O documento discute a diferença entre crescimento económico e desenvolvimento. O crescimento económico é medido por indicadores como o PIB e se refere ao aumento da produção e riqueza, enquanto o desenvolvimento é mais amplo e leva em conta fatores sociais, de qualidade de vida e sustentabilidade. Países menos desenvolvidos tendem a ter menores índices em educação, saúde e renda em comparação com países mais desenvolvidos.
1. 4
Ficha de trabalho 1
Diferença entre crescimento económico e desenvolvimento
1 Observa a figura seguinte. (META 1.1)
1.1 Decifra as siglas PNB e PIB.
1.2 Estabelece a diferença entre o PNB e o PIB.
1.3 Refere duas razões para estes indicadores não servirem para medir o desenvolvimento dos países.
CAp4h1
PNB PIB=
+
–
Rendimentos recebidos do resto do Mundo
Rendimentos enviados para o estrangeiro
Unidade 1 PAÍSES COM DIFERENTES GRAUS DE
DESENVOLVIMENTO Páginas 8 a 10 do manual
PNB: Produto Nacional Bruto; PIB: Produto Interno Bruto.
Produto Nacional Bruto (PNB): é o PIB mais os rendimentos que os residentes recebem por investimentos feitos fora
Estes indicadores representam valores médios (por pessoa), pelo que não evidenciam, por vezes, os reais contrastes
do país, menos os rendimentos de estrangeiros.
existentes em termos sociais na população dos países. Por outro lado, a existência de rendimento nem sempre se
Produto Interno Bruto (PIB): é o valor total de bens e serviços produzidos pela economia de um país no território
traduz na melhoria da qualidade de vida de toda a população e apenas serve para enriquecimento das elites.
nacional, num determinado período.
2. 5
2 Observa a figura. (META 1.1)
2.1 Comenta a figura, referindo a importância do valor do PIB para as condições de vida das populações.
3 A noção de crescimento económico confunde-se muitas vezes com a de desenvolvimento, embora sejam
diferentes. (META 1.2)
3.1 Das afirmações que se seguem, identifica, através das letras, as que dizem respeito a crescimento
económico e as que estão associadas à noção de desenvolvimento.
3.2 Estabelece a diferença entre as noções de crescimento económico e as de desenvolvimento.
... mais aumenta a qualidade de vida e o acesso a serviços
quanto maior
o PIB por pessoaPIB / 1
CAp5h1
TEMA 1 CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
A — Crescimento
económico
B — Desenvolvimento
1. Satisfaz as necessidades de apenas uma minoria, as necessidades
básicas não são garantidas para toda a população.
2. É uma noção qualitativa que exprime o bem-estar e a qualidade
de vida e é medida através de indicadores sociais.
3. As necessidades de uma sociedade são plenamente satisfeitas,
permitindo que todos alcancem um nível de bem-estar adequado.
4. É uma noção quantitativa que exprime a riqueza material e que
usa indicadores como o PIB (Produto Interno Bruto) ou o PNB
(Produto Nacional Bruto).
5. É um conceito exclusivamente económico.
6. Mede-se através da combinação de vários indicadores.
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O crescimento económico consiste no aumento dos níveis de produção e acumulação da riqueza de um país
avaliados através do rendimento per capita e de outros indicadores exclusivamente económicos, enquanto
o desenvolvimento é o estado evoluído de uma determinada sociedade e economia segundo várias vertentes,
como o crescimento económico, o bem-estar e a qualidade de vida das populações, as alterações socioculturais
e a modernização tecnológica.
A resposta é livre, mas o comentário deve referir que, embora o valor do PIB por si só não chegue para aferir
as condições de vida do país, não deixa de ser um indicador a considerar na melhoria das condições de vida
da população, pois o rendimento é sempre uma condição necessária no bem-estar de uma sociedade.
A
B
B
A
A
B
3. 6
Ficha de trabalho 2
Medir o desenvolvimento humano
1 A avaliação do nível de desenvolvimento de um país baseia-se em diferentes tipos de indicadores
(demográficos, económicos, sociais e ambientais). (META 1.3)
1.1 Dá dois exemplos de indicadores para cada um dos grupos considerados.
• Demográfico:
• Económico:
• Social:
• Ambiental:
1.2 Explica em que medida os indicadores ambientais podem medir o grau de desenvolvimento de um país.
2 Observa o quadro no qual vais comparar as características dos países mais desenvolvidos com as dos países
menos desenvolvidos. (META 1.3)
2.1 Completa o quadro usando as palavras elevado e reduzido.
Unidade 1 PAÍSES COM DIFERENTES GRAUS DE
DESENVOLVIMENTO Páginas 11 a 15 do manual
PNB per capita
Grau de industrialização
Cobertura de saneamento básico
Nível de escolaridade obrigatória
Crescimento da população
Consumo de energia
Produção agrícola
Consumo de calorias animais
Poder de compra
Acesso à saúde
Taxa de mortalidade infantil
% de população ativa no setor primário
Nos países menos
desenvolvidos
Nos países mais
desenvolvidos
Indicadores
Deverá ser referido que os indicadores ambientais são importantes para medir o grau
Esperança média de vida; taxa de mortalidade infantil.
PNB per capita; PIB per capita.
Taxa de analfabetismo; n.º de habitantes por médico.
Emissão de CO2 para a atmosfera per capita; taxa de tratamento de resíduos.
de desenvolvimento dos países, uma vez que, pela sua natureza, apenas os países de maior desenvolvimento
podem apresentar resultados nos seus indicadores que constatam a importância desta dimensão para
Elevado
Elevado
Elevada
Elevado
Reduzido
Elevado
Elevada
Elevado
Elevado
Elevado
Reduzida
Reduzida
Reduzido
Reduzido
Reduzida
Reduzido
Elevado
Reduzido
Reduzida
Reduzido
Reduzido
Reduzido
Elevada
Elevada
as populações.
4. 7
2.2 Menciona dois indicadores que te ajudem a avaliar o grau de desenvolvimento de um país.
2.3 Com base no quadro, redige um breve texto em que caracterizes os países menos desenvolvidos.
3 Observa o mapa seguinte, que representa o PNB per capita em alguns países no ano de 2013. (META 1.4)
N
0 2250 km
Canadá
40 541
EUA
48 387
Reino Unido
36 090
França
35 156
Brasil
11 769Chile
17 222
Gabão
16 183
Líbia
5787
África do Sul
10 973
Índia
3694
Ucrânia
7233 Rússia
16 736
Japão
34 740
Austrália
40 234
Cazaquistão
13 001
China
8382
Noruega
53 471
CAP7H1
PNB per capita
(2013)
(em dólares)
55 000
40 001–55 000
18 001–40 000
7001–18 000
2000–7000
2000
Sem dados
TEMA 1 CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
3.1 Com base no mapa:
a) coloca por ordem decrescente o PNB per capita dos países representados;
b) refere o(s) continente(s) que apresenta(m) os rendimentos mais elevados;
c) indica o(s) continente(s) que apresenta(m) os rendimentos mais baixos.
