sua característica de envolver uma relação pessoal
face a face, que o torna o mais humano dos serviços da
biblioteca.
E em segundo lugar, a certeza antecipada de que o
esforço despendido provavelmente não se
desmanchará no ar, mas será aplicado à necessidade
específica expressada por um consulente individual
identificável.
5.
A política de referência estabelece 3 princípios:
1. O serviço de referência como a imagem da instituição;
2. O serviço de referência como polo de excelência para a
recepção, orientação e a pesquisa de informação;
3. E o serviço de referência como intermediário entre
uma necessidade de informação e as fontes de
informação.
Ela constitui os elos essenciais, pois o serviço
de referência, graças ao contato direto como
público, está em condições de perceber quais
são as expectativas dos usuários em matéria
de documentação. Conhece suas
necessidades e as antecipa.
6.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA
O primeiro trabalho sobre Serviço de Referência
foi publicado em 1876, por Samuel Swett Green.
7.
TIPOS DE CONSULTA
Caráter administrativo ou orientação espacial (Exigem apenas um
conhecimento genérico sobre onde as coisas se encontram e como são
feitas em determinada instituição)
Consulta autor/ título quando o leitor está em busca de uma
determinada obra. São objetivas e limitadas.
Consulta de localização de fatos (Sua solução é o oferecimento de
material informacional específico, e correspondem à maior parte das
consultas recebidas em bibliotecas de todo tipo)
8.
Consultas de natureza aberta/ ou de assuntos. (Os usuários querem que
lhe sejam apresentadas uma série de informações sobre o tema
consultado). São “a matéria-prima” da maior parte do serviço de
referência, o tipo de consulta mais exigente, que requer todo o arsenal
de conhecimentos do bibliotecário de referência e não apenas
conhecimentos bibliográficos.
Consultas mutáveis, que mudam de característica ao longo da pesquisa.
Consultas de pesquisas, bem mais especializadas e profundas.
9.
Consultas residuais, aquelas que aparentemente não tem sentido ex:
“Como era o cabelo de Jesus Cristo” etc
Questões irrespondíveis, aqui entram também as questões que por
questões de patentes, segurança o bibliotecário não tem como responder.
11.
FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
SOBRE SERVIÇO DE REFERÊNCIA
DA APOSTILA
12.
Disseminação Seletiva da Informação
- DSI
Souto (2010) define disseminação seletiva da
informação como um processo que a partir do
perfil individual ou de um grupo, encaminha
aos usuários, um pacote informacional,
resultante da seleção realizada por meio de
ação humana, de um sistema automatizado ou
da combinação de ambos, a partir da
combinação dos perfis de usuários com os
recursos informacionais disponíveis.
13.
Disseminação Seletiva da Informação
- DSI
Os SDSI possuem os seguintes elementos:
• Recursos informacionais
• Perfil dos usuários
• Selecionador de recursos informacionais
com base nos perfis dos usuários
• Pacote informacional
• Acesso às informações
• Retroalimentação.
14.
Atenção! O serviço de alerta refere-se à
divulgação de novos serviços e produtos
oferecidos pela biblioteca. São serviços de
Alerta Formais: sumários correntes, DSI e
lista de novos materiais.
17.
ESTUDOS DE USUÁRIO
Estudos de Usuários Abordagem tradicional ou paradigma
Clássico: estudos direcionados sob a ótica do SISTEMA de
informação.
* Como as bibliotecas e os centros de informação são
utilizados;
* Usuário é apenas informante;
* Não verifica os fatores que ocasionam o encontro
usuário/sistemas de informação;
* Não considera tarefas de interpretação, formulação e
aprendizagem envolvidas no processo de busca da
informação;
* Voltados às organizações e sistemas de informação.
18.
Estudos de Usuários Abordagem Alternativa/ também
conhecida como “abordagem centrada no usuário” é vista
como novos estudos de comportamento de usuários
caracterizados por:
* Observar o ser humano como sendo construtivo e ativo;
* Considerar o indivíduo como sendo orientado
situacionalmente
* Visualizar holisticamente as experiências do indivíduo
* Focalizar os aspectos cognitivos envolvidos
* Analisar sistematicamente a individualidade das pessoas
* Empregar maior orientação qualitativa.
(DERVIN & NILAN, 1986)
ESTUDOS DE
USUÁRIO
19.
ESTUDOS DE USUÁRIO
Fase quantitativa para qualitativa
Passou-se de uma fase quantitativa para uma qualitativa
quando os estudiosos buscaram métodos para identificar as reais
necessidades dos usuários. A pesquisa qualitativa focaliza a sua
atenção nas causas das reações do usuários e na resolução do
problema, dando mais atenção aos aspectos subjetivos da
experiência e do comportamento humano.
20.
ESTUDOS DE USUÁRIO
Estudos com abordagem qualitativa:
* Abordagem de Taylor: Taylor (1982, p. 342) APUD Baptista; Cunha
(2007) discute a questão da busca da informação pelo usuário e o
processo de transformar dados em informação útil, ao que dá o nome de
“informação com valor agregado”. Para o autor, os processos de seleção,
análise e julgamento podem transformar um dado em informação útil.
