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A GEOMORFOLOGIA E AS
DIFERENTES FEIÇÕES DO RELEVO
Profº.: Cayo Pedrote
OS AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DA
CROSTA
O relevo terrestre sofre constante
transformação no decorrer dos
tempos. Podemos concluir que, a
crosta terrestre através de seus
diferentes tipos de rochas e interações
entre elas está em constante
modificação.
Os agentes que atuam na construção
e modelagem do relevo terrestre
podem ser classificados da seguinte
forma:
• Agentes endógenos;
• Agentes Exógenos.
Fonte:http://brasilbrasileiro1001.wordpress.com/sudeste/
Fonte:http://jovenscientistas7.blogspot.com.br/
AGENTES ENDÓGENOS
São considerados agentes
endógenos os movimentos
ocorridos no interior do planeta,
que influenciam diretamente na
transformação da crosta terrestre.
Alguns exemplos de agentes
endógenos ou internos são: abalos
sísmicos; vulcanismo e a interação
entre as placas tectônicas.
Os agentes internos são os
responsáveis pela construção
estrutural do relevo, constituindo
assim, as macroformas, como as
cadeias montanhosas,
falhamentos e as dorsais
oceânicas.
Fonte:http://lennageografia.blogspot.com.br/
MOVIMENTOS EPIROGENÉTICOS
Dentre as interações das placas
tectônicas ocorridas no interior
do planeta, podemos classificar
o movimento vertical ocorrido
entre elas como epirogenético.
Os movimentos epirogenéticos
ocorridos na astenosfera
influenciam diretamente na
formação do relevo terrestre
formando os chamados
falhamentos.
Fonte:http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/
O CASO DO RIO PARAÍBA DO SUL
Fonte:http://jozeddonato.webnode.com.br/
O Rio Paraíba do Sul,
localizado no Sudeste
brasileiro é um caso de curso
fluvial que surgiu no interior de
uma falha rebaixada,
denominada de Graben.
Algumas falhas podem apresentar a
disposição representada na imagem
abaixo. A área que é soerguida é
denominada de Horst e a área que é
rebaixada é denominada de Graben.
Os Grabens são feições do relevo
que, por vezes, podem abrigar cursos
fluviais.
MOVIMENTOS OROGENENÉTICOS
Os movimentos classificados como
orogenéticos tem como característica a
interação no sentido horizontal entre as
placas tectônicas. Essa interação pode
se processar no sentido de encontro
(movimento convergente) ou no sentido
de afastamento (movimento divergente).
Quando tais movimentos ocorrem no
sentido convergente podem causar o
aparecimento dos chamados
dobramentos. Os dobramentos darão
origem, na crosta terrestre às chamadas
cordilheiras, caracterizadas como
cadeias montanhosas de formação
geológica recente, daí o nome de
dobramentos modernos.
http://www.mundoeducacao.com/
http://www.mundoeducacao.com/
MOVIMENTOS OROGENÉTICOS
Quando o movimento entre as placas tectônicas segue o sentido de
afastamento, podem ocorrer o aparecimento das chamadas dorsais,
no caso de afastamento de duas placas oceânicas ou quando esse
afastamento afeta a crosta continental, denominamos de Rifts.
Fonte:http://geografiamazucheli.blogspot.com.br/
VULCANISMO
O vulcanismo constitui processo pelo
qual o magma do interior do planeta
chega a superfície, através de
características específicas de
temperatura e pressão abaixo da
crosta terrestre. Esse fenômeno
ocorre, principalmente nas áreas de
contato entre as placas tectônicas,
porém, podem ocorrer também em
áreas denominadas como Hot Spots,
que traduzindo, significa pontos
quentes. Nesses pontos por questões
ainda desconhecidas, ocorre uma
elevação da temperatura e pressão
exercida pelo manto na astenosfera,
ocorrendo erupções.
Fonte:http://semigeodrogas2.blogspot.com.br/
FORMAÇÃO DE ILHAS VULCÂNICAS
A chegada de magma do interior para a superfície do planeta, pode causar diferentes
transformações na crosta terrestre, como por exemplo, o aparecimento de ilhas
vulcânicas. O maior exemplo de formação de ilhas vulcânicas é a o arquipélago do
Havaí, localizado no continente americano.
