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UNIDADE 5
Luís de Camões, Os Lusíadas
Frontispício da primeira edição
d’Os Lusíadas (1572).
Definição
de epopeia
O projeto
da epopeia
portuguesa
A partir de Maria Vitalina Leal de Matos.
Os temas
dominantes
Estrutura
da obra
O heroísmo
e os valores
Os planos
d’Os Lusíadas
Linguagem
e estilo
A epopeia camoniana
Valorização da novidade — Descobrimentos portugueses:
• Novas civilizações
• Novos espaços geográficos
• Novas espécies animais e vegetais
Imitação da Antiguidade Clássica:
• Modelos: autores e obras greco-romanas
• Normas literárias: Poética de Aristóteles
Renascimento
Em que contexto?
Regras
dos géneros
literários
Géneros nobres:
epopeia e tragédia
Poema narrativo extenso, de tom sublime e elevado
Definição de epopeia
Ação: acontecimentos mitológicos, lendários ou históricos
e ações heroicas — fusão do sobrenatural e do real
Narração: inicia-se in media res (a meio da ação),
e as analepses e prolepses completam as lacunas da história
Protagonista: ser de qualidades excecionais que realiza feitos
extraordinários e se aproxima de uma dimensão lendária
Modelos clássicos
Ilíada
Odisseia
Pormenor de uma ânfora
representando Ulisses e Atena,
deusa grega da sabedoria e das artes.
Consagra um herói humano
Modelos clássicos
Modelo para a epopeia camoniana
Ilíada
Odisseia
Eneida
Salienta as finalidades cívicas do heroísmo
Enfatiza as causas que o herói serve
A Eneida: epopeia de índole pedagógica
Consagra um herói humano
Modelos clássicos
Modelo para a epopeia camoniana
A Ilíada
A Odisseia
A Eneida
Salienta as finalidades cívicas do heroísmo
Enfatiza as causas que o herói serve
A Eneida: epopeia de índole pedagógica
Federico Barocci,
Eneias Foge de Troia
em Chamas (1598).
Expressão de valores coletivos
Consiste na glorificação
dos feitos dos heróis
através da narração
das suas aventuras
Género de prestígio
O projeto da
epopeia portuguesa
Importância
nacional
Novo
mapa
Importância
universal
Cariz verdadeiro
Orgulho
na História
de Portugal
Descobrimentos
Acontecimento épico
O projeto da
epopeia portuguesa
Importância
nacional
Novo
mapa
Importância
universal
Cariz verdadeiro
Orgulho
na História
de Portugal
Descobrimentos
Acontecimento épico
O projeto da
epopeia portuguesa
Cottinelli Telmo (arquiteto) e Leopoldo de Almeira (escultor),
Padrão dos Descobrimentos (Belém, Lisboa, 1960,
reconstituição de obra efémera de 1940).
Acontecimento épico
O projeto da
epopeia portuguesa
Cottinelli Telmo (arquiteto) e Leopoldo de Almeira (escultor),
Padrão dos Descobrimentos (Belém, Lisboa, 1960,
reconstituição de obra efémera de 1940).
Planisfério de Cantino, anónimo (c. 1502).
Os Lusíadas (plural):
herói coletivo
Navegadores Portugueses
a caminho da Índia
Importância
nacional
Novo
mapa
Importância
universal
Cariz verdadeiro
Orgulho
na História
de Portugal
Descobrimentos
Herói épicoAcontecimento épico
O projeto da
epopeia portuguesa
Cariz verdadeiro
Evento excecional = obra literária excecional
Autores humanistas que insistiam na necessidade
da criação de uma epopeia nacional
Garcia de Resende
António Ferreira
João de Barros
Exaltar as ações dos
portugueses (Descobertas)
Cultivar um género literário
nobre, que engrandece
a literatura portuguesa
O projeto da
epopeia portuguesa
Garcia
de Resende.
António Ferreira.
João de Barros.
Aristocracia portuguesa —
desinteressada do apoio às artes
Conciliação das armas e das letras:
«Nũa mão sempre a espada e noutra a pena»
(Canto VII, est. 79)
Defesa de um novo ideal de vida:
as armas e as letras
Elogio
do poeta guerreiro
Crítica à aristocracia
portuguesa
Os temas dominantes
d’Os Lusíadas
Aristocracia portuguesa —
desinteressada do apoio às artes
Conciliação das armas e das letras:
«Nũa mão sempre a espada e noutra a pena»
(Canto VII, est. 79)
Defesa de um novo ideal de vida:
as armas e as letras
Elogio
do poeta guerreiro
Crítica à aristocracia
portuguesa
Os temas dominantes
d’Os Lusíadas
António Ramalho, Camões
lendo «Os Lusíadas» a D. Sebastião
(entre 1893 e 1916).
Retrato de Camões.
