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Lição 04
Digno é o Cordeiro
MATERIAIS UTILIZADOS PARA ESTE COMENTÁRIO
Verso principal
A cena de Apocalipse 4 e 5 é introdutória e não se encaixa na
sequência cronológica da visão.
Antes que o futuro seja revelado ao apóstolo, João é levado
para a sala do trono celestial, onde recebe um vislumbre da
exaltação de Cristo no trono à destra do Pai, sendo-lhe então
apresentada a perspectiva celestial do significado dos eventos
futuros.
À medida que a história se desenrola, Jesus Cristo, o
Governante soberano do Universo, levará os eventos deste
mundo à sua condição e lidará de maneira decisiva com o
problema do pecado.
“Não chores; eis que o Leão da
tribo de Judá, a Raiz de Davi,
venceu para abrir o livro e os seus
sete selos.” (Ap 5:5).
INTRODUÇÃO
Verso principal
“Depois destas coisas olhei, e eis
não somente uma porta aberta no
céu, como também a primeira voz
que ouvi, como de trombeta ao
falar comigo, dizendo: Sobe para
aqui, e te mostrarei o que deve
acontecer depois destas coisas.”
(Ap 4:1).
NA SALA DO TRONO CELESTIAL
Verso principal
O capítulo 4 do Apocalipse apresenta uma descrição geral da
sala do trono no templo celestial e da adoração que ocorre ali.
Enquanto o capítulo 4 exalta o poder criador de Deus, o
capítulo 5 celebra a redenção provida pelo Cordeiro.
Ao falar de Deus, João não tenta descrevê-Lo utilizando a
linguagem antropomórfica dos profetas do AT. Em vez disso,
concentra-se na glória radiante do Senhor.
O AT menciona com frequência a glória esplêndida em volta de
Deus (Sl 104:1, 2; Ez 1:26-28), que mal pode ser expressa em
linguagem humana. João a descreve em termos de joias
preciosas (Ap 4:3).
Para aumentar o esplendor da cena, há o brilho radiante de um
arco-íris ao redor do trono (v. 3b). Ezequiel também
testemunhou em visão um arco-íris em volta do trono de Deus,
o que representava “a aparência da glória do Senhor” (Ez 1:28).
“Depois destas coisas olhei, e eis
não somente uma porta aberta no
céu, como também a primeira voz
que ouvi, como de trombeta ao
falar comigo, dizendo: Sobe para
aqui, e te mostrarei o que deve
acontecer depois destas coisas.”
(Ap 4:1).
NA SALA DO TRONO CELESTIAL
Verso principal
Muito antes de Ezequiel, Deus concedeu o arco-íris a Noé como
sinal de Sua aliança com a humanidade.
O Arco-íris que João observa, irradiando das pedras preciosas,
destina-se a proporcionar confiança na promessa da aliança
feita por Deus a Seu povo, bem como em Sua fidelidade a ela
(Gn 9:12-17).
Diante do trono, havia um espaço plano que, nas palavras de
João, se parecia com um “mar de vidro semelhante ao cristal”
(Ap 4:6), ecoando a visão de Ezequiel (Ez 1:22).
Séculos antes, Deus havia sido visto por Moisés e pelos anciãos
do povo de Israel de pé sobre algo “como pavimentação de
pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade” (Ex
24:10).
“Depois destas coisas olhei, e eis
não somente uma porta aberta no
céu, como também a primeira voz
que ouvi, como de trombeta ao
falar comigo, dizendo: Sobe para
aqui, e te mostrarei o que deve
acontecer depois destas coisas.”
(Ap 4:1).
NA SALA DO TRONO CELESTIAL
Verso principal
Por fim, João observa relâmpagos, vozes e trovões que emanam
do trono (Ap 4:5).
Essas manifestações acentuam o esplendor e evocam a entrega
da lei a Moisés no monte Sinai (Êx 19:16; 20:18), quando Israel,
depois de ser liberto do Egito, foi “inaugurado” como povo de
Deus e “reino de sacerdotes” (Êx 19:6).
De maneira semelhante, João observa como Cristo, após remir
a humanidade com Seu sangue, recebeu o rolo selado de Deus
e inaugurou os remidos como “reino e sacerdotes” para Deus
(Ap 5:10).
A questão central no grande conflito entre Deus e Satanás é
sobre quem tem o direito de governar.
O propósito do concílio celestial que João viu reunido na sala do
trono era confirmar o legítimo governo de Deus sobre o
Universo (Ap. 4:1-8; 5:11-14).
“Depois destas coisas olhei, e eis
não somente uma porta aberta no
céu, como também a primeira voz
que ouvi, como de trombeta ao
falar comigo, dizendo: Sobe para
aqui, e te mostrarei o que deve
acontecer depois destas coisas.”
(Ap 4:1).
NA SALA DO TRONO CELESTIAL
Verso principal
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
A ASSEMBLÉIA CELESTIAL
24 ANCIÃOS E OS QUATRO SERES VIVENTES
Verso principal
A sala do trono do templo celestial é um lugar grande e
majestoso, que acomoda inúmeros seres celestiais.
João especifica quatro grupos distintos de
participantes da cena da sala do trono:
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
A ASSEMBLÉIA CELESTIAL - 24 ANCIÃOS
Pai (Ap 4:2)
Espírito santo (Ap
4:5)
Filho (Ap 5)
Os ressuscitados
com Cristo (Mt
27:51-53; Ef 4:8).
Anjos exaltados
que O servem
como guardiões
de Seu trono (Ap
4:6; 5:6; 14:3).
Milhões de
milhões que se
unem no louvor
(Ap 5:11, 13).
Verso principal
A primeira pessoa que João nota na sala é Deus, que está
sentado no trono (Ap 4:2). Ele é adorado por toda a assembleia
celestial. A próxima é o Espírito Santo, o segundo membro da
Divindade visto por João (Ap 1:4).
Ele é chamado de “sete Espíritos de Deus” e é representado
pelas sete tochas de fogo perante o trono (Ap 4:5).
