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CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH




     Aula Específica
                      Parte 2



Exame de Qualificação - UERJ




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                                UERJ - 2007
    O presidente francês Jacques Chirac promulgou ontem a controversa lei que
    cria um contrato de emprego para jovens, indiferente aos que alertam para o
    risco de uma crise social no país. O novo contrato permite a empresas com
    mais de vinte funcionários demitir jovens de menos de 26 anos durante um
    período de dois anos, sem dar justificativa ou compensação.
                                                                     (Adaptado de O Globo, 01/04/2006)

Essa medida do governo francês, já revogada, reflete uma tendência imposta pela globalização.
Das características econômicas abaixo, aquela que é decorrente dessa tendência e que afeta
   diretamente as políticas de trabalhos governamentais é:
•    Ênfase nas atividades de trabalho informal com o objetivo de reduzir custos operacionais.
•    Manutenção das políticas de estabilidade no emprego com o propósito de aumentar a
     produtividade.
•    Ampliação de postos de trabalho nas áreas de risco político com o intuito de desenvolver novos
     mercados consumidores.
•    Renovação das estratégias de contratação das corporações com a intenção de adotar contratos
     de trabalho mais flexíveis.

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                              Resolução
   A Globalização possui influencias, inclusive nas políticas trabalhistas. Com os
   parâmetros impostos pela Terceira Revolução Industrial, temos a flexibilização dos
   contratos de trabalho como um dos principais pontos adotados pelas corporações
   nesse período. Além dessa nova forma de contratação, podemos observar que existe
   uma disseminação do fenômeno da Terceirização, como forma de diminuição dos
   custos com encargos trabalhistas e consequente aumento dos lucros de empresas,
   que encontram um mercado cada vez mais competitivo no mercado mundial.
(B) O trabalho informal também vem crescendo em vários países, porém configura-se
    mais como uma consequencia do aumento da instabilidade nos postos de trabalho, do
    que em uma estratégia governamental ou corporativa, como demonstra o texto
    inserido na questão.
(C) Ocorre o processo inverso, como pode ser observado a expressão acima. Na verdade
    existe uma “desestabilidade” dos postos de trabalho.
(D) Não existe uma aumento de postos de trabalho. Existe na verdade, o mesmo número
   de ofertas de emprego, porém com uma maior rotatividade e flexibilidade dos
   contratos de trabalho. Outro termo que desvaloriza a alternativa, se refere às “zonas
   de risco político”, que não dialoga com nenhum dos pontos citados no texto e no
   comando da questão.

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                                   UERJ - 2007
    A Intel, líder mundial de inovações                 A Intel investirá mais de US$
    em silício, desenvolve tecnologias,                 1bilhão de dólares na Índia ao
    produtos      e   iniciativas  para                 longo de cinco anos (...). A Intel
    melhorar continuadamente a forma                    está conversando com o governo
    como as pessoas trabalham e                         indiano sobre a instalação de
    vivem.                                              unidades de produção no país.
                                 (www.intel.com)             (Adaptado de valor econômico, 06/12/2005).



     A Revolução Industrial iniciada no século XVIII na Europa, que resultou na reformulação do mapa
     econômico desse continente, e o atual processo de desenvolvimento industrial, exemplificado nos
     textos, têm mecanismos distintos de localização das atividades industriais.
     Em cada uma dessas fases, as fábricas com novas tecnologias foram atraídas, respectivamente,
     pela presença de:
•    Rede de transporte – governo democrático.
•    Incentivo fiscal – abundante matéria-prima.
•    Mercado consumidor – legislação ambiental flexível.
•    Fonte de energia - mão-de-obra com qualificação.

