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II
SEMINÁRIO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO
CAMPO: PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS
DE ESCOLAS DO CAMPO NO RS
Trabalho-Educação do Campo no Campo: disputa
pela terra entre trabalho e capital sob a mediação
do Estado
Marlene Ribeiro – PPGedu/UFRGS

1. Introdução
1. 1 -Tema: trabalho-educação no/do campo
 Uma formação humana omnilateral é indissociável do
trabalho, integrando o corpo, a razão e a sensibilidade.

 Portanto a terra – meio de produção que não resulta
do trabalho humano – é a base do trabalho agrícola
que sustenta a educação do campo, no campo.

1. 2 – Objetivo: abordar as contradições do discurso da
legislação
que
ampara
a
educação
do
campo, articulando o trabalho agrícola à educação
escolar, ao mesmo tempo em que se negam as
condições de permanência no campo, dificultando ou
inviabilizando esta educação.
1. 3. Justificativa
a) Necessidade de eliminar as ilusões de que a
conquista da educação do campo, assegurada em
lei, corresponda à garantia de condições objetivas
e subjetivas para a sua efetivação.
b) A reflexão aqui proposta poderá subsidiar a luta
dos movimentos sociais populares pela educação do
campo - Via Campesina e Confederação Nacional dos
Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) – na unidade
do Movimento Camponês.
2. Antecedentes
 Estudos destacam, como base da formação
humana integral, o trabalho industrial efetivado no
mundo urbano, tomado como desenvolvido e
civilizado, de onde se deduz o conceito de
educação, associado, no senso comum, aos
processos de escolarização.
 A civilização e o desenvolvimento são remetidos à
cidade, com acesso a alguns direitos básicos como:
água, luz, saúde, diversões...
 Na estruturação das formas de viver, de gerar
saberes, culturas e conhecimentos, remetidos às
cidades, estão imbricadas as formas de organização
e expressão dos processos de trabalho
industrial, comercial e na área de serviços.

 O trabalho do camponês não é considerado.
 Por isso, a educação do campo constrói-se em um
longo processo de lutas:
a) Contra a falta de escola para os filhos, com base na
estrutura de ocupação da terra pelo latifúndio, que
expulsa pequenos agricultores, indígenas e
quilombolas;
b) Contra o preconceito em relação ao trabalho
agrícola visto como arcaico, o agricultor como
ignorante e a ideologia como uma justificativa de levar
a civilização e o progresso aos trabalhadores rurais;

c) Pela superação da educação rural promovida pelo
Estado que nega o agricultor enquanto sujeito de
conhecimentos, cultura, saberes.
 Os professores que trabalham nas escolas rurais
geralmente não têm a formação que é exigida para
atuar nas escolas urbanas;
 E professores são designados como castigo às
escolas rurais municipais por discordarem do partido
do Prefeito;
 Ou ainda, quando realizam uma licenciatura
buscam trabalhar nas escolas urbanas.

3. Identificação das experiências de trabalhoeducação do/no campo
3. 1 – É uma construção dos movimentos sociais
populares
articulados
na
Via
Campesina:
MPA, MST, MAB, MMC, CPT, PJR e FEAB.
 Seus métodos pedagógicos são inspirados em
experiências efetuadas na Rússia, por Pistrak,
Makarenko, Krupskaya.
3. 2 – Inclui as CFR e EFA, vinculadas ao Movimento
Sindical dos trabalhadores rurais organizados na
CONTAG, ou às ONGs e Associações Comunitárias.

 No método pedagógico das CFR e das EFA a
relação
trabalho-educação
inspira-se
em
experiências efetuadas na França e na Itália.
3. 3 – Como educação do campo tem-se, ainda:
a) A educação indígena, associando a educação à
demarcação das áreas historicamente ocupadas pelos
povos indígenas (BRASIL/MEC. Parecer CNE/CEB n°
13/2012).
b) A educação quilombola, projetada pelos
movimentos populares vinculados ao Movimento
Negro, que lutam pela regulamentação da posse das
terras ocupadas há mais de um século
(BRASIL/MEC.CNE/CEB, Resolução nº 8, de
20/11/2012).

