SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  22
Igreja Medieval
As Cruzadas 1095 – 1270
Definindo Cruzadas
• Sentido estrito
– Movimento religioso-militar do século XI ao XIII
• Surgido na Europa Ocidental

– Objetivo: reconquistar a Terra Santa das mãos dos
infiéis muçulmanos

• Sentido lato
– Abuso do termo: Toda guerra de caráter religioso

• O termo Cruzada é moderno
– Chamava-se: peregrinação, passagem, viagem,
expedição de além-mar
Notas Sobre as Cruzadas
• Cristandade
– União das pessoas e soberanos sob a direção dos Papas

• Cruzadas foram anunciadas através da pregação
• Todos os participantes faziam um Voto solene
– Peregrinar até a Terra Santa e livrar os lugares sagrados
– Recebiam cruz vermelha para vestir no ombro
– Eram considerados soldados da Igreja

• Aos Cruzados estavam garantidas indulgências
– E privilégios temporais: inviolabilidade de pessoas e terras

• Comumente divididas em 8 eventos
– Porém houve o envio constante de peregrinos e exércitos
Fatos Históricos (1)
• Oriente cristão era Lugar de peregrinações
• Em 637 o islã conquista a Palestina
– Povos do Livro (judeus e cristãos) foram deixados em paz

• Em 800, Árabes cederam a Carlos Magno as chaves do
Santo Sepulcro
– Protetorado franco sobre os cristãos de Jerusalém
– Esmolas foram enviadas a Terra Santa a partir do Ocidente

• Até o século X as peregrinações não cessaram
• Em 1009 o Califa Hakem destruiu a Igreja do Santo Sepulcro
• Em 1027, os Francos perderam o protetorado
– O imperador Bizantino assumiu e reconstruiu o Santo Sepulcro
Fatos Históricos (2)
• A chegada dos Turcos muda o cenário
– Compromete a segurança dos peregrinos
– Em 1071 derrota bizantina na batalha de Manzikert
• Em 1092 nenhuma das sés da Ásia pertencia aos cristãos
Fatos Históricos (3)
• 1073, o Imperador trocou cartas com São Gregório VII
– Pedia auxílio para expulsar os Turcos
– Papa desejava enviar exércitos
• Projeto não foi concretizado, devido a querela das investiduras

• Em 1095, Urbano II retomou os planos de São
Gregório VII
– Solicitado pelo Imperador Alexius
– Concílio de Clermont (1095), Urbano II pregou aos
assistentes exortando-os a resgatar o Santo Sepulcro
– Sob as aclamações de “Deus o quer!” muitos fizeram os
votos
Fatos Históricos (4)
• Iniciam-se expedições desorganizadas e indisciplinadas
– Uma horda matou e pilhou Judeus de cidades alemãs
– Pedro, o Eremita, liderou tropa que foi massacrada pelos turcos

• A cruzada iniciou-se em 1096, liderada por nobres
– Em Constantinopla fizeram-se vassalos do Imperador
– Deviam restaurar as terras para o imperador
Fatos Históricos (5)
• Tomada de Antioquia em 1098
• Tomada de Jerusalém em 1099
• Estabelecido os Estados Latinos
do Oriente
• 1144 Queda da Cidade de Edessa
• Eugênio III convoca a 2ª Cruzada
– São Bernardo convence Luís VII (França)
e Conrado III (Sacro-Império) em 1146

• Derrota em Damasco (1148)
• 1169, Saladino assume o poder no Egito
Fatos Históricos (6)
• Saladino torna-se soberano de
Damasco (1174)
• Saladino derrota os cruzados (1187)
– Reino de Jerusalém eliminado

• Papas Gregório VIII e Clemente III
promovem a 3ª Cruzada que parte
em 1189
– Cruzada dos Reis: Filipe II, Ricardo
Coração de Leão, e Frederico Barbaroxa

• Conquista de São João de Acre
em 1191
• Ricardo faz acordo com Saladino para
não maltratar os cristãos (1192)
Fatos Históricos (7)
• 4ª Cruzada convocada pelo Papa Inocêncio III
(1202)
– Instigados pelos Venezianos Cruzados tomaram Zara
em 1202
– Aproveitando disputa sucessória no Império e após
aliança com Alexius IV, um dos pretendentes, os
Cruzados tomaram Constantinopla em 1204
– Fundação do Império Latino do Oriente