Deverá ser referido que os países menos desenvolvidos caracterizam-se por ter um PNB per capita reduzido,
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e a esperança média de vida.
um grau de industrialização reduzido e um crescimento de população elevado, por exemplo.
Noruega: 53 471; EUA: 48 387; Canadá: 40 541; Austrália: 40 234; Reino Unido: 36 090; França: 35 156; Japão:
Europa e América do Norte.
África e Ásia.
34 740; Chile: 17 222; Rússia: 16 736; Gabão: 16 183; Cazaquistão: 13 001; Brasil: 11 769; África do Sul: 10 973;
China: 8382; Ucrânia: 7233; Líbia: 5787; Índia: 3694.
5. 8
Literacia nos
jovens (%)
50–59
60–69
70–79
Sem dados
50
80–89
90–100
N
0 2000 km
Oceano
Atlântico
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
CAP8H1
Ficha de trabalho 2 Medir o desenvolvimento humano
4 Observa o mapa sobre a taxa de literacia jovem no Mundo (percentagem de escolarização), em 2013.
(META 1.4)
4.1 Menciona a região, ou regiões, que regista(m) os valores mais baixos de literacia.
4.2 Refere que tipo de países apresenta os valores mais altos.
4.3 Menciona uma razão para estas diferenças.
4.4 Estabelece a relação entre o mapa da literacia e o do PNB per capita da página anterior.
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África.
Os países da Europa de Leste, da América do Sul e da Ásia Central.
Os contrastes ao nível da literacia jovem no Mundo prende-se, por um lado, com os contrastes existentes nas
A literacia jovem aumenta (em geral) com o aumento do PNB per capita.
infraestruturas de educação, qualificação dos recursos humanos (professores), agravado por questões culturais,
como a diferença de género (papel da mulher) e até a existência de conflitos armados.
6. 9
Ficha de trabalho 3
Distribuição de alguns indicadores de desenvolvimento
1 Observa o mapa seguinte, com a subnutrição no Mundo em 2012. (META 1.4)
Unidade 1 PAÍSES COM DIFERENTES GRAUS DE
DESENVOLVIMENTO Páginas 16 a 21 do manual
CAp11h4
35
25–34
15–24
5–14
5
s.d.
Percentagem
de população
subnutrida
(2010-2012)
Oceano
Atlântico
Oceano Glacial Ártico
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
0 2500 km
N
1.1 Localiza, no mapa, dois países com valores mais elevados de subnutrição.
1.2 Identifica as regiões do Mundo com menores valores de subnutrição.
1.3 Refere duas causas para os elevados valores de subnutrição registados no continente africano.
1.4 Relaciona o valor da subnutrição com o nível de desenvolvimento dos países.
Fonte: FAO, 2013
Etiópia e Zâmbia, por exemplo.
Europa e América do Norte.
As causas podem ser humanas, como a agricultura tradicional, as fracas infraestruturas e a existência de conflitos
Em regra, a subnutrição diminui com o aumento do desenvolvimento dos países.
armados. Podem ainda existir causas físicas, como a seca ou outro tipo de catástrofes naturais.
7. 10
Os que acreditam que a ciência de vanguarda é
património do Ocidente estão enganados. A China,
a Índia, a Coreia do Sul, o Irão e outros países islâ-
micos, que lideraram a investigação há mil anos,
voltam agora a ocupar a primeira fila.
Na ilha indonésia de Bali, há centenas de hec-
tares de terraços com arrozais, delimitados por pal-
meiras, que crescem ao longo dos canais de irriga-
ção. O que os turistas não veem é a complexa rede
hidrológica – perfeitamente integrada no cenário
– de canais, regos e comportas que distribuem,
desde tempos imemoriais, a água da montanha
pelos arrozais antes de chegar ao mar. Em suma, a
ciência não é um produto europeu. A Coreia do
Sul, a Índia ou a China têm uma longa tradição em
matéria de investigação. A Coreia do Sul, por
exemplo, está prestes a arrebatar ao Japão o título
de líder tecnológico mundial, enquanto Singapura
se aproxima dos Estados Unidos e a China acoto-
vela a UE.
Revista Superinteressante, março de 2012 (adaptado)
5
10
15
A produção científica já não é um exclusivo ocidental
Leitura
Ficha de trabalho 3 Distribuição de alguns indicadores de desenvolvimento
2 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.5)
2.1 Identifica alguns dos países referidos no texto que têm aumentado a sua produção científica.
2.2 Comenta a seguinte afirmação:
«Os que acreditam que a ciência de vanguarda é património do Ocidente estão enganados.»
3 Completa o quadro seguinte. (META 1.5)
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Países produtores
de petróleo
Registam valores de PNB per
capita e, apesar de avanços em setores como
a e a , ainda
apresentam grandes contrastes sociais.
NPI
Países que registaram um forte crescimento devido
ao seu setor e às exportações.
BRIC
Países de grande dimensão territorial e com
elevada população que possuem importantes
recursos.
Outros países emergentes
São países da América do Sul e da Ásia,
mas também a Turquia, que registam importantes
crescimentos económicos.
Países menos avançados
São os que apresentam os valores mais baixos
de .
Grupos de países Exemplos de países Características
A China, a Índia, a Coreia do Sul ou o Irão.
O comentário é livre, mas deve referir-se, a partir do texto, que a ciência e os seus avanços não são exclusivos
do mundo ocidental e que, na atualidade, muitos países, como os referidos na questão anterior, estão a investir
em investigação e ciência.
Arábia Saudita, Irão
e Nigéria.
Coreia do Sul,
Singapura e Taiwan.
Brasil, Índia e Rússia.
elevados
saúdeeducação
industrial
desenvolvimento
Turquia, México
e Argentina.
Sudão, Zâmbia
e Mauritânia.
