O filme conta a história real de Hunter "Patch" Adams, que descobre sua vocação para a medicina após se internar em um hospital psiquiátrico. Ele se forma em medicina com o objetivo de estabelecer uma conexão humana com os pacientes, contrariando os modelos tradicionais. Suas ações rebeldes quase fazem com que seja expulso duas vezes da universidade. Após a morte de sua namorada, Patch tem momentos de dúvida, mas continua lutando para realizar seu sonho de ser médico e promover uma medicina mais human
1. Serviço de Ensino Profissionalizante de Enfermagem (FEPE)
Professor: Antonio Coutinho – Turma 43
Geisa Brandão Ribeiro
MOBILIDADE DE GRUPO
Síntese sobre o filme:
Patch Adams - O amor é contagioso
Bragança – 2014
2. O filme “Patch Adams - O amor é contagioso” é baseado em fatos reais, onde
relata a trajetória profissional de Hunter ‘Patch’ Adams. O personagem principal nos é
apresentado como um indivíduo com pensamentos suicidas e por isso decide se internar
em um hospital psiquiátrico. Durante o período que permanece nesse local, descobre sua
vocação em ajudar ao próximo através de ações simples como ouvir e compreender a
situação dos colegas, fazendo-os sorrir esquecendo dos problemas. No filme também é
destacada a relação médico - paciente, onde Patch enxerga um possível erro, que seria a
falta de conexão humana entre paciente e médico.
Depois de se identificar com essa área, ele decide então torna-se médico, com o
objetivo de ajudar as pessoas, assim como ele fez no hospital psiquiátrico. Após dois anos
depois da internação, ele já se encontra no segundo ano da universidade de medicina, mas
no ambiente acadêmico ele é visto como um rebelde, por era contra os modelos padrões
de conduta dentro do hospital e da universidade, além de ser muito inteligente, ele era o
mais velho da turma passando assim por alguns preconceitos.
Patch tinha o pensamento que a conexão entre paciente e médico, é necessária e
essencial para a prática efetiva da medicina, por isso ele faz teste para comprovar a sua
teoria com pessoas nas ruas da cidade e em eventos, assim como também quebrou
algumas regras da universidade, por exemplo, visitar pacientes antes de estar no terceiro
ano do curso, ficar conversando e fazendo palhaçadas para melhorar o humor dos
internos.
Essas ações levaram o reitor a expulsa-lo da universidade por duas vezes. Sendo
que a primeira vez foi contornada, devido a metodologia de Patch estar realmente
ajudando os pacientes, estes os quais estavam com grande dificuldade de obedecer ordens
e com problemas sentimentais. Já na segunda tentativa de expulsão foi necessário solicitar
uma junta de médicos para intervir na decisão do reitor, pois Patch foi acusado de estar
exercendo a função de médico em uma clínica, a qual ele construiu junto com seus amigos
para atender pessoas com pouca condição financeira e necessitavam de ajuda médica.
Com a morte da personagem Carin, a qual Patch tinha um relacionamento, seus
ideais foram balançados, pois ele acreditava-se culpado pela morte dela. Carin foi
assassinada por um dos pacientes que frequentavam a clínica, quando ela foi atender um
pedido de ajuda na casa do paciente. Este fato abalou o Patch a ponto dele pensar
novamente em suicídio. Uma mensagem interessante é passada nessa parte do filme,
referente ao lado espiritual, onde compreende-se que a borboleta que aparece seria a
representação da Carin, já que em um momento anterior do filme ela fala que gostaria de
ser uma borboleta. Com isso Patch sente-se um pouco aliviado da culpa e retorna a lutar
pelo seu sonho.
No final do filme, depois de passar pela junta médica e ter permissão de continuar
o curso ele consegue se formar, realizando assim o seu sonho de ser médico. Sendo usado
como exemplo para os outros alunos de como trabalhar uma medicina mais humanizada.
Este filme é muito rico em contexto, sabendo utiliza- lo pode ser excelente
ferramenta para ensinar e trabalhar com temáticas diversificadas e levantar
questionamentos tanto pessoais quanto profissionais. No caso, da mobilidade de grupo,
apenas uma pessoa, Patch, conseguiu passar motivação aos demais para que um objetivo
3. comum fosse alcançado, depois os indivíduos que foram beneficiados por essa ação,
também foram motivados a ajudar os outros, criando um ciclo de ações. Em relação a
convivência, médico – enfermeira - paciente, percebeu que existia uma grande distância,
não era tratado como pessoa, mas como objeto de estudo, questionando bem os modelos
biomédicos. Realmente provando que pequenas ações quando feitas em conjunto podem
virar grandes projetos, com a união de uma classe faz a força e que a criação de vínculos
ajuda a todos que estão envolvidos.