4. Características da educação do campo
 A educação do campo consiste na articulação entre
o trabalho produtivo na agricultura, na pesca e na
pecuária com a aprendizagem de conhecimentos
sistematizados, feita na escola.
 Por isso, se alternam atividades de trabalho e
escola, com tempos/espaços realizados no centro
pedagógico, em regime de internato, e outros
tempos/espaços de aplicação dos conhecimentos
nas comunidades de origem.
 Assim, o vínculo entre a educação escolar e o
trabalho agrícola exige a garantia da terra de trabalho
sem a qual não existe a educação do campo.
 Há uma busca de superação da escola rural,

portadora de diretrizes, currículos, conteúdos e
metodologias que valorizam o trabalho, a cultura e a
vida urbanos.

 E, com a educação do campo, há o
reconhecimento dos camponeses como sujeitos de
educação, portadores de culturas, produtores de
alimentos, saberes e conhecimentos.
 Professores identificados com esta educação e
que pretendam permanecer no campo recebem uma
formação específica, através de licenciaturas em
educação do campo – e são chamados educadores.
 A educação do campo abrange desde a

Educação Infantil, o Ensino Fundamental, Médio e
Técnico, até licenciaturas em educação, em
agronomia e direito e, em alguns casos, a pósgraduação.

4. (Im)Possibilidades
do/no campo

de

trabalho/educação

 Nucleação de escolas ou definição de uma escola
urbana como escola-polo, para onde se dirigem as
crianças e jovens provenientes das áreas rurais.
 Em menos de 10 anos, segundo um Censo Escolar
do INEP, o número de escolas do campo, que eram
107.432, foi reduzido para 83.036. Ou seja, cerca de
24 mil escolas tiveram suas portas fechadas.

 E, apesar de reconhecer a educação do campo, o
MEC, através da SECADI, aplica o Programa Escola
Ativa, com recursos do Banco Mundial, de 1997-2007,
prosseguindo, em 2008, com recursos do MEC.
 O Pronera, vinculado ao INCRA, e, desde 2002,
integrado MDA, garante recursos aos cursos de
licenciatura, mas sofre intensa pressão dos
senhores do latifúndio.
5. Movimento do capital na disputa pela terra
 Empresas carimbadas como ecologicamente
corretas burlam as leis, promovem a exploração
predatória das florestas e provocam entupimento
de córregos e rios.
 Com isso, tais empresas dificultam quando não
inviabilizam a permanência de camponeses na
terra e dos seus filhos na escola do campo.
 O agronegócio é o setor que mais recruta
pessoas para trabalhar em regime semelhante
ao de escravidão; é o que mais produz
desmatamento para expansão da fronteira
agrícola, especialmente na Amazônia.
 A falta de apoio da legislação, a carência de
instrumentos legais ou quando estes não são
aplicados, se constituem em ameaça constante à
permanência dos camponeses na terra.
 Isso pode ser constatado pelos assassinatos
de lideranças do/no campo e de religiosos/as que
denunciam
a
apropriação
indevida
da
terra, incluindo a de posseiros e indígenas.
 Assim, um grave problema a ser enfrentado, que
atinge a educação do campo, é a garantia do
direito de os camponeses permanecerem na terra
em que vivem e trabalham.

 Sem trabalho com a, na, da terra não há
educação do campo!
 Políticas educacionais situam a educação

rural ainda existente, as escolas oferecidas às
populações camponesas, e os seus
professores, dentro da estrutura fundiária
predominante, baseada no latifúndio.
 Esta estrutura fundiária se caracteriza:
a) pela concentração de terras em mãos de
poucos proprietários;
b) pelo aumento da expropriação da terra dos
pequenos agricultores;
c) pela exploração da mão-de-obra assalariada
rural.
 Esta estrutura fundiária é também ocupada
por monocultivos, como: a soja e a cana de
açúcar para a produção do etanol, e o eucalipto
para a produção da celulose, entre outros
cultivos e produtos...
 Esta ocupação, com o uso de sementes

transgênicas e agrotóxicos, é uma forma
“pacífica” de expulsar camponeses que teimam
em ficar e trabalhar a sua terra.

 Ocorre a apropriação indevida de terras
públicas ao mesmo tempo em que não se
concretiza uma reforma agrária, anulando a
função social da terra prevista na Constituição
Federal de 1988.
 Mas por que não se faz a reforma agrária?
 E se estamos falando da educação do campo há
que considerar a necessidade de debater, nas
escolas, o trabalho relacionado ao uso de
agrotóxicos e de sementes transgênicas.
 A política voltada à aceleração do crescimento na
ótica do capitalismo brasileiro está associada à
ampliação dos espaços físicos para construir
hidrelétricas e extrair minérios para a exportação.
 E para onde serão varridos os camponeses que
precisam da terra para trabalhar e os seus filhos que
precisam da escola do campo para estudar?
 Isso significa a destruição de florestas e da
fauna além da apropriação de áreas habitadas
por
indígenas,
quilombolas
e
por
agricultores, cobrando a cada dia mais espaços
para produzir commodities agropecuárias.