O canto do poeta inflama,
divulga e eterniza a Fama dos heróis
O valor da poesia, o valor da literatura
Os temas dominantes
d’Os Lusíadas
O país entra em decadência porque não há poetas
que mantenham a memória dos feitos
• Os heróis são homens de exceção
• Os heróis distinguem-se do homem comum
Um modelo = um herói coletivo
Os Lusíadas: uma teoria do heroísmo
O heroísmo e os valores
Grau de aperfeiçoamento
e de valor
Caminho de heroísmo proposto
ao longo dos cantos
• Distinguir entre «nobreza» e «fidalguia»: o heroísmo
é uma conquista individual, não uma herança de família
• Cultivar o Amor pela arte (o mecenato e a proteção
dos artistas) é essencial para se atingir o heroísmo —
o modelo do herói culto não encontra correspondência
na realidade portuguesa, segundo Camões
• Ultrapassar os limites impostos pela geografia conhecida:
atração pelo mar, pelo desconhecido
Reflexões do Poeta
(final dos cantos)
Discurso do Velho do Restelo
(Canto IV)
Heróis recompensados
no plano mitológico
(Ilha dos Amores, Cantos IX e X)
A aventura termina de forma
positiva (chega-se à Índia)
Inimigos vencidos
(os mouros/obstáculos
da viagem marítima)
Glorificação dos heróis Crítica e descrença
nos Portugueses
Os Lusíadas: equilíbrio entre
a exaltação e a repreensão?
ou
• Dez cantos
• Número variável de estrofes
• Oitavas
• Verso decassilábico
Narração: viagem de Vasco da Gama
(in medias res; Canto I, est. 19)
Dedicatória: oferecimento ao rei D. Sebastião
(Canto I, est. 6 a 18)
Invocação: necessidade de inspiração para
compor (Canto I, est. 4 e 5, entre outras)
Proposição: apresentação
do assunto da epopeia (Canto I, est. 1-3)
Estrutura externa Estrutura interna
Estrutura da obra
• Esquema rimático abababcc
(rima cruzada e rima emparelhada)
Plano da viagem de Vasco
da Gama até à Índia
Plano da mitologia
Quatro planos
Os planos d’Os Lusíadas
Plano das reflexões
do Poeta
Plano da História
de Portugal
Plano da viagem de Vasco
da Gama até à Índia
Os planos d’Os Lusíadas
A meio da viagem In media res
• O plano da viagem inicia-se no Canto I, estância 19, com a frota
de Vasco da Gama a navegar perto da costa oriental africana.
• Paragem em Melinde (segue-se uma analepse
para narrar episódios da História de Portugal).
• Chegada a Calecute.
• Regresso a Portugal.
Frota de Vasco da Gama
numa gravura do século XVI.
A meio da viagem In media res
• O plano da viagem inicia-se no Canto I, estância 19, com a frota
de Vasco da Gama a navegar perto da costa oriental africana.
• Paragem em Melinde (segue-se uma analepse
para narrar episódios da História de Portugal).
• Chegada a Calecute.
• Regresso a Portugal.
Retrato de Vasco da Gama,
Escola Portuguesa (século XVI).
Os planos d’Os Lusíadas
Plano da Viagem de Vasco
da Gama até à Índia
Prolepses: acontecimentos posteriores à viagem de Vasco da Gama
Analepses: acontecimentos anteriores à viagem de Vasco da Gama
Constituído por momentos em que há referências a personagens
que se destacam, nos momentos anteriores à fundação ou
durante os vários reinados até D. Manuel I
Constituído por momentos em que são narrados
episódios marcantes da História de Portugal
Plano encaixado na narrativa da viagem de Vasco da Gama
Plano da História de Portugal
Os planos d’Os Lusíadas
Prolepses: acontecimentos posteriores à viagem de Vasco da Gama
Analepses: acontecimentos anteriores à viagem de Vasco da Gama
Constituído por momentos em que há referências a personagens
que se destacam, nos momentos anteriores à fundação ou
durante os vários reinados até D. Manuel I
Constituído por momentos em que são narrados
episódios marcantes da História de Portugal
Plano encaixado na narrativa da viagem de Vasco da Gama
Os planos d’Os Lusíadas
Batalha de Alcácer-Quibir, gravura de Miguel Leitão de Andrade (1629).