8. 11
Ficha de trabalho 4
Grupos de países com diferentes níveis de desenvolvimento
1 Observa a figura seguinte. (META 1.6)
Unidade 1 PAÍSES COM DIFERENTES GRAUS DE
DESENVOLVIMENTO Páginas 18 a 21 do manual
1.1 Refere o significado da sigla OPEP.
1.2 Indica três países que integram esta organização.
1.3 Caracteriza-os em termos económicos e sociais.
1.4 Refere as causas do crescimento económico destes países.
Produção
de petróleo
da OPEP
Produção
de petróleo
fora da OPEP
Produção total da OPEP
Em milhões de barris por
dia (em 2010)
Produção
de petróleo
da OPEP
Arábia Saudita
Irão
EAU
Iraque
Kuwait
Venezuela
Nigéria
Angola
Líbia
Argélia
Catar
Equador
8,23
3,69
2,34
2,33
2,32
2,30
2,07
1,76
1,58
1,26
0,80
0,46
Produção média
em milhões de barris
por dia
Principais
produtores
fora da OPEP
Rússia
União Europeia
China
Canadá
México
Brasil
Noruega
Cazaquistão
Reino Unido
Azerbaijão
10,07
8,37
4,02
3,26
2,92
2,72
2,20
1,60
1,38
1,10
OPEP 79,6 %
Outros 20,4 %
Milhões de barris por dia
29,19
33,8 %
da produção
mundial
Fonte: The IMF World Economic Outlook Data Base, 2013
4 5
50 anos da OPEP
1 2
Principais referências da organização e evolução da procura do petróleo
Quando foi constituída Divisão da reservas
mundiais comprovadas
Numa conferência em Bagdade, entre 10 e 14
de setembro de 1960, onde estiveram presentes
delegações do Irão, Kuwait,Arábia Saudita
e Venezuela.
1960
Irão
Iraque
Kuwait
Arábia Saudita
Venezuela
1961
Qatar
1967
Emirados
Árabes
Unidos
1969
Argélia
1971
Nigéria
1973
Equador**
1975
Gabão***
2007
Angola
1962
Líbia
Indonésia*
1960 20102000199019801970
3 Membros da organização
* Abandonou a OPEP em 2009;
**Sai em 1992 e regressa em 2007; ***Abandonou
a organização em 1995
CAP13H1
Organização dos Países Exportadores de Petróleo.
Irão, Iraque e Venezuela.
Os países produtores e exportadores de petróleo apresentam enormes receitas económicas resultantes da venda
As receitas resultantes da venda de petróleo.
deste produto.
Apesar de fortes contrastes na distribuição destas receitas, uma vez que os dividendos recaem essencialmente
sobre as elites locais, têm-se verificado algumas melhorias das condições de vida das suas populações.
Os indicadores socioeconómicos permitem verificar essas melhorias, em especial nas áreas da saúde e educação.
9. 12
2.1 Indica a sigla por que é designado o grupo de países situados no centro do esquema.
2.2 Refere o país que não integra este grupo.
2.3 Menciona o outro país que integra este grupo de países e que não aparece representado no esquema.
2.4 Refere, a partir do esquema, as principais características deste grupo de países.
2.5 Comenta a seguinte afirmação: «Apesar da sua heterogeneidade, o bloco constituído por estes grandes
países terá um papel cada vez mais importante no Mundo.»
Ficha de trabalho 4 Grupos de países com diferentes níveis de desenvolvimento
2 Observa o esquema seguinte (META 1.6)
CAP14H1
Países
com superfícies
superiores
a 2 milhões
de km²
Países com
população acima
de 100 milhões
de habitantes
Países com PNB
acima de 600 mil
milhões de dólares
Argentina Bangladeche
Arábia Saudita
Indonésia
Cazaquistão
Paquistão
Argélia Brasil Rússia
EUA
Congo
ChinaÍndia
Nigéria
Canadá Japão
Austrália
Itália
Coreia
do Sul
Reino
Unido
Holanda França Alemanha
Turquia Espanha
México
BRICS.
Os EUA.
África do Sul.
Países com elevadas superfícies e numerosas populações e que apresentam, pela sua dimensão, economias que
Resposta livre, mas que deve incidir no facto de estes países apresentarem, pela sua dimensão e importância
geram elevados valores de PNB.
das suas economias, uma posição na comunidade internacional cada vez maior.
Por exemplo, a China já é a segunda potência económica e política do Mundo, e países como a Índia ou o Brasil
viram reduzir bastante a população mais pobre e aspiram a lugares de destaque em organismos mundiais, como
o conselho de segurança.
10. 13
3.1 Refere como se designa o grupo de países em que se inclui Singapura.
3.2 Refere os outros países pertencentes a esse grupo de países.
3.3 Indica, com base no texto, algumas das etapas do crescimento económico desses países (utiliza como
exemplo Singapura).
3.4 Menciona alguns fatores que permitiram o desenvolvimento destes países asiáticos.
3.5 Indica outros países que, nas últimas décadas, funcionaram como uma segunda geração dos denominados
«tigres asiáticos».
3 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.6)
TEMA 1 CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
A cidade-Estado de Singapura está atualmente
a meio de dois anos de celebrações do cinquente-
nário da sua existência: em 2013, completaram-se
cinquenta anos sobre a independência face ao
Reino Unido; em 2015, cumprem-se cinquenta
anos desde a separação da Federação da Malásia.
Em termos de desenvolvimento económico,
foram cinquenta anos notáveis. Em 1965, o pro-
duto per capita de Singapura era praticamente
idêntico ao de Portugal, Jordânia ou Jamaica; em
2013, Singapura apresentava um dos rendimentos
per capita mais elevado do Mundo, 2,6 vezes
superior ao de Portugal e 11 vezes maior do que
o da Jordânia ou da Jamaica.
De um entreposto comercial escassamente
industrializado, Singapura transformou-se em
cinco décadas numa das economias mais dinâmi-
cas do Mundo, após ter passado sucessivamente
por um período de industrialização por substitui-
ção de importações, depois por uma gradual aposta
nas exportações e, finalmente, uma viragem em
direção ao setor dos serviços avançados. É isto que
justifica que, a par de outros exemplos da chamada
«industrialização tardia» da Ásia Oriental, o caso
de Singapura seja tão frequentemente estudado
como um caso de sucesso em termos de desenvol-
vimento económico.
Expresso, 13/08/2014
5
10
15
20
25
O milagre económico de Singapura
Leitura
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
N
Japão
Coreia do Sul
Taiwan
Singapura
Hong Kong
0 900 km
CAp15h1
NPI (novos países industrializados).
Coreia do Sul, Taiwan e Hong Kong.