A expressão “sete Espíritos de Deus” denota a plenitude e
universalidade da obra do Espírito Santo dentro da igreja. O
terceiro membro da Divindade visto por João parece estar
ausente. Jesus só entra em cena no capítulo 5, quando é
saudado e adorado por toda assembleia.
1º - OS MEMBROS DA DIVINDADE NA
SALA DO TRONO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
Em círculo, ao redor do trono principal, estão outros 24 tronos
com 24 anciãos assentados sobre eles. Eles estão vestidos de
branco, com coroas douradas. Mas quem são eles? Alguns
entendem que se trata de um grupo de anjos. Contudo, em
nenhuma parte da Bíblia ou da tradição judaica os anjos são
chamados de anciãos.
Além disso, em Apocalipse 7:11, há uma distinção clara entre os
anciãos e os anjos. Os anciãos partilham do trono de Deus, ao
passo que os anjos apenas permanecem na presença do Senhor.
Os anciãos representam os vencedores, que recebem a promessa
de se assentar com Jesus Cristo em Seu trono (Ap 3:21). Eles
também trajam vestes brancas, a indumentária do povo fiel a Deus
(Ap 3:4, 5, 18; 6:11; 7:9, 13, 14). Por fim, tem uma coroa de ouro
da vitória nas mãos, reservada de forma exclusiva para os santos
triunfantes (Ap 2:10; 3:11; cf. 2Tm 4:8; Tg 1:12). Essas coroas da
vitória não são coroas da realiza, o que mostra que os 24 anciãos
são seres humanos vitoriosos, não governantes de outros mundos.
2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA
SALA DO TRONO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
Todos esses detalhes apontam para o fato de que os 24 anciãos
consistem em um grupo simbólico, que representa a humanidade
redimida. Os dois grupos de 12 se referem às 12 tribos de Israel como
símbolo do povo do AT. Na nova Jerusalém, as 12 portas recebem o
nome das 12 tribos de Israel, ao passo que os 12 fundamentos
recebem o nome dos 12 apóstolos (Ap 21:12-14). Logo, os 24 anciãos
representam todo o corpo do povo de Deus, tanto do Antigo quanto
do Novo Testamentos.
No AT, havia 24 divisões de sacerdotes que trabalhavam por turnos nas
cerimônias do templo (1Cr 24:4-19). Cada divisão era liderada por um
sacerdote-chefe, havendo então 24 sacerdotes-chefe no total (v.5). Na
tradição judaica, esses sacerdotes-chefe eram denominados “anciãos”.
De maneira semelhante, os cantores do templo eram organizados em
grupos de 24 (1Cr 25:8-31). Note que as atividades dos 24 anciãos no
Apocalipse consistem em louvar e adorar continuamente a Deus (Ap
5:9, 10; 19:4). A apresentação das orações dos santos ao Senhor
espelha a obra dos sacerdotes. Logo, assentados em tronos, os 24
anciãos exercem um papel duplo de sacerdotes e reis (Ap 5:8-10).
2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA
SALA DO TRONO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
A King James Version, inglesa, apresenta os vinte e quatro anciãos
como dizendo “Com o Teu sangue nos compraste para Deus [...] e para
o nosso Deus nos constituístes [...] sacerdotes.” (Ap 5:9-10).
Linguisticamente, o correto não é o uso de "NÓS" e "NOS". Os
estudiosos estão de acordo com o que os vinte e quatro anciãos
realmente disseram, que Cristo redimiu "homens" (e não "nós"), e que
Jesus "os" (e não "nos“) fez sacerdotes para Deus. Os manuscritos
gregos do Apocalipse apoiam plenamente as traduções modernas da
Bíblia (inclusive a versão Almeida Revista e Atualizada). Todavia, há
argumentos de sobra para se crer que os vinte e quatro anciãos sejam
seres humanos redimidos e ressuscitados previamente junto com
Cristo em Sua ressurreição, como já foi amplamente apresentado nos
slides anteriores.
2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA
SALA DO TRONO
OBSERVAÇÃO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
De cada lado do trono, existem quatro seres celestiais, olhando
para os quatro pontos cardeais. Eles são diferentes de todos os
seres celestiais que João viu antes e são bem-parecidos com os
querubins da visão que Ezequiel teve do trono de Deus (Ez 1:5-
14; 10:12-15). Tanto Ezequiel quanto João contemplaram o
mesmo número de seres, e ambos se referem a eles como
“quatro seres viventes”. Os dois comparam sua aparência ao
leão, ao novilho ou boi, a um ser humano e a uma águia
voando. Em ambas as situações, os seres viventes são cobertos
de olhos. Por fim, as duas visões os relacionam intimamente ao
trono.
Ao passo que os seres viventes da visão de Ezequiel têm quatro
rostos e quatro asas (Ez 1:6), os quatro seres viventes do
Apocalipse têm seis asas como os serafins da visão de Isaías (Is
6:2). Da mesma forma que os serafins da visão de Isaías, os
quatro seres viventes de Apocalipse 4 louvam a Deus sem
cessar com as palavras de aclamação: “Santo, Santo, Santo é o
Senhor Deus, o Todo-Poderoso” (Ap 4:8; cf. Is 6:3).
3º - OS QUATRO SERES VIVENTES NA
SALA DO TRONO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
Tudo isso indica que os quatro seres viventes são anjos
exaltados próximos a Deus, que O servem como agentes e
guardiões de Seu trono. Eles sempre são vistos próximos ao
trono (Ap 4:6; 5:6; 14:3), o que lembra os querubins da arca da
aliança. Esses querubins olhavam uns para os outros, com as
asas estendidas sobre o propiciatório (Êx 25:18-21; 1Rs 6:23-
28), onde Deus é apresentado assentado (2Rs 19:15; Sl 80:1;
99:1; Is 37:16).
