A Geração Editorial nasceu em 1992 publicando livros polêmicos que definiram sua linha editorial focada em jornalismo, denúncia e grandes reportagens. Ao longo dos anos expandiu seu catálogo para áreas como literatura, economia, história e filosofia. Em 2010, comprou a editora Jardim dos Livros, que passou a publicar obras de negócios, estratégia e autoajuda.
3. A Geração Editorial nasceu em agosto de 1992, na Bienal do Livro de São
Paulo, quando lançou três livros que definiriam sua linha editorial: o instant
book A República na Lama, do prestigiado e polêmico jornalista José
Nêumanne, sobre a queda do presidente Collor; A Volta do Fradim, álbum de
quadrinhos de Henfil; e A Grande Ilusão, crônicas do cotidiano e políticas do
próprio publisher, Luiz Fernando Emediato. O livro seguinte - o quarto
lançamento - já projetaria a pequena editora na capa da revista Veja e no
primeiro lugar das listas de mais vendidos: o explosivo Mil Dias de Solidão, do
ex-porta-voz de Collor, Cláudio Humberto, considerado pela revista como "o
livro bomba do ano".
4. A Geração expandiu seu catálogo a partir do ano 2000 e passou a publicar
livros de interesse geral. Da literatura (brasileira e estrangeira) à economia, da
História à Ciência e Filosofia. Com um catálogo eclético e democrático, a
Geração passou a publicar biografias de filósofos como Heidegger e Nietzsche
(de Rudiger Safranski), de cientistas como Darwin, poesia do beatle Paul
McCartney, os romances de Roberto Drummond, como o aclamado Hilda
Furacão, e denúncias explosivas, como Memórias das Trevas, que derrubou do
Senado o então poderoso Antônio Carlos Magalhães, Memorial do Escândalo,
sobre o mensalão, Honoráveis Bandidos, sobre a dinastia dos Sarney no
Maranhão e outros. Além de séries populares, como os três volumes de As
Memórias de Cleópatra, de Margaret George, autora também de Maria
Madalena e Helena de Troia.
5. Em 2010 a Geração compra outra editora, a Jardim dos Livros,
que passou a ser coligada da Geração e dedica-se à publicação de
obras na área de negócios, estratégia, autoajuda (que o editor
chama de “alta” ajuda, por sua qualidade) e literatura popular.
No catálogo existem desde obras como o clássico da estratégia A
Arte da Guerra (agora traduzido diretamente do chinês por um
sinólogo da USP) até os romances populares de Rachel Gibson. A
Arte da Guerra da Jardim dos Livros é a versão mais vendida no
país, já com meio milhão de exemplares impressos.
6. Este ano a editora celebra os seus 20 anos de existência com
outro marco no mercado editorial: o lançamento do polêmico
livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que é
um sucesso de vendas no país.
Ainda em 2012 a editora lança mais de 15 títulos, com destaque
para Gandhi – ambição nua (Jad Adams), Elisabeth I (Margareth
George), Anoitece no Iraque (Patrick Ericsson) e muitos outros.