SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
Plano  e Profundidade
Séc. XVI Renascimento Reconheceu como regra fundamental a combinação das normas do plano
Séc. XVII Barroco Composição voltada para os efeitos de profundidade
Características que marcam a evolução da representação plana para a representação em profundidade: ,[object Object],[object Object],[object Object]
Ruptura do plano O plano articula a imagem em camadas dispostas paralelamente à boca da cena, a enfatizadas as relações entre os elementos que se dispõe à frente e os que se encontram atrás, fazendo com que o observador se vê obrigado a penetrar até o fundo do quadro.
 
Graduação de cores As cores nos fundos das telas começam a espaçar-se progressivamente, dando origem a um sistema de perspectivas cromáticas vigorosas. Somente as cores tornam perfeitamente compreensíveis as razões pelas quais o conjunto se caracteriza por um efeito de profundidade tão intenso.
 
Perspectiva de objeto A redução dos objetos através da perspectiva sempre foi do conhecimento dos artistas. A súbita diminuição de tamanhos implicará sempre em um movimento que se dirige ao fundo.  Idêntico efeito é produzido tanto pela disposição dos móveis, como pelos ornamentos do assoalho.
 
A  profundidade  manifesta-se mais intensamente quando se torna perceptível através de um  movimento , em muitos casos com disposição em  diagonal.  O processo de  decomposição dos planos  clássicos desenvolve-se paralelamente ao processo de  desvalorização da linha . Existem peculiaridades que se mantêm constantes apesar de todas as transformações. A  Itália  sempre possuiu uma sensibilidade maior em relação aos  planos  do que o  Norte germânico , que tem no sangue a tendência a explorar a  profundidade .

Contenu connexe

Tendances

Paul klee apresentação
Paul klee apresentaçãoPaul klee apresentação
Paul klee apresentação
Ana Wronski
 
Elementos básicos da comunicação visual
Elementos básicos da comunicação visualElementos básicos da comunicação visual
Elementos básicos da comunicação visual
vivi_belon
 
Teoria Das Cores
Teoria Das CoresTeoria Das Cores
Teoria Das Cores
martha
 

Tendances (20)

Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia JuniorElementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
Elementos Básicos da Linguagem Visual. Prof. Garcia Junior
 
A linguagem visual
A linguagem visualA linguagem visual
A linguagem visual
 
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
Análise de Obras de Arte. Entre o linear e o pictórico.
 
Gestalt
GestaltGestalt
Gestalt
 
AULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visualAULA 2:Fundamentos composicao visual
AULA 2:Fundamentos composicao visual
 
Pierre Auguste-Renoir
Pierre  Auguste-Renoir Pierre  Auguste-Renoir
Pierre Auguste-Renoir
 
Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução. Pintura 1: uma introdução.
Pintura 1: uma introdução.
 
Elementos da Linguagem Visual - Movimento
Elementos da Linguagem Visual - MovimentoElementos da Linguagem Visual - Movimento
Elementos da Linguagem Visual - Movimento
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Paul klee apresentação
Paul klee apresentaçãoPaul klee apresentação
Paul klee apresentação
 
Estudo de Gestalt nas artes
Estudo de Gestalt nas artes Estudo de Gestalt nas artes
Estudo de Gestalt nas artes
 
PERCEPÇÃO VISUAL
PERCEPÇÃO VISUALPERCEPÇÃO VISUAL
PERCEPÇÃO VISUAL
 
Elementos básicos da comunicação visual
Elementos básicos da comunicação visualElementos básicos da comunicação visual
Elementos básicos da comunicação visual
 
Introdução a linguagem fotográfica parte II
Introdução a linguagem fotográfica parte IIIntrodução a linguagem fotográfica parte II
Introdução a linguagem fotográfica parte II
 
Teoria Das Cores
Teoria Das CoresTeoria Das Cores
Teoria Das Cores
 
Elementos visuais I
Elementos visuais IElementos visuais I
Elementos visuais I
 
Fichas ev 7 8
Fichas ev 7 8Fichas ev 7 8
Fichas ev 7 8
 
Aula 2 composição visual
Aula  2 composição visualAula  2 composição visual
Aula 2 composição visual
 
Teoria das cores
Teoria das coresTeoria das cores
Teoria das cores
 
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕESHISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
 

En vedette

Perspectiva atmosferica
Perspectiva atmosfericaPerspectiva atmosferica
Perspectiva atmosferica
frizzy69
 
Perspectiva atmosferica
Perspectiva atmosfericaPerspectiva atmosferica
Perspectiva atmosferica
frizzy69
 
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
prapina
 
Hiper realismo (1)
Hiper realismo (1)Hiper realismo (1)
Hiper realismo (1)
isabella18
 