A descrição dos seres viventes é simbólica. Suas asas apontam
para sua agilidade em cumprir as ordens de Deus, e os olhos
representam sua inteligência e seu discernimento. Quanto
aparecem em semelhança de um leão, boi ou novilho, ser
humano e uma águia voando, eles representam todas as
categorias da criação. Como representantes de toda a criação,
estão constantemente engajados na liderança das hostes
celestiais em adoração e louvor a Deus (Ap 4:8, 9; 5:8, 9, 14;
7:11, 12; 19:4). Além de serem os agentes divinos envolvidos na
execução da ira do Senhor sobre a Terra (Ap 61, 3, 5, 7; 15:7).
3º - OS QUATRO SERES VIVENTES NA
SALA DO TRONO
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
O maior grupo na assembleia da sala do trono consiste na
multidão das hostes angelicais, cujo número é de “milhões de
milhões e milhares de milhares” (Ap 5:11).
Ellen G. White sugere que, uma vez que a esse grupo se une o
louvor de “toda criatura” (v. 13), eles também correspondem
aos enviados do restante do Universo, representando os
mundos não caídos (DTN, p. 834).
Esses enviados, bem como os 24 anciãos e os quatro seres
viventes, se reúnem na sala do trono celestial a fim de celebrar
o triunfo de Cristo sobre Satanás, expressando sua aprovação e
seu apoio à entronização de Jesus.
Portanto, nesta assembleia universal, havia representantes
tanto da Terra quando dos Céus.
4º - AS HOSTES CELESTIAIS
“Ao redor do trono, há também vinte
e quatro tronos, e assentado neles,
vinte e quatro anciãos vestidos de
branco, em cujas cabeças estão
coroas de ouro.” (Ap 4:4).
Verso principal
O LIVRO SELADO
“Vi, na mão direita daquele que
estava sentado no trono, um livro
escrito por dentro e por fora, de todo
selado com sete selos. Vi, também,
um anjo forte, que proclamava em
grande voz: Quem é digno de abrir o
livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap
5:1-4).
Verso principal
A liturgia magnífica na sala do trono é interrompida por um
instante à medida que os olhos de todos se concentram no
trono.
O texto grego mostra, com clareza, que o livro visto por João
estava no trono à direita de Deus. Sentar-se ao lado direito de
um rei era a mais elevada honra (cf. 1Rs 2:19), e os israelitas
entendiam que o rei de Israel se assentava à direita de Deus
para governar com Ele (Sl 80:17; 110:1).
O texto subentende que a pessoa que pegasse o rolo no trono
assumiria seu lugar ali. Portanto, ao tomar o rolo alguns
instantes depois (Ap 5:8), Jesus assume Seu lugar no trono à
destra do Pai, ou seja, aceita Seu papel de novo governante da
casa real de Davi (v. 5).
O LIVRO SELADO
“Vi, na mão direita daquele que
estava sentado no trono, um livro
escrito por dentro e por fora, de todo
selado com sete selos. Vi, também,
um anjo forte, que proclamava em
grande voz: Quem é digno de abrir o
livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap
5:1-4).
Verso principal
No tempo de João, era comum a prática de selar documentos
com mais de um selo. A lei romana ditava que alguns
documentos fossem com no mínimo 7 selos. O rolo simbólico
que João contemplou em visão era como um documento legal
enrolado, amarrado com uma corda e selado nas extremidades
externas com selos de cera afixados aos nós. Como tal, não
poderia ser aberto, nem seu conteúdo revelado até que todos
os setes selos fossem rompidos.
Daniel e Apocalipse mostram que, se havia uma mensagem a
ser compreendida em um momento posterior, o selamento era
a maneira de Deus ocultar a revelação até o tempo designado
(Dn 12:4, 8; Ap 10:4). O rolo de Apocalipse 5 é selado com o
propósito de ocultar seu conteúdo e mantê-lo escondido. Por
causa do selo, ninguém ‘podia abrir o livro, nem mesmo olhar
para ele’ (Ap 5:3). Só seria possível abrí-lo se a pessoa
autorizada rompesse todos os selos.
O LIVRO SELADO
“Vi, na mão direita daquele que
estava sentado no trono, um livro
escrito por dentro e por fora, de todo
selado com sete selos. Vi, também,
um anjo forte, que proclamava em
grande voz: Quem é digno de abrir o
livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap
5:1-4).
Verso principal
Apocalipse 10:7 mostra que seu conteúdo está ligado ao
‘mistério de Deus’ e Seu propósito na solução do pecado,
salvação há humanidade caída e estabelecimento do reino
eterno. Esse mistério permaneceu escondido por eras, mas foi
parcialmente revelado com a vinda de Cristo e a pregação do
evangelho (Rm 16:25, 26; Ef 3:1-12). Ellen White comenta que o
livro selado contém o registro do grande conflito, que inclui a
História das providências de Deus, e a história profética das
nações e da igreja. Nesse livro, estavam contidas as declarações
divinas, Sua autoridade, Seus mandamentos, Suas leis, todo o
conselho simbólico do Eterno e a história de todos os poderes
que governam as nações. Em linguagem simbólica, estava
contida naquele livro a influência de toda nação, língua e povo
desde o início da história da Terra até seu fim” (Manuscript
releases, v.9, p. 7).
O LIVRO SELADO
“Vi, na mão direita daquele que
estava sentado no trono, um livro
escrito por dentro e por fora, de todo
selado com sete selos. Vi, também,
um anjo forte, que proclamava em
grande voz: Quem é digno de abrir o
livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap
5:1-4).
Verso principal
DIGNO É O CORDEIRO
“[...] Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque foste morto
e com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação [...] Digno é o
Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
Verso principal
Apocalipse 5 narra a entronização de Jesus no templo celestial
após Sua ascensão ao Céu. A linguagem usada para retratar a
cena está relacionada aos reis israelitas do AT.
O livro de sete selos que João viu Jesus pegar do trono à direita
do Pai é comparável ao livro da aliança da lei que era entregue
aos reis israelitas em sua entronização. Pegar simbolizava o
direito de se assentar no trono e reinar. Assim, desenrolá-lo
significa desvendar o plano da salvação divina para a
humanidade caída.
