Aula de pós graduação polítca social e questão social1
Neoloberalismo e tch
1. A INFLUÊNCIA DO NEOLIBERALISMO OLSSEN, M., CODD, J. e O’NEILL, A.-M. (2004) “The Ascendancy of Neoliberalism” in M. Olssen, J. Codd e A-M. O’Neill, Education Policy: Globalization, Citizenship & Democracy. Londres: Sage Publications, pp. 134-152.
3. A “NOVA DIREITA” Grupos de interesse que aderem e se referenciam no neoliberalismo como uma doutrina filosófica, econômica e política. aliança de interesses do mercado liberal e política conservadora principais pressupostos do “velho” liberalismo econômico e político Monolítica? Hegemônica? Estável? contradição interna “nova direita’ não é nova competição social e ideológica “racionalismo econômico”
4. FILOSOFIA E CIÊNCIA A “NOVA DIREITA” “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” fins do século XIII e meados do século XVII RENASCIMENTO Thomas Hobbes 1588-1679 DESCARTES (1596 –1650) Racionalismo dedutivo QUIMICA FISICA BIOLOGIA Racionalismo liberalismo naturalista Razão iluminismo Inglês indutivo início do século XVIII David Hume 1711-1776 KANT 1724-1804 ILUMINISMO John Locke 1632- 1704 HEGEL 1770-1831 IDEALISMO EMPIRISMO dialética MECANICISMO MATERIALISMO MATERIALISMO Feuerbach 1804-1872 MARXISMO POSITIVISMO CRITICA AO MECANICISMO E AO MATERIALISMO Auguste Comte 1798-1857 França
5. O racionalismo A “NOVA DIREITA” Racionalismo é a corrente central no pensamento liberal O racionalismo base do planejamento da organização econômica e espacial da reprodução social. soluções racionais soluções técnicas e eficazes
6. A “NOVA DIREITA” leis históricas x leis eternas moral kantiana tratar o homem como fim e não como meio Adam Smith definição clássica do valor livro a Riqueza das Nações teoria do valor-trabalho elaborada pela escola clássica inglesa de economia política, entre o inicio de 1844 e o inicio de 1847 “’preço natural” reduzida ao tempo de trabalho enquanto critério de valor de troca relação ao valor das mercadorias concebido como idêntico aos preços
7. lei da oferta e da demanda Explicação teoria subjetiva do valor A “NOVA DIREITA” Lei imutável da utilidade e da necessidade A demanda A oferta “nova direita’, “racionalismo econômico” e “neoliberalismo” contradições dos preços sob o aparente equilíbrio da lei da oferta e da procura
9. NEOLIBERALISMO neo e o clássico discurso liberal Não são idênticos ESTADO o liberalismo clássico concepção negativa do poder do estado o individual x a intervenção do estado Neoliberalismo concepção positiva do papel do estado leis e instituições necessárias para a operacionalização do mercado. reduz a “burocracia” mas não o “controle”.