Singapura começou por ser uma economia assente na indústria, em especial na que utilizava mão de obra
Fatores como o desenvolvimento registado no setor dos transportes, a crescente importância do Japão
O Vietname, as Filipinas e a Malásia, por exemplo.
intensiva. Evoluiu para uma indústria com forte incorporação tecnológica, para atualmente ser um grande
entreposto comercial, importante praça financeira e exportador de serviços avançados.
na economia mundial, a mão de obra de baixo custo disponível e o potencial do mercado desta região
(cujo crescimento demográfico é o maior do Mundo).
11. 14
Ficha de trabalho 4 Grupos de países com diferentes níveis de desenvolvimento
4 Observa o mapa seguinte, que representa os países mais pobres do Mundo em 2013. (META 1.6)
4.1 Identifica o continente onde se localiza a maioria dos países mais pobres do Planeta.
4.2 Caracteriza os países que se incluem no grupo dos PMA (Países Menos Avançados).
4.3 Refere três fatores que justificam o baixo desenvolvimento destes países.
5 Observa a figura e comenta a frase: «A educação é a saída para o desenvolvimento dos países.» (META 1.6)
Oceano
Atlântico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
R. D. do Congo
Zimbabué
Burundi
Libéria
Eritreia
Rep. Centro-Africana
Nigéria
Malawi
Madagáscar
Afeganistão
394,25
589,46
648,58
716,04
792,13
827,93
853,43
893,84
972,07
1 072,19
*Paridade do poder de compra Fonte: The IMF World Economic Outlook Data Base, 2013
PNB per capita
(ppc*)País
0 1900 km
N
Afeganistão
Níger
Eritreia
Rep. Centro-Africana
R. D. do Congo
Zimbabué
Burundi
Libéria
Malawi
Madagáscar
CAP16H1
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África.
Insuficiente alimentação e acesso a água potável, educação com estruturas insuficientes e baixo nível de cuidados
A crescente dívida externa, o baixo nível educacional e a debilidade das infraestruturas.
O comentário é livre, mas o aluno deverá referir que
a educação é a saída para o desenvolvimento, uma vez
que o analfabetismo impede o acesso à informação, reduz
a capacidade em captar investimento estrangeiro em novos
setores e, quase sempre, aparece associado à produção
de bens pouco valorizados.
de saúde.
12. 15
Ficha de trabalho 5 Unidade 1 PAÍSES COM DIFERENTES GRAUS DE
DESENVOLVIMENTO Páginas 22 a 29 do manual
1.1 Refere o significado da sigla IDH.
1.2 Explica, por palavras tuas, o que entendes por IDH.
1.3 Justifica porque se devem comparar vários indicadores para se fazer a avaliação do grau de
desenvolvimento de um país.
1.4 Refere algumas das críticas associadas à utilização do IDH.
Como medir o desenvolvimento humano
1 Lê com atenção o texto seguinte. (METAS 2.1 e 2.3)
Desde 2010, quando o Relatório de Desenvol-
vimento Humano completou 20 anos, novas meto-
dologias foram incorporadas para o cálculo do
IDH. Atualmente, os três pilares que constituem
o IDH (saúde, educação e rendimento) são medi-
dos da seguinte forma:
• Uma vida longa e saudável (saúde) é medida
pela expectativa de vida;
• O acesso ao conhecimento (educação) é
medido por:
1. Média de anos de educação de adultos, que
é o número médio de anos de educação recebidos
durante a vida por pessoas a partir de 25 anos;
2. Expectativa de anos de escolaridade para
crianças na idade de iniciar a vida escolar, que é o
número total de anos de escolaridade que uma
criança na idade de iniciar a vida escolar pode
esperar receber se os padrões prevalecentes de
taxas de matrículas específicas por idade permane-
cerem os mesmos durante a vida da criança;
• E o padrão de vida (rendimento) é medido
pelo Rendimento Nacional Bruto (RNB) per
capita expresso em poder de paridade de compra
(PPP) constante, em dólar, tendo 2005 como ano
de referência.
Site do PNUD, 2014 (adaptado)
5
10
15
20
Como medir o desenvolvimento humano
Leitura
Vida
saudável
Acesso
ao conhecimento
Padrão
de vida
Esperança
média de vida
ao nascer
Medida
de anos
de educação
de adultos
Expectativa
de anos de
escolaridade
Rendimento
médio (poder
de compra)
CAp17h1
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um indicador que serve para medir o nível de desenvolvimento
dos países através da combinação de três indicadores: a esperança média de vida, o rendimento nacional bruto
per capita e a média de anos de escolaridade.
conceito de grande amplitude, pelo que, para o medir de forma adequada não chega fazê-lo apenas por via do PIB
ou PNB (forma tradicional por considerar riqueza e desenvolvimento conceitos similares); mas, ao juntar outras
dimensões da sociedade como a educação e a saúde, implica o recurso a outros indicadores como a média anos
de escolarização de adultos e a esperança média de vida.
A necessidade da utilização de vários indicadores resulta do facto de a definição de desenvolvimento ser um
As críticas apontadas incluem o facto de simplificar o conceito de desenvolvimento e nem sempre dar destaque
Índice de Desenvolvimento Humano.
às minorias, sendo um valor global.
13. 16
Ficha de trabalho 5 Como medir o desenvolvimento humano
2 Seleciona, com uma cruz (X), a opção que completa corretamente cada uma das seguintes afirmações.
(META 2.1 )
2.1 O indicador mais adequado para medir o desenvolvimento é…
A. … o PNB per capita.
B. … o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
C. … a taxa de mortalidade infantil.
2.2 O indicador mais adequado para medir o crescimento económico é…
A. … o PNB per capita.
B. … o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
C. … a taxa de mortalidade infantil.
2.3 Um país é menos desenvolvido quando…
A. … o crescimento económico é igual ao crescimento demográfico.
B. … o crescimento económico é inferior ao crescimento demográfico.
C. … o crescimento económico é superior ao crescimento demográfico.
2.4 As regiões da Terra mais afetadas pelos problemas de fome e subnutrição são…
A. … a Europa e a América do Norte.
B. … a África e a Ásia do Sul.
C. … a Ásia do Sudeste e a América do Sul.
2.5 Os indicadores que constituem o IDH são…
A. … a esperança média de vida, a média de anos de escolaridade e as calorias per capita.
B. … a esperança de vida, o PNB per capita e a taxa de mortalidade infantil.
C. … a esperança média de vida, a média de anos de escolaridade e o rendimento per capita.
3 Lê e comenta a frase seguinte, referindo as vantagens
e inconvenientes do IDH: «O IDH surgiu para avaliar,
de forma mais correta, o desenvolvimento dos
países.» (METAS 2.1 e 2.3)
O comentário é livre, mas deve referir que o IDH surgiu
para avaliar de forma mais correta o desenvolvimento,
uma vez que ao utilizar vários indicadores (o rendimento
nacional per capita, a esperança média de vida e a média
de anos de escolaridade), permite dar resposta a dimensões da sociedade que integram o conceito de desenvolvimento,
não se limitando em exclusivo às questões do rendimento.