A vitória de Cristo na cruz O torna digno de tomar e desatar o
rolo da aliança, selado por causa da desobediência humana. Na
sala do trono celestial, quando Cristo, o Cordeiro, Se aproxima
do trono para pegar o livro, um hino de louvor e adoração
irrompe por parte da assembleia celestial, reconhecendo esse
ato (Ap 5:7-14). Esse é o clímax da cena.
DIGNO É O CORDEIRO
“[...] Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque foste morto
e com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação [...] Digno é o
Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
Verso principal
O livro da aliança, que fora selado e guardado por eras, é
entregue ao Cristo triunfante – o tão aguardado Rei da
linhagem de Davi, o Leão da tribo de Judá.
Como o livro significa o direito de reinar, o ato simbólico de
pegá-lo faz de Cristo o legítimo rei sobre o Universo. Ele assume
Seu lugar no trono e compartilha as prerrogativas de governo
com o Pai (Ap 3:21). O Pai passa então a governar o Universo
por intermédio do Filho. Toda autoridade e soberania foram
dadas a Cristo (cf. Mt 28:18). Ele é colocado “acima de todo
principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome
que se possa referir, não só no presente século, mas também
no vindouro” (Ef 1:21).
O ato simbólico de Cristo, o Cordeiro, pegar o livro também
significa a completa perda da autoridade usurpada de Satanás.
Conforme a pesquisadora Adela Yarbro Collins observa: “O
problema que o conselho celestial enfrenta é a rebelião de
Satanás, cujo paralelo é a rebelião na Terra”.
DIGNO É O CORDEIRO
“[...] Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque foste morto
e com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação [...] Digno é o
Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
Verso principal
Perplexo diante dessas circunstâncias, as lágrimas de João
“exprimem o desejo dos fiéis de consertar a situação”. Com a
queda da raça humana na escravidão do pecado, a humanidade
ficou perdida e sem esperança. Ao usurpar o senhorio e o
domínio da Terra (cf. Lc 4:6), Satanás se tornou “príncipe” deste
mundo (Jo 12:31; cf. Jo 14:30; 16:11).
No entanto, aquilo que foi perdido por Adão foi reconquistado
por Cristo. Seu estabelecimento no trono celestial demonstra
que Seu sacrifício em prol da humanidade foi aceito. A morte
de Cristo comprou para Deus pessoas de todas as tribos,
línguas, povos e nações (Ap 5:9.
Em Apocalipse 5, Cristo inaugurou Seu ministério real e
sacerdotal no santuário. Ao receber o rolo, Ele assume o
destino de toda a humanidade em Suas mãos. Sua habilidade
de romper os selos e abrir o livro Lhe dá o direito de conduzir o
plano da salvação até sua consumação definitiva. Além disso,
aponta para sua única esperança, de que o Senhor reina sobre o
trono do Universo.
DIGNO É O CORDEIRO
“[...] Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque foste morto
e com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo,
língua, povo e nação [...] Digno é o
Cordeiro que foi morto de receber o
poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e
honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
Verso principal
O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES
“Quem crer em mim, como diz a
Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. Isto ele disse com respeito
ao Espírito que haviam de receber os
que nEle cressem; pois o Espírito até
aquele momento não fora dado,
porque Jesus não havia sido ainda
glorificado.” (João 7:38,39).
TIPOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO
CHUVAS
TEMPORÃ / SERÔDIA
Joel 2:23, 28-32
EVENTO
HISTÓRICO/REAL/LITERAL
1º CUMPRIMENTO
CHUVA TEMPORÃ/CHUVA DO
ESPÍRITO SANTO
INÍCIO DO MINISTÉRIO
SACERDOTAL DE CRISTO NO CÉU
(JOÃO 7:39)
2º CUMPRIMENTO
CHUVA SERÔDIA/CHUVA DO
ESPÍRITO SANTO EM PLENITUDE
PASSOS PARA A FINALIZAÇÃO DO
MINISTÉRIO SACERDOTAL DE
CRISTO NO CÉU (Ap 16:17-20;
22:11)
ATOS 2 APOCALIPSE 18
APENAS UM CUMPRIMENTO, PORÉM DIVIDIDOS EM DUAS PARTE.
Período do ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial
Tanto no santo quanto, a partir de 1844, no santíssimo
Verso principal
O estabelecimento de Cristo no trono celestial ocorreu na
época do Pentecostes (At 2:32-36).
Durante Sua entronização à destra do Pai, Jesus Se tornou o
governante legítimo da Terra.
O Espírito Santo desceu sobre os discípulos a fim de cumprir a
promessa que Jesus lhes fez (Jo 14:16-18).
Apocalipse 5:6 menciona os sete Espíritos sendo “enviados por
toda a terra”. Os sete Espíritos denotam a plenitude da atuação
do Espírito Santo no mundo (sete é o número da plenitude).
Ao passo que anteriormente no livro o Espírito Santo está
perante o trono (cf. Ap 1:4; 4:5), no capítulo 5 Ele é enviado
para a Terra. O envio do Espírito Santo está diretamente ligado
a inauguração do ministério de Cristo após o Calvário.
O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES
“Quem crer em mim, como diz a
Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. Isto ele disse com respeito
ao Espírito que haviam de receber os
que nEle cressem; pois o Espírito até
aquele momento não fora dado,
porque Jesus não havia sido ainda
glorificado.” (João 7:38,39).
Verso principal
A obra do Espírito Santo na Terra em conexão com a exaltação
de Cristo ao trono celestial é significativa. De acordo com João
7:39, o Espírito Santo “não fora dado, porque Jesus não havia
sido ainda glorificado”. Mas em seu sermão do Pentecostes,
Pedro explicou que a vinda do Espírito Santo à Terra era
resultado da exaltação de Cristo ao trono celestial à desta de
Deus (At 2:32-36).