Fonte:http://www.netxplica.com/manual.virtual
ABALOS SISMÍCOS
Os abalos sísmicos ocorrem nas
áreas de encontro de placas
tectônicas. No momento que a
pressão entre duas placas é
aliviada, ocorre um tremor na
litosfera, que se alastra na forma
de ondas que transportam
energia cinética até a superfície
do planeta.
Ao chegar à crosta terrestre, seja
ela continental ou oceânica, o
abalo altera o relevo, modificando
as dinâmicas e estabelecendo
novas interações na paisagem
Fonte:http://pedroseverinoonline.blogspot.com.br/
O CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO
Fonte:http://pegadasgeograficas.blogspot.com.br/
O círculo de fogo do oceano
pacífico constitui a principal área
de abalos sísmicos e atividade
vulcânica do mundo. A interação
entre as placas é intensa,
modificando constantemente o
relevo marinho e continental. As
cidades localizadas próximas às
áreas de maior atividade sísmica
sofrem constantes mudanças em
suas paisagens, através de
deslizamentos, maremotos e
destruição da paisagem urbana já
constituída.
AGENTES EXÓGENOS
Os agentes exógenos são considerados
os modeladores do relevo terrestre.
Atuam em conjunto com os agentes
internos ou endógenos, modificando
mais lentamente as estruturas da
paisagem.
Podemos considerar a ação de alguns
agentes exógenos que atuam na
modelagem da crosta terrestre da
seguinte forma:
• Ação das geleiras;
• Ação fluvial;
• Ação eólica;
• Ação pluvial;
• Ação marinha;
• Ação antrópica.
Fonte:http://karlapipoca.blogspot.com.br/Fonte:http://www.infoescola.com/
O INTEMPERISMO OU METEORIZAÇÃO
Fonte:http://geoufma.wordpress.com/
O fenômeno conhecido como
intemperismo ou meteorização consiste
na mudança das características físicas
ou químicas das rochas e dos
sedimentos expostos a ação erosiva da
atmosfera. Essas modificações
acarretam a degradação das rochas e
sedimentos, transformando-se em
partículas cada vez menores e
susceptíveis à ação erosiva.
O intemperismo pode ser assim classificado, de acordo com a forma
que a estrutura do material foi modificada:
• Intemperismo físico;
• Intemperismo químico.
CONSEQUÊNCIAS DO INTEMPERISMO NA
SUPERFÍCIE TERRESTRE
O intemperismo pode acarretar diferentes
consequencias para a modelagem do relevo de
acordo com sua intensidade e localização:
• Modelagem do relevo: a degragação das
rochas e sedimentos provoca modificações no
relevo terrestre, geralmente, desgastando-o;
• Rebaixamento topográfico: com o desgaste
do material rochoso, ocorre um rebaixamento
dos níveis altimétricos. Esse é o caso dos
dobramentos antigos, que após o fim da ação
dos agentes endógenos, passaram a ser
modelados pelos agentes exógenos, entre eles
oi intemperismo, como no caso da Serra do
Mar, no Sudeste brasileiro;
• Formação de solo: Em áreas com maiores
índices de pluviosidade ocorre uma incidência
maior do intemperismo de ordem química,
contribuindo para a formação de solo e sua
consequente evolução.
Fonte:http://espacosgeograficos.wordpress.com/Fonte:http://scienceblogs.com.br/
INTEMPERISMO FÍSICO
O intemperismo físico constitui a
modificação das características físicas
das rochas ou sedimentos através das
mudanças térmicas, ou seja, o nível de
amplitude térmica de determinada região
pode amplificar ou atenuar os níveis de
intemperismo físico.
O intemperímo físico se faz mais constante
em locais onde existe grande amplitude
térmica. Podemos associar esses tipos
climáticos às Zonas Temperadas do
planeta, que apresentam um período do
ano com elevadas temperaturas e outro
período com baixas temperaturas. Essa
alternância térmica produz alterações nos
níveis de dilatação das rochas e
sedimentos fraturando esses materiais e
inconsolidando-os.