X
X
X
X
X
14. 17
4.1 Refere três países com um baixo desenvolvimento.
4.2 Localiza três países de muito elevado desenvolvimento (escolhe países de diferentes continentes).
4.3 Refere os continentes onde se encontra a maior parte dos países de desenvolvimento médio.
4.4 Indica o nível de desenvolvimento (segundo o valor de IDH) dos seguintes países.
4 Observa o mapa seguinte com a distribuição do IDH em 2013. (METAS 2.2 e 2.6)
TEMA 1 CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Atlântico
Oceano
Índico
0,79–0,94
0,69–0,79
0,52–0,69
0,28–0,52
IDH (2013)
0 2000 km
N
CAP19H1
Fonte: ONU, 2014
Relatório do PNUD, 2013
Noruega
Coreia do Sul
Tailândia
Ucrânia
Uruguai
Argélia
Honduras
Bélgica
Camarões
Indonésia
Países Nível de desenvolvimento com base no IDH
Moçambique, Afeganistão e Iémen.
Canadá, Noruega e Japão.
Ásia e América do sul.
Muito elevado
Muito elevado
Médio
Elevado
Elevado
Elevado
Médio
Muito elevado
Baixo
Médio
15. 18
Ficha de trabalho 5 Como medir o desenvolvimento humano
5 Lê com atenção a frase seguinte e responde às questões. (META 2.4)
«Medir o desenvolvimento humano é um processo complexo. A utilização de indicadores simples já não
é uma opção, pelo que cada vez mais se utilizam indicadores compostos.»
5.1 Refere dois exemplos de indicadores compostos.
5.2 Comenta a frase anterior.
6 Lê o texto seguinte e analisa o mapa sobre o índice de desigualdade de género no Mundo em 2013.
(META 2.5)
Oceano
Pacífico
N
Oceano
Atlântico
Oceano
Índico
Menor desigualdade
Maior desigualdade
Sem dados
0 2000 km
Índice
de desigualdade
de género (2013)
0
1
CAP20H1
Fonte: ONU, 2014
Pelo quinto ano consecutivo, a Islândia foi considerada o país com a menor desigualdade de género,
segundo o relatório anual do Fórum Económico Mundial.
O país é visto como uma nação em que as mulheres têm o mesmo acesso que os homens à educação
e saúde e têm mais hipóteses de participar plenamente na economia e política do país.
No topo da lista de igualdade entre os géneros estão países vizinhos da Islândia: Finlândia, Noruega
e Suécia. De forma geral, a desigualdade entre os sexos diminuiu no Mundo, com avanços registados em
86 dos 136 países analisados, que representam mais de 93 % da população mundial. No entanto, as
mudanças são lentas, afirma a principal autora do relatório.
BBC Brasil, 25/10/2013 (adaptado)
5
«O desenvolvimento de género, um processo lento»
Leitura
O IDG (Índice de desigualdade de género) e IPM (Índice de pobreza multidimensional).
O comentário sobre a frase deve referir que a complexidade do conceito implica a utilização de indicadores
compostos que, na sua formação, utilizam a combinação de vários indicadores simples de diferentes dimensões
(saúde, educação, rendimento e cultura, por exemplo).
16. 19
7.1 Decifra a sigla IPM.
7.2 Refere o que procura medir este indicador.
7.3 Indica as dimensões que se incluem neste indicador.
6.1 Refere o que pretende medir o IDG.
6.2 Indica como é a sua escala.
6.3 Com base no texto e no mapa, refere:
a) as regiões que apresentam menor desigualdade de género no Mundo;
b) as regiões onde a desigualdade de género é maior.
6.4 Enumera duas razões para as desigualdades existentes em termos mundiais na distribuição deste
indicador.
7 Observa a figura relativa ao IPM no Mundo em 2013. (META 2.5)
TEMA 1 CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO
CAp21h1
1,6 mil milhões
de pessoas vivem em
situação de pobreza
multidimensional.
Cerca de 30 %
da população mundial está
em situação de pobreza
multidimensional.
Cerca de 40 %
da população em pobreza
multidimensional habita
na Índia.
85 % da população
em pobreza
multidimensional vive
em áreas rurais.
1,6
As razões para a desigualdade de género são de ordem cultural, religiosa e até económica. Assim, os países menos
Índice de Pobreza Multidimensional.
O IPM procura medir o nível de pobreza segundo várias componentes.
As dimensões que constituem este indicador são a saúde, a educação e os padrões de vida.
O IDG mede a igualdade de oportunidades para os dois géneros ou a inexistência de desigualdades tendo por base
O IDG varia de 0 a 1 e, ao contrário do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), quanto mais próximo de 1,
Nos EUA e Canadá, na maioria dos países da Europa e na Austrália e Nova Zelândia.
África e os países árabes são as regiões que apresentam maiores desigualdades de género.
desenvolvidos são aqueles que apresentam maior desigualdade de género.
o género, como ainda acontece em algumas sociedades.
maior é a desigualdade entre os géneros.
17. 20
Ficha de trabalho 5 Grupos de países com diferentes níveis de desenvolvimento
8 Lê o texto. (META 2.7)
8.1 Menciona qual é a posição de Portugal no ranking do IDH em 2013.
8.2 Comenta o facto de os três países do final da lista serem da África Subsariana.
8.3 Explica a aparente contradição decorrente da leitura do texto: «Portugal desce três lugares com valores muito
abaixo da média dos países da OCDE mas integra o grupo de países de muito elevado desenvolvimento.»
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CAp22H1
0,95
0,93
0,91
0,89
0,87
0,85
0,83
0,81
0,79
0,77
0,75
0
PaísesBaixos
Alemanha
Irlanda
Suécia
Dinamarca
Bélgica
Áustria
França
Eslovénia
Finlândia
Espanha
Itália
Luxemburgo
ReinoUnido
Rep.Checa
Grécia
Chipre
Malta
Estónia
Eslováquia
Hungria
Polónia
Lituânia
Portugal
Letónia
Roménia
Bulgária
Fonte: PNUD, 2013
Portugal desceu três lugares no ranking de desenvolvimento humano das Nações Unidas — está
agora na 43.ª posição entre 187 nações. Depois de apresentar uma tendência crescente até 2010, parece
ter estagnado e, em alguns indicadores, tal como o rendimento per capita, piorou.