6. Como relacionar trabalho-educação
no/do campo nestas condições?
Com as crianças tendo aulas nas sedes dos
municípios e recebendo uma educação rural ou
o Programa Escola Ativa, que reproduz a visão
urbana de mundo?

Frequentando escolas urbanas com uma
cultura diferente das suas vivências, crianças e
jovens perdem os aprendizados adquiridos no
trabalho com os pais e abandonam o campo e a
cultura do campo.

 E ao abandono da escola segue-se o
abandono do campo, ou o inverso...
7. E concluindo:
 Pode-se afirmar que é de suma importância
a conquista da educação do campo/no campo
e de algumas condições oferecidas pelo
Estado, como é o caso do Pronera, para que
ela se realize.
 Mas só isso não basta porque são
gigantescos os desafios a serem enfrentados
pelos camponeses para manter-se na terra.
 E a quem vamos apoiar nesta luta?
Bibliografia consultada
ACSELRAD, Henri. Agronegócio e povos tradicionais. Le Monde Diplomatique – Brasil. Ano 6, nº
63. São Paulo: Associação Palavra Livre, p. 28, outubro de 2012.
ALMEIDA, Luciane Soares. Assentamentos do estado do Pará: retratos desse palco de luta pela
terra, pela vida e pela educação. HAGE, Salomão Mufarrej (Org.). Educação do Campo na
Amazônia. Retratos de realidade das escolas multisseriadas no Pará. Belém/PA: Editora
Gutemberg Ltda, 2005, p. 230 - 260.
ARROYO, Miguel. Políticas de formação de educadores (as) do campo. Cadernos do Cedes.
Educação do Campo. v. 27, n. 72. Unicamp: Cedes, mai./ago., p. 157-176, 2007.

_______. A Educação Básica e o Movimento Social do Campo. ARROYO, Miguel González;
CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo.
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BALZA, Guilherme. Relatório da CPT aponta 25 mortos e 71 torturados em conflitos no campo em
2009. Do Uol Notícias em São Paulo. 15/04/2010. noticias.uol.com.br/...relatorio-aponta-25-mortese-71-pessoas-torturada... (Acesso em 08/08/2013).

BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena: um modo próprio de recriar a
escola nas aldeias Guarani. Cadernos do Cedes. Educação do Campo. v. 27, nº 72. Unicamp:
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BETTO, Frei. Brasil rural: matar e desmatar. Jornal Brasil de Fato. São Paulo. 4 de junho de 2011.
www.brasildefato.com.br/node/6519... (Consulta em 08/08/2013).
BRASIL. MEC/CNE/CEB. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. DOU 21/11/2012. Define
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
BRASIL/MEC. Parecer CNE/CEB n. 13/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Indígena na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jun. 2012. Seção 1, p. 18.
BRASIL. MEC/CNE/CEB. Resolução nº 2 de 28/04/2008. Estabelece diretrizes complementares, normas e
princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do
Campo.
CALDART, Roseli Salete. Por uma Educação do Campo: traços de uma identidade em construção.
CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2004, p. 87 - 132.
_______. Educação do Campo: Notas para uma análise de percurso. Trabalho, Educação e Saúde. v. 7,
n. 1. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 35-64, 2009.
_______. Pedagogia da Terra. Cadernos do Iterra. Pedagogia da Terra. Veranópolis/RS: Iterra, 2002, p. 77
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ESTEVAM, Dimas de Oliveira. Casa Familiar Rural. A formação com base na Pedagogia da Alternância.
Florianópolis: Insular, 2003.
FABRINI, João Edmilson. Latifúndio e agronegócio: semelhanças e diferenças no processo de
acumulação de capital. Dossiê. Revista Pegada. v. 9, nº 1. Marechal Rondon/PR: Unioeste, p. 35-62,
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FERNANDES, Bernardo Mançano; MOLINA, Mônica. O campo da educação do campo. MOLINA, Molina;
JESUS, Sonia. Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília:
Articulação Nacional por uma Educação do Campo, 2004, p. 13-52.
GARCIA, Karina Pacheco; CARDOSO, Terezinha Maria. Casa Familiar do Mar: um olhar dos educandos
para o significado de sua formação. AUED, Bernadete Wrublevski; VENDRAMINI, Célia Regina (Orgs.).
Educação do Campo: Desafios teóricos e práticos. Florianópolis: Insular, 2009, p. 115 – 130.
JOAQUIM, Andréia de Oliveira. “Dimorfismos sexuais de camundongos expostos na puberdade ou na
idade adulta ao glifosato Roundup: estudos, modelos e comportamentos”. Dissertação de Mestrado.
São Paulo: Universidade Paulista. Medicina Veterinária, 2011, p. 8. 86 p.
KOLLING, Edgar; NERY, Israel; MOLINA, Mônica. Por uma educação básica do campo. Brasília/DF:
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MACHADO, Carmen Lucia Bezerra; CAMPOS, Christiane Senhorinha Soares; PALUDO, Conceição
(Orgs.). Análises de experiências. Brasília/DF: MDA/NEAD, 2008.
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Correio
Braziliense.
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(Consulta
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09/08/2013).
http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes-2/noticias-2/12-conflitos/1542-cpt-lancara-orelatorio-conflitos-no-campo-brasil-2012.
MST. Método Pedagógico. Cadernos do Iterra. Instituto de Educação Josué de Castro. Veranópolis/RS:
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NICÁCIO, Adriana Entrevista com Laísa Santos. Estou jurada de morte. Revista Isto É. N°
Edição: 2181. 26/08/ 2011 (Consulta em 09/08/2013).
www.istoe.com.br/assuntos/.../154558_ESTOU+JURADA+DE+MORTE+...
PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré; VELLOSO, Alessandra D’Aqui. A educação para
quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga
do Engenho II (GO). Cadernos do Cedes. Educação do Campo. v. 27, nº 72. Unicamp: CEDES, mai./ago.,
p. 215-232, 2007.