A vinda do Espírito Santo durante o Pentecostes foi a garantia
celestial de que Jesus havia comparecido perante o Pai e de que
Seu sacrifício em prol da humanidade fora aceito.
O Seu sacrifício havia sido previamente aceito, mas agora, com
a descida do Espírito Santo, em Atos 2, fica evidente/provado
para nós o cumprimento de algo que havia sido tratado apenas
diante do trono celestial. Portanto, o pentecostes foi a
confirmação.
O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES
“Quem crer em mim, como diz a
Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. Isto ele disse com respeito
ao Espírito que haviam de receber os
que nEle cressem; pois o Espírito até
aquele momento não fora dado,
porque Jesus não havia sido ainda
glorificado.” (João 7:38,39).
Verso principal
Depois disso, Jesus inaugurou Seu ministério pó-Calvário como
nosso Rei e Sacerdote. Ele é nosso Mediador no santuário
celestial e, por intermédio Dele, os seres humanos caídos têm
acesso a Deus.
Uma vez que Cristo foi exaltado ao trono do Universo e
inaugurou Seu ministério pó-Calvário, o Espírito Santo leva
adiante a obra de aplicar Sua morte vitoriosa à vida dos seres
humanos e anunciar o reino de Deus por toda a Terra.
O Pentecostes marca o início da pregação do evangelho ao
mundo inteiro, e sua proclamação contínua está expandindo o
reino ao conquistar corações humanos. Para aqueles que
aceitam o evangelho, a graça divina está disponível; para quem
o rejeita, as consequências são inevitáveis.
Isso prepara o cenário para a cena de Apocalipse 6 – a abertura
dos setes selos.
O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES
“Quem crer em mim, como diz a
Escritura, do seu interior fluirão rios de
água viva. Isto ele disse com respeito
ao Espírito que haviam de receber os
que nEle cressem; pois o Espírito até
aquele momento não fora dado,
porque Jesus não havia sido ainda
glorificado.” (João 7:38,39).
LIÇÃO  04 -  Digno é o Cordeiro.

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LIÇÃO 04 - Digno é o Cordeiro.

  • 1. Lição 04 Digno é o Cordeiro
  • 2.
  • 3. MATERIAIS UTILIZADOS PARA ESTE COMENTÁRIO
  • 4. Verso principal A cena de Apocalipse 4 e 5 é introdutória e não se encaixa na sequência cronológica da visão. Antes que o futuro seja revelado ao apóstolo, João é levado para a sala do trono celestial, onde recebe um vislumbre da exaltação de Cristo no trono à destra do Pai, sendo-lhe então apresentada a perspectiva celestial do significado dos eventos futuros. À medida que a história se desenrola, Jesus Cristo, o Governante soberano do Universo, levará os eventos deste mundo à sua condição e lidará de maneira decisiva com o problema do pecado. “Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” (Ap 5:5). INTRODUÇÃO
  • 5. Verso principal “Depois destas coisas olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.” (Ap 4:1). NA SALA DO TRONO CELESTIAL
  • 6. Verso principal O capítulo 4 do Apocalipse apresenta uma descrição geral da sala do trono no templo celestial e da adoração que ocorre ali. Enquanto o capítulo 4 exalta o poder criador de Deus, o capítulo 5 celebra a redenção provida pelo Cordeiro. Ao falar de Deus, João não tenta descrevê-Lo utilizando a linguagem antropomórfica dos profetas do AT. Em vez disso, concentra-se na glória radiante do Senhor. O AT menciona com frequência a glória esplêndida em volta de Deus (Sl 104:1, 2; Ez 1:26-28), que mal pode ser expressa em linguagem humana. João a descreve em termos de joias preciosas (Ap 4:3). Para aumentar o esplendor da cena, há o brilho radiante de um arco-íris ao redor do trono (v. 3b). Ezequiel também testemunhou em visão um arco-íris em volta do trono de Deus, o que representava “a aparência da glória do Senhor” (Ez 1:28). “Depois destas coisas olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.” (Ap 4:1). NA SALA DO TRONO CELESTIAL
  • 7. Verso principal Muito antes de Ezequiel, Deus concedeu o arco-íris a Noé como sinal de Sua aliança com a humanidade. O Arco-íris que João observa, irradiando das pedras preciosas, destina-se a proporcionar confiança na promessa da aliança feita por Deus a Seu povo, bem como em Sua fidelidade a ela (Gn 9:12-17). Diante do trono, havia um espaço plano que, nas palavras de João, se parecia com um “mar de vidro semelhante ao cristal” (Ap 4:6), ecoando a visão de Ezequiel (Ez 1:22). Séculos antes, Deus havia sido visto por Moisés e pelos anciãos do povo de Israel de pé sobre algo “como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade” (Ex 24:10). “Depois destas coisas olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.” (Ap 4:1). NA SALA DO TRONO CELESTIAL
  • 8. Verso principal Por fim, João observa relâmpagos, vozes e trovões que emanam do trono (Ap 4:5). Essas manifestações acentuam o esplendor e evocam a entrega da lei a Moisés no monte Sinai (Êx 19:16; 20:18), quando Israel, depois de ser liberto do Egito, foi “inaugurado” como povo de Deus e “reino de sacerdotes” (Êx 19:6). De maneira semelhante, João observa como Cristo, após remir a humanidade com Seu sangue, recebeu o rolo selado de Deus e inaugurou os remidos como “reino e sacerdotes” para Deus (Ap 5:10). A questão central no grande conflito entre Deus e Satanás é sobre quem tem o direito de governar. O propósito do concílio celestial que João viu reunido na sala do trono era confirmar o legítimo governo de Deus sobre o Universo (Ap. 4:1-8; 5:11-14). “Depois destas coisas olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.” (Ap 4:1). NA SALA DO TRONO CELESTIAL
  • 9. Verso principal “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4). A ASSEMBLÉIA CELESTIAL 24 ANCIÃOS E OS QUATRO SERES VIVENTES
  • 10. Verso principal A sala do trono do templo celestial é um lugar grande e majestoso, que acomoda inúmeros seres celestiais. João especifica quatro grupos distintos de participantes da cena da sala do trono: “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4). A ASSEMBLÉIA CELESTIAL - 24 ANCIÃOS Pai (Ap 4:2) Espírito santo (Ap 4:5) Filho (Ap 5) Os ressuscitados com Cristo (Mt 27:51-53; Ef 4:8). Anjos exaltados que O servem como guardiões de Seu trono (Ap 4:6; 5:6; 14:3). Milhões de milhões que se unem no louvor (Ap 5:11, 13).