• Em 1212 ocorre a Cruzada das Crianças
Fatos Históricos (8)
• IV Concílio Lateranense (1215)
– Inocêncio III promove a 5ª Cruzada que parte em 1217
• Conquista de Damieta em 1218
• Perdida em 1221

• A 6ª Cruzada ocorre em 1229
– Dirigida pelo Imperador Frederico II
– Mediante tratado com o sultão do Egito, restituiu as
cidades de Jerusalém, Belém, Nazaré, Tiro e Sidon para
os cristãos
– A mesquita de Omar, em Jerusalém, ficou nas mãos
dos muçulmanos
Fatos Históricos (9)
• Cerco de Jerusalém pelos muçulmanos (1244)
• Concílio de Lião, 1245
– Inocêncio IV proclama a 7ª Cruzada
– São Luís IX atendeu ao chamado

• Conquista de Damieta, no Egito
em 1249
• Derrota em Mansurah em 1250
– São Luís foi preso e libertado,
em troca de altíssimo resgate
– Transferiu-se para a Terra Santa e
Retornou à França em 1254
Fatos Históricos (10)
• Muçulmanos iniciam novos ataques aos cristãos
– Destruição da igreja de Nazaré (1263)
– Conquista de Cesaréia e Jafa (1265)
– Captura de Antioquia (1268)

• 1261, os gregos reconquistaram Constantinopla.
• O entusiasmo pelas Cruzadas arrefeceu
• A oitava e última Cruzada
– 1267 São Luís e seus três filhos fazem os votos
– 1270 Desembarca em Túnis, na Africa do Norte
– Após 2 meses São Luís morre vitimado por uma praga

• Seguiram-se ainda outras expedições
Mitos
• Listamos 8 mitos
– Registram as principais lendas negras acerca das
Cruzadas

• Retirados de artigo de Thomas F. Madden
– http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?i
d=164&categoria=Historia
Primeiro Mito
“Cruzadas foram guerras contra os pacíficos
muçulmanos”
• Desde Maomé, os muçulmanos foram à conquista
– Tomaram todo o norte da África, o Oriente Médio, a
Ásia Menor e a maior parte da Península Ibérica

• Muçulmanos continuaram pressionando pelo
leste em direção a Constantinopla
• As Cruzadas foram uma guerra defensiva
– Cruzadas foram resposta à agressão muçulmana
Segundo Mito
“Os Cruzados queriam terras, e as intenções piedosas
não passavam de máscara.”
• Falácia: aumento da população criou nobres sem
terra
– Cruzadas seriam uma válvula de escape
– Hoje sabe-se que os nobres cruzados eram ricos

• Empreender uma Cruzada era caro
– Hipoteca de terras para angariar fundos

• Não estavam interessados em reinos no além-mar
– Após a Primeira Cruzada quase todos os Cruzados voltaram
– Praticamente nenhum Cruzado recuperou seus gastos
– Objetivo: fazer penitência e merecer a própria salvação
Terceiro Mito
“Massacre de Jerusalém em 1099 foi cruel e encheu as
ruas de sangue até os tornozelos”
• Costume vigente: se uma cidade fosse tomada à
força, sua posse caberia aos vitoriosos
– Isso incluía edifícios, bens e pessoas
– Defensores de Jerusalém resistiram até o último instante
• Muitos morreram, mas outros foram aprisionados ou libertados

• Cidades que se renderam foram deixadas em paz
– Propriedades e religião foram intocadas

• Quanto às ruas cheias de sangue é recurso literário
Quarto Mito
“Cruzadas foram forma de colonialismo”
• Estados da 1ª Cruzada não eram latifúndios católicos
– Presença católica de menos de um décimo da população
– Nenhum país europeu funcionava como metrópole
• Não havia relações de exploração econômica

– Pelo Contrário: Cruzadas e Manutenção dos Estados
escassearam os recursos europeus