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                                             Resolução
    A questão está associando as Revoluções Industriais, que marcaram a história do processo de
    industrialização mundial, com as principais causas do sucesso de cada fase. Os textos mostram os
    novos “fatores locacionais”, ou seja, as características espaciais, que levam as grandes corporações
    à se localizarem cada vez mais distantes de seus espaços originais. A Intel foi usada como mais um
    exemplo de grande empresa, que opta pela localização em países onde existam: mão-de-obra barata
    e qualificada, grande mercado consumidor, posição geográfica favorável, legislação ambiental flexível
    entre outros fatores característicos dessa nova fase do processo de industrialização que vem
    ocorrendo desde a década de 1970 em vários países.
(B) A primeira opção é verdadeira, pois um dos principais motores da segunda revolução industrial está
    associada à Revolução nos transportes, com a máquina vapor e sua utilização em composições, que
    poderiam escoar a produção industrial mais rapidamente, que antes. Porém o que torna a alternativa
    inválida é a segunda proposição, que relaciona o governo democrático como um dos principais
    fatores da Terceira Revolução industrial. Basta observar o caso da China, que com uma forte
    produção industrial e uma crescente participação na produção tecnológica ainda possui um sistema
    político fechado e autocrático.
(C) O incentivo fiscal configura-se como um dos novos fatores locacionais da Terceira Revolução
    Industrial e não da Segunda, como está sinalizado na alternativa. A segunda proposição está
    relacionada a Segunda Revolução Industrial, pois, nesse período as fábricas não tinham grande
    mobilidade e a produção estava associada à áreas que concentravam parques industriais. Essas
    áreas possuíam abundância de matéria-prima e recursos naturais.
(D) A proximidade das unidades produtivas com o mercado consumidor está            relacionada à Segunda
    Revolução Industrial, devido ao baixo desenvolvimento dos transportes          e o alto custo com o
    deslocamento da produção. A segunda proposição está correta, pois uma          das características das
    novas políticas corporativas estão relacionadas à localidades com legislação   ambiental frágil, como é
    o caso da Índia.                       WWW.CEGH.COM.BR
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          Antes da formação da União Européia, ocorreram
          outras tentativas de unificação do continente, como
          retrata a ilustração ao lado.
          A característica do momento atual que o diferencia
          dos anteriores está relacionada com:
      •   Caráter voluntário do movimento.
      •   Poderio militar dos países do Oeste.
      •   Instituição de parlamento bicameral.
      •   Adoção de política econômica estatizante.




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                               Resolução
   A Europa passou por diversos processos conflituosos, que resultaram no
   esfacelamento de alguns países e a unificação de outros. O continente é marcado (ao
   contrário do que pode parecer) por uma grande diferenciação étnica e cultural.
   Passando pelas unificações dos Estados Modernos e pelas duas maiores guerras que
   o mundo já conheceu, o Velho Continente encontrou na unificação econômica uma
   saída para a recuperação dos prejuízos causados por décadas de conflitos armados.
   Porém, será apenas nos anos 1990, com o fim da bipolaridade mundial, que a União
   Européia se consolidará como bloco. Nos anos 2000 temos a evolução da União
   Econômica, para uma união monetária, na época foi instituída a moeda única, o Euro.
   Dessa forma, temos uma união em torno das dificuldades encontradas, diante da
   dominação estadunidense durante quase todo século XX.
(B) O poderio militar, cultivado desde o século XVI até os dias atuais, não funcionou como
    fator unifica dos países do continente.
(C) A política parlamentarista, comum nos países europeus, não influenciou na escolha
    pela unificação voluntária.
(D) Não existiu uma política estatizante entre os países da Europa Ocidental. A política
    econômica que vigorava girava em torno da lógica capitalista.


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         UERJ - 2007
                    O mapa ao lado registra o ingresso da Venezuela como
                    novo membro permanente do Mercosul. A criação desse
                    bloco é uma das consequências mais significativas do
                    processo de globalização na América do Sul.
                    Uma das razões da formação do Mercosul está
                    expressa em:
                •   Reforçar a posição do empresariado regional diante da
                    exigência internacional de liberdade de mercado.
                •   Consolidar o poder das elites brasileira e argentina
                    frente às imposições econômicas na União Européia.
                •   Restabelecer a hegemonia dos países Atlânticos da
                    América do Sul em oposição a expansão dos países da
                    Vertente do Pacífico.
                •   Assegurar a hegemonia brasileira no continente em face
                    das pressões combinadas de interesses argentinos e
                    norte-americanos.