PERIPOLLI, Odimar João; ZOIA, Alceu. O fechamento das escolas do campo: o anúncio do fim das
comunidades rurais camponesas. Revista Educação, Cultura e Sociedade: Sinop/MT, UNEMAT, v. 1, n°
2, p. 188 – 202, jul./dez., 2011.
RIBEIRO, Marlene. Educação do Campo: embate entre Movimento Camponês e Estado. Educação em
Revista. Belo Horizonte: FAE/UFMG, vol. 28, nº 1, p. 459-490, mar., 2012.

_______. Movimento Camponês, Trabalho, Educação: liberdade, autonomia e emancipação como
princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
_______. Política educacional para populações camponesas: da aparência à essência. Texto
Inédito, 27 p. Aprovado para ser publicado pela Revista Brasileira de Educação.
SANTOS, Clarice (org.) Balanço Político e Linhas de Ação do Pronera rumo aos 10 anos.
Brasília/DF: INCRA/MDA, p. 97-116, 2008.
SILVA, Lourdes Helena; MORAIS, Terezinha Cristiane; BOF, Alvana Maria. Cap. 3. A educação no
meio rural do Brasil: revisão da literatura. In: A educação no Brasil rural. Brasília/DF: Inep/MEC,
2006, p. 69 - 136.
POLLETO, Ivo. “A política ambiental não passa de retórica para enganar incautos” Entrevista
especial com Ivo Polleto ao Instituto Humanitas, da Unisinos, quarta-feira, 21 de setembro de
2011. www.ihu.unisinos.br/.../500464-a-politica-ambiental-nao-passa-de-retori... (Consulta em
07/08/2013).
TEIXEIRA, Edival S.; BERNARTT, Maria de Lourdes; TRINDADE, Glademir A. Estudos sobre
Pedagogia da Alternância no Brasil: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa.
Educação e Pesquisa. São Paulo: FAE/USP, v. 34, n° 2, p. 227 – 242, maio/ago. 2008.
TORRES, Izabelle; QUADROS, Vasconcelos. O golpe verde. Empresas carimbadas como
ecologicamente corretas burlam as leis, passam a promover a exploração predatória de florestas
no Acre e viram alvo do Ministério Público. Revista Isto É, nº 2188. São Paulo: Editora Três,
19/10/2011.
UNEFAB. Pedagogia da Alternância. Formação em Alternância e Desenvolvimento Sustentável. II
Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância. Brasília/DF, 12-14/11/2002.