• Estados Latinos não eram colônia agrícola/industrial
– Papel militar
– Intenção: defender os Lugares Santos e garantir um
ambiente seguro para os peregrinos cristãos
Quinto Mito
“As Cruzadas combateram também os judeus”
• Nenhum Papa conclamou Cruzada contra os judeus
• 1ª Cruzada, Cruzados atacaram e roubaram judeus
– Bando de arruaceiros gananciosos
– Os Papas condenaram energicamente esses ataques
– Bispos locais defenderam os judeus
• Pouco sucesso

• No início da 2ª Cruzada ocorreu fato parecido
– São Bernardo interveio

• Tristes falhas causadas pelo entusiasmo das Cruzadas
– Nunca foram o objetivo das Cruzadas
Sexto Mito
“As Cruzadas foram algo tão vil e degenerado que
houve até uma Cruzada das Crianças”
• A “Cruzada das Crianças” de 1212 não foi um exército
de crianças
– Onda de entusiasmo religioso que levou jovens – maior
parte adolescentes – a se auto-proclamarem Cruzados e
marchar rumo ao Mediterrâneo

• O Papa Inocêncio III não convocou essa tal “Cruzada”
– Insistiu para que os não combatentes ficassem em casa e
apoiassem a Cruzada com jejuns, orações e esmolas
Sétimo Mito
“O Papa João Paulo II pediu perdão pelas Cruzadas”
• João Paulo II pediu perdão por todas as injustiças
que os cristãos cometeram ao longo dos séculos
– Pelo Contrário: foi criticado por não ter pedido perdão
expressamente pelas Cruzadas

• João Paulo II pediu perdão aos gregos pelo saque
de Constantinopla em 1204
– Mas o Papa da época, Inocêncio III, também já tinha
manifestado o seu pesar
– Da sua parte, Inocêncio III fizera tudo para evitar que
isso acontecesse
Oitavo Mito
“Os muçulmanos têm toda a razão em odiar o
Ocidente”
• Muçulmanos têm lembrança incorreta das
Cruzadas
– Assim como os ocidentais

• Autores ocidentais passaram a pintar as Cruzadas
como uma agressão aos muçulmanos “pacíficos”

Contenu connexe

Tendances (20)

Slide islamismo
Slide islamismoSlide islamismo
Slide islamismo
 
As Reformas Religiosas
As Reformas ReligiosasAs Reformas Religiosas
As Reformas Religiosas
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Idade média igreja e cultura
Idade média   igreja e culturaIdade média   igreja e cultura
Idade média igreja e cultura
 
1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa1º ano - Reforma Religiosa
1º ano - Reforma Religiosa
 
A Reforma Protestante
A Reforma Protestante A Reforma Protestante
A Reforma Protestante
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Resumo reforma protestante
Resumo   reforma protestanteResumo   reforma protestante
Resumo reforma protestante
 
A Santa Inquisição
A Santa InquisiçãoA Santa Inquisição
A Santa Inquisição
 
ROMA ANTIGA
ROMA ANTIGAROMA ANTIGA
ROMA ANTIGA
 
Renascimento
Renascimento Renascimento
Renascimento
 
Islamismo
IslamismoIslamismo
Islamismo
 
O Calvinismo
O CalvinismoO Calvinismo
O Calvinismo
 
A igreja medieval
A igreja medievalA igreja medieval
A igreja medieval
 
Cristianismo
CristianismoCristianismo
Cristianismo
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
As Cruzadas
As CruzadasAs Cruzadas
As Cruzadas
 
Baixa idade média
Baixa idade médiaBaixa idade média
Baixa idade média
 

En vedette

História da Igreja - Visão geral
História da Igreja - Visão geralHistória da Igreja - Visão geral
História da Igreja - Visão geralGlauco Gonçalves
 
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...Frantito
 
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens DistribuídasNubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens DistribuídasGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIIIHistória da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIIIGlauco Gonçalves
 
10 normas para cantar gregoriano
10 normas para cantar gregoriano10 normas para cantar gregoriano
10 normas para cantar gregorianoalbertoarbej
 
História da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade MédiaHistória da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade MédiaGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do OrienteHistória da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do OrienteGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império RomanoHistória da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império RomanoGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaHistória da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaGlauco Gonçalves
 
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portuguese
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portugueseCurso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portuguese
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portugueseAltair Costa
 
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e EscolásticaHistória da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e EscolásticaAndre Nascimento
 

En vedette (20)

Igreja na Idade Média
Igreja na Idade MédiaIgreja na Idade Média
Igreja na Idade Média
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
História da Igreja - Visão geral
História da Igreja - Visão geralHistória da Igreja - Visão geral
História da Igreja - Visão geral
 
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...
C:\documents and settings\francisco\ambiente de trabalho\escola antonio arroi...
 