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                                        Resolução
A formação dos blocos econômicos está relacionada ao novo contexto da economia mundial após a Guerra-
Fria. O mundo passou a ser multipolar em relação aos centros de poder econômico. Dessa forma, existe
uma proliferação das transações em bloco, pois, tornam-se mais competitivos. A formação do Mercosul tem
seu início do ano de 1992, com a assinatura do Tratado de Assunção, quando quatro países da América do
Sul firmaram uma acordo, que versava uma tarifa externa comum (TEC), característica dos Mercados
Comuns. Sendo assim, o objetivo do bloco seria a consolidação de uma tarifa de importação e exportação
comum, aumentando seu poder de barganha em relação aos países industrializados, como os integrantes
da União Européia.
(B) Não serão apenas os dois países citados na alternativa que integralizarão o novo bloco. Paraguai e
Uruguai, também figuram como signatários do acordo econômico. Além desse fator, a alternativa mostra
que o bloco foi criado para criar frente às exigências da União Européia, porém o bloco do hemisfério norte
não influenciava tão fortemente a América do Sul.
(C) A hegemonia dos países na América do Sul e mais especificamente dos países Atlânticos não estava
ameaçada. Não existia nenhum sentimento atlantista entre os países do Mercosul do momento de sua
formação, no início da década de 1990. Contando ainda que o Paraguai não possui saída para o Oceano
Atlântico, logo não pode ser envolvido na regionalização proposta pela alternativa.
(D) A formação do Mercosul não adveio de uma vontade puramente brasileira, através de uma imposição
unilateral (como no caso do NAFTA, com os Estados Unidos). O bloco foi formado segundo as vontades e
necessidades de seus quatro signatários, capitaneados por Brasil e Argentina, com as maiores economias
do bloco.

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    Os quadrinhos acima abordam simultaneamente um aspecto da crise urbana brasileira
    e a dinâmica populacional do país.
    O processo espacial urbano e o indicador demográfico correlacionados na situação
    representadas nos quadrinhos são, respectivamente:
•   Conurbação e migração interna.
•   Verticalização e expectativa de vida.
•   Segregação e crescimento vegetativo.
•   Suburbanização e taxa de mortalidade.
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                                          Resolução
    A questão mostra os problemas urbanos e populacionais vividos no Brasil. O país passou por um
    processo de urbanização acelerado como a maioria dos países emergentes ou mesmo por países
    considerados subdesenvolvidos ou periféricos. Nas décadas de 1960 e 1970, existiu um grande
    número de habitantes que saíram das áreas rurais em direção aos espaços urbanos, impulsionados
    por um par de fatores simultâneos: a constante concentração de terras aliada ao direcionamento dos
    investimentos nos espaços urbanos desde as décadas de 1930 e 1940. A urbanização acelerada
    associada à falta de planejamento por parte dos poderes públicos, proporcionou fenômenos urbanos,
    que agravaram os problemas sociais no país, como a segregação socioespacial, periferização da
    população, degradação do meio ambiente e o aumento do problemas relacionados à vida urbana.
(B) A figura utilizada na questão não mostra imagens relacionadas ao fenômeno da conurbação, que
    consiste na junção física de duas cidades ou mesmo bairros, devido à um elevado crescimento do
    espaço urbano, ultrapassando seu perímetro original. Existe sim, uma forte migração interna no Brasil
    em meados do século passado, como discriminado acima, porém, não existe associação direta dos
    quadrinhos com esse processo.
(C) O processo de verticalização também não é mostrado nos quadrinhos da questão, pois, consiste no
    aumento vertical dos objetos urbanos, como a construção de edifícios cada vez mais elevados. Esse
    fenômeno está associado ainda à constante valorização do espaço urbano, impulsionando o
    “empilhamento” dos imóveis residenciais e comerciais. Não existe associação da expectativa de vida
    nos quadrinhos.
(D) A suburbanização está relacionado à organização espacial da cidade, através do distanciamento
    cada vez maior das áreas residenciais urbanas, nos chamados subúrbios. A taxa de mortalidade está
    associada ao número de óbitos a cada mil habitantes, essa taxa se mostra alta em espaços
    periféricos e baixa em espaços centrais, devido à maior qualidade de vida existente nessas áreas.
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                                            UERJ - 2007
A ideia do “choque das civilizações” difundida na década passada pelo cientista político Samuel
Hutington, ainda que polêmica, tem o mérito de incentivar a reflexão acerca de uma ordem de poder
mundial que não mais expressa apenas as diferenças econômicas entre os países.