Essa informação poderá ser empregada para esclarecer, informar e
contribuir em relação ao crescimento pessoal, cultural e afetar as decisões
e ações pessoais do usuário de um sistema de informação.
Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/pci/v12n2/v12n2a11>
Acesso em: 9.jun.2015
21.
• O modelo de Kuhlthau: Para a autora, as pessoas que buscam
informação utilizam muitas fontes de informação em diversas fases da
busca e, esse processo gera incerteza para o usuário em distintos
momentos da sua busca. Seu modelo para observação do processo da
busca da informação prevê as seguintes etapas: início, seleção,
exploração e formulação. A primeira etapa (início) acontece quando o
usuário sente a falta de uma informação para a solução de um
problema. Na fase seguinte (seleção), o usuário seleciona a informação
mais relevante para resolver seu problema, nesta fase os sentimentos
de incerteza e otimismo são comuns.
Na fase formulação, os sentimentos de incerteza
diminuem e a compreensão aumenta, ficando mais clara
a resposta para questão inicial.
22.
• O Sense Making de Brenda Dervin
Promove uma forma de pensar sobre a diversidade, complexidade e a incompletude,
utilizando a metáfora de um ser humano atravessando pelo tempo e espaço e caminhando
com uma instrução parcial, encontrando lacunas, construindo pontes, avaliando achados e
se movendo.
23.
Ferreira (1997) afirma que esta abordagem qualitativa procura entender os
usuários com necessidades cognitivas, afetivas, psicológicas e
fisiológicas. A autora dá exemplos das questões que podem surgir:
Como o indivíduo interpreta e transpõe este momento?
Quais estratégias usadas para solucionar a situação na qual se defrontou com a
lacuna?
Como interpreta esse problema e as possibilidades de resolvê-lo?
Como se move taticamente para isso?
Como reinicia sua jornada? (FERREIRA, 1997, p. 17)
24.
Técnica do incidente Crítico : Utilizada nos estudos de usuários
incorporada a um questionário ou entrevista, e visa a buscar no indivíduo
uma lembrança de algo recente e relevante. Largamente utilizada nas
áreas médica e de enfermagem, consiste numa série de procedimentos
para a coleta de observações diretas do comportamento humano com
vistas a resolver problemas de ordem prática .
25.
Métodos de coleta de dados:
• Questionário - Consiste numa lista de questões formuladas pelo pesquisador a
serem respondidas pelos sujeitos pesquisados. A ausência do pesquisador no
momento do preenchimento das questões implica um maior cuidado na
formulação dessas questões.
• Entrevista - Após o questionário, a entrevista é o método mais utilizado. Ela
pode ser: a) não-estruturada; b) semi-estruturada e c) estruturada.
• Observação - A observação é um método pelo qual o pesquisador capta a
realidade que se pretende analisar.
Ela pode ser: Espontânea não estruturada;Observação participante
não sistemática;Observação sistemática
26.
FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
SOBRE ESTUDOS DE USUÁRIO DA
APOSTILA
27.
FONTES DE INFORMAÇÃO
A comunicação formal, se utiliza de canais
formais, como são chamadas as publicações
com divulgação mais ampla, como periódicos e
livros. Dentre estes últimos, o mais importante
para a ciência, são os artigos publicados em
periódicos científicos.
A comunicação informal utiliza os chamados
canais informais e inclui normalmente
comunicação de caráter mais pessoal ou que se
referem à pesquisa ainda não concluída.
(CAMPELO, 2005 )
28.
As obras de referências são obras destinadas à
consulta de uma informação específica. Em
virtude disto se constituem em um dos
instrumentos de disseminação de informação,
porque favorece a oportunidade de minimizar os
esforços do pesquisador em busca de
informações, além de reunir todo conhecimento
existente. Tipos: dicionário, enciclopédia,
anuário, bibliografia, índice, tesauro, catálogo
coletivo, catálogo, catálogo de pesquisa, guia
bibliográfico, diretório, fontes estatísticas, atlas,
manual, etc.
29.
Literatura cinzenta é a expressão usada para designar documentos não
convencionais e semipublicados, produzidos nos âmbitos governamentais,
governamentais, acadêmicos, comercial e industrial. Caracteriza
Caracteriza documentos que têm pouca probabilidade de serem adquiridos
serem adquiridos através dos canais usuais de vendas de publicações. A
publicações. A expressão se contrapõe a usada pelos documentos formais
documentos formais “Literatura branca”. Compreende os relatórios
relatórios técnicos e de pesquisa, publicações governamentais, traduções
governamentais, traduções avulsas, preprints, dissertações, teses e
teses e literatura originada de encontro científicos como anais de
anais de congresso.
30.