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens DistribuídasNubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
 
Canto Gregoriano
Canto GregorianoCanto Gregoriano
Canto Gregoriano
 
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIIIHistória da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
 
As cruzadas set final
As cruzadas set finalAs cruzadas set final
As cruzadas set final
 
10 normas para cantar gregoriano
10 normas para cantar gregoriano10 normas para cantar gregoriano
10 normas para cantar gregoriano
 
História da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade MédiaHistória da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade Média
 
História da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do OrienteHistória da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do Oriente
 
História da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império RomanoHistória da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império Romano
 
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaHistória da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
 
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portuguese
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portugueseCurso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portuguese
Curso Canto Gregoriano - Gregorian Chant tutorial in portuguese
 
Cursocantogregoriano
CursocantogregorianoCursocantogregoriano
Cursocantogregoriano
 
Canto Gregoriano
Canto GregorianoCanto Gregoriano
Canto Gregoriano
 
Idade média
Idade médiaIdade média
Idade média
 
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e EscolásticaHistória da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
História da Igreja I: Aula 11: Cruzadas, Reformas Monásticas e Escolástica
 
As cruzadas
As cruzadasAs cruzadas
As cruzadas
 

Similaire à As Cruzadas: Guerras Defensivas da Cristandade

Similaire à As Cruzadas: Guerras Defensivas da Cristandade (20)

Idade média ocidental cruzadas
Idade média ocidental   cruzadasIdade média ocidental   cruzadas
Idade média ocidental cruzadas
 
A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3A sociedade medieval parte 3
A sociedade medieval parte 3
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Aula cruzadas
Aula cruzadasAula cruzadas
Aula cruzadas
 
Aula 3a parte cruzadas e inquisição
Aula 3a parte cruzadas e inquisiçãoAula 3a parte cruzadas e inquisição
Aula 3a parte cruzadas e inquisição
 
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
3º ano - Civilização Árabe e Cruzadas
 
Revisão de história
Revisão de históriaRevisão de história
Revisão de história
 
Cruzadas (História)
Cruzadas (História)Cruzadas (História)
Cruzadas (História)
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 
A cruzada
A cruzadaA cruzada
A cruzada
 
Resumo História 4ºteste.docx
Resumo História 4ºteste.docxResumo História 4ºteste.docx
Resumo História 4ºteste.docx
 
As cruzadas 2014
As cruzadas   2014As cruzadas   2014
As cruzadas 2014
 
Cap.3
Cap.3Cap.3
Cap.3
 
Sa2 v1 as cruzadas e os contatos entre as sociedades europ…(7º)
Sa2 v1  as cruzadas e os contatos entre as sociedades europ…(7º)Sa2 v1  as cruzadas e os contatos entre as sociedades europ…(7º)
Sa2 v1 as cruzadas e os contatos entre as sociedades europ…(7º)
 
Igreja medieval
Igreja medievalIgreja medieval
Igreja medieval
 
As cruzadas medievais
As cruzadas medievaisAs cruzadas medievais
As cruzadas medievais
 
2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedral2. a cultura do mosteiro e da catedral
2. a cultura do mosteiro e da catedral
 
Cavaleiros Templarios
Cavaleiros TemplariosCavaleiros Templarios
Cavaleiros Templarios
 
Cruzadas
CruzadasCruzadas
Cruzadas
 

Plus de Glauco Gonçalves

Nubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed CloudsNubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed CloudsGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX Glauco Gonçalves
 