A escolha do título do mapa se justifica por expressar a diferença entre:
•   Composição étnica e identidade cultural.
•   Afinidade ideológica e fragmentação social.
•   Estrutura institucional e complexidade social.
•   Sistema de governo e configuração territorial.
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                                      Resolução
A questão trabalha com a diferenciação entre composição cultural e identidade regional,
também conhecida como territorialidade, ou seja, a forma como um povo se identifica com seu
território. O mapa exibido na questão, mostra a diferenciação entre a espacialidade da religião
mulçumana e a abrangência do chamado “Mundo Árabe”, referente à territorialidade dessa
população.
(B) Não existe uma afinidade ideológica na região mapeada. Existem diferentes posições
políticas e mesmo culturais, que por vezes entram em conflito, como no caso dos
Muçulmanos Xiitas e os Sunitas, que entram em constantes conflitos pela tomada do poder
em diferentes países árabes. O primeiro se caracteriza por uma ideologia anti-ocidental e
extremista, enquanto o segundo é mais aberto ao diálogo com os culturas. A estrutura social
dos países não é contemplada no mapa, deixando claro apenas distinções étnicas e culturais
na região.
(C) Da mesma forma que a estrutura social, as instituições presentes nos territórios
contemplados pelo mapa, não entram em evidência, invalidando a alternativa. Complexidade
social e fragmentação social são duas faces da mesma questão. Podemos concluir então, que
em nenhum momento a questão trata da estrutura social dos países mapeados.
(D) As duas proposições constantes na alternativa, não estão representadas no mapa
disponibilizado na questão, invalidando a mesma.

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                                    UERJ - 2008




    As reformas econômicas implantadas na China nas últimas três décadas afetaram profundamente a
    organização territorial do país.
    A partir da observação dos mapas, nota-se que a distribuição da riqueza entre as províncias
    chinesas possui a seguinte característica marcante:
•   Os espaços rurais das províncias litorâneas são mais prósperos.
•   As províncias com maior nível de renda são as menos urbanizadas.
•   As áreas mais ricas apresentam maiores disparidades socioespaciais.
•   Os aglomerados urbanos do interior têm níveis de renda mais homogêneos.
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                                     Resolução
    A questão está associando a renda das províncias chinesas, com a distribuição interna da riqueza.
    Apesar de possuir altos índices de crescimento econômico, a China não traduz essa prosperidade em
    distribuição da riqueza. As províncias da porção oeste do país são majoritariamente menos
    desenvolvidas, com uma economia pautada na produção de gêneros alimentícios para subsistência.
    Essa área do país concentra também a maior parte da população. A produção agropecuária é grande,
    porém não utiliza em larga escala tecnologias de ponta no cultivo de alimentos ou mesmo na
    pecuária, pois, a mecanização do campo chinês levaria à um êxodo rural de proporções gigantescas,
    para as cidades do leste mais desenvolvidas e urbanizadas.
(B) As províncias litorâneas não são rurais, possuem altos níveis de produção econômica, através da
    instalação de fábricas, que produzem em grande escala a um baixíssimo custo.
(C) Ocorre o processo inverso. As províncias com maior renda, são justamente as mais urbanizadas.
(D) Os aglomerados urbanos não estão localizados no interior do país e sim nas áreas litorâneas,
    conhecidas pelo estabelecimento das chamadas ZEE´s (Zonas Econômicas Exclusivas). Porém a
    alternativa possui uma informação verdadeira, quando informa que os níveis de renda das províncias
    do interior são mais homogêneas.
OBS.: Essa questão pode ser facilmente resolvida pela simples comparação dos mapas disponibilizados.
   O primeiro mostra quais províncias são as mais prósperas economicamente. Enquanto o segundo
   mapa mostra a distribuição interna da renda de cada província. Ao analisarmos os dois mapas
   simultaneamente, percebemos que as localidades com as maiores riquezas, são justamente as que
   possuem as maiores desigualdades sociais.