Fonte:http://www.ebah.com.br/Fonte:http://meteo12.nforum.biz/
INTEMPERISMO QUÍMICO
O intemperismo químico define-se como
a modificação da composição química de
rochas ou sedimentos. A presença de
água, considerada pela química como o
solvente universal, produz e acelera as
reações químicas ocorridas no interior
dos fragmentos rochosos, desgastando-os
e modificando sua composição
mineralógica.
O intemperimos químico ocorre
preferencialmente nas áreas com altos
índices de pluviosidade, como nas
áreas tropicais ou intertropicais. Como a
umidade presente na atmosfera é mais
elevada, as reações químicas são mais
intensas. Como consequência, a relação
com o relevo demonstra-se através de
sinuosidades leves, nas feições de
“meias laranjas”.
Fonte:http://cristianemattar.blogspot.com.br/
INTERAÇÕES ENTRE OS SEDIMENTOS NA
CROSTA
Fonte:http://engenhariamundorural.blogspot.com.br/
Os processos de modelagem da paisagem
que compõe a crosta terrestre passa por
diferentes estágios no diz respeito à
retirada, transporte e deposição do material
sedimentar desgastado pela ação da
meteorização ou intemperismo.
Podemos dessa forma classificar a
movimentação proporcionada pelos
agentes modeladores do relevo da seguinte
forma:
• Erosão – retirada de sedimentos;
• Transporte – transporte de sedimentos;
• Deposição – colocação dos sedimentos
ao do processo de transporte.
PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DA
PAISAGEM
Fonte:http://terravistadoceu.com/
erosão
transporte
deposição
AÇÃO DE GELEIRAS
Fonte:http://pt.wikipedia.org/Fonte:http://pt.wikipedia.org/
As geleiras são formadas pela solidificação da
água no estado líquido para o estado sólido, mais
denso. Dessa forma, ao se solidificarem as
geleiras podem, devido à retração das partículas,
fraturar materiais rochosos, que ao
movimentarem-se podem causar erosão por
atrito, conforme mostra o esquema ao lado.
Caso esse material de água no estado sólido se
movimente sobre uma superfície rochosa lisa,
poderá ocorrer erosão por abrasão, ou seja, o
material imediatamente abaixo sofre um desgaste,
como se fosse limado pelos sedimentos rochosos
que integram gelo. Tal processo pode ser
observado no esquema ao lado.
A velocidade com que ocorrerá o processo de
erosão através da ação das geleiras irá variar de
acordo com alguns fatores, tais como: espessura
da geleira; Características geológicas das rochas
afetadas, tanto pelo processo de abrasão quanto
de atrito; a velocidade de movimento da geleira.
A PAISAGEM AFETADA PELA AÇÃO EROSIVA
DAS GELEIRAS
Fonte:http://pt.wikipedia.org/
A ação erosiva das geleiras provoca
profundas mudanças nas
superfícies afetadas pelo
fenômeno, modificando, assim, as
paisagens polares do planeta.
Essas formações são denominadas
de Morenas ou Morainas,
caracterizados como relevos
afundados em forma de U, por onde
podem correr rios e acumulação de
sedimentos rochosos impulsionados
pela ação dos agentes exógenos,
sobretudo, o vento e as chuvas. A
imagem ao lado mostra a paisagem
marcada pelo aparecimento de
Morainas, causadas pela ação
erosiva das geleiras.
AÇÃO DOS MARES
Fonte:http://pt.wikipedia.org/
A erosão através do contato entre a água
do mar e o material rochoso que compõem
a crosta continental pode ser também
denominada como abrasão marinha. O
processo de desgaste das rochas e
sedimentos pode ocorrer tanto através de
reações químicas, quanto pela ação
mecânica do movimento exercido pelas
águas dos mares.
Quando as rochas erodidas apresentam
formato mais arredondado, ou seja,
desgastadas, podemos concluir que
ocorreu uma abrasão marinha de origem
química. Quando o material rochoso
apresenta fraturamentos, se colocando em
fragmentos cada vez menores, podemos
concluir que ocorreu abrasão marinha por
atrito, ou seja, de ordem mecânica.