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesHistória da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução FrancesaHistória da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução FrancesaGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãosHistória da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãosGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaHistória da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeHistória da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeGlauco Gonçalves
 
Burst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flowsBurst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flowsGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do OcidenteHistória da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do OcidenteGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da IgrejaHistória da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da IgrejaGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos MagnoHistória da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos MagnoGlauco Gonçalves
 
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de Milão
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de MilãoHistória da Igreja - Das perseguições ao Edito de Milão
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de MilãoGlauco Gonçalves
 
Interoperabilidade entre SIP e H.323
Interoperabilidade entre SIP e H.323Interoperabilidade entre SIP e H.323
Interoperabilidade entre SIP e H.323Glauco Gonçalves
 
Controle de Congestionamento e fluxos ratos
Controle de Congestionamento e fluxos ratosControle de Congestionamento e fluxos ratos
Controle de Congestionamento e fluxos ratosGlauco Gonçalves
 

Plus de Glauco Gonçalves (17)

Nubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed CloudsNubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
 
História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX
 
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesHistória da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
 
História da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução FrancesaHistória da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução Francesa
 
História da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãosHistória da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãos
 
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reformaHistória da Igreja - Reforma e Contra-reforma
História da Igreja - Reforma e Contra-reforma
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O Renascimento
 
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeHistória da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
 
Burst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flowsBurst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flows
 
História da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do OcidenteHistória da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do Ocidente
 
História da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da IgrejaHistória da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
 
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos MagnoHistória da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
 
O Primado de São Pedro
O Primado de São PedroO Primado de São Pedro
O Primado de São Pedro
 
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de Milão
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de MilãoHistória da Igreja - Das perseguições ao Edito de Milão
História da Igreja - Das perseguições ao Edito de Milão
 
Introdução xDSL
Introdução xDSLIntrodução xDSL
Introdução xDSL
 
Interoperabilidade entre SIP e H.323
Interoperabilidade entre SIP e H.323Interoperabilidade entre SIP e H.323
Interoperabilidade entre SIP e H.323
 
Controle de Congestionamento e fluxos ratos
Controle de Congestionamento e fluxos ratosControle de Congestionamento e fluxos ratos
Controle de Congestionamento e fluxos ratos
 