10. NEOLIBERALISMO liberalismo clássico o individual autonomia humana natural e a prática da liberdade. o individual laissez-faire egoísmo auto-interesse Mão invisível dita o interesse do individuo Individuo empreendedor e competitivo “homo economicus” bem estar universal preguiça e indolência novas formas de vigilância, fiscalização e controle
11. A base comum NEOLIBERALISMO variações em relação as teorias de mercado e estado Frederich Hayek, Milton Friedman Robert Nozick James Buchanan Gary Becker Oliver Williamsin Todos eles compartilham do compromisso básico para a liberdade individual e do lobby para a “redução” do estado superioridade dos mecanismos de mercado Competências individuais transação social é empreendedorismo ganho pessoal. Competição
12. NEOLIBERALISMO modelo “responsabilidades humanas perpétuas” “flexibilidade” ‘MONETARISMO” “TEORIA DO CAPITAL HUMANO” “PUBLIC CHOICE THEORY” “AGENCY THEORY” ‘TRANSACTION COST ECONOMICS” varias formas de gerenciamento
20. Livre comércio e a economia aberta é um pré requisito para o crescimento econômico; e- tarifas, subsídios e controles de investimentos ou mercado estrangeiros poderiam ser abolidos
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22. Livre comércio e a economia aberta é um pré requisito para o crescimento econômico; e- tarifas, subsídios e controles de investimentos ou mercado estrangeiros poderiam ser abolidos
23. NEOLIBERALISMO a ética: matéria do individuo privado e não é um interesse de estado nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza revisão do papel do estado democracia política e seus resultados revisão do papel do estado democracia política e seus resultados .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992) .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992)
24. NEOLIBERALISMO a ética: matéria do individuo privado e não é um interesse de estado nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza nova moralidade: revisão na concepção de individuo revisão na concepção de natureza revisão do papel do estado democracia política e seus resultados revisão do papel do estado democracia política e seus resultados .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992) .. . a sustentação do estado para iniciativas igualitários da política é um ataque no " empreendedorismo e esforço" , " auto-gerência" responsável; e " sacrifício pessoal”; (Keat,1991;Peters, 1992)
25. Década de 1970 NEOLIBERALISMO Estagnação e inflação Choque do petróleo Instrumentos de liquidez para financiar a dívida Economia do endividamento Mercado de títulos Reforço do dólar em relação a outras moedas Euromercados e mercados financeiros
26. Década de 1970 NEOLIBERALISMO Estagnação e inflação Choque do petróleo Instrumentos de liquidez para financiar a dívida Economia do endividamento Mercado de títulos Reforço do dólar em relação a outras moedas Euromercados e mercados financeiros
27. NEOLIBERALISMO Década de 1970 Eurodólares-concentração de capitais industriais das multinacionais americanas Forma-dinheiro Lucros na produção e na esfera financeira Queda de rentabilidade do capital industrial (estagnação e inflação) Quebra das legislações nacionais protetoras impulsiona os euromercados Trajetória de crescimento 1973 até 1980
28. NEOLIBERALISMO Década de 1970 em 1971 o acordo de Bretton Woods foi rompido taxa de cambio flexível o controle do cambio foi abolido em 1974 na America e em 1979 na Inglaterra política internacional teoria keynesyana era incapaz de conviver com a inflação. dificuldade em prever a taxa de inflação aumento das taxas de inflação abrir o mundo economicamente e o comércio mundial liberalizado nível de desemprego e taxas de crescimento se tornarem dependentes das condições de mercado
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32. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1980/90 Ampliação da liberalização monetária (fim do câmbio fixo) Crise do Leste europeu Queda do muro Reordenação das relações de poder mundial
33. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1980/90 EUA-bônus do tesouro americano Ativo financeiro Atrair dinheiro de fora-fundos líquidos Financiamento de déficits orçamentários Aplicação Mercados financeiros: Bônus do tesouro Outros ativos da dívida Cada vez mais distante da produção Compra e venda de títulos
34. Mercados Financeiros Países da OCDE Países da economia de transição Rússia Países de industrialização recente Ásia America Latina DÉCADA 1990 NEOLIBERALISMO
35. Mercados Financeiros Países da OCDE Países da economia de transição Rússia Países de industrialização recente Ásia America Latina DÉCADA 1990 NEOLIBERALISMO
36. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Mercado interbancário Ações Títulos Bancos X Bolsas de valores Convenção fictícia de liquidez (Chesnais, 1999) Sem maiores preocupações com produção
37. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Mercado interbancário Ações Títulos Bancos X Bolsas de valores Convenção fictícia de liquidez (Chesnais, 1999) Sem maiores preocupações com produção