Com 0,816 pontos, mas abaixo da média dos países dessa categoria e da Organização para a Coope-
ração e Desenvolvimento Económico (OCDE), revela o relatório divulgado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O ranking do desenvolvimento humano — calculado a partir da ponderação de indicadores em três
áreas (uma vida longa e saudável, acesso ao conhecimento e um padrão de vida decente) — é liderado
pela Noruega, Austrália e EUA. No extremo da tabela estão Moçambique, República Democrática do
Congo e Níger. Se, em termos relativos, Portugal desceu três posições no ranking face a 2011 — o PNUD
fez uma revisão de critérios que levou à descida do 41.º para o 40.º lugar —, a pontuação é sensivelmente
a mesma há três anos. Em 2010 e 2011, era de 0,817 pontos; em 2012, foi de 0,816, uma diferença que
não é estatisticamente significativa, de acordo com as Nações Unidas, mas que indicia uma tendência de
estagnação depois do sustentado progresso registado desde 1980, que levou a uma subida de 27 % no
IDH. É nos indicadores económicos que é notório o retrocesso nos últimos anos. O Produto Interno Bruto
(PIB) per capita dos portugueses está em queda desde 2005 e, no ano passado, foi inferior ao registado
em 2000. A esperança de vida continua a aumentar e os indicadores educativos mantêm-se estáveis.
JN, 14/03/2013 (adaptado)
5
10
15
Portugal desce três lugares no desenvolvimento humano
Leitura
O comentário do aluno deve referir que esta situação é justificável, uma vez que, apesar da descida de três lugares
Os três países que estão no final da lista do IDH são da África Subsariana uma vez que esta região do Planeta
Portugal, em 2013, estava em 43.º lugar no ranking do IDH.
apresenta os índices mais baixos de desenvolvimento.
no ranking do IDH significar algum decréscimo de desenvolvimento decorrente da crise económica existente,
os critérios em que assentam o IDH (a lista de países é dividida em quatro partes semelhantes atribuindo-se 25 %
a cada um dos níveis de desenvolvimento) permitem que Portugal se mantenha no grupo dos países de muito
elevado desenvolvimento.
18. 21
1 Observa o mapa com a distribuição do PIB per capita no Mundo, por país.
1.1 Identifica dois países com um PIB per capita elevado.
1.2 Menciona dois países com baixo PIB per capita.
1.3 Comenta a frase:
«Um país de baixo desenvolvimento não apresenta elevados valores nos indicadores económicos.»
2 Preenche o quadro seguinte com os indicadores da chave.
CHAVE:
Avalio o meu sucesso 1
Avalio o meu sucesso 1
PIB per capita
(milhares de dólares)
Sem informação
Abaixo de 5
Entre 5 e 25
Entre 25 e 100
Mais de 100
0 2000 km
N
Oceano
Atlântico
Oceano
Pacífico Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
CAP39H1
Economia
Saúde
Ambiente
Cultura
Segurança
IndicadoresÁreas
Número de bibliotecas públicas por 100 000 habitantes;
PIB per capita;
Taxa de mortalidade infantil;
Número de homicídios por 1000 habitantes;
Percentagem de área protegida por habitante;
Número de cientistas e investigadores por 1000 habitantes;
Número de habitantes por cama hospitalar;
Total de resíduos tratados por 1000 habitantes;
Esperança média de vida;
Número de polícias por 1000 habitantes.
Os EUA e a Noruega, por exemplo.
A Índia e Madagáscar, por exemplo.
Na resposta, o aluno deverá concordar com a afirmação, referindo que, apesar dos indicadores económicos
não servirem em absoluto para medir o nível de desenvolvimento, verifica-se uma tendência para o rendimento
acompanhar o desenvolvimento dos países. Assim, os países de baixo desenvolvimento não apresentam,
em regra, elevados valores nos indicadores económicos.
PIB per capita
Taxa de mortalidade infantil; número habitantes por cama hospitalar; esperança média de vida.
Percentagem de área protegida por habitante; total de resíduos tratados por 1000 habitantes.
Número de bibliotecas públicas por 100 000 habitantes; número de cientistas e investigadores
por 1000 habitantes.
Número de homicídios por 1000 habitantes; número de polícias por 1000 habitantes.
19. 22
Avalio o meu sucesso 1
3 Associa cada grupo de países da coluna A às respetivas características da coluna B.
4.1 Completa o quadro com o nome dos países.
4 Localiza no mapa dois países que integram os diferentes grupos, segundo a legenda.
1. Grupo de países que conheceram um grande crescimento
industrial, que começou a surgir de forma significativa,
no mercado mundial, no início dos anos 80 do século xx.
A. OPEP
B. NPI
C. BRICS
D. PMA
2. Países Produtores e Exportadores de Petróleo.
3. Apesar de não ser considerado um bloco comercial, este grupo
de países tem alcançado valores muito satisfatórios a nível
económico.
4. Novos Países Industrializados.
5. Países Menos Avançados.
6. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
7. Organização criada em 1960, com sede em Viena, na Áustria,
com o objetivo de estabelecer uma política comum em relação
ao petróleo.
8. São os mais pobres do Mundo.
Coluna BColuna A
CAp40h1
OPEP
BRICS
PMA
NPI
Oceano
Atlântico
Oceano Glacial Ártico
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
0 2500 km
N
OPEP BRICS PMA NPI
Arábia Saudita,
Argélia, Angola,
Emirados Árabes Unidos,
Equador, Irão, Iraque,
Kuwait, Líbia, Nigéria,
Catar e Venezuela.
Brasil, Rússia, China,
Índia, África do Sul.
Afeganistão, Nepal, Butão,
Bangladeche, Paquistão,
Nigéria, Sudão, Somália, Etiópia,
Mauritânia, Etiópia, Chade,
Zâmbia, Moçambique, entre
outros países africanos.
Hong Kong,
Singapura, Coreia
do Sul, Taiwan.
B
A
C
B
D
C
A
D
CAp40h1_resposta
OPEP
BRICS
PMA
NPI
Oceano
Atlântico
Oceano Glacial Ártico
Oceano
Pacífico
Oceano
Pacífico
Oceano
Índico
0 2500 km
N
20. 23
5 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações.