Como interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arteComo interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arte
HCA_10I
 
A ComposiçãO Da Imagem
A ComposiçãO Da ImagemA ComposiçãO Da Imagem
A ComposiçãO Da Imagem
guest726c90f
 
Perspectiva aula - 8º ano - 2013
Perspectiva   aula - 8º ano - 2013Perspectiva   aula - 8º ano - 2013
Perspectiva aula - 8º ano - 2013
Michele Wilbert
 
Perspectiva Isométrica
Perspectiva IsométricaPerspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
Ellen Assad
 
Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
gapski
 

En vedette (20)

AnáLise Conceitual
AnáLise ConceitualAnáLise Conceitual
AnáLise Conceitual
 
Clareza E Obscuridade
Clareza E ObscuridadeClareza E Obscuridade
Clareza E Obscuridade
 
Perspectiva atmosferica
Perspectiva atmosfericaPerspectiva atmosferica
Perspectiva atmosferica
 
Perspectiva artes
Perspectiva artesPerspectiva artes
Perspectiva artes
 
Perspectiva atmosferica
Perspectiva atmosfericaPerspectiva atmosferica
Perspectiva atmosferica
 
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
CLC - Apresentação - Maurits Cornelis Escher
 
Perspectiva 2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
Perspectiva   2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricosPerspectiva   2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
Perspectiva 2010-1 - aula 01 - introdução e aspectos históricos
 
Hiper realismo (1)
Hiper realismo (1)Hiper realismo (1)
Hiper realismo (1)
 
Como interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arteComo interpretar uma obra de arte
Como interpretar uma obra de arte
 
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do desehoApresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
 
A ComposiçãO Da Imagem
A ComposiçãO Da ImagemA ComposiçãO Da Imagem
A ComposiçãO Da Imagem
 
PLANO DE AULA SOB UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
PLANO DE AULA SOB UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTAPLANO DE AULA SOB UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
PLANO DE AULA SOB UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA
 
Perspectiva aula - 8º ano - 2013
Perspectiva   aula - 8º ano - 2013Perspectiva   aula - 8º ano - 2013
Perspectiva aula - 8º ano - 2013
 
Perspectiva Isométrica
Perspectiva IsométricaPerspectiva Isométrica
Perspectiva Isométrica
 
Hiperrealismo
HiperrealismoHiperrealismo
Hiperrealismo
 
Aula simetria com escher
Aula simetria com escherAula simetria com escher
Aula simetria com escher
 
Perspetiva cónica
Perspetiva cónicaPerspetiva cónica
Perspetiva cónica
 
Cultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococóCultura do Salão – Pintura do rococó
Cultura do Salão – Pintura do rococó
 
Perspectiva
PerspectivaPerspectiva
Perspectiva
 
DESENHO TECNICO PERSPECTIVA ISOMETRICA
DESENHO TECNICO PERSPECTIVA ISOMETRICADESENHO TECNICO PERSPECTIVA ISOMETRICA
DESENHO TECNICO PERSPECTIVA ISOMETRICA
 

Plano E Profundidade

  • 1. Plano e Profundidade
  • 2. Séc. XVI Renascimento Reconheceu como regra fundamental a combinação das normas do plano
  • 3. Séc. XVII Barroco Composição voltada para os efeitos de profundidade
  • 4.
  • 5. Ruptura do plano O plano articula a imagem em camadas dispostas paralelamente à boca da cena, a enfatizadas as relações entre os elementos que se dispõe à frente e os que se encontram atrás, fazendo com que o observador se vê obrigado a penetrar até o fundo do quadro.
  • 6.  
  • 7. Graduação de cores As cores nos fundos das telas começam a espaçar-se progressivamente, dando origem a um sistema de perspectivas cromáticas vigorosas. Somente as cores tornam perfeitamente compreensíveis as razões pelas quais o conjunto se caracteriza por um efeito de profundidade tão intenso.
  • 8.  
  • 9. Perspectiva de objeto A redução dos objetos através da perspectiva sempre foi do conhecimento dos artistas. A súbita diminuição de tamanhos implicará sempre em um movimento que se dirige ao fundo. Idêntico efeito é produzido tanto pela disposição dos móveis, como pelos ornamentos do assoalho.
  • 10.  
  • 11. A profundidade manifesta-se mais intensamente quando se torna perceptível através de um movimento , em muitos casos com disposição em diagonal. O processo de decomposição dos planos clássicos desenvolve-se paralelamente ao processo de desvalorização da linha . Existem peculiaridades que se mantêm constantes apesar de todas as transformações. A Itália sempre possuiu uma sensibilidade maior em relação aos planos do que o Norte germânico , que tem no sangue a tendência a explorar a profundidade .