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  • 1. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Aula Específica Parte 2 Exame de Qualificação - UERJ WWW.CEGH.COM.BR
  • 2. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 O presidente francês Jacques Chirac promulgou ontem a controversa lei que cria um contrato de emprego para jovens, indiferente aos que alertam para o risco de uma crise social no país. O novo contrato permite a empresas com mais de vinte funcionários demitir jovens de menos de 26 anos durante um período de dois anos, sem dar justificativa ou compensação. (Adaptado de O Globo, 01/04/2006) Essa medida do governo francês, já revogada, reflete uma tendência imposta pela globalização. Das características econômicas abaixo, aquela que é decorrente dessa tendência e que afeta diretamente as políticas de trabalhos governamentais é: • Ênfase nas atividades de trabalho informal com o objetivo de reduzir custos operacionais. • Manutenção das políticas de estabilidade no emprego com o propósito de aumentar a produtividade. • Ampliação de postos de trabalho nas áreas de risco político com o intuito de desenvolver novos mercados consumidores. • Renovação das estratégias de contratação das corporações com a intenção de adotar contratos de trabalho mais flexíveis. WWW.CEGH.COM.BR
  • 3. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A Globalização possui influencias, inclusive nas políticas trabalhistas. Com os parâmetros impostos pela Terceira Revolução Industrial, temos a flexibilização dos contratos de trabalho como um dos principais pontos adotados pelas corporações nesse período. Além dessa nova forma de contratação, podemos observar que existe uma disseminação do fenômeno da Terceirização, como forma de diminuição dos custos com encargos trabalhistas e consequente aumento dos lucros de empresas, que encontram um mercado cada vez mais competitivo no mercado mundial. (B) O trabalho informal também vem crescendo em vários países, porém configura-se mais como uma consequencia do aumento da instabilidade nos postos de trabalho, do que em uma estratégia governamental ou corporativa, como demonstra o texto inserido na questão. (C) Ocorre o processo inverso, como pode ser observado a expressão acima. Na verdade existe uma “desestabilidade” dos postos de trabalho. (D) Não existe uma aumento de postos de trabalho. Existe na verdade, o mesmo número de ofertas de emprego, porém com uma maior rotatividade e flexibilidade dos contratos de trabalho. Outro termo que desvaloriza a alternativa, se refere às “zonas de risco político”, que não dialoga com nenhum dos pontos citados no texto e no comando da questão. WWW.CEGH.COM.BR
  • 4. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 A Intel, líder mundial de inovações A Intel investirá mais de US$ em silício, desenvolve tecnologias, 1bilhão de dólares na Índia ao produtos e iniciativas para longo de cinco anos (...). A Intel melhorar continuadamente a forma está conversando com o governo como as pessoas trabalham e indiano sobre a instalação de vivem. unidades de produção no país. (www.intel.com) (Adaptado de valor econômico, 06/12/2005). A Revolução Industrial iniciada no século XVIII na Europa, que resultou na reformulação do mapa econômico desse continente, e o atual processo de desenvolvimento industrial, exemplificado nos textos, têm mecanismos distintos de localização das atividades industriais. Em cada uma dessas fases, as fábricas com novas tecnologias foram atraídas, respectivamente, pela presença de: • Rede de transporte – governo democrático. • Incentivo fiscal – abundante matéria-prima. • Mercado consumidor – legislação ambiental flexível. • Fonte de energia - mão-de-obra com qualificação. WWW.CEGH.COM.BR