38. Taxas de cambio flutuantes Operadores privados Determinação de preços relativos das moedas nacionais- taxas de cambio Comite de credores Planos de escalonamento da divida estatal Privatizações –títulos da dívida em títulos de propriedade NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990
39. Taxas de cambio flutuantes Operadores privados Determinação de preços relativos das moedas nacionais- taxas de cambio Comite de credores Planos de escalonamento da divida estatal Privatizações –títulos da dívida em títulos de propriedade NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990
40. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Abolição do controle sobre fluxo de capitais Abertura do mercado de títulos públicos Economias nacionais impacto da especulação financeira Queda de crescimento Pagamento da dívida Concorrência mundial comercial e financeira
41. NEOLIBERALISMO DÉCADA 1990 Abolição do controle sobre fluxo de capitais Abertura do mercado de títulos públicos Economias nacionais impacto da especulação financeira Queda de crescimento Pagamento da dívida Concorrência mundial comercial e financeira
43. MONETARISMO keynesianos X monetaristas política neoliberal 1960 e 1970 resposta para a inflação da teoria monetarista para mudar a demanda Keynesiana. prever a demanda provou ser difícil, especialmente pelas exportações e investimentos privados A solução para os monetaristas, são adotadas na oferta gerenciamento da demanda ( salários e preços) X auto-estabilização de mercado. “ natural taxa de desemprego” Inflação x emprego “ taxas de câmbio flutuantes”x padrão ouro
44. MONETARISMO Milton Friedman 1912 – 2006 CHIGAGO e LONDON SCHOOL OF ECONOMICS “ QUANTITY THEORY OF MONEY” “teoria da quantidade do dinheiro”
45. MONETARISMO idéias da economia política clássica e análise econômica do século 20 o núcleo central : saúde financeira mudanças na quantidade de dinheiro único modo de efetivar mudanças na renda nominal estratégias praticas para mudar agendas econômicas e da política social compromisso renovado com o laissez-faire Mercado se estabiliza porque a oferta e demanda são balanceadas pelo mecanismo do preço.
46. MONETARISMO Mercado de trabalho rígidos Sindicatos: acordos coletivos de ajuste de salário e negociação das condições de trabalho contribuem para o desemprego. flexibilidade do trabalho Redução dos gastos públicos O neo-keynesianismo reduzir a natural taxa de desemprego.
47. ESCOLAS DE ECONOMIA AUSTRIA E CHIGACO Escola de Chicago Milton Friedman e seus seguidores na escola austríaca Ludwig Von Mises (1881-1973) Friderich A Hayek (1899-1992)
48. pontos em comum ESCOLAS As escolas diferem mais em relação a detalhes específicos do que na ideologia geral compromisso com o individualismo-metodológico e político somente indivíduos são reais sociedade como uma composição de indivíduos isolados conhecimento é subjetivo e local liberdade econômica antipatias com o socialismo e o estado de bem estar social subjetivistas e não cognitivistas fundamentação da ética
49. diferença entre as duas escolas relaciona-se ao método ESCOLAS escola de Chicago mais positivista causalidade econômica e social pode ser substanciada através do recurso da ciência. Friedman (1953:4) empiricismo o humano resposta passiva da estrutura social, um agente que reage ao estimulo
50. A ESCOLA AUSTRÍACA ESCOLAS metodologia oposta a da escola de Chicago behaviorismo subjetivismo de Hayek a mente humana como a fonte original do fenômeno social Hayek indicou em A contra-revolução da ciência: estudos do abuso da razão(1952) Influência de Kant os dados das ciências sociais fenômenos subjetivos e os objetos sociais como dinheiro são constituídos pela fé humana
51. ESCOLAS A ESCOLA AUSTRÍACA as relações de mercado x planejamento público anti-socialismo oposição ao marxismo rejeição do racionalismo cartesiano o conhecimento sobre algumas partes da estrutura permite a formação do entendimento correto sobre o comportamento da estrutura por inteiro Hayek nega a independência lógica da mente, (Descartes), nega o completo auto-entendimento intelectual evolução do darwinismo- Hayek mantém a “evolução seletiva como fonte de toda a ordem” (Gray, 1984)
52. A ESCOLA AUSTRÍACA ESCOLAS a teoria da ordem espontânea A ordem espontânea emerge como um processo natural, isso pode ser observado na população biológica da espécie animal, na formação dos cristais e das galáxias (Hayek, 1952, 1967, 1973; 1976). a idéia de auto-organização das estruturas ordem espontânea do mercado
53. A ESCOLA AUSTRÍACA ESCOLAS a teoria da ordem espontânea A ordem espontânea emerge como um processo natural, isso pode ser observado na população biológica da espécie animal, na formação dos cristais e das galáxias (Hayek, 1952, 1967, 1973; 1976). a idéia de auto-organização das estruturas ordem espontânea do mercado
55. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) Emerge da economia neoclássica na segunda metade do século XIX investimento na educação explica o crescimento econômico. um investimento que possui retorno. mecanismo de adaptação funcional do sistema social no contexto de “ competição perfeita”. equilíbrio como um produto da seleção natural da pratica competitiva comportamentalismo humano toda a ação humana como um fim ou com resultados em vista Gary Becker / Hayek capital humano como um produto comerciável capaz de se organizar de acordo com os princípios das mudanças de mercado. Gary Becker / Friedman
56. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) Emerge da economia neoclássica na segunda metade do século XIX investimento na educação explica o crescimento econômico. um investimento que possui retorno. mecanismo de adaptação funcional do sistema social no contexto de “ competição perfeita”. equilíbrio como um produto da seleção natural da pratica competitiva comportamentalismo humano toda a ação humana como um fim ou com resultados em vista Gary Becker / Hayek capital humano como um produto comerciável capaz de se organizar de acordo com os princípios das mudanças de mercado. Gary Becker / Friedman
57. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) capital humano é uma modelo de escolha racional “ a combinação de suposições de maximização comportamental, mercado equilibrado e preferências estáveis” a economia é uma estratégia na qual os humanos são programados para competir em ordem e para maximizar suas oportunidades um processo natural de seleção institucionais explicações nos termos de custo e beneficio na maximização da vontade/ desejo/ querer individual
58. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) capital humano é uma modelo de escolha racional “ a combinação de suposições de maximização comportamental, mercado equilibrado e preferências estáveis” a economia é uma estratégia na qual os humanos são programados para competir em ordem e para maximizar suas oportunidades um processo natural de seleção institucionais explicações nos termos de custo e beneficio na maximização da vontade/ desejo/ querer individual
59. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) O capital humano da nação o estoque de capital humano é a soma de habilidades, talentos e conhecimento da população. treinamento de emprego cuidados médicos educação formal impacto direto da criação de habilidades na produtividade educação e o treinamento como um investimento força de trabalho e gestão das habilidades essenciais determinantes para economia nacional.
60. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) O capital humano da nação o estoque de capital humano é a soma de habilidades, talentos e conhecimento da população. treinamento de emprego cuidados médicos educação formal impacto direto da criação de habilidades na produtividade educação e o treinamento como um investimento força de trabalho e gestão das habilidades essenciais determinantes para economia nacional.
61. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) distinção interna na HCT educação : bem privado e bem público. taxa privada e as taxas sociais de retorno Como um bem privado, educação é vista como um produto comerciável no mercado por dinheiro ou status, avanço do individuo onde o retorno ocorre para o individuo. Educação como um bem publico é vista para desenvolver a moral, ética, a cultura e política e o processo democrático. taxa privada de retorno de investimentos na educação investimentos públicos
62. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) distinção interna na HCT educação : bem privado e bem público. taxa privada e as taxas sociais de retorno Como um bem privado, educação é vista como um produto comerciável no mercado por dinheiro ou status, avanço do individuo onde o retorno ocorre para o individuo. Educação como um bem publico é vista para desenvolver a moral, ética, a cultura e política e o processo democrático. taxa privada de retorno de investimentos na educação investimentos públicos
63. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) apropriação neoliberal da HCT 1960 Marginson (1993) retorna em 1980 OECD “treinamento perpétuo” educação é um determinante da vantagem competitiva
64. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) apropriação neoliberal da HCT 1960 Marginson (1993) retorna em 1980 OECD “treinamento perpétuo” educação é um determinante da vantagem competitiva
65. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) OECD “treinamento perpétuo” Habilidade é a base de todo valor a infinita re-habilitação como a base da educação moderna e como a solução para os problemas econômicos O núcleo das suposições do neoliberalismo, juntos com as doutrinas do monetarismo e HCT tem suas origens na economia neoclássica, algumas da especificidade das prescrições da política neoliberal
66. A TEORIA DO CAPITAL HUMANO (HCT) OECD “treinamento perpétuo” Habilidade é a base de todo valor a infinita re-habilitação como a base da educação moderna e como a solução para os problemas econômicos O núcleo das suposições do neoliberalismo, juntos com as doutrinas do monetarismo e HCT tem suas origens na economia neoclássica, algumas da especificidade das prescrições da política neoliberal