AÇÃO DOS RIOS
A erosão provocada pela ação dos rios,
conhecida ainda, como ação fluvial,
provoca alterações na paisagem,
através do desgaste provocado pelos
cursos d'água e suas diferentes
características. Geralmente um rio e
seus afluentes segue os caminhos mais
fáceis, assentados sobre fundos de
vale, de acordo com as estruturas de
relevo.
A capacidade de erosão de um rio está diretamente
associada à alguns fatores, tais como: vazão, ou seja, a
quantidade de água que passa num determinada espaço
de tempo. Quanto maior a vazão de um rio maior será sua
capacidade erosiva; declividade, pois, quanto mais
inclinado encontra-se um curso d'água, maior será sua
velocidade e, conseqüentemente, sua capacidade erosiva;
características geológicas do material rochoso afetado
pela ação fluvial, quanto mais resiste aos processos de
desgaste, menor será a capacidade erosiva do rio
Fonte:http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/
AÇÃO DOS VENTOS
Fonte:http://pt.wikipedia.org/
A ação dos ventos sobre o relevo
terrestre, pode ser denominada ainda,
como ação eólica. Sua capacidade de
transformação da paisagem, está
associada ao transporte de
sedimentos finos mais fáceis de
serem carregados pela ação dos
ventos. A erosão é produzida no ato
da retirada de material sedimentar
transportado pelo vento, quanto no
atrito das partículas suspensas no ar
com outro material rochoso. O Contato
direto desses sedimentos finos com
outra rocha poderá causar a abrasão
dessa rocha, ou seja, o desgaste do
material. A imagem ao lado mostra
uma rocha sedimentar desgasta pelo
processo de abrasão causado pela
ação do ventos e das partículas
transportadas por ele.
AÇÃO DA CHUVA
A ação das chuvas sobre a crosta
terrestre pode ser denominada também
como ação pluvial. Ao encontrar a
superfície terrestre, a chuva pode
descrever dois caminhos possíveis,
dependendo das característica da crosta:
pode seguir infiltrando no solo ou em
fissuras abertas nas rochas ou escoar
superficalmente.
A água das chuvas passa a escoar
superficialmente a partir do momento que o
solo encontra-se saturado, ou seja, já
encharcado por água, ou ainda, quando a
superfície encontrada é impermeável. Dessa
forma, os cursos de água gerados podem
iniciar um processo de retirada de material já
inconsolidado, sobretudo de encostas os
sulcos abertos no solo serão denominados de
ravinas.

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Aula 4 a geomorfologia e as diferentes feições do relevo

  • 1. A GEOMORFOLOGIA E AS DIFERENTES FEIÇÕES DO RELEVO Profº.: Cayo Pedrote
  • 2. OS AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DA CROSTA O relevo terrestre sofre constante transformação no decorrer dos tempos. Podemos concluir que, a crosta terrestre através de seus diferentes tipos de rochas e interações entre elas está em constante modificação. Os agentes que atuam na construção e modelagem do relevo terrestre podem ser classificados da seguinte forma: • Agentes endógenos; • Agentes Exógenos. Fonte:http://brasilbrasileiro1001.wordpress.com/sudeste/ Fonte:http://jovenscientistas7.blogspot.com.br/
  • 3. AGENTES ENDÓGENOS São considerados agentes endógenos os movimentos ocorridos no interior do planeta, que influenciam diretamente na transformação da crosta terrestre. Alguns exemplos de agentes endógenos ou internos são: abalos sísmicos; vulcanismo e a interação entre as placas tectônicas. Os agentes internos são os responsáveis pela construção estrutural do relevo, constituindo assim, as macroformas, como as cadeias montanhosas, falhamentos e as dorsais oceânicas. Fonte:http://lennageografia.blogspot.com.br/
  • 4. MOVIMENTOS EPIROGENÉTICOS Dentre as interações das placas tectônicas ocorridas no interior do planeta, podemos classificar o movimento vertical ocorrido entre elas como epirogenético. Os movimentos epirogenéticos ocorridos na astenosfera influenciam diretamente na formação do relevo terrestre formando os chamados falhamentos. Fonte:http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/
  • 5. O CASO DO RIO PARAÍBA DO SUL Fonte:http://jozeddonato.webnode.com.br/ O Rio Paraíba do Sul, localizado no Sudeste brasileiro é um caso de curso fluvial que surgiu no interior de uma falha rebaixada, denominada de Graben. Algumas falhas podem apresentar a disposição representada na imagem abaixo. A área que é soerguida é denominada de Horst e a área que é rebaixada é denominada de Graben. Os Grabens são feições do relevo que, por vezes, podem abrigar cursos fluviais.