  • 5. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A questão está associando as Revoluções Industriais, que marcaram a história do processo de industrialização mundial, com as principais causas do sucesso de cada fase. Os textos mostram os novos “fatores locacionais”, ou seja, as características espaciais, que levam as grandes corporações à se localizarem cada vez mais distantes de seus espaços originais. A Intel foi usada como mais um exemplo de grande empresa, que opta pela localização em países onde existam: mão-de-obra barata e qualificada, grande mercado consumidor, posição geográfica favorável, legislação ambiental flexível entre outros fatores característicos dessa nova fase do processo de industrialização que vem ocorrendo desde a década de 1970 em vários países. (B) A primeira opção é verdadeira, pois um dos principais motores da segunda revolução industrial está associada à Revolução nos transportes, com a máquina vapor e sua utilização em composições, que poderiam escoar a produção industrial mais rapidamente, que antes. Porém o que torna a alternativa inválida é a segunda proposição, que relaciona o governo democrático como um dos principais fatores da Terceira Revolução industrial. Basta observar o caso da China, que com uma forte produção industrial e uma crescente participação na produção tecnológica ainda possui um sistema político fechado e autocrático. (C) O incentivo fiscal configura-se como um dos novos fatores locacionais da Terceira Revolução Industrial e não da Segunda, como está sinalizado na alternativa. A segunda proposição está relacionada a Segunda Revolução Industrial, pois, nesse período as fábricas não tinham grande mobilidade e a produção estava associada à áreas que concentravam parques industriais. Essas áreas possuíam abundância de matéria-prima e recursos naturais. (D) A proximidade das unidades produtivas com o mercado consumidor está relacionada à Segunda Revolução Industrial, devido ao baixo desenvolvimento dos transportes e o alto custo com o deslocamento da produção. A segunda proposição está correta, pois uma das características das novas políticas corporativas estão relacionadas à localidades com legislação ambiental frágil, como é o caso da Índia. WWW.CEGH.COM.BR
  • 6. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 Antes da formação da União Européia, ocorreram outras tentativas de unificação do continente, como retrata a ilustração ao lado. A característica do momento atual que o diferencia dos anteriores está relacionada com: • Caráter voluntário do movimento. • Poderio militar dos países do Oeste. • Instituição de parlamento bicameral. • Adoção de política econômica estatizante. WWW.CEGH.COM.BR
  • 7. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A Europa passou por diversos processos conflituosos, que resultaram no esfacelamento de alguns países e a unificação de outros. O continente é marcado (ao contrário do que pode parecer) por uma grande diferenciação étnica e cultural. Passando pelas unificações dos Estados Modernos e pelas duas maiores guerras que o mundo já conheceu, o Velho Continente encontrou na unificação econômica uma saída para a recuperação dos prejuízos causados por décadas de conflitos armados. Porém, será apenas nos anos 1990, com o fim da bipolaridade mundial, que a União Européia se consolidará como bloco. Nos anos 2000 temos a evolução da União Econômica, para uma união monetária, na época foi instituída a moeda única, o Euro. Dessa forma, temos uma união em torno das dificuldades encontradas, diante da dominação estadunidense durante quase todo século XX. (B) O poderio militar, cultivado desde o século XVI até os dias atuais, não funcionou como fator unifica dos países do continente. (C) A política parlamentarista, comum nos países europeus, não influenciou na escolha pela unificação voluntária. (D) Não existiu uma política estatizante entre os países da Europa Ocidental. A política econômica que vigorava girava em torno da lógica capitalista. WWW.CEGH.COM.BR
  • 8. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 O mapa ao lado registra o ingresso da Venezuela como novo membro permanente do Mercosul. A criação desse bloco é uma das consequências mais significativas do processo de globalização na América do Sul. Uma das razões da formação do Mercosul está expressa em: • Reforçar a posição do empresariado regional diante da exigência internacional de liberdade de mercado. • Consolidar o poder das elites brasileira e argentina frente às imposições econômicas na União Européia. • Restabelecer a hegemonia dos países Atlânticos da América do Sul em oposição a expansão dos países da Vertente do Pacífico. • Assegurar a hegemonia brasileira no continente em face das pressões combinadas de interesses argentinos e norte-americanos. WWW.CEGH.COM.BR