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Trabalho-Educação do Campo sob Disputa pela Terra

  • 1. II SEMINÁRIO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO: PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS DO CAMPO NO RS Trabalho-Educação do Campo no Campo: disputa pela terra entre trabalho e capital sob a mediação do Estado Marlene Ribeiro – PPGedu/UFRGS 1. Introdução 1. 1 -Tema: trabalho-educação no/do campo
  • 2.  Uma formação humana omnilateral é indissociável do trabalho, integrando o corpo, a razão e a sensibilidade.  Portanto a terra – meio de produção que não resulta do trabalho humano – é a base do trabalho agrícola que sustenta a educação do campo, no campo. 1. 2 – Objetivo: abordar as contradições do discurso da legislação que ampara a educação do campo, articulando o trabalho agrícola à educação escolar, ao mesmo tempo em que se negam as condições de permanência no campo, dificultando ou inviabilizando esta educação.
  • 3. 1. 3. Justificativa a) Necessidade de eliminar as ilusões de que a conquista da educação do campo, assegurada em lei, corresponda à garantia de condições objetivas e subjetivas para a sua efetivação. b) A reflexão aqui proposta poderá subsidiar a luta dos movimentos sociais populares pela educação do campo - Via Campesina e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) – na unidade do Movimento Camponês.
  • 4. 2. Antecedentes  Estudos destacam, como base da formação humana integral, o trabalho industrial efetivado no mundo urbano, tomado como desenvolvido e civilizado, de onde se deduz o conceito de educação, associado, no senso comum, aos processos de escolarização.  A civilização e o desenvolvimento são remetidos à cidade, com acesso a alguns direitos básicos como: água, luz, saúde, diversões...
  • 5.  Na estruturação das formas de viver, de gerar saberes, culturas e conhecimentos, remetidos às cidades, estão imbricadas as formas de organização e expressão dos processos de trabalho industrial, comercial e na área de serviços.  O trabalho do camponês não é considerado.  Por isso, a educação do campo constrói-se em um longo processo de lutas: a) Contra a falta de escola para os filhos, com base na estrutura de ocupação da terra pelo latifúndio, que expulsa pequenos agricultores, indígenas e quilombolas;
  • 6. b) Contra o preconceito em relação ao trabalho agrícola visto como arcaico, o agricultor como ignorante e a ideologia como uma justificativa de levar a civilização e o progresso aos trabalhadores rurais; c) Pela superação da educação rural promovida pelo Estado que nega o agricultor enquanto sujeito de conhecimentos, cultura, saberes.  Os professores que trabalham nas escolas rurais geralmente não têm a formação que é exigida para atuar nas escolas urbanas;
  • 7.  E professores são designados como castigo às escolas rurais municipais por discordarem do partido do Prefeito;  Ou ainda, quando realizam uma licenciatura buscam trabalhar nas escolas urbanas. 3. Identificação das experiências de trabalhoeducação do/no campo 3. 1 – É uma construção dos movimentos sociais populares articulados na Via Campesina: MPA, MST, MAB, MMC, CPT, PJR e FEAB.
  • 8.  Seus métodos pedagógicos são inspirados em experiências efetuadas na Rússia, por Pistrak, Makarenko, Krupskaya. 3. 2 – Inclui as CFR e EFA, vinculadas ao Movimento Sindical dos trabalhadores rurais organizados na CONTAG, ou às ONGs e Associações Comunitárias.  No método pedagógico das CFR e das EFA a relação trabalho-educação inspira-se em experiências efetuadas na França e na Itália.
  • 9. 3. 3 – Como educação do campo tem-se, ainda: a) A educação indígena, associando a educação à demarcação das áreas historicamente ocupadas pelos povos indígenas (BRASIL/MEC. Parecer CNE/CEB n° 13/2012). b) A educação quilombola, projetada pelos movimentos populares vinculados ao Movimento Negro, que lutam pela regulamentação da posse das terras ocupadas há mais de um século (BRASIL/MEC.CNE/CEB, Resolução nº 8, de 20/11/2012). 4. Características da educação do campo