  • 6. MOVIMENTOS OROGENENÉTICOS Os movimentos classificados como orogenéticos tem como característica a interação no sentido horizontal entre as placas tectônicas. Essa interação pode se processar no sentido de encontro (movimento convergente) ou no sentido de afastamento (movimento divergente). Quando tais movimentos ocorrem no sentido convergente podem causar o aparecimento dos chamados dobramentos. Os dobramentos darão origem, na crosta terrestre às chamadas cordilheiras, caracterizadas como cadeias montanhosas de formação geológica recente, daí o nome de dobramentos modernos. http://www.mundoeducacao.com/ http://www.mundoeducacao.com/
  • 7. MOVIMENTOS OROGENÉTICOS Quando o movimento entre as placas tectônicas segue o sentido de afastamento, podem ocorrer o aparecimento das chamadas dorsais, no caso de afastamento de duas placas oceânicas ou quando esse afastamento afeta a crosta continental, denominamos de Rifts. Fonte:http://geografiamazucheli.blogspot.com.br/
  • 8. VULCANISMO O vulcanismo constitui processo pelo qual o magma do interior do planeta chega a superfície, através de características específicas de temperatura e pressão abaixo da crosta terrestre. Esse fenômeno ocorre, principalmente nas áreas de contato entre as placas tectônicas, porém, podem ocorrer também em áreas denominadas como Hot Spots, que traduzindo, significa pontos quentes. Nesses pontos por questões ainda desconhecidas, ocorre uma elevação da temperatura e pressão exercida pelo manto na astenosfera, ocorrendo erupções. Fonte:http://semigeodrogas2.blogspot.com.br/
  • 9. FORMAÇÃO DE ILHAS VULCÂNICAS A chegada de magma do interior para a superfície do planeta, pode causar diferentes transformações na crosta terrestre, como por exemplo, o aparecimento de ilhas vulcânicas. O maior exemplo de formação de ilhas vulcânicas é a o arquipélago do Havaí, localizado no continente americano. Fonte:http://www.netxplica.com/manual.virtual
  • 10. ABALOS SISMÍCOS Os abalos sísmicos ocorrem nas áreas de encontro de placas tectônicas. No momento que a pressão entre duas placas é aliviada, ocorre um tremor na litosfera, que se alastra na forma de ondas que transportam energia cinética até a superfície do planeta. Ao chegar à crosta terrestre, seja ela continental ou oceânica, o abalo altera o relevo, modificando as dinâmicas e estabelecendo novas interações na paisagem Fonte:http://pedroseverinoonline.blogspot.com.br/
  • 11. O CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO Fonte:http://pegadasgeograficas.blogspot.com.br/ O círculo de fogo do oceano pacífico constitui a principal área de abalos sísmicos e atividade vulcânica do mundo. A interação entre as placas é intensa, modificando constantemente o relevo marinho e continental. As cidades localizadas próximas às áreas de maior atividade sísmica sofrem constantes mudanças em suas paisagens, através de deslizamentos, maremotos e destruição da paisagem urbana já constituída.
  • 12. AGENTES EXÓGENOS Os agentes exógenos são considerados os modeladores do relevo terrestre. Atuam em conjunto com os agentes internos ou endógenos, modificando mais lentamente as estruturas da paisagem. Podemos considerar a ação de alguns agentes exógenos que atuam na modelagem da crosta terrestre da seguinte forma: • Ação das geleiras; • Ação fluvial; • Ação eólica; • Ação pluvial; • Ação marinha; • Ação antrópica. Fonte:http://karlapipoca.blogspot.com.br/Fonte:http://www.infoescola.com/
  • 13. O INTEMPERISMO OU METEORIZAÇÃO Fonte:http://geoufma.wordpress.com/ O fenômeno conhecido como intemperismo ou meteorização consiste na mudança das características físicas ou químicas das rochas e dos sedimentos expostos a ação erosiva da atmosfera. Essas modificações acarretam a degradação das rochas e sedimentos, transformando-se em partículas cada vez menores e susceptíveis à ação erosiva. O intemperismo pode ser assim classificado, de acordo com a forma que a estrutura do material foi modificada: • Intemperismo físico; • Intemperismo químico.