Plano da História de Portugal
Canto V — Intervenção do Gigante Adamastor (episódio em que se cruzam
o plano da viagem, o plano da História de Portugal e o plano mitológico)
Canto I — Consílio dos deuses no Olimpo; tem como finalidade
decidir o futuro dos Portugueses no Oriente; as divindades são divididas
em adjuvantes (Vénus e Marte) e oponentes (Baco). Baco terá várias
intervenções junto da armada (objetivo: pôr os Portugueses em risco)
Constituído por momentos em que os deuses romanos
têm uma intervenção na ação
Plano paralelo à narrativa da viagem de Vasco da Gama
Plano da mitologia
Os planos d’Os Lusíadas
Canto V — Intervenção do Gigante Adamastor (episódio em que se cruzam
o plano da Viagem, o plano da História de Portugal e o plano mitológico)
Canto I — Consílio dos deuses no Olimpo; tem como finalidade
decidir o futuro dos Portugueses no Oriente; as divindades são divididas
em adjuvantes (Vénus e Marte) e oponentes (Baco). Baco terá várias
intervenções junto da armada (objetivo: pôr os Portugueses em risco)
Constituído por momentos em que os deuses romanos
têm uma intervenção na ação
Plano paralelo à narrativa da viagem de Vasco da Gama
Os planos d’Os Lusíadas
Luigi Sabatelli, Olimpo (fresco, c. 1850).
Plano da mitologia
Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar
da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses
Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores,
local preparado por Vénus para recompensar
os Portugueses pelas suas ações sublimes
As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII,
surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o
a tomar medidas contra os portugueses
Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco.
Tem como objetivo impedir que os Portugueses cheguem ao Oriente.
É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus
Símbolo da elevação
dos navegadores
e marinheiros
à condição de imortais,
através da sua ligação
com as ninfas.
Os planos d’Os Lusíadas
Plano da mitologia
Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar
da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses
Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores,
local preparado por Vénus para recompensar
os Portugueses pelas suas ações sublimes
As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII,
surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o
a tomar medidas contra os portugueses
Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco.
Tem como objetivo impedir que os Portugueses atinjam o Oriente.
É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus
Plano da mitologia
Símbolo da elevação
dos navegadores
e marinheiros
à condição de imortais,
através da sua ligação
com as ninfas.
Os planos d’Os Lusíadas
Giulio Romano, Os Deuses do Olimpo (1528).
Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar
da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses
Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores,
local preparado por Vénus para recompensar
os Portugueses pelas suas ações sublimes
As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII,
surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o
a tomar medidas contra os portugueses
Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco.
Tem como objetivo impedir que os Portugueses atinjam o Oriente.
É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus
Símbolo da elevação
dos navegadores
e marinheiros
à condição de imortais,
através da sua ligação
com as ninfas.
Os planos d’Os Lusíadas
Almada Negreiros, Tétis Mostra a Vasco da Gama a Máquina do Mundo (1961).
Plano da mitologia
«Vi por mandado da Santa e Geral Inquisição estes dez Cantos dos Lusíadas de Luís
de Camões, dos valerosos feitos em armas que os Portugueses fizeram em Ásia e
Europa, e não achei neles cousa algũa escandalosa, nem contraria à fé e aos bons
costumes; somente me pareceu que era necessário advertir os lectores que o Autor,
pêra esclarecer a dificuldade da navegação e entrada dos Portugueses na Índia, usa de
ua ficção dos Deuses dos Gentios. E ainda que Sancto Agostinho nas
suas Retractações se retracte de ter chamado nos livros que compôs De Ordine às
Musas “Deusas”, todavia, como isto é Poesia e fingimento, e o Autor como poeta não
pretenda mais que ornar o estilo poético, não tivemos por inconveniente ir esta fábula
dos Deuses na obra, conhecendo-a por tal e ficando sempre salva a verdade de nossa
sancta fé que todos os Deuses dos gentios são demónios. E por isso me pareceu o livro
digno de se imprimir, e o Autor mostra nele muito engenho e muita erudição nas ciências
humanas. Em fé do qual assinei aqui. Frei Bertholameu Ferreira»
Os Lusíadas, António Gonçalves, Lisboa, 1572, disponível em http://purl.pt/1/3/#/10.
O censor do Santo Ofício e os deuses n’Os Lusíadas
António Carneiro, Camões Lendo «Os Lusíadas»
aos Frades de São Domingos (1927).
Proposta de um novo ideal de herói
Lamento sobre a falta de cultura da elite portuguesa
Considerações de carácter didático e crítico
Plano ocasional; surge no final dos cantos
Plano das reflexões do Poeta
Os planos d’Os Lusíadas
Reflexão sobre a atuação dos portugueses seus contemporâneos
Proposta de um novo ideal de herói
Lamento sobre a falta de cultura da elite portuguesa
Considerações de carácter didático e crítico
Plano ocasional; surge no final dos cantos
Os planos d’Os Lusíadas
Reflexão sobre a atuação dos portugueses seus contemporâneos
Columbano
Bordalo Pinheiro,
Camões e as
Tágides (1894).
Plano das reflexões do Poeta
Época de ganância
e corrupção provocadas
pelas riquezas do Oriente
Segunda metade
do século XVI
Época de aventura, heroísmo,
coragem, virtude
1497-1498
(viagem de Vasco da Gama)
Ação da obra Produção da obra
Contexto de
Os planos d’Os Lusíadas
vs.
