3. Oferece uma explicação dos acontecimentos, diferente das
nossas formas dominantes como a medicina, metereologia ou
de nossos códigos e práticas judiciais.
Simbologia
Lado “Negro” ( Infortúnio)
Lado Positivo (Milagres, transubstanciação, Exorcismos)
Para Historiadores e Etnólogos o poder dos feiticeiros não
tem uma realidade objetiva.
Mas consideram o imaginário como uma realidade social
4. A convicção do feiticeiro em possuir o poder e
dos enfeitiçados, configuram os
comportamentos sociais.
Repressão institucional, violência física, foram
conseqüências materiais de algo puramente
imaginário.
Feitiçaria antes de tudo é uma rede de
representações e palavras.
5. Na Europa a feitiçaria conheceu sua
importância histórica pois repousava sobre
crenças partilhadas até pelo nível mais alto
das instituições dominantes.
Realidade oculta com o mal.
O uso do “Filtro”
6. A feitiçaria era um meio de interpretar o mundo,
identificando primeiramente o principio do mal.
Visão Agostiniana: O infortúnio era atribuído ao Diabo
e aos demônios , a seus cúmplices feiticeiros e
feiticeiras e também a Deus.
Acreditava em um pacto entre o Diabo e seus
cúmplices, uma espécie de contra Igreja Cristã.
O cristianismo imprimiu sua marca própria a feitiçaria.
Porém esta já are conhecida em outras culturas.
7. Em Roma havia a prática do malefício e
encantamento.
A Igreja ofereceu uma nova interpretação do
infortúnio:
Da idéia do pecado original alongando-a ao
pecado da liberdade e responsabilidade
individual.
Afirmam a idéia do Bem e do Mal.
8. Na época do Império Carolíngio é marcada
pela crença de seres sobrenaturais e
diabólicos : Os Incubus e Sucubus.
Para a Igreja não passavam se fantasmas
diabólicos dos quais poderiam ser pelo
exorcismo eclesiástico.
Nasce também a crenças do voo noturno
das bruxas.
12. Nos séculos XI e XII percebeu-se que a
feitiçaria estava presente essencialmente na
vida rural dos homens daquele tempo.
Mas o que preocupava a Igreja nessa época
era a heresia.
Surge a Inquisição
A tortura é oficialmente adotada pela Igreja no
ano de 1252. Separa-se a esfera humana da
esfera divina.
13. Mudanças somente aparecem no século XIII .
Com a idéia mais nítida da seperação entre a
“Natureza” no qual se reconhece um certo
nível de autonomia do “sobrenatural” seja o
divino ou o diabólico.
O elo entre as duas faces do “sobrenatural” é
cada vez mais estreito.
Os processos da inquisição fica mais duro.
Em 1430 ficou marcado pela imposição da idéia
de um a atuação de uma seita de feiticeiros.
Não perseguia-se só um individuo mais sim
grupos.
14. Em 1484 o Papa Inocêncio VIII atribuiu aos
feiticeiros três tipos de crimes: Entregarem-
se aos demônios ( Imcubus e Sucubus);
cometerem um número considerável de
malefícios e renegarema fé cristã.
Nessa época cresce a perseguisão as
mulheres em contra-posição ao culto da
Virgem Maria.