  • 14. CONSEQUÊNCIAS DO INTEMPERISMO NA SUPERFÍCIE TERRESTRE O intemperismo pode acarretar diferentes consequencias para a modelagem do relevo de acordo com sua intensidade e localização: • Modelagem do relevo: a degragação das rochas e sedimentos provoca modificações no relevo terrestre, geralmente, desgastando-o; • Rebaixamento topográfico: com o desgaste do material rochoso, ocorre um rebaixamento dos níveis altimétricos. Esse é o caso dos dobramentos antigos, que após o fim da ação dos agentes endógenos, passaram a ser modelados pelos agentes exógenos, entre eles oi intemperismo, como no caso da Serra do Mar, no Sudeste brasileiro; • Formação de solo: Em áreas com maiores índices de pluviosidade ocorre uma incidência maior do intemperismo de ordem química, contribuindo para a formação de solo e sua consequente evolução. Fonte:http://espacosgeograficos.wordpress.com/Fonte:http://scienceblogs.com.br/
  • 15. INTEMPERISMO FÍSICO O intemperismo físico constitui a modificação das características físicas das rochas ou sedimentos através das mudanças térmicas, ou seja, o nível de amplitude térmica de determinada região pode amplificar ou atenuar os níveis de intemperismo físico. O intemperímo físico se faz mais constante em locais onde existe grande amplitude térmica. Podemos associar esses tipos climáticos às Zonas Temperadas do planeta, que apresentam um período do ano com elevadas temperaturas e outro período com baixas temperaturas. Essa alternância térmica produz alterações nos níveis de dilatação das rochas e sedimentos fraturando esses materiais e inconsolidando-os. Fonte:http://www.ebah.com.br/Fonte:http://meteo12.nforum.biz/
  • 16. INTEMPERISMO QUÍMICO O intemperismo químico define-se como a modificação da composição química de rochas ou sedimentos. A presença de água, considerada pela química como o solvente universal, produz e acelera as reações químicas ocorridas no interior dos fragmentos rochosos, desgastando-os e modificando sua composição mineralógica. O intemperimos químico ocorre preferencialmente nas áreas com altos índices de pluviosidade, como nas áreas tropicais ou intertropicais. Como a umidade presente na atmosfera é mais elevada, as reações químicas são mais intensas. Como consequência, a relação com o relevo demonstra-se através de sinuosidades leves, nas feições de “meias laranjas”. Fonte:http://cristianemattar.blogspot.com.br/
  • 17. INTERAÇÕES ENTRE OS SEDIMENTOS NA CROSTA Fonte:http://engenhariamundorural.blogspot.com.br/ Os processos de modelagem da paisagem que compõe a crosta terrestre passa por diferentes estágios no diz respeito à retirada, transporte e deposição do material sedimentar desgastado pela ação da meteorização ou intemperismo. Podemos dessa forma classificar a movimentação proporcionada pelos agentes modeladores do relevo da seguinte forma: • Erosão – retirada de sedimentos; • Transporte – transporte de sedimentos; • Deposição – colocação dos sedimentos ao do processo de transporte.
  • 18. PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM Fonte:http://terravistadoceu.com/ erosão transporte deposição
  • 19. AÇÃO DE GELEIRAS Fonte:http://pt.wikipedia.org/Fonte:http://pt.wikipedia.org/ As geleiras são formadas pela solidificação da água no estado líquido para o estado sólido, mais denso. Dessa forma, ao se solidificarem as geleiras podem, devido à retração das partículas, fraturar materiais rochosos, que ao movimentarem-se podem causar erosão por atrito, conforme mostra o esquema ao lado. Caso esse material de água no estado sólido se movimente sobre uma superfície rochosa lisa, poderá ocorrer erosão por abrasão, ou seja, o material imediatamente abaixo sofre um desgaste, como se fosse limado pelos sedimentos rochosos que integram gelo. Tal processo pode ser observado no esquema ao lado. A velocidade com que ocorrerá o processo de erosão através da ação das geleiras irá variar de acordo com alguns fatores, tais como: espessura da geleira; Características geológicas das rochas afetadas, tanto pelo processo de abrasão quanto de atrito; a velocidade de movimento da geleira.