Plano das reflexões do Poeta
Canto I (estâncias 105 e 106)
Os planos d’Os Lusíadas
«Ó grandes e gravíssimos perigos,
Ó caminho da vida nunca certo»
(vv. 5-6, est. 105, Canto I)
Reflexão sobre a incerteza que marca a vida do Homem,
exposta a numerosos perigos e obstáculos
Plano das reflexões do Poeta
Canto V (estâncias 92-100)
Os planos d’Os Lusíadas
Lamento sobre a falta de cultura
da elite portuguesa
Reflexão sobre o topos clássico «as armas e as letras»
Referência ao papel da Poesia/Literatura (o canto)
• Imortaliza os heróis
do passado
• Incentiva a virtude
nos contemporâneos
Plano das reflexões do Poeta
Canto VI (estâncias 95-99)
Os planos d’Os Lusíadas
Definição do verdadeiro herói
Não se apoia nos feitos
dos antepassados
Alcança a glória através
do seu próprio mérito
Não vive de forma
ociosa
Plano das reflexões do Poeta
Canto VII (estâncias 2-14)
Os planos d’Os Lusíadas
Elogio a Portugal, utilizado como
exemplo para os restantes países europeus
por ser notável na expansão da fé cristã
Crítica aos restantes países europeus,
«míseros Cristãos» (v. 1, est. 9) envolvidos
em lutas fratricidas
Plano das reflexões do Poeta
Canto VII (estâncias 78-87)
Os planos d’Os Lusíadas
Invocação e Reflexão:
o Poeta apresenta-se a si como modelo do ideal
de heroísmo já exposto anteriormente
Plano das reflexões do Poeta
Canto VIII (estâncias 96-99)
Os planos d’Os Lusíadas
Crítica à excessiva importância dada ao ouro,
enumerando os seus efeitos negativos
Marinus van Reymerswaele,
O cambista e a sua mulher (1539).
Plano das reflexões do Poeta
Canto IX (estâncias 25-30)
Os planos d’Os Lusíadas
Apresentação da teoria do «Perfeito Amor»
(o Amor enquanto força corretora
do Mal do mundo)
Crítica aos que governam
em função do seu próprio interesse
Plano das reflexões do Poeta
Canto IX (estâncias 88-95)
Os planos d’Os Lusíadas
Apresentação do significado
da «Ilha angélica pintada» (v. 2, est. 89):
a recompensa através da imortalidade
Enumeração das condições necessárias
para alcançar a Fama e a Glória
Plano das reflexões do Poeta
Canto X (estâncias 145-156)
Os planos d’Os Lusíadas
Expressão do desalento em relação à Pátria
que não reconhece o valor da sua obra
Convite ao rei, D. Sebastião,
para que veja os seus «vassalos excelentes»
(v. 8, est. 146)
Plano das reflexões do Poeta
Canto X (estâncias 145-156)
Os planos d’Os Lusíadas
Expressão do desalento em relação à Pátria
que não reconhece o valor da sua obra
Convite ao rei, D. Sebastião,
para que veja os seus «vassalos excelentes»
(v. 8, est. 146)
Carlos Alberto
Santos, Camões
Despede-se
da Musa
e Dirige-se
a D. Sebastião
(c. 1990).
Plano das reflexões do Poeta
Linguagem e estilo
• Vocábulos cultos: latinismos e helenismos.
• Substituição de termos vulgares por perífrases e metonímias.
• Aforismos e frases de valor proverbial.
• Termos técnicos da área da marinharia e da ciência bélica.
• Forte presença de anástrofes e hipérbatos.
• Tom sublime: abundância de recursos expressivos.
• Descrições expressivas em alguns episódios.
Bibliografia
ANASTÁCIO, Vanda (2012) – «A lenda dourada de Frei Bartolomeu Ferreira», Convergência Lusíada,
27, Janeiro/Julho de 2012, Real Gabinete Português de Leitura, disponível em
http://www.realgabinete.com.br/revistaconvergencia/?p=1220 (consultado em 25 de janeiro de 2015).
CIDADE, Hernâni (1995) – Luís de Camões — o Épico. Lisboa: Editorial Presença, pp. 131-132.
MOURA, Vasco Graça (2001) – «A ilha que não se chamava assim», Oceanos n.º 46, CNCDP,
Abril/Junho 2001, pp. 125-127.
PAIS, Amélia Pinto (2004) – História da Literatura em Portugal — Uma perspetiva didática, vol. I,
Época Medieval e Época Clássica. Porto: Areal Editores, pp. 158-159.
SARAIVA, António José (1980) – Luís de Camões — Estudo e antologia, 3.ª ed. revista. Amadora:
Livraria Bertrand, pp. 125-136.
SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto:
Porto Editora.
SENA, Jorge de (1973) – «Aspetos do Pensamento de Camões através da estrutura linguística
de Os Lusíadas», Actas da I Reunião Internacional de Camonistas. Lisboa: Comissão Executiva
do IV Centenário da publicação de Os Lusíadas.