A. O desenvolvimento de um país é avaliado através de um conjunto de indicadores que
representam as suas características quantitativas.
B. Para definir o desenvolvimento humano, devemos ter em consideração as expectativas, o nível
de riqueza e o nível social da população, que varia de país para país.
C. O grau de exigência da população varia de país para país, consoante os seus rendimentos
(PIB per capita).
D. Em países com maior rendimento, considerados desenvolvidos, o grau de exigência é inferior.
6 Lê com atenção o texto seguinte.
6.1 Refere o significado da sigla IDH.
6.2 Menciona os indicadores que compõem atualmente o IDH.
6.3 Explica as principais alterações ocorridas na forma de agrupar os países de acordo com o seu
IDH.
«Devo reconhecer que não via, no início, muito mérito
no IDH em si, embora tivesse tido o privilégio de ajudar a
idealizá-lo. A princípio, demonstrei bastante ceticismo
ao criador do Relatório de Desenvolvimento Humano,
Mahbub ul Haq, sobre a tentativa de focalizar, num índice
bruto desse tipo — apenas um número —, a realidade
complexa do desenvolvimento e da privação humanos.
[…] Mas, após a primeira hesitação, Mahbub convenceu-
-se de que a hegemonia do PIB (índice demasiado utili-
zado e valorizado que ele queria suplantar) não seria que-
brada por nenhum conjunto de tabelas. As pessoas olhariam para elas com respeito, disse ele, mas
quando chegasse a hora de utilizar uma medida sucinta de desenvolvimento, recorreriam ao pouco
atraente PIB, pois, apesar de bruto, era conveniente. […] Devo admitir que Mahbub entendeu isso
muito bem. E estou muito contente por não termos conseguido desviá-lo de sua busca por uma
medida crua. Mediante a utilização habilidosa do poder de atração do IDH, Mahbub conseguiu que
os leitores se interessassem pela grande categoria de tabelas sistemáticas e pelas análises críticas
detalhadas que fazem parte do Relatório de Desenvolvimento Humano.»
Amartya Sen, Prémio Nobel da Economia em 1998, no prefácio do RDH, de 1999
5
10
15
CAp41h1
Até 2009, os países eram classificados, em termos de desenvolvimento, em três e posteriormente quatro
A esperança média de vida, o rendimento nacional bruto per capita e a média de anos de escolaridade.
Indice de Desenvolvimento Humano.
grupos em intervalos fixos de valores 0 a 0,499 (baixo desenvolvimento humano); 0,5 até 0,799 (médio
desenvolvimento humano); 0,8 a 0,899 (elevado desenvolvimento humano); 0,9 a 1 (muito elevado
desenvolvimento humano. No relatório de Desenvolvimento Humano de 2010 deixa de classificar o nível
de desenvolvimento de acordo com valores fixos e passa a utilizar uma classificação calculada do seguinte
modo: a lista de países é dividida em quatro partes semelhantes, atribuindo-se 25 % a cada um dos grupos
V
F
V
V
definidos em cima.
21. 24
6.4 Identifica duas vantagens e duas desvantagens do IDH apresentadas no texto.
7 Observa as figuras seguintes.
7.1 Faz um comentário às figuras relacionando-as com o IDG (Índice de Desigualdade
de Género), referindo algumas das áreas da sociedade onde essa desigualdade se faz sentir.
Avalio o meu sucesso 1
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As vantagens do IDH incluem a possibilidade de compararem todos os países e a garantia de ser um
indicador calculado por uma entidade supranacional (o PNUD). As desvantagens apontadas incluem o facto
de simplificar o conceito de desenvolvimento e de, sendo um valor global, nem sempre dar destaque
às minorias.
No comentário, deve ser referido que o IDG (Índice de Desigualdade de Género) visa medir
as desvantagens das mulheres nas sociedades em três dimensões: saúde reprodutiva, paridade social
e atividade laboral.
22. 25
Ficha de trabalho 6 UNIDADE 2 INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ESPAÇOS
COM DIFERENTES NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO
Páginas 36 a 38 do manual
Obstáculos que influenciam o desenvolvimento dos países
1 Observa o mapa, que representa um dos obstáculos ao desenvolvimento dos países de baixo desenvolvimento,
nomeadamente em África. (META 1.1)
1.1 O mapa trata de um dos obstáculos ao desenvolvimento. Identifica-o.
1.2 Refere três outros obstáculos.
1.3 Explica de que forma a manutenção das elevadas taxas de mortalidade não permitem o desenvolvimento
de algumas regiões como a do mapa.
2 São vários os obstáculos ao desenvolvimento dos países. Explica de que forma a dívida externa é um entrave
ao desenvolvimento. (META 1.1)
*Mortes em batalha das tropas
governamentais e das organizações
políticas rebeldes
País
Data início/fim
Mortos
XXXX
XXX / XXX
XXX
Guerras em África entre 2002 e 2012
Guerra civil e conflitos armados, combates mais mortíferos*
0 1075 km
N
LÍBIA
2011/
2293
NIGÉRIA
2009/
1541
MALI
2007/
321
COSTA
DO MARFIM
2002/2011
844
SUDÃO
DO SUL
2011/
349
CONGO
2007/2008
238
CAP23H1
A instabilidade social.
As elevadas taxas de mortalidade condicionam o desenvolvimento das regiões, como as representadas no mapa,
A dívida externa constitui um obstáculo ao desenvolvimento, uma vez que
A explosão demográfica, a crescente dívida externa e o baixo nível educacional.
uma vez que a existência de conflitos com vítimas provoca a inviabilização de muitas atividades económicas,
os recursos desviados para a sua amortização impossibilitam, pelo pagamento
como a agricultura, entre outras. Vai provocar também a fuga de investimentos estrangeiros e desvia as populações
da sua vida normal para atividades relacionadas com o conflito.
de juros elevados, qualquer tentativa de investimento por parte dos governos
em setores carenciados, como a educação, e asfixia as economias destes
países.
23. 26
Ficha de trabalho 6 Obstáculos que influenciam o desenvolvimento dos países
3 Identifica, com uma cruz (X), no quadro seguinte, os fatores internos ou externos ao desenvolvimento. (META 1.1)
4 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.1)
4.1 Transcreve do texto os fatores que contribuem para a tradicional baixa produtividade agrícola em África.
4.2 Estabelece a relação entre a subnutrição verificada no continente africano e esses fatores.
4.3 Menciona as medidas referidas no texto que poderão aumentar a produtividade agrícola em África.
Grande crescimento demográfico
Baixa produtividade agrícola
Baixa escolaridade e formação profissional
Dependência económica
Estrutura do comércio mundial
Debilidade dos setores sociais (educação/saúde)
Dívida externa
Doenças como a sida
ExternosInternosObstáculos ao desenvolvimento
Secas prolongadas, cheias e enxurradas, subnutrição extrema,
guerras, migrações forçadas de populações e uma fraquíssima produ-
tividade aliada a métodos de cultivo rudimentares: esta imagem da
agricultura em vários países africanos poderá pertencer já ao passado.
