Este documento discute a educação libertadora e como lidar com conflitos intelectuais em aulas participativas. Ele sugere que situações desafiadoras não podem ser resolvidas apenas com técnicas convencionais e que a humanização, o diálogo e o respeito são fundamentais. Também fornece exemplos de como humanizar o aprendizado através da abertura ao diferente, flexibilidade e respeito à individualidade.
3. [...] existem situações conflitantes,
desafiantes, que a aplicação de técnicas
convencionais, simplesmente não
resolvem problemas [...]
(SCHÖN, 1997, p.21)
6. REPARAÇÕES
Pré-conhecimentos que antecedem as aulas;
Humanização;
Tirar o foco do conflito;
Atribuir valor a construção do conhecimento;
Diálogo (Freire, 2009);
Portanto, o respeito é o fator mais importante para a tarefa
de educar (FREIRE, 2009).
7. HUMANIZAR PARA APRENDER
Abertura ao diferente
Se a diversidade é a maior riqueza de um grupo, a tolerância com o diferente é
essencial.
Flexibilidade
“jogo de cintura” é fundamental para se lidar com diferentes pessoas e situações.
Respeito à individualidade
O preconceito é um dos maiores entraves para as novas ideias e incentivo à
padronização de comportamentos, eliminando as tão importantes diferenças.
Saber falar e saber ouvir ideias
A comunicação fluida envolve o falar e principalmente o ouvir.
8. Vamos praticar a Educação
Progressiva Libertadora?
Responda as questões, a
seguir:
9. 1) De acordo com o pensamento freireano, a prática pedagógica é,
por natureza, política. Um professor que assuma uma dimensão
social e política no seu fazer, deveria investir em:
(A) uma prática que contribua para a constituição da
própria individualidade e autonomia dos alunos.
(B) um exercício de análise das competências e habilidades
de seus alunos para adaptá-los na sociedade em que vivem.
(C) uma prática que oriente os alunos na direção do
reconhecimento das políticas culturais que incentivam a
verdadeira arte.
(D) um exercício de seu direito de orientar os alunos de
acordo com seus princípios político-ideológicos.
(E) uma prática que preserve o espaço da escola de
debates políticos que não tematizem a arte e que desviem o
foco estético.
(Concurso Vunesp – 26/07/2015 – Questão 47 – Diretor de Escola Livre de Música
– Prefeitura de Municipal de Arujá-SP).
10. 2) Dentre os saberes necessários à prática educativa,
Paulo Freire destaca a “escuta”. Escutar, no sentido
freireano, significa:
(A) saber retirar do discurso suas incoerências, a fim de
identificar os objetivos do falante.
(B) ser capaz de interpretar as segundas intenções
presentes em diferentes discursos.
(C) poder analisar os vários níveis de vocabulário, de
sotaque e de expressões idiomáticas, a fim de
contextualizar o falante.
(D) estar sempre disponível para a abertura à fala, aos
gestos e às diferenças do outro.
(E) estar apto a perceber as falhas e lacunas no discurso
do outro para poder ajudá-lo a se expressar melhor.
(Concurso Vunesp – 26/07/2015 – Questão 33 – Diretor de Escola Livre de Música – Prefeitura de Municipal de Arujá-SP).
11. Considerações
A escola que adotar,
deve:
Fornecer subsídios para a
formação do professor;
Parceria familiar e
comunitária;
Pensamento crítico
individual;
Conhecimento intelectual
a sua coletividade.