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Os Lusíadas de Luís de Camões

  • 1. UNIDADE 5 Luís de Camões, Os Lusíadas
  • 2. Frontispício da primeira edição d’Os Lusíadas (1572).
  • 3. Definição de epopeia O projeto da epopeia portuguesa A partir de Maria Vitalina Leal de Matos. Os temas dominantes Estrutura da obra O heroísmo e os valores Os planos d’Os Lusíadas Linguagem e estilo A epopeia camoniana
  • 4. Valorização da novidade — Descobrimentos portugueses: • Novas civilizações • Novos espaços geográficos • Novas espécies animais e vegetais Imitação da Antiguidade Clássica: • Modelos: autores e obras greco-romanas • Normas literárias: Poética de Aristóteles Renascimento Em que contexto? Regras dos géneros literários Géneros nobres: epopeia e tragédia
  • 5. Poema narrativo extenso, de tom sublime e elevado Definição de epopeia Ação: acontecimentos mitológicos, lendários ou históricos e ações heroicas — fusão do sobrenatural e do real Narração: inicia-se in media res (a meio da ação), e as analepses e prolepses completam as lacunas da história Protagonista: ser de qualidades excecionais que realiza feitos extraordinários e se aproxima de uma dimensão lendária
  • 6. Modelos clássicos Ilíada Odisseia Pormenor de uma ânfora representando Ulisses e Atena, deusa grega da sabedoria e das artes.
  • 7. Consagra um herói humano Modelos clássicos Modelo para a epopeia camoniana Ilíada Odisseia Eneida Salienta as finalidades cívicas do heroísmo Enfatiza as causas que o herói serve A Eneida: epopeia de índole pedagógica
  • 8. Consagra um herói humano Modelos clássicos Modelo para a epopeia camoniana A Ilíada A Odisseia A Eneida Salienta as finalidades cívicas do heroísmo Enfatiza as causas que o herói serve A Eneida: epopeia de índole pedagógica Federico Barocci, Eneias Foge de Troia em Chamas (1598).
  • 9. Expressão de valores coletivos Consiste na glorificação dos feitos dos heróis através da narração das suas aventuras Género de prestígio O projeto da epopeia portuguesa
  • 10. Importância nacional Novo mapa Importância universal Cariz verdadeiro Orgulho na História de Portugal Descobrimentos Acontecimento épico O projeto da epopeia portuguesa
  • 11. Importância nacional Novo mapa Importância universal Cariz verdadeiro Orgulho na História de Portugal Descobrimentos Acontecimento épico O projeto da epopeia portuguesa Cottinelli Telmo (arquiteto) e Leopoldo de Almeira (escultor), Padrão dos Descobrimentos (Belém, Lisboa, 1960, reconstituição de obra efémera de 1940).
  • 12. Acontecimento épico O projeto da epopeia portuguesa Cottinelli Telmo (arquiteto) e Leopoldo de Almeira (escultor), Padrão dos Descobrimentos (Belém, Lisboa, 1960, reconstituição de obra efémera de 1940). Planisfério de Cantino, anónimo (c. 1502).
  • 13. Os Lusíadas (plural): herói coletivo Navegadores Portugueses a caminho da Índia Importância nacional Novo mapa Importância universal Cariz verdadeiro Orgulho na História de Portugal Descobrimentos Herói épicoAcontecimento épico O projeto da epopeia portuguesa Cariz verdadeiro Evento excecional = obra literária excecional
  • 14. Autores humanistas que insistiam na necessidade da criação de uma epopeia nacional Garcia de Resende António Ferreira João de Barros Exaltar as ações dos portugueses (Descobertas) Cultivar um género literário nobre, que engrandece a literatura portuguesa O projeto da epopeia portuguesa Garcia de Resende. António Ferreira. João de Barros.
  • 15. Aristocracia portuguesa — desinteressada do apoio às artes Conciliação das armas e das letras: «Nũa mão sempre a espada e noutra a pena» (Canto VII, est. 79) Defesa de um novo ideal de vida: as armas e as letras Elogio do poeta guerreiro Crítica à aristocracia portuguesa Os temas dominantes d’Os Lusíadas
  • 16. Aristocracia portuguesa — desinteressada do apoio às artes Conciliação das armas e das letras: «Nũa mão sempre a espada e noutra a pena» (Canto VII, est. 79) Defesa de um novo ideal de vida: as armas e as letras Elogio do poeta guerreiro Crítica à aristocracia portuguesa Os temas dominantes d’Os Lusíadas António Ramalho, Camões lendo «Os Lusíadas» a D. Sebastião (entre 1893 e 1916).