  • 11. Verso principal A primeira pessoa que João nota na sala é Deus, que está sentado no trono (Ap 4:2). Ele é adorado por toda a assembleia celestial. A próxima é o Espírito Santo, o segundo membro da Divindade visto por João (Ap 1:4). Ele é chamado de “sete Espíritos de Deus” e é representado pelas sete tochas de fogo perante o trono (Ap 4:5). A expressão “sete Espíritos de Deus” denota a plenitude e universalidade da obra do Espírito Santo dentro da igreja. O terceiro membro da Divindade visto por João parece estar ausente. Jesus só entra em cena no capítulo 5, quando é saudado e adorado por toda assembleia. 1º - OS MEMBROS DA DIVINDADE NA SALA DO TRONO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 12. Verso principal Em círculo, ao redor do trono principal, estão outros 24 tronos com 24 anciãos assentados sobre eles. Eles estão vestidos de branco, com coroas douradas. Mas quem são eles? Alguns entendem que se trata de um grupo de anjos. Contudo, em nenhuma parte da Bíblia ou da tradição judaica os anjos são chamados de anciãos. Além disso, em Apocalipse 7:11, há uma distinção clara entre os anciãos e os anjos. Os anciãos partilham do trono de Deus, ao passo que os anjos apenas permanecem na presença do Senhor. Os anciãos representam os vencedores, que recebem a promessa de se assentar com Jesus Cristo em Seu trono (Ap 3:21). Eles também trajam vestes brancas, a indumentária do povo fiel a Deus (Ap 3:4, 5, 18; 6:11; 7:9, 13, 14). Por fim, tem uma coroa de ouro da vitória nas mãos, reservada de forma exclusiva para os santos triunfantes (Ap 2:10; 3:11; cf. 2Tm 4:8; Tg 1:12). Essas coroas da vitória não são coroas da realiza, o que mostra que os 24 anciãos são seres humanos vitoriosos, não governantes de outros mundos. 2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA SALA DO TRONO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 13. Verso principal Todos esses detalhes apontam para o fato de que os 24 anciãos consistem em um grupo simbólico, que representa a humanidade redimida. Os dois grupos de 12 se referem às 12 tribos de Israel como símbolo do povo do AT. Na nova Jerusalém, as 12 portas recebem o nome das 12 tribos de Israel, ao passo que os 12 fundamentos recebem o nome dos 12 apóstolos (Ap 21:12-14). Logo, os 24 anciãos representam todo o corpo do povo de Deus, tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos. No AT, havia 24 divisões de sacerdotes que trabalhavam por turnos nas cerimônias do templo (1Cr 24:4-19). Cada divisão era liderada por um sacerdote-chefe, havendo então 24 sacerdotes-chefe no total (v.5). Na tradição judaica, esses sacerdotes-chefe eram denominados “anciãos”. De maneira semelhante, os cantores do templo eram organizados em grupos de 24 (1Cr 25:8-31). Note que as atividades dos 24 anciãos no Apocalipse consistem em louvar e adorar continuamente a Deus (Ap 5:9, 10; 19:4). A apresentação das orações dos santos ao Senhor espelha a obra dos sacerdotes. Logo, assentados em tronos, os 24 anciãos exercem um papel duplo de sacerdotes e reis (Ap 5:8-10). 2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA SALA DO TRONO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 14. Verso principal A King James Version, inglesa, apresenta os vinte e quatro anciãos como dizendo “Com o Teu sangue nos compraste para Deus [...] e para o nosso Deus nos constituístes [...] sacerdotes.” (Ap 5:9-10). Linguisticamente, o correto não é o uso de "NÓS" e "NOS". Os estudiosos estão de acordo com o que os vinte e quatro anciãos realmente disseram, que Cristo redimiu "homens" (e não "nós"), e que Jesus "os" (e não "nos“) fez sacerdotes para Deus. Os manuscritos gregos do Apocalipse apoiam plenamente as traduções modernas da Bíblia (inclusive a versão Almeida Revista e Atualizada). Todavia, há argumentos de sobra para se crer que os vinte e quatro anciãos sejam seres humanos redimidos e ressuscitados previamente junto com Cristo em Sua ressurreição, como já foi amplamente apresentado nos slides anteriores. 2º - OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS NA SALA DO TRONO OBSERVAÇÃO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 15. Verso principal De cada lado do trono, existem quatro seres celestiais, olhando para os quatro pontos cardeais. Eles são diferentes de todos os seres celestiais que João viu antes e são bem-parecidos com os querubins da visão que Ezequiel teve do trono de Deus (Ez 1:5- 14; 10:12-15). Tanto Ezequiel quanto João contemplaram o mesmo número de seres, e ambos se referem a eles como “quatro seres viventes”. Os dois comparam sua aparência ao leão, ao novilho ou boi, a um ser humano e a uma águia voando. Em ambas as situações, os seres viventes são cobertos de olhos. Por fim, as duas visões os relacionam intimamente ao trono. Ao passo que os seres viventes da visão de Ezequiel têm quatro rostos e quatro asas (Ez 1:6), os quatro seres viventes do Apocalipse têm seis asas como os serafins da visão de Isaías (Is 6:2). Da mesma forma que os serafins da visão de Isaías, os quatro seres viventes de Apocalipse 4 louvam a Deus sem cessar com as palavras de aclamação: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso” (Ap 4:8; cf. Is 6:3). 