  • 20. A PAISAGEM AFETADA PELA AÇÃO EROSIVA DAS GELEIRAS Fonte:http://pt.wikipedia.org/ A ação erosiva das geleiras provoca profundas mudanças nas superfícies afetadas pelo fenômeno, modificando, assim, as paisagens polares do planeta. Essas formações são denominadas de Morenas ou Morainas, caracterizados como relevos afundados em forma de U, por onde podem correr rios e acumulação de sedimentos rochosos impulsionados pela ação dos agentes exógenos, sobretudo, o vento e as chuvas. A imagem ao lado mostra a paisagem marcada pelo aparecimento de Morainas, causadas pela ação erosiva das geleiras.
  • 21. AÇÃO DOS MARES Fonte:http://pt.wikipedia.org/ A erosão através do contato entre a água do mar e o material rochoso que compõem a crosta continental pode ser também denominada como abrasão marinha. O processo de desgaste das rochas e sedimentos pode ocorrer tanto através de reações químicas, quanto pela ação mecânica do movimento exercido pelas águas dos mares. Quando as rochas erodidas apresentam formato mais arredondado, ou seja, desgastadas, podemos concluir que ocorreu uma abrasão marinha de origem química. Quando o material rochoso apresenta fraturamentos, se colocando em fragmentos cada vez menores, podemos concluir que ocorreu abrasão marinha por atrito, ou seja, de ordem mecânica.
  • 22. AÇÃO DOS RIOS A erosão provocada pela ação dos rios, conhecida ainda, como ação fluvial, provoca alterações na paisagem, através do desgaste provocado pelos cursos d'água e suas diferentes características. Geralmente um rio e seus afluentes segue os caminhos mais fáceis, assentados sobre fundos de vale, de acordo com as estruturas de relevo. A capacidade de erosão de um rio está diretamente associada à alguns fatores, tais como: vazão, ou seja, a quantidade de água que passa num determinada espaço de tempo. Quanto maior a vazão de um rio maior será sua capacidade erosiva; declividade, pois, quanto mais inclinado encontra-se um curso d'água, maior será sua velocidade e, conseqüentemente, sua capacidade erosiva; características geológicas do material rochoso afetado pela ação fluvial, quanto mais resiste aos processos de desgaste, menor será a capacidade erosiva do rio Fonte:http://professoralexeinowatzki.webnode.com.br/
  • 23. AÇÃO DOS VENTOS Fonte:http://pt.wikipedia.org/ A ação dos ventos sobre o relevo terrestre, pode ser denominada ainda, como ação eólica. Sua capacidade de transformação da paisagem, está associada ao transporte de sedimentos finos mais fáceis de serem carregados pela ação dos ventos. A erosão é produzida no ato da retirada de material sedimentar transportado pelo vento, quanto no atrito das partículas suspensas no ar com outro material rochoso. O Contato direto desses sedimentos finos com outra rocha poderá causar a abrasão dessa rocha, ou seja, o desgaste do material. A imagem ao lado mostra uma rocha sedimentar desgasta pelo processo de abrasão causado pela ação do ventos e das partículas transportadas por ele.
  • 24. AÇÃO DA CHUVA A ação das chuvas sobre a crosta terrestre pode ser denominada também como ação pluvial. Ao encontrar a superfície terrestre, a chuva pode descrever dois caminhos possíveis, dependendo das característica da crosta: pode seguir infiltrando no solo ou em fissuras abertas nas rochas ou escoar superficalmente. A água das chuvas passa a escoar superficialmente a partir do momento que o solo encontra-se saturado, ou seja, já encharcado por água, ou ainda, quando a superfície encontrada é impermeável. Dessa forma, os cursos de água gerados podem iniciar um processo de retirada de material já inconsolidado, sobretudo de encostas os sulcos abertos no solo serão denominados de ravinas.