  • 17. Retrato de Camões. O canto do poeta inflama, divulga e eterniza a Fama dos heróis O valor da poesia, o valor da literatura Os temas dominantes d’Os Lusíadas O país entra em decadência porque não há poetas que mantenham a memória dos feitos
  • 18. • Os heróis são homens de exceção • Os heróis distinguem-se do homem comum Um modelo = um herói coletivo Os Lusíadas: uma teoria do heroísmo O heroísmo e os valores Grau de aperfeiçoamento e de valor Caminho de heroísmo proposto ao longo dos cantos
  • 19. • Distinguir entre «nobreza» e «fidalguia»: o heroísmo é uma conquista individual, não uma herança de família • Cultivar o Amor pela arte (o mecenato e a proteção dos artistas) é essencial para se atingir o heroísmo — o modelo do herói culto não encontra correspondência na realidade portuguesa, segundo Camões • Ultrapassar os limites impostos pela geografia conhecida: atração pelo mar, pelo desconhecido
  • 20. Reflexões do Poeta (final dos cantos) Discurso do Velho do Restelo (Canto IV) Heróis recompensados no plano mitológico (Ilha dos Amores, Cantos IX e X) A aventura termina de forma positiva (chega-se à Índia) Inimigos vencidos (os mouros/obstáculos da viagem marítima) Glorificação dos heróis Crítica e descrença nos Portugueses Os Lusíadas: equilíbrio entre a exaltação e a repreensão? ou
  • 21. • Dez cantos • Número variável de estrofes • Oitavas • Verso decassilábico Narração: viagem de Vasco da Gama (in medias res; Canto I, est. 19) Dedicatória: oferecimento ao rei D. Sebastião (Canto I, est. 6 a 18) Invocação: necessidade de inspiração para compor (Canto I, est. 4 e 5, entre outras) Proposição: apresentação do assunto da epopeia (Canto I, est. 1-3) Estrutura externa Estrutura interna Estrutura da obra • Esquema rimático abababcc (rima cruzada e rima emparelhada)
  • 22. Plano da viagem de Vasco da Gama até à Índia Plano da mitologia Quatro planos Os planos d’Os Lusíadas Plano das reflexões do Poeta Plano da História de Portugal
  • 23. Plano da viagem de Vasco da Gama até à Índia Os planos d’Os Lusíadas A meio da viagem In media res • O plano da viagem inicia-se no Canto I, estância 19, com a frota de Vasco da Gama a navegar perto da costa oriental africana. • Paragem em Melinde (segue-se uma analepse para narrar episódios da História de Portugal). • Chegada a Calecute. • Regresso a Portugal. Frota de Vasco da Gama numa gravura do século XVI.
  • 24. A meio da viagem In media res • O plano da viagem inicia-se no Canto I, estância 19, com a frota de Vasco da Gama a navegar perto da costa oriental africana. • Paragem em Melinde (segue-se uma analepse para narrar episódios da História de Portugal). • Chegada a Calecute. • Regresso a Portugal. Retrato de Vasco da Gama, Escola Portuguesa (século XVI). Os planos d’Os Lusíadas Plano da Viagem de Vasco da Gama até à Índia
  • 25. Prolepses: acontecimentos posteriores à viagem de Vasco da Gama Analepses: acontecimentos anteriores à viagem de Vasco da Gama Constituído por momentos em que há referências a personagens que se destacam, nos momentos anteriores à fundação ou durante os vários reinados até D. Manuel I Constituído por momentos em que são narrados episódios marcantes da História de Portugal Plano encaixado na narrativa da viagem de Vasco da Gama Plano da História de Portugal Os planos d’Os Lusíadas
  • 26. Prolepses: acontecimentos posteriores à viagem de Vasco da Gama Analepses: acontecimentos anteriores à viagem de Vasco da Gama Constituído por momentos em que há referências a personagens que se destacam, nos momentos anteriores à fundação ou durante os vários reinados até D. Manuel I Constituído por momentos em que são narrados episódios marcantes da História de Portugal Plano encaixado na narrativa da viagem de Vasco da Gama Os planos d’Os Lusíadas Batalha de Alcácer-Quibir, gravura de Miguel Leitão de Andrade (1629). Plano da História de Portugal
  • 27. Canto V — Intervenção do Gigante Adamastor (episódio em que se cruzam o plano da viagem, o plano da História de Portugal e o plano mitológico) Canto I — Consílio dos deuses no Olimpo; tem como finalidade decidir o futuro dos Portugueses no Oriente; as divindades são divididas em adjuvantes (Vénus e Marte) e oponentes (Baco). Baco terá várias intervenções junto da armada (objetivo: pôr os Portugueses em risco) Constituído por momentos em que os deuses romanos têm uma intervenção na ação Plano paralelo à narrativa da viagem de Vasco da Gama Plano da mitologia Os planos d’Os Lusíadas
  • 28. Canto V — Intervenção do Gigante Adamastor (episódio em que se cruzam o plano da Viagem, o plano da História de Portugal e o plano mitológico) Canto I — Consílio dos deuses no Olimpo; tem como finalidade decidir o futuro dos Portugueses no Oriente; as divindades são divididas em adjuvantes (Vénus e Marte) e oponentes (Baco). Baco terá várias intervenções junto da armada (objetivo: pôr os Portugueses em risco) Constituído por momentos em que os deuses romanos têm uma intervenção na ação Plano paralelo à narrativa da viagem de Vasco da Gama Os planos d’Os Lusíadas Luigi Sabatelli, Olimpo (fresco, c. 1850). Plano da mitologia
  • 29. Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores, local preparado por Vénus para recompensar os Portugueses pelas suas ações sublimes As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII, surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o a tomar medidas contra os portugueses Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco. Tem como objetivo impedir que os Portugueses cheguem ao Oriente. É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus Símbolo da elevação dos navegadores e marinheiros à condição de imortais, através da sua ligação com as ninfas. Os planos d’Os Lusíadas Plano da mitologia
  • 30. Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores, local preparado por Vénus para recompensar os Portugueses pelas suas ações sublimes As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII, surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o a tomar medidas contra os portugueses Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco. Tem como objetivo impedir que os Portugueses atinjam o Oriente. É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus Plano da mitologia Símbolo da elevação dos navegadores e marinheiros à condição de imortais, através da sua ligação com as ninfas. Os planos d’Os Lusíadas Giulio Romano, Os Deuses do Olimpo (1528).