3º - OS QUATRO SERES VIVENTES NA SALA DO TRONO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 16. Verso principal Tudo isso indica que os quatro seres viventes são anjos exaltados próximos a Deus, que O servem como agentes e guardiões de Seu trono. Eles sempre são vistos próximos ao trono (Ap 4:6; 5:6; 14:3), o que lembra os querubins da arca da aliança. Esses querubins olhavam uns para os outros, com as asas estendidas sobre o propiciatório (Êx 25:18-21; 1Rs 6:23- 28), onde Deus é apresentado assentado (2Rs 19:15; Sl 80:1; 99:1; Is 37:16). A descrição dos seres viventes é simbólica. Suas asas apontam para sua agilidade em cumprir as ordens de Deus, e os olhos representam sua inteligência e seu discernimento. Quanto aparecem em semelhança de um leão, boi ou novilho, ser humano e uma águia voando, eles representam todas as categorias da criação. Como representantes de toda a criação, estão constantemente engajados na liderança das hostes celestiais em adoração e louvor a Deus (Ap 4:8, 9; 5:8, 9, 14; 7:11, 12; 19:4). Além de serem os agentes divinos envolvidos na execução da ira do Senhor sobre a Terra (Ap 61, 3, 5, 7; 15:7). 3º - OS QUATRO SERES VIVENTES NA SALA DO TRONO “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 17. Verso principal O maior grupo na assembleia da sala do trono consiste na multidão das hostes angelicais, cujo número é de “milhões de milhões e milhares de milhares” (Ap 5:11). Ellen G. White sugere que, uma vez que a esse grupo se une o louvor de “toda criatura” (v. 13), eles também correspondem aos enviados do restante do Universo, representando os mundos não caídos (DTN, p. 834). Esses enviados, bem como os 24 anciãos e os quatro seres viventes, se reúnem na sala do trono celestial a fim de celebrar o triunfo de Cristo sobre Satanás, expressando sua aprovação e seu apoio à entronização de Jesus. Portanto, nesta assembleia universal, havia representantes tanto da Terra quando dos Céus. 4º - AS HOSTES CELESTIAIS “Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentado neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.” (Ap 4:4).
  • 18. Verso principal O LIVRO SELADO “Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap 5:1-4).
  • 19. Verso principal A liturgia magnífica na sala do trono é interrompida por um instante à medida que os olhos de todos se concentram no trono. O texto grego mostra, com clareza, que o livro visto por João estava no trono à direita de Deus. Sentar-se ao lado direito de um rei era a mais elevada honra (cf. 1Rs 2:19), e os israelitas entendiam que o rei de Israel se assentava à direita de Deus para governar com Ele (Sl 80:17; 110:1). O texto subentende que a pessoa que pegasse o rolo no trono assumiria seu lugar ali. Portanto, ao tomar o rolo alguns instantes depois (Ap 5:8), Jesus assume Seu lugar no trono à destra do Pai, ou seja, aceita Seu papel de novo governante da casa real de Davi (v. 5). O LIVRO SELADO “Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap 5:1-4).
  • 20. Verso principal No tempo de João, era comum a prática de selar documentos com mais de um selo. A lei romana ditava que alguns documentos fossem com no mínimo 7 selos. O rolo simbólico que João contemplou em visão era como um documento legal enrolado, amarrado com uma corda e selado nas extremidades externas com selos de cera afixados aos nós. Como tal, não poderia ser aberto, nem seu conteúdo revelado até que todos os setes selos fossem rompidos. Daniel e Apocalipse mostram que, se havia uma mensagem a ser compreendida em um momento posterior, o selamento era a maneira de Deus ocultar a revelação até o tempo designado (Dn 12:4, 8; Ap 10:4). O rolo de Apocalipse 5 é selado com o propósito de ocultar seu conteúdo e mantê-lo escondido. Por causa do selo, ninguém ‘podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele’ (Ap 5:3). Só seria possível abrí-lo se a pessoa autorizada rompesse todos os selos. O LIVRO SELADO “Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap 5:1-4).
  • 21. Verso principal Apocalipse 10:7 mostra que seu conteúdo está ligado ao ‘mistério de Deus’ e Seu propósito na solução do pecado, salvação há humanidade caída e estabelecimento do reino eterno. Esse mistério permaneceu escondido por eras, mas foi parcialmente revelado com a vinda de Cristo e a pregação do evangelho (Rm 16:25, 26; Ef 3:1-12). Ellen White comenta que o livro selado contém o registro do grande conflito, que inclui a História das providências de Deus, e a história profética das nações e da igreja. Nesse livro, estavam contidas as declarações divinas, Sua autoridade, Seus mandamentos, Suas leis, todo o conselho simbólico do Eterno e a história de todos os poderes que governam as nações. Em linguagem simbólica, estava contida naquele livro a influência de toda nação, língua e povo desde o início da história da Terra até seu fim” (Manuscript releases, v.9, p. 7). O LIVRO SELADO “Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Vi, também, um anjo forte, que proclamava em grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de lhe desatar os selos?.” (Ap 5:1-4).