Quando um profissional da informação seleciona
produtos e serviços ou avalia uma fonte de
informação para indica/ recomendar para a sua
comunidade de usuários, ele está sendo o
cliente do fornecedor da fonte. Por
consequência, esse profissional precisa utilizar
critérios de qualidade para selecionar um
produto ou avaliar uma fonte, critérios esse que
o instrumentalizem para escolher e indicar
fontes de informação aos usuários que pretende
atender.
31.
Na avaliação de fontes de informação na
internet é sabido que o design afeta a
navegação em um site e influi na
compreensão de informação, mas a
avaliação deve centrar-se principalmente
nos aspectos de conteúdo, que é o mais
importante para o usuário da informação.
É nesse contexto, em que a qualidade das
fontes de informação é tão valorizada
32.
A Budapest Open Acess Iniciative (BOAI) recomendou estratégias
que funcionam como estrutura ou sistematização para que a
filosofia aberta de estabelecesse como linha de ação para a
administração científica. Essas estratégias são viabilizadas
através de 2 modelos:
1) Golden Road ou via dourada, baseado no sistema tradicional de
comunicação científica, fundamentado na revisão pelos pares
(peer-review), ou seja os periódicos científicos de acesso aberto
(OAJ - Open Archives Journals);
2) Green Road ou via verde, baseado no auto arquivamento em
repositórios, de pre-prints ou de pos-prints, neste último caso
depositados com autorização das editoras.
MODELO OPEN
33.
São sistemas de informação que armazenam, preservam,
divulgam e dão acesso à produção intelectual de
comunidades científicas. No contexto da Organização da
Informação, os repositórios são importantes ferramentas
que facilitam o compartilhamento das informações de
natureza científica e acadêmica. Portanto, a
implementação de repositórios digitais, ou repositórios de
informação, é uma das formas que as universidades - ou
comunidades científicas das áreas temáticas - dispõem
para minimizar a falta de visibilidade de sua produção
intelectual.
Repositórios de informação/ Repositórios digitais
34.
• Migração e conversão de dados: A migração significa
copiar a informação digital de um suporte que está tornando-
se obsoleto ou fisicamente deteriorado para um suporte mais
novo (p.ex., um disco flexível para um CD-ROM) e/ou
converter de um formato ultrapassado para outro mais atual
(p.ex., Microsoft Word para ASCII) e/ou transferir
documentos de uma plataforma de hardware/software em
processo de descontinuidade para outra (p.ex., WINDOWS
NT para LINUX)
Alternativas para a preservação digital
35.
• Emulação: Refere-se à criação de novo software que imita o
funcionamento do antigo hardware e/ou software para reproduzir seu
comportamento. Dessa forma, não somente a presença física e o
conteúdo são preservados mas os objetos digitais poderiam apresentar
tanto as características originais (p.ex., leiaute) quanto a funcionalidade
disponível no software anterior. Até o momento, a emulação tem sido
usada para fornecer "compatibilidade retrospectiva" de jogos eletrônicos
e para modelar futuros sistemas. Embora existam emuladores para
alguns sistemas obsoletos, a emulação para preservar objetos digitais
por longo prazo ainda não foi suficientemente testada ou avaliada em
termos de custo/preço final.
Alternativas para a preservação digital
36.
FAÇAM AGORA AS QUESTÕES
SOBRE FONTES DE INFORMAÇÃO
DA APOSTILA
37.
REFERÊNCIAS
ACCART, J. P. Serviço de Referência: do presencial ao virtual. Brasília:
Briquet de Lemos, 2012
ARAÚJO JR., R. H. Precisão no processo de busca e recuperação da
informação. Brasília: Thesaurus, 2007.
CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org.). Introdução às
Fontes de Informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 184p.
CASARIN, H. C. S. (Org.). Estudos de usuário da informação. Brasília:
Thesaurus, 2014.
CENDÓN, Beatriz Valadares; CAMPELLO, Bernadete Santos, KREMER,
Jeannette Marguerite (Org.). Fontes de Informação para Pesquisadores e
Profissionais. 2 ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008
38.
REFERÊNCIAS
CUNHA, M. B. Manual de fontes de informação. Brasília: Briquet de
Lemos, 2010
DIAS, Maria Matilde Konkra; PIRES, Daniela. Usos e Usuários da
Informação. São Paulo: EDUFSCAR, 2005
GOMES, H. F. A dimensão dialógica, estética, formativa e ética da mediação
da informação. Informação & Informação, v. 19, n. 2, p. 46-59, 2014
GROGAN, D. A prática do Serviço de Referência. Brasília: Briquet de
Lemos, 2001.
TOMAÉL, M. I. Fontes de informação na internet. Londrina: EdUEL, 2008.
40.
Após o fim da exposição dos 5 módulos da apostila os
alunos do curso realizaram um simulado como treinamento e
fixação de toda a matéria abordada no curso.
41.
MUITO OBRIGADA!
“Ranganathan não faz milagre, estudar sim”
Thalita Gama
santabiblioteconomia.com
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