  • 10.  A educação do campo consiste na articulação entre o trabalho produtivo na agricultura, na pesca e na pecuária com a aprendizagem de conhecimentos sistematizados, feita na escola.  Por isso, se alternam atividades de trabalho e escola, com tempos/espaços realizados no centro pedagógico, em regime de internato, e outros tempos/espaços de aplicação dos conhecimentos nas comunidades de origem.  Assim, o vínculo entre a educação escolar e o trabalho agrícola exige a garantia da terra de trabalho sem a qual não existe a educação do campo.
  • 11.  Há uma busca de superação da escola rural, portadora de diretrizes, currículos, conteúdos e metodologias que valorizam o trabalho, a cultura e a vida urbanos.  E, com a educação do campo, há o reconhecimento dos camponeses como sujeitos de educação, portadores de culturas, produtores de alimentos, saberes e conhecimentos.  Professores identificados com esta educação e que pretendam permanecer no campo recebem uma formação específica, através de licenciaturas em educação do campo – e são chamados educadores.
  • 12.  A educação do campo abrange desde a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, Médio e Técnico, até licenciaturas em educação, em agronomia e direito e, em alguns casos, a pósgraduação. 4. (Im)Possibilidades do/no campo de trabalho/educação  Nucleação de escolas ou definição de uma escola urbana como escola-polo, para onde se dirigem as crianças e jovens provenientes das áreas rurais.
  • 13.  Em menos de 10 anos, segundo um Censo Escolar do INEP, o número de escolas do campo, que eram 107.432, foi reduzido para 83.036. Ou seja, cerca de 24 mil escolas tiveram suas portas fechadas.  E, apesar de reconhecer a educação do campo, o MEC, através da SECADI, aplica o Programa Escola Ativa, com recursos do Banco Mundial, de 1997-2007, prosseguindo, em 2008, com recursos do MEC.  O Pronera, vinculado ao INCRA, e, desde 2002, integrado MDA, garante recursos aos cursos de licenciatura, mas sofre intensa pressão dos senhores do latifúndio.
  • 14. 5. Movimento do capital na disputa pela terra  Empresas carimbadas como ecologicamente corretas burlam as leis, promovem a exploração predatória das florestas e provocam entupimento de córregos e rios.  Com isso, tais empresas dificultam quando não inviabilizam a permanência de camponeses na terra e dos seus filhos na escola do campo.
  • 15.  O agronegócio é o setor que mais recruta pessoas para trabalhar em regime semelhante ao de escravidão; é o que mais produz desmatamento para expansão da fronteira agrícola, especialmente na Amazônia.  A falta de apoio da legislação, a carência de instrumentos legais ou quando estes não são aplicados, se constituem em ameaça constante à permanência dos camponeses na terra.
  • 16.  Isso pode ser constatado pelos assassinatos de lideranças do/no campo e de religiosos/as que denunciam a apropriação indevida da terra, incluindo a de posseiros e indígenas.  Assim, um grave problema a ser enfrentado, que atinge a educação do campo, é a garantia do direito de os camponeses permanecerem na terra em que vivem e trabalham.  Sem trabalho com a, na, da terra não há educação do campo!
  • 17.  Políticas educacionais situam a educação rural ainda existente, as escolas oferecidas às populações camponesas, e os seus professores, dentro da estrutura fundiária predominante, baseada no latifúndio.  Esta estrutura fundiária se caracteriza: a) pela concentração de terras em mãos de poucos proprietários;
  • 18. b) pelo aumento da expropriação da terra dos pequenos agricultores; c) pela exploração da mão-de-obra assalariada rural.  Esta estrutura fundiária é também ocupada por monocultivos, como: a soja e a cana de açúcar para a produção do etanol, e o eucalipto para a produção da celulose, entre outros cultivos e produtos...
  • 19.  Esta ocupação, com o uso de sementes transgênicas e agrotóxicos, é uma forma “pacífica” de expulsar camponeses que teimam em ficar e trabalhar a sua terra.  Ocorre a apropriação indevida de terras públicas ao mesmo tempo em que não se concretiza uma reforma agrária, anulando a função social da terra prevista na Constituição Federal de 1988.  Mas por que não se faz a reforma agrária?
