Este documento descreve um estudo sobre a produção de palhada de uma pastagem de azevém manejada sob diferentes alturas de pastejo. O estudo encontrou que alturas de pastejo acima de 0,10 m permitiram a produção de forragem para alimentação animal durante o inverno e também proporcionaram a deposição de palhada residual adequada para o sistema de plantio direto. A menor produção de palhada foi observada na altura de pastejo de 0,05 m.
1. Universidade Federal do Pampa
Campus Uruguaiana
Medicina Veterinária
POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE PALHADA DE UMA
PASTAGEM DE AZEVÉM MANEJADA SOB
DIFERENTES ALTURAS DE PASTEJO
Acadêmica: Nathaly Lopes Toledo dos Santos
Orientadora: Deise Dalazen Castagnara
Bagé - RS
2. Identificação:
• Título: Potencial de produção de palhada de uma pastagem de azevém
manejada sob diferentes alturas de pastejo.
• Autores:
• Nathaly Lopes Toledo dos Santos
• Ana Luiza Kalb
• Dilene Formentin Priario
• Leonardo Ereno Tadielo
• Discentes de Medicina Veterinária da Unipampa, Uruguaiana, RS
• Deise Dalazen Castagnara - Zootec. Dr.ª Prof.ª da Unipampa,
Uruguaiana, RS
• Rodrigo Holz Krolow - Dr. Prof. da Unipampa, Uruguaiana, RS
E-mail para contato: deisecastagnara@yahoo.com.br.
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3. Introdução
• O azevém (Lolium multiflorum) é uma gramínea
temperada largamente utilizada para produção de
forragem nas estações frias do ano sobretudo na região
sul do Brasil.
• Devido ao seu potencial produtivo e calor nutricional o
azevém tem sido introduzido em sistemas de integração
lavoura pecuária para a produção de forragem e palhada
para cobertura do solo em sistema de plantio direto.
• No entanto a intensidade de utilização da pastagem é
determinante para a quantidade palhada depositada.
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4. Objetivos
• Objetivou-se com este trabalho quantificar a palhada
depositada pela pastagem de azevém manejada sob
diferentes alturas.
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5. Material e Métodos
• Delineamento do experimento: em blocos casualizados;
• Tratamentos: alturas de pastejo - 0,05; 0,10; 0,15 e 0,20
m e a ausência de pastejo;
• Implantação: o azevém foi semeado em maio de 2013
com auxílio de semeadora de fluxo contínuo;
• Manejo da pastagem: aos 60 dias após a emergência das
plantas teve início o pastejo;
• Animais: quatro ovinos da raça crioula por piquete mais
reguladores;
• Período de pastejo: 45 dias.
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6. Material e Métodos
• Avaliações: após a retirada dos animais da área;
• Materiais: quadrado metálico com área conhecida
(0,25m²) lançado aleatoriamente uma vez em cada
unidade experimental;
• Amostragem: todo o material contido no interior do
quadrado com o corte das plantas ao nível do solo;
• Determinação da matéria seca: secagem em estufa com
circulação forçada de ar por 72 horas;
• Unidade de expressão: kg ha-1;
• Análise estatística: análise de variância e comparação dos
tratamentos pelo teste t (5%).
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11. Créditos da imagem: Daniel Prudente Moraes – Servidor - Técnico Agropecuária –
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Unipampa / Uruguaiana
12. Créditos da imagem: Daniel Prudente Moraes – Servidor - Técnico Agropecuária –
12
Unipampa / Uruguaiana
13. Resultados e Discussão
Tabela 1 - Produção de palhada residual de uma pastagem de azevém submetida
à diferentes manejos
Manejo da pastagem
Pastejo à 0,05 m
Pastejo à 0,10 m
Pastejo à 0,15 m
Pastejo à 0,20 m
Sem pastejos
CV (%)
Massa seca (kg ha-1)
1439c
2423bc
3240ab
2869ab
3530a
24,48
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente pelo teste t (5%).
A produção de palhada residual foi superior na ausência dos
pastejos em relação às alturas de pastejo de 0,05 e 0,10 m,
entretanto, sem diferir das demais alturas de manejo.
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14. Resultados e Discussão
Tabela 1 - Produção de palhada residual de uma pastagem de azevém submetida
à diferentes manejos
Manejo da pastagem
Pastejo à 0,05 m
Pastejo à 0,10 m
Pastejo à 0,15 m
Pastejo à 0,20 m
Sem pastejos
CV (%)
Massa seca (kg ha-1)
1439c
2423bc
3240ab
2869ab
3530a
24,48
Médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente pelo teste t (5%).
A menor produção de palhada foi observada na altura de
pastejo de 0,05 m, porém, sem diferir estatisticamente da
altura de pastejo de 0,10 m.
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15. Resultados e Discussão
• Sob condições subtropicais, a massa seca mínima de
palhada recomendada após os pastejos ou colheita da
forragem para manutenção do sistema de plantio direto
é de 2500 kg ha-1.
• Neste estudo, o manejo da pastagem com altura de 0,10
m proporcionou deposição de 2423 kg ha-1 de palhada
residual, aproximando-se do valor mínimo recomendado.
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16. Conclusões
• Os resultados permitem inferir que alturas de pastejo
acima de 0,10 m são adequadas para manejo de
pastagens em sistemas de integração lavoura
pecuária, pois além de permitirem a produção de
forragem para alimentação de herbívoros no período
hibernal, ainda proporcionam a deposição de
palhada residual para o sistema de plantio direto.
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17. Referências
•
ALONSO, J. L.; VALENCIAGA N. V.; SAMPAIO, R. A. et al. Diversidade zoológica
asociada a un silvopastoreo leucaena-guinea con diferentes edades de
establecimiento. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 42, n. 12, p. 1667-1674,
2007.
•
COSTA, V. G.; ROCHA, M. G.; PÖTTER, L. et al. Comportamento de pastejo e
ingestão de forragem por novilhas de corte em pastagens de milheto e papua.
Revista Brasileira de Zootecnia, v.40, n.2, p.251-259, 2011.
•
LIMA, E. S.; DEMINICIS, B. B. Produção e composição química de cultivares de
capim-elefante. PUBVET, v.2, n.14, 2008.
•
SKONIESKI, F. T.; VIÉGAS, J. , BERMUDES, R. F. et al. Composição botânica e
estrutural e valor nutricional de pastagens de azevém consorciadas. Revista
Brasileira de Zootecnia., v.40, n.3, p.550-556, 2011.
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