  • 31. Canto X — Banquete oferecido por Tétis; desvendar da Máquina do Mundo e profecias sobre novas ações dos Portugueses Canto IX — Os marinheiros encontram a ilha dos Amores, local preparado por Vénus para recompensar os Portugueses pelas suas ações sublimes As intervenções de Baco são de natureza variada. No Canto VIII, surge em sonhos a um sacerdote indiano, aconselhando-o a tomar medidas contra os portugueses Canto VI — Consílio dos deuses marinhos; é fruto de um pedido de Baco. Tem como objetivo impedir que os Portugueses atinjam o Oriente. É desencadeado por uma tempestade, aplacada por ninfas enviadas por Vénus Símbolo da elevação dos navegadores e marinheiros à condição de imortais, através da sua ligação com as ninfas. Os planos d’Os Lusíadas Almada Negreiros, Tétis Mostra a Vasco da Gama a Máquina do Mundo (1961). Plano da mitologia
  • 32. «Vi por mandado da Santa e Geral Inquisição estes dez Cantos dos Lusíadas de Luís de Camões, dos valerosos feitos em armas que os Portugueses fizeram em Ásia e Europa, e não achei neles cousa algũa escandalosa, nem contraria à fé e aos bons costumes; somente me pareceu que era necessário advertir os lectores que o Autor, pêra esclarecer a dificuldade da navegação e entrada dos Portugueses na Índia, usa de ua ficção dos Deuses dos Gentios. E ainda que Sancto Agostinho nas suas Retractações se retracte de ter chamado nos livros que compôs De Ordine às Musas “Deusas”, todavia, como isto é Poesia e fingimento, e o Autor como poeta não pretenda mais que ornar o estilo poético, não tivemos por inconveniente ir esta fábula dos Deuses na obra, conhecendo-a por tal e ficando sempre salva a verdade de nossa sancta fé que todos os Deuses dos gentios são demónios. E por isso me pareceu o livro digno de se imprimir, e o Autor mostra nele muito engenho e muita erudição nas ciências humanas. Em fé do qual assinei aqui. Frei Bertholameu Ferreira» Os Lusíadas, António Gonçalves, Lisboa, 1572, disponível em http://purl.pt/1/3/#/10. O censor do Santo Ofício e os deuses n’Os Lusíadas
  • 33. António Carneiro, Camões Lendo «Os Lusíadas» aos Frades de São Domingos (1927).