  • 9. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A formação dos blocos econômicos está relacionada ao novo contexto da economia mundial após a Guerra- Fria. O mundo passou a ser multipolar em relação aos centros de poder econômico. Dessa forma, existe uma proliferação das transações em bloco, pois, tornam-se mais competitivos. A formação do Mercosul tem seu início do ano de 1992, com a assinatura do Tratado de Assunção, quando quatro países da América do Sul firmaram uma acordo, que versava uma tarifa externa comum (TEC), característica dos Mercados Comuns. Sendo assim, o objetivo do bloco seria a consolidação de uma tarifa de importação e exportação comum, aumentando seu poder de barganha em relação aos países industrializados, como os integrantes da União Européia. (B) Não serão apenas os dois países citados na alternativa que integralizarão o novo bloco. Paraguai e Uruguai, também figuram como signatários do acordo econômico. Além desse fator, a alternativa mostra que o bloco foi criado para criar frente às exigências da União Européia, porém o bloco do hemisfério norte não influenciava tão fortemente a América do Sul. (C) A hegemonia dos países na América do Sul e mais especificamente dos países Atlânticos não estava ameaçada. Não existia nenhum sentimento atlantista entre os países do Mercosul do momento de sua formação, no início da década de 1990. Contando ainda que o Paraguai não possui saída para o Oceano Atlântico, logo não pode ser envolvido na regionalização proposta pela alternativa. (D) A formação do Mercosul não adveio de uma vontade puramente brasileira, através de uma imposição unilateral (como no caso do NAFTA, com os Estados Unidos). O bloco foi formado segundo as vontades e necessidades de seus quatro signatários, capitaneados por Brasil e Argentina, com as maiores economias do bloco. WWW.CEGH.COM.BR
  • 10. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 Os quadrinhos acima abordam simultaneamente um aspecto da crise urbana brasileira e a dinâmica populacional do país. O processo espacial urbano e o indicador demográfico correlacionados na situação representadas nos quadrinhos são, respectivamente: • Conurbação e migração interna. • Verticalização e expectativa de vida. • Segregação e crescimento vegetativo. • Suburbanização e taxa de mortalidade. WWW.CEGH.COM.BR
  • 11. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A questão mostra os problemas urbanos e populacionais vividos no Brasil. O país passou por um processo de urbanização acelerado como a maioria dos países emergentes ou mesmo por países considerados subdesenvolvidos ou periféricos. Nas décadas de 1960 e 1970, existiu um grande número de habitantes que saíram das áreas rurais em direção aos espaços urbanos, impulsionados por um par de fatores simultâneos: a constante concentração de terras aliada ao direcionamento dos investimentos nos espaços urbanos desde as décadas de 1930 e 1940. A urbanização acelerada associada à falta de planejamento por parte dos poderes públicos, proporcionou fenômenos urbanos, que agravaram os problemas sociais no país, como a segregação socioespacial, periferização da população, degradação do meio ambiente e o aumento do problemas relacionados à vida urbana. (B) A figura utilizada na questão não mostra imagens relacionadas ao fenômeno da conurbação, que consiste na junção física de duas cidades ou mesmo bairros, devido à um elevado crescimento do espaço urbano, ultrapassando seu perímetro original. Existe sim, uma forte migração interna no Brasil em meados do século passado, como discriminado acima, porém, não existe associação direta dos quadrinhos com esse processo. (C) O processo de verticalização também não é mostrado nos quadrinhos da questão, pois, consiste no aumento vertical dos objetos urbanos, como a construção de edifícios cada vez mais elevados. Esse fenômeno está associado ainda à constante valorização do espaço urbano, impulsionando o “empilhamento” dos imóveis residenciais e comerciais. Não existe associação da expectativa de vida nos quadrinhos. (D) A suburbanização está relacionado à organização espacial da cidade, através do distanciamento cada vez maior das áreas residenciais urbanas, nos chamados subúrbios. A taxa de mortalidade está associada ao número de óbitos a cada mil habitantes, essa taxa se mostra alta em espaços periféricos e baixa em espaços centrais, devido à maior qualidade de vida existente nessas áreas. WWW.CEGH.COM.BR