  • 20.  E se estamos falando da educação do campo há que considerar a necessidade de debater, nas escolas, o trabalho relacionado ao uso de agrotóxicos e de sementes transgênicas.  A política voltada à aceleração do crescimento na ótica do capitalismo brasileiro está associada à ampliação dos espaços físicos para construir hidrelétricas e extrair minérios para a exportação.  E para onde serão varridos os camponeses que precisam da terra para trabalhar e os seus filhos que precisam da escola do campo para estudar?
  • 21.  Isso significa a destruição de florestas e da fauna além da apropriação de áreas habitadas por indígenas, quilombolas e por agricultores, cobrando a cada dia mais espaços para produzir commodities agropecuárias. 6. Como relacionar trabalho-educação no/do campo nestas condições?
  • 22. Com as crianças tendo aulas nas sedes dos municípios e recebendo uma educação rural ou o Programa Escola Ativa, que reproduz a visão urbana de mundo? Frequentando escolas urbanas com uma cultura diferente das suas vivências, crianças e jovens perdem os aprendizados adquiridos no trabalho com os pais e abandonam o campo e a cultura do campo.  E ao abandono da escola segue-se o abandono do campo, ou o inverso...
  • 23. 7. E concluindo:  Pode-se afirmar que é de suma importância a conquista da educação do campo/no campo e de algumas condições oferecidas pelo Estado, como é o caso do Pronera, para que ela se realize.  Mas só isso não basta porque são gigantescos os desafios a serem enfrentados pelos camponeses para manter-se na terra.  E a quem vamos apoiar nesta luta?
  • 24. Bibliografia consultada ACSELRAD, Henri. Agronegócio e povos tradicionais. Le Monde Diplomatique – Brasil. Ano 6, nº 63. São Paulo: Associação Palavra Livre, p. 28, outubro de 2012. ALMEIDA, Luciane Soares. Assentamentos do estado do Pará: retratos desse palco de luta pela terra, pela vida e pela educação. HAGE, Salomão Mufarrej (Org.). Educação do Campo na Amazônia. Retratos de realidade das escolas multisseriadas no Pará. Belém/PA: Editora Gutemberg Ltda, 2005, p. 230 - 260. ARROYO, Miguel. Políticas de formação de educadores (as) do campo. Cadernos do Cedes. Educação do Campo. v. 27, n. 72. Unicamp: Cedes, mai./ago., p. 157-176, 2007. _______. A Educação Básica e o Movimento Social do Campo. ARROYO, Miguel González; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004, p. 65 – 86. BALZA, Guilherme. Relatório da CPT aponta 25 mortos e 71 torturados em conflitos no campo em 2009. Do Uol Notícias em São Paulo. 15/04/2010. noticias.uol.com.br/...relatorio-aponta-25-mortese-71-pessoas-torturada... (Acesso em 08/08/2013). BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Educação escolar indígena: um modo próprio de recriar a escola nas aldeias Guarani. Cadernos do Cedes. Educação do Campo. v. 27, nº 72. Unicamp: CEDES, mai./ago., p. 197-215, 2007. BETTO, Frei. Brasil rural: matar e desmatar. Jornal Brasil de Fato. São Paulo. 4 de junho de 2011. www.brasildefato.com.br/node/6519... (Consulta em 08/08/2013). BRASIL. MEC/CNE/CEB. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. DOU 21/11/2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
  • 25. BRASIL/MEC. Parecer CNE/CEB n. 13/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 jun. 2012. Seção 1, p. 18. BRASIL. MEC/CNE/CEB. Resolução nº 2 de 28/04/2008. Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. CALDART, Roseli Salete. Por uma Educação do Campo: traços de uma identidade em construção. CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do Campo. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004, p. 87 - 132. _______. Educação do Campo: Notas para uma análise de percurso. Trabalho, Educação e Saúde. v. 7, n. 1. Rio de Janeiro: Fiocruz, p. 35-64, 2009. _______. Pedagogia da Terra. Cadernos do Iterra. Pedagogia da Terra. Veranópolis/RS: Iterra, 2002, p. 77 – 98. ESTEVAM, Dimas de Oliveira. Casa Familiar Rural. A formação com base na Pedagogia da Alternância. Florianópolis: Insular, 2003. FABRINI, João Edmilson. Latifúndio e agronegócio: semelhanças e diferenças no processo de acumulação de capital. Dossiê. Revista Pegada. v. 9, nº 1. Marechal Rondon/PR: Unioeste, p. 35-62, junho, 2008. FERNANDES, Bernardo Mançano; MOLINA, Mônica. O campo da educação do campo. MOLINA, Molina; JESUS, Sonia. Contribuições para a construção de um projeto de educação do campo. Brasília: Articulação Nacional por uma Educação do Campo, 2004, p. 13-52.