No mês passado, a FAO recomendou aos líderes africanos o
investimento de 10 % dos seus PIB na agricultura, de modo que os
países africanos possam beneficiar do crescimento populacional no
Mundo. Estima-se que dois terços dos africanos dependam da agri-
cultura para viver, daí que «investir na agricultura é uma estratégia essencial para reduzir a pobreza
e a desigualdade social». Estes objetivos visam alterar profundamente a paisagem agrícola africana,
promovendo melhores infraestruturas para facilitar a chegada dos produtos aos mercados, proporcionar
o acesso a seguros de proteção das colheitas, protegendo-as de calamidades diversas, investindo na
importação de fertilizantes e sementes de melhor qualidade.
Público, 27/07/2014 (adaptado)
5
10
África, agricultura em mudança
Leitura
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X
X
X
X
X
X
X
X
O baixo nível de desenvolvimento destes países não possibilita meios técnicos e infraestruturas que minimizem
«Secas prolongadas, cheias e enxurradas, subnutrição extrema, guerras, migrações forçadas de populações e uma
fraquíssima produtividade aliada a métodos de cultivo rudimentares.»
os fatores naturais adversos. Aspetos como a existência de conflitos, a prática de agricultura de plantação assente
em interesses externos e a elevada população agravam as condições já de si adversas.
protegendo-as de calamidades diversas, investimento na importação de fertilizantes e sementes de melhor qualidade.
Melhores infraestruturas para facilitar a chegada dos produtos aos mercados, o acesso a seguros de proteção das colheitas,
24. 27
1.1 Refere o problema tratado no texto.
1.2 Indica três causas para este problema.
1.3 Enumera os grupos mais vulneráveis a este problema.
1.4 Refere duas consequências deste tipo de problema para os países.
Nos países em desenvolvimento,
200 milhões de pessoas com idade entre 15
e 24 anos não completaram a escola primária
e precisam de caminhos alternativos para
adquirir competências básicas para o
emprego e a prosperidade.
A população jovem do Mundo é atual-
mente a maior de sempre; um entre oito
jovens está desempregado e mais de um
quarto está preso em trabalhos que os deixam
na linha da pobreza ou abaixo dela. Enquanto
os efeitos da crise económica continuam a
sufocar as sociedades no Mundo, a profunda
falta de qualificação da juventude é mais
nociva do que nunca.
Apesar do progresso significativo em algumas regiões, poucas estão no caminho para atingir os seis
objetivos de Educação para Todos (EPT), que foram escolhidos no ano 2000, e algumas estão ainda
muito longe.
O relatório mostra que a aquisição de educação secundária é hoje o mínimo entre os jovens para que
ganhem as competências fundamentais de que precisam para conseguir empregos decentes. No entanto,
hoje em dia existem 250 milhões de crianças em idade escolar primária que não sabem ler ou escrever,
frequentando ou não a escola, e 71 milhões de adolescentes estão fora da escola secundária, perdendo a
oportunidade de adquirir competências vitais para um emprego futuro.
Populações jovens pobres, urbanas e rurais são as mais afetadas pelo abandono escolar. Em áreas
urbanas, a população jovem nunca foi tão numerosa e continua a crescer. Em um quinto dos países ana-
lisados, jovens urbanos pobres têm menos escolaridade do que nas zonas rurais.
Correio da Unesco, 16/10/2012 (adaptado)
5
10
15
20
25
20 % dos jovens nos países em desenvolvimento não completam
o ensino primário e não têm qualificações profissionais
Leitura
Ficha de trabalho 7 UNIDADE 2 INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ESPAÇOS
COM DIFERENTES NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO
Páginas 39 a 41 do manual
O desigual acesso à saúde e educação no Mundo
1 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.2)
As consequências do abandono escolar são, entre outras, a baixa literacia, o elevado número de analfabetos (
Questões económicas assentes na insuficiente cobertura de infraestruturas de educação e o trabalho infantil;
As populações mais pobres, as populações rurais e as raparigas são os grupos mais afetados por este problema.
O abandono escolar nos países de baixo desenvolvimento.
em especial as mulheres), que condicionam o investimento estrangeiro, nomeadamente em setores
questões culturais em termos de género, que fazem com que as raparigas não façam os seus estudos; o isolamento
geográfico ou os conflitos armados, por exemplo.
tecnologicamente mais avançados.
25. 28
Ficha de trabalho 7 O desigual acesso à saúde e educação no Mundo
2 Observa o gráfico seguinte, que representa a evolução do abandono escolar por regiões e por sexo entre 2000
e 2012. (META 1.2)
2.1 Faz um comentário ao gráfico referindo a evolução deste problema.
3 Observa as figuras seguintes. (META 1.2)
3.1 Faz um comentário às figuras identificando os principais contrastes e referindo as causas para
as assimetrias nos cuidados de saúde no Mundo.
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CAP26H1
Fonte: UNESCO
2000 2001 2002 20042003 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Criançasquenãofrequentamaescola
Mundo em 2000: 99,8 milhões
Mundo em 2012: 57,8 milhões
9,2 milhões
13,6 milhões
Feminino
Feminino
Masculino
Masculino
Feminino
Masculino
11,3 milhões
22,2 milhões
11,6 milhões
22,3 milhões
18,7 milhões
9,2 milhões
4,8 milhões
5,1 milhões
16,6 milhões
13,0 milhões
100
80
60
40
20
0
África Subsariana Médio Oriente Resto do Mundo
A B
As figuras põem em evidência as diferenças entre os países mais desenvolvidos da Europa, da América do Norte,
do Japão e da Oceânia, com fortes investimentos em saúde, e os baixos recursos dos países africanos.
Estes contrastes têm como consequência, por exemplo, o facto de a esperança média de vida apresentar fortes
diferenças entre estas regiões.
O gráfico evidencia que, apesar de se manterem elevados valores de abandono escolar na África Subsariana
e na Ásia do Sul e Oeste, verifica-se uma tendência de diminuição deste problema. Esta tendência ocorre para
ambos os sexos.