  • 22. Verso principal DIGNO É O CORDEIRO “[...] Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação [...] Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
  • 23. Verso principal Apocalipse 5 narra a entronização de Jesus no templo celestial após Sua ascensão ao Céu. A linguagem usada para retratar a cena está relacionada aos reis israelitas do AT. O livro de sete selos que João viu Jesus pegar do trono à direita do Pai é comparável ao livro da aliança da lei que era entregue aos reis israelitas em sua entronização. Pegar simbolizava o direito de se assentar no trono e reinar. Assim, desenrolá-lo significa desvendar o plano da salvação divina para a humanidade caída. A vitória de Cristo na cruz O torna digno de tomar e desatar o rolo da aliança, selado por causa da desobediência humana. Na sala do trono celestial, quando Cristo, o Cordeiro, Se aproxima do trono para pegar o livro, um hino de louvor e adoração irrompe por parte da assembleia celestial, reconhecendo esse ato (Ap 5:7-14). Esse é o clímax da cena. DIGNO É O CORDEIRO “[...] Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação [...] Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
  • 24. Verso principal O livro da aliança, que fora selado e guardado por eras, é entregue ao Cristo triunfante – o tão aguardado Rei da linhagem de Davi, o Leão da tribo de Judá. Como o livro significa o direito de reinar, o ato simbólico de pegá-lo faz de Cristo o legítimo rei sobre o Universo. Ele assume Seu lugar no trono e compartilha as prerrogativas de governo com o Pai (Ap 3:21). O Pai passa então a governar o Universo por intermédio do Filho. Toda autoridade e soberania foram dadas a Cristo (cf. Mt 28:18). Ele é colocado “acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro” (Ef 1:21). O ato simbólico de Cristo, o Cordeiro, pegar o livro também significa a completa perda da autoridade usurpada de Satanás. Conforme a pesquisadora Adela Yarbro Collins observa: “O problema que o conselho celestial enfrenta é a rebelião de Satanás, cujo paralelo é a rebelião na Terra”. DIGNO É O CORDEIRO “[...] Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação [...] Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
  • 25. Verso principal Perplexo diante dessas circunstâncias, as lágrimas de João “exprimem o desejo dos fiéis de consertar a situação”. Com a queda da raça humana na escravidão do pecado, a humanidade ficou perdida e sem esperança. Ao usurpar o senhorio e o domínio da Terra (cf. Lc 4:6), Satanás se tornou “príncipe” deste mundo (Jo 12:31; cf. Jo 14:30; 16:11). No entanto, aquilo que foi perdido por Adão foi reconquistado por Cristo. Seu estabelecimento no trono celestial demonstra que Seu sacrifício em prol da humanidade foi aceito. A morte de Cristo comprou para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, povos e nações (Ap 5:9. Em Apocalipse 5, Cristo inaugurou Seu ministério real e sacerdotal no santuário. Ao receber o rolo, Ele assume o destino de toda a humanidade em Suas mãos. Sua habilidade de romper os selos e abrir o livro Lhe dá o direito de conduzir o plano da salvação até sua consumação definitiva. Além disso, aponta para sua única esperança, de que o Senhor reina sobre o trono do Universo. DIGNO É O CORDEIRO “[...] Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação [...] Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Ap 5:8-14).
  • 26. Verso principal O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (João 7:38,39).
  • 27. TIPOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO CHUVAS TEMPORÃ / SERÔDIA Joel 2:23, 28-32 EVENTO HISTÓRICO/REAL/LITERAL 1º CUMPRIMENTO CHUVA TEMPORÃ/CHUVA DO ESPÍRITO SANTO INÍCIO DO MINISTÉRIO SACERDOTAL DE CRISTO NO CÉU (JOÃO 7:39) 2º CUMPRIMENTO CHUVA SERÔDIA/CHUVA DO ESPÍRITO SANTO EM PLENITUDE PASSOS PARA A FINALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO SACERDOTAL DE CRISTO NO CÉU (Ap 16:17-20; 22:11) ATOS 2 APOCALIPSE 18 APENAS UM CUMPRIMENTO, PORÉM DIVIDIDOS EM DUAS PARTE. Período do ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial Tanto no santo quanto, a partir de 1844, no santíssimo
  • 28. Verso principal O estabelecimento de Cristo no trono celestial ocorreu na época do Pentecostes (At 2:32-36). Durante Sua entronização à destra do Pai, Jesus Se tornou o governante legítimo da Terra. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos a fim de cumprir a promessa que Jesus lhes fez (Jo 14:16-18). Apocalipse 5:6 menciona os sete Espíritos sendo “enviados por toda a terra”. Os sete Espíritos denotam a plenitude da atuação do Espírito Santo no mundo (sete é o número da plenitude). Ao passo que anteriormente no livro o Espírito Santo está perante o trono (cf. Ap 1:4; 4:5), no capítulo 5 Ele é enviado para a Terra. O envio do Espírito Santo está diretamente ligado a inauguração do ministério de Cristo após o Calvário. O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (João 7:38,39).
  • 29. Verso principal A obra do Espírito Santo na Terra em conexão com a exaltação de Cristo ao trono celestial é significativa. De acordo com João 7:39, o Espírito Santo “não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado”. Mas em seu sermão do Pentecostes, Pedro explicou que a vinda do Espírito Santo à Terra era resultado da exaltação de Cristo ao trono celestial à desta de Deus (At 2:32-36). A vinda do Espírito Santo durante o Pentecostes foi a garantia celestial de que Jesus havia comparecido perante o Pai e de que Seu sacrifício em prol da humanidade fora aceito. O Seu sacrifício havia sido previamente aceito, mas agora, com a descida do Espírito Santo, em Atos 2, fica evidente/provado para nós o cumprimento de algo que havia sido tratado apenas diante do trono celestial. Portanto, o pentecostes foi a confirmação. O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (João 7:38,39).
  • 30. Verso principal Depois disso, Jesus inaugurou Seu ministério pó-Calvário como nosso Rei e Sacerdote. Ele é nosso Mediador no santuário celestial e, por intermédio Dele, os seres humanos caídos têm acesso a Deus. Uma vez que Cristo foi exaltado ao trono do Universo e inaugurou Seu ministério pó-Calvário, o Espírito Santo leva adiante a obra de aplicar Sua morte vitoriosa à vida dos seres humanos e anunciar o reino de Deus por toda a Terra. O Pentecostes marca o início da pregação do evangelho ao mundo inteiro, e sua proclamação contínua está expandindo o reino ao conquistar corações humanos. Para aqueles que aceitam o evangelho, a graça divina está disponível; para quem o rejeita, as consequências são inevitáveis. Isso prepara o cenário para a cena de Apocalipse 6 – a abertura dos setes selos. O SIGNIFICADO DO PENTECOSTES “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (João 7:38,39).