  • 34. Proposta de um novo ideal de herói Lamento sobre a falta de cultura da elite portuguesa Considerações de carácter didático e crítico Plano ocasional; surge no final dos cantos Plano das reflexões do Poeta Os planos d’Os Lusíadas Reflexão sobre a atuação dos portugueses seus contemporâneos
  • 35. Proposta de um novo ideal de herói Lamento sobre a falta de cultura da elite portuguesa Considerações de carácter didático e crítico Plano ocasional; surge no final dos cantos Os planos d’Os Lusíadas Reflexão sobre a atuação dos portugueses seus contemporâneos Columbano Bordalo Pinheiro, Camões e as Tágides (1894). Plano das reflexões do Poeta
  • 36. Época de ganância e corrupção provocadas pelas riquezas do Oriente Segunda metade do século XVI Época de aventura, heroísmo, coragem, virtude 1497-1498 (viagem de Vasco da Gama) Ação da obra Produção da obra Contexto de Os planos d’Os Lusíadas vs. Plano das reflexões do Poeta
  • 37. Canto I (estâncias 105 e 106) Os planos d’Os Lusíadas «Ó grandes e gravíssimos perigos, Ó caminho da vida nunca certo» (vv. 5-6, est. 105, Canto I) Reflexão sobre a incerteza que marca a vida do Homem, exposta a numerosos perigos e obstáculos Plano das reflexões do Poeta
  • 38. Canto V (estâncias 92-100) Os planos d’Os Lusíadas Lamento sobre a falta de cultura da elite portuguesa Reflexão sobre o topos clássico «as armas e as letras» Referência ao papel da Poesia/Literatura (o canto) • Imortaliza os heróis do passado • Incentiva a virtude nos contemporâneos Plano das reflexões do Poeta
  • 39. Canto VI (estâncias 95-99) Os planos d’Os Lusíadas Definição do verdadeiro herói Não se apoia nos feitos dos antepassados Alcança a glória através do seu próprio mérito Não vive de forma ociosa Plano das reflexões do Poeta
  • 40. Canto VII (estâncias 2-14) Os planos d’Os Lusíadas Elogio a Portugal, utilizado como exemplo para os restantes países europeus por ser notável na expansão da fé cristã Crítica aos restantes países europeus, «míseros Cristãos» (v. 1, est. 9) envolvidos em lutas fratricidas Plano das reflexões do Poeta
  • 41. Canto VII (estâncias 78-87) Os planos d’Os Lusíadas Invocação e Reflexão: o Poeta apresenta-se a si como modelo do ideal de heroísmo já exposto anteriormente Plano das reflexões do Poeta
  • 42. Canto VIII (estâncias 96-99) Os planos d’Os Lusíadas Crítica à excessiva importância dada ao ouro, enumerando os seus efeitos negativos Marinus van Reymerswaele, O cambista e a sua mulher (1539). Plano das reflexões do Poeta
  • 43. Canto IX (estâncias 25-30) Os planos d’Os Lusíadas Apresentação da teoria do «Perfeito Amor» (o Amor enquanto força corretora do Mal do mundo) Crítica aos que governam em função do seu próprio interesse Plano das reflexões do Poeta
  • 44. Canto IX (estâncias 88-95) Os planos d’Os Lusíadas Apresentação do significado da «Ilha angélica pintada» (v. 2, est. 89): a recompensa através da imortalidade Enumeração das condições necessárias para alcançar a Fama e a Glória Plano das reflexões do Poeta
  • 45. Canto X (estâncias 145-156) Os planos d’Os Lusíadas Expressão do desalento em relação à Pátria que não reconhece o valor da sua obra Convite ao rei, D. Sebastião, para que veja os seus «vassalos excelentes» (v. 8, est. 146) Plano das reflexões do Poeta
  • 46. Canto X (estâncias 145-156) Os planos d’Os Lusíadas Expressão do desalento em relação à Pátria que não reconhece o valor da sua obra Convite ao rei, D. Sebastião, para que veja os seus «vassalos excelentes» (v. 8, est. 146) Carlos Alberto Santos, Camões Despede-se da Musa e Dirige-se a D. Sebastião (c. 1990). Plano das reflexões do Poeta
  • 47. Linguagem e estilo • Vocábulos cultos: latinismos e helenismos. • Substituição de termos vulgares por perífrases e metonímias. • Aforismos e frases de valor proverbial. • Termos técnicos da área da marinharia e da ciência bélica. • Forte presença de anástrofes e hipérbatos. • Tom sublime: abundância de recursos expressivos. • Descrições expressivas em alguns episódios.
  • 48. Bibliografia ANASTÁCIO, Vanda (2012) – «A lenda dourada de Frei Bartolomeu Ferreira», Convergência Lusíada, 27, Janeiro/Julho de 2012, Real Gabinete Português de Leitura, disponível em http://www.realgabinete.com.br/revistaconvergencia/?p=1220 (consultado em 25 de janeiro de 2015). CIDADE, Hernâni (1995) – Luís de Camões — o Épico. Lisboa: Editorial Presença, pp. 131-132. MOURA, Vasco Graça (2001) – «A ilha que não se chamava assim», Oceanos n.º 46, CNCDP, Abril/Junho 2001, pp. 125-127. PAIS, Amélia Pinto (2004) – História da Literatura em Portugal — Uma perspetiva didática, vol. I, Época Medieval e Época Clássica. Porto: Areal Editores, pp. 158-159. SARAIVA, António José (1980) – Luís de Camões — Estudo e antologia, 3.ª ed. revista. Amadora: Livraria Bertrand, pp. 125-136. SARAIVA, António José; LOPES, Óscar (s. d.) – História da Literatura Portuguesa, 16.ª ed. Porto: Porto Editora. SENA, Jorge de (1973) – «Aspetos do Pensamento de Camões através da estrutura linguística de Os Lusíadas», Actas da I Reunião Internacional de Camonistas. Lisboa: Comissão Executiva do IV Centenário da publicação de Os Lusíadas.