Dernier

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

As Cruzadas: Guerras Defensivas da Cristandade

  • 2. Definindo Cruzadas • Sentido estrito – Movimento religioso-militar do século XI ao XIII • Surgido na Europa Ocidental – Objetivo: reconquistar a Terra Santa das mãos dos infiéis muçulmanos • Sentido lato – Abuso do termo: Toda guerra de caráter religioso • O termo Cruzada é moderno – Chamava-se: peregrinação, passagem, viagem, expedição de além-mar
  • 3. Notas Sobre as Cruzadas • Cristandade – União das pessoas e soberanos sob a direção dos Papas • Cruzadas foram anunciadas através da pregação • Todos os participantes faziam um Voto solene – Peregrinar até a Terra Santa e livrar os lugares sagrados – Recebiam cruz vermelha para vestir no ombro – Eram considerados soldados da Igreja • Aos Cruzados estavam garantidas indulgências – E privilégios temporais: inviolabilidade de pessoas e terras • Comumente divididas em 8 eventos – Porém houve o envio constante de peregrinos e exércitos
  • 4. Fatos Históricos (1) • Oriente cristão era Lugar de peregrinações • Em 637 o islã conquista a Palestina – Povos do Livro (judeus e cristãos) foram deixados em paz • Em 800, Árabes cederam a Carlos Magno as chaves do Santo Sepulcro – Protetorado franco sobre os cristãos de Jerusalém – Esmolas foram enviadas a Terra Santa a partir do Ocidente • Até o século X as peregrinações não cessaram • Em 1009 o Califa Hakem destruiu a Igreja do Santo Sepulcro • Em 1027, os Francos perderam o protetorado – O imperador Bizantino assumiu e reconstruiu o Santo Sepulcro
  • 5. Fatos Históricos (2) • A chegada dos Turcos muda o cenário – Compromete a segurança dos peregrinos – Em 1071 derrota bizantina na batalha de Manzikert • Em 1092 nenhuma das sés da Ásia pertencia aos cristãos
  • 6. Fatos Históricos (3) • 1073, o Imperador trocou cartas com São Gregório VII – Pedia auxílio para expulsar os Turcos – Papa desejava enviar exércitos • Projeto não foi concretizado, devido a querela das investiduras • Em 1095, Urbano II retomou os planos de São Gregório VII – Solicitado pelo Imperador Alexius – Concílio de Clermont (1095), Urbano II pregou aos assistentes exortando-os a resgatar o Santo Sepulcro – Sob as aclamações de “Deus o quer!” muitos fizeram os votos
  • 7. Fatos Históricos (4) • Iniciam-se expedições desorganizadas e indisciplinadas – Uma horda matou e pilhou Judeus de cidades alemãs – Pedro, o Eremita, liderou tropa que foi massacrada pelos turcos • A cruzada iniciou-se em 1096, liderada por nobres – Em Constantinopla fizeram-se vassalos do Imperador – Deviam restaurar as terras para o imperador
  • 8. Fatos Históricos (5) • Tomada de Antioquia em 1098 • Tomada de Jerusalém em 1099 • Estabelecido os Estados Latinos do Oriente • 1144 Queda da Cidade de Edessa • Eugênio III convoca a 2ª Cruzada – São Bernardo convence Luís VII (França) e Conrado III (Sacro-Império) em 1146 • Derrota em Damasco (1148) • 1169, Saladino assume o poder no Egito
  • 9. Fatos Históricos (6) • Saladino torna-se soberano de Damasco (1174) • Saladino derrota os cruzados (1187) – Reino de Jerusalém eliminado • Papas Gregório VIII e Clemente III promovem a 3ª Cruzada que parte em 1189 – Cruzada dos Reis: Filipe II, Ricardo Coração de Leão, e Frederico Barbaroxa • Conquista de São João de Acre em 1191 • Ricardo faz acordo com Saladino para não maltratar os cristãos (1192)
  • 10. Fatos Históricos (7) • 4ª Cruzada convocada pelo Papa Inocêncio III (1202) – Instigados pelos Venezianos Cruzados tomaram Zara em 1202 – Aproveitando disputa sucessória no Império e após aliança com Alexius IV, um dos pretendentes, os Cruzados tomaram Constantinopla em 1204 – Fundação do Império Latino do Oriente • Em 1212 ocorre a Cruzada das Crianças
  • 11. Fatos Históricos (8) • IV Concílio Lateranense (1215) – Inocêncio III promove a 5ª Cruzada que parte em 1217 • Conquista de Damieta em 1218 • Perdida em 1221 • A 6ª Cruzada ocorre em 1229 – Dirigida pelo Imperador Frederico II – Mediante tratado com o sultão do Egito, restituiu as cidades de Jerusalém, Belém, Nazaré, Tiro e Sidon para os cristãos – A mesquita de Omar, em Jerusalém, ficou nas mãos dos muçulmanos
  • 12. Fatos Históricos (9) • Cerco de Jerusalém pelos muçulmanos (1244) • Concílio de Lião, 1245 – Inocêncio IV proclama a 7ª Cruzada – São Luís IX atendeu ao chamado • Conquista de Damieta, no Egito em 1249 • Derrota em Mansurah em 1250 – São Luís foi preso e libertado, em troca de altíssimo resgate – Transferiu-se para a Terra Santa e Retornou à França em 1254