  • 12. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2007 A ideia do “choque das civilizações” difundida na década passada pelo cientista político Samuel Hutington, ainda que polêmica, tem o mérito de incentivar a reflexão acerca de uma ordem de poder mundial que não mais expressa apenas as diferenças econômicas entre os países. A escolha do título do mapa se justifica por expressar a diferença entre: • Composição étnica e identidade cultural. • Afinidade ideológica e fragmentação social. • Estrutura institucional e complexidade social. • Sistema de governo e configuração territorial. WWW.CEGH.COM.BR
  • 13. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A questão trabalha com a diferenciação entre composição cultural e identidade regional, também conhecida como territorialidade, ou seja, a forma como um povo se identifica com seu território. O mapa exibido na questão, mostra a diferenciação entre a espacialidade da religião mulçumana e a abrangência do chamado “Mundo Árabe”, referente à territorialidade dessa população. (B) Não existe uma afinidade ideológica na região mapeada. Existem diferentes posições políticas e mesmo culturais, que por vezes entram em conflito, como no caso dos Muçulmanos Xiitas e os Sunitas, que entram em constantes conflitos pela tomada do poder em diferentes países árabes. O primeiro se caracteriza por uma ideologia anti-ocidental e extremista, enquanto o segundo é mais aberto ao diálogo com os culturas. A estrutura social dos países não é contemplada no mapa, deixando claro apenas distinções étnicas e culturais na região. (C) Da mesma forma que a estrutura social, as instituições presentes nos territórios contemplados pelo mapa, não entram em evidência, invalidando a alternativa. Complexidade social e fragmentação social são duas faces da mesma questão. Podemos concluir então, que em nenhum momento a questão trata da estrutura social dos países mapeados. (D) As duas proposições constantes na alternativa, não estão representadas no mapa disponibilizado na questão, invalidando a mesma. WWW.CEGH.COM.BR
  • 14. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH UERJ - 2008 As reformas econômicas implantadas na China nas últimas três décadas afetaram profundamente a organização territorial do país. A partir da observação dos mapas, nota-se que a distribuição da riqueza entre as províncias chinesas possui a seguinte característica marcante: • Os espaços rurais das províncias litorâneas são mais prósperos. • As províncias com maior nível de renda são as menos urbanizadas. • As áreas mais ricas apresentam maiores disparidades socioespaciais. • Os aglomerados urbanos do interior têm níveis de renda mais homogêneos. WWW.CEGH.COM.BR
  • 15. CENTRO de ESTUDOS de HISTÓRIA e GEOGRAFIA - CEGH Resolução A questão está associando a renda das províncias chinesas, com a distribuição interna da riqueza. Apesar de possuir altos índices de crescimento econômico, a China não traduz essa prosperidade em distribuição da riqueza. As províncias da porção oeste do país são majoritariamente menos desenvolvidas, com uma economia pautada na produção de gêneros alimentícios para subsistência. Essa área do país concentra também a maior parte da população. A produção agropecuária é grande, porém não utiliza em larga escala tecnologias de ponta no cultivo de alimentos ou mesmo na pecuária, pois, a mecanização do campo chinês levaria à um êxodo rural de proporções gigantescas, para as cidades do leste mais desenvolvidas e urbanizadas. (B) As províncias litorâneas não são rurais, possuem altos níveis de produção econômica, através da instalação de fábricas, que produzem em grande escala a um baixíssimo custo. (C) Ocorre o processo inverso. As províncias com maior renda, são justamente as mais urbanizadas. (D) Os aglomerados urbanos não estão localizados no interior do país e sim nas áreas litorâneas, conhecidas pelo estabelecimento das chamadas ZEE´s (Zonas Econômicas Exclusivas). Porém a alternativa possui uma informação verdadeira, quando informa que os níveis de renda das províncias do interior são mais homogêneas. OBS.: Essa questão pode ser facilmente resolvida pela simples comparação dos mapas disponibilizados. O primeiro mostra quais províncias são as mais prósperas economicamente. Enquanto o segundo mapa mostra a distribuição interna da renda de cada província. Ao analisarmos os dois mapas simultaneamente, percebemos que as localidades com as maiores riquezas, são justamente as que possuem as maiores desigualdades sociais. WWW.CEGH.COM.BR