  • 26. GARCIA, Karina Pacheco; CARDOSO, Terezinha Maria. Casa Familiar do Mar: um olhar dos educandos para o significado de sua formação. AUED, Bernadete Wrublevski; VENDRAMINI, Célia Regina (Orgs.). Educação do Campo: Desafios teóricos e práticos. Florianópolis: Insular, 2009, p. 115 – 130. JOAQUIM, Andréia de Oliveira. “Dimorfismos sexuais de camundongos expostos na puberdade ou na idade adulta ao glifosato Roundup: estudos, modelos e comportamentos”. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Universidade Paulista. Medicina Veterinária, 2011, p. 8. 86 p. KOLLING, Edgar; NERY, Israel; MOLINA, Mônica. Por uma educação básica do campo. Brasília/DF: Articulação por uma Educação Básica do Campo, 1999. LISBOA, Marijane. Entrevista Especial. Caos e medo em Caetité: a violação dos direitos humanos. Instituto Humanitas. Unisinos. Terça-feira,18/10/2011 www.ihu.unisinos.br/entrevistas/500487-caos-e-medoem-caetite-a-viola (Consulta em 31/06/2013). MACHADO, Carmen Lucia Bezerra; CAMPOS, Christiane Senhorinha Soares; PALUDO, Conceição (Orgs.). Análises de experiências. Brasília/DF: MDA/NEAD, 2008. MEDEIROS, Étore. Relatório da CPT - 2012 revela aumento de assassinatos de trabalhadores do campo. Correio Braziliense. 23/04/2013. (Consulta em 09/08/2013). http://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes-2/noticias-2/12-conflitos/1542-cpt-lancara-orelatorio-conflitos-no-campo-brasil-2012. MST. Método Pedagógico. Cadernos do Iterra. Instituto de Educação Josué de Castro. Veranópolis/RS: Iterra, 2004. NICÁCIO, Adriana Entrevista com Laísa Santos. Estou jurada de morte. Revista Isto É. N° Edição: 2181. 26/08/ 2011 (Consulta em 09/08/2013). www.istoe.com.br/assuntos/.../154558_ESTOU+JURADA+DE+MORTE+...
  • 27. PARÉ, Marilene Leal; OLIVEIRA, Luana Paré; VELLOSO, Alessandra D’Aqui. A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da Comunidade Kalunga do Engenho II (GO). Cadernos do Cedes. Educação do Campo. v. 27, nº 72. Unicamp: CEDES, mai./ago., p. 215-232, 2007. PERIPOLLI, Odimar João; ZOIA, Alceu. O fechamento das escolas do campo: o anúncio do fim das comunidades rurais camponesas. Revista Educação, Cultura e Sociedade: Sinop/MT, UNEMAT, v. 1, n° 2, p. 188 – 202, jul./dez., 2011. RIBEIRO, Marlene. Educação do Campo: embate entre Movimento Camponês e Estado. Educação em Revista. Belo Horizonte: FAE/UFMG, vol. 28, nº 1, p. 459-490, mar., 2012. _______. Movimento Camponês, Trabalho, Educação: liberdade, autonomia e emancipação como princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. _______. Política educacional para populações camponesas: da aparência à essência. Texto Inédito, 27 p. Aprovado para ser publicado pela Revista Brasileira de Educação. SANTOS, Clarice (org.) Balanço Político e Linhas de Ação do Pronera rumo aos 10 anos. Brasília/DF: INCRA/MDA, p. 97-116, 2008. SILVA, Lourdes Helena; MORAIS, Terezinha Cristiane; BOF, Alvana Maria. Cap. 3. A educação no meio rural do Brasil: revisão da literatura. In: A educação no Brasil rural. Brasília/DF: Inep/MEC, 2006, p. 69 - 136. POLLETO, Ivo. “A política ambiental não passa de retórica para enganar incautos” Entrevista especial com Ivo Polleto ao Instituto Humanitas, da Unisinos, quarta-feira, 21 de setembro de 2011. www.ihu.unisinos.br/.../500464-a-politica-ambiental-nao-passa-de-retori... (Consulta em 07/08/2013).
  • 28. TEIXEIRA, Edival S.; BERNARTT, Maria de Lourdes; TRINDADE, Glademir A. Estudos sobre Pedagogia da Alternância no Brasil: revisão de literatura e perspectivas para a pesquisa. Educação e Pesquisa. São Paulo: FAE/USP, v. 34, n° 2, p. 227 – 242, maio/ago. 2008. TORRES, Izabelle; QUADROS, Vasconcelos. O golpe verde. Empresas carimbadas como ecologicamente corretas burlam as leis, passam a promover a exploração predatória de florestas no Acre e viram alvo do Ministério Público. Revista Isto É, nº 2188. São Paulo: Editora Três, 19/10/2011. UNEFAB. Pedagogia da Alternância. Formação em Alternância e Desenvolvimento Sustentável. II Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância. Brasília/DF, 12-14/11/2002.