  • 13. Fatos Históricos (10) • Muçulmanos iniciam novos ataques aos cristãos – Destruição da igreja de Nazaré (1263) – Conquista de Cesaréia e Jafa (1265) – Captura de Antioquia (1268) • 1261, os gregos reconquistaram Constantinopla. • O entusiasmo pelas Cruzadas arrefeceu • A oitava e última Cruzada – 1267 São Luís e seus três filhos fazem os votos – 1270 Desembarca em Túnis, na Africa do Norte – Após 2 meses São Luís morre vitimado por uma praga • Seguiram-se ainda outras expedições
  • 14. Mitos • Listamos 8 mitos – Registram as principais lendas negras acerca das Cruzadas • Retirados de artigo de Thomas F. Madden – http://www.quadrante.com.br/Pages/servicos02.asp?i d=164&categoria=Historia
  • 15. Primeiro Mito “Cruzadas foram guerras contra os pacíficos muçulmanos” • Desde Maomé, os muçulmanos foram à conquista – Tomaram todo o norte da África, o Oriente Médio, a Ásia Menor e a maior parte da Península Ibérica • Muçulmanos continuaram pressionando pelo leste em direção a Constantinopla • As Cruzadas foram uma guerra defensiva – Cruzadas foram resposta à agressão muçulmana
  • 16. Segundo Mito “Os Cruzados queriam terras, e as intenções piedosas não passavam de máscara.” • Falácia: aumento da população criou nobres sem terra – Cruzadas seriam uma válvula de escape – Hoje sabe-se que os nobres cruzados eram ricos • Empreender uma Cruzada era caro – Hipoteca de terras para angariar fundos • Não estavam interessados em reinos no além-mar – Após a Primeira Cruzada quase todos os Cruzados voltaram – Praticamente nenhum Cruzado recuperou seus gastos – Objetivo: fazer penitência e merecer a própria salvação
  • 17. Terceiro Mito “Massacre de Jerusalém em 1099 foi cruel e encheu as ruas de sangue até os tornozelos” • Costume vigente: se uma cidade fosse tomada à força, sua posse caberia aos vitoriosos – Isso incluía edifícios, bens e pessoas – Defensores de Jerusalém resistiram até o último instante • Muitos morreram, mas outros foram aprisionados ou libertados • Cidades que se renderam foram deixadas em paz – Propriedades e religião foram intocadas • Quanto às ruas cheias de sangue é recurso literário
  • 18. Quarto Mito “Cruzadas foram forma de colonialismo” • Estados da 1ª Cruzada não eram latifúndios católicos – Presença católica de menos de um décimo da população – Nenhum país europeu funcionava como metrópole • Não havia relações de exploração econômica – Pelo Contrário: Cruzadas e Manutenção dos Estados escassearam os recursos europeus • Estados Latinos não eram colônia agrícola/industrial – Papel militar – Intenção: defender os Lugares Santos e garantir um ambiente seguro para os peregrinos cristãos
  • 19. Quinto Mito “As Cruzadas combateram também os judeus” • Nenhum Papa conclamou Cruzada contra os judeus • 1ª Cruzada, Cruzados atacaram e roubaram judeus – Bando de arruaceiros gananciosos – Os Papas condenaram energicamente esses ataques – Bispos locais defenderam os judeus • Pouco sucesso • No início da 2ª Cruzada ocorreu fato parecido – São Bernardo interveio • Tristes falhas causadas pelo entusiasmo das Cruzadas – Nunca foram o objetivo das Cruzadas
  • 20. Sexto Mito “As Cruzadas foram algo tão vil e degenerado que houve até uma Cruzada das Crianças” • A “Cruzada das Crianças” de 1212 não foi um exército de crianças – Onda de entusiasmo religioso que levou jovens – maior parte adolescentes – a se auto-proclamarem Cruzados e marchar rumo ao Mediterrâneo • O Papa Inocêncio III não convocou essa tal “Cruzada” – Insistiu para que os não combatentes ficassem em casa e apoiassem a Cruzada com jejuns, orações e esmolas
  • 21. Sétimo Mito “O Papa João Paulo II pediu perdão pelas Cruzadas” • João Paulo II pediu perdão por todas as injustiças que os cristãos cometeram ao longo dos séculos – Pelo Contrário: foi criticado por não ter pedido perdão expressamente pelas Cruzadas • João Paulo II pediu perdão aos gregos pelo saque de Constantinopla em 1204 – Mas o Papa da época, Inocêncio III, também já tinha manifestado o seu pesar – Da sua parte, Inocêncio III fizera tudo para evitar que isso acontecesse
  • 22. Oitavo Mito “Os muçulmanos têm toda a razão em odiar o Ocidente” • Muçulmanos têm lembrança incorreta das Cruzadas – Assim como os ocidentais • Autores ocidentais passaram a pintar as Cruzadas como uma agressão aos muçulmanos “pacíficos”