1. EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE
UMA ABRODAGEM METODOLÓGICA
VIPERSONAL
SERVIÇO DE ASSESSORIA E ORIENTAÇÃO
EM ATIVIDADE FÍSICA
2. Prof. Ms. GLÊBIA ALEXA CARDOSO
Graduado em Educação Física –UERN
Especialista em Fisiologia e Biomecânica –FIC
Especialista em Atividades Rítimas e Expressivas –UFRN
Mestre em Avaliação e Prescrição de Exercício- UTAd-PT
Professora da URCA e Coordenadora no Grupo de pesquisa –
CENPEF
Gerente Administrativa da Vipersonal-Iguatu
4. PERGUNTAS
1.Quais os exercícios que devem ser exercutados
com pessoas obesas?
2.Qual a fonte imediata de energia para a
contração muscular?
3. Como avaliar os componentes da Aptidão Física
relacionado a Saúde
4. Qual a função dos macronutrientes na produção
de energia?
5. Como o perímetro da cintura pode influenciar
nos cuidados relacionados aos problemas
cardiovasculares?
7. Evolução da Educação
Aumento do número de livros e revistas;
Pesquisas científicas e de divulgação;
Aumento do número de professores com títulos
de mestrado e doutorado
Uma valorização da prática da atividade física
na sociedade contemporânea;
Aumento do número de praticantes de
atividades físicas;
Aumento da incursão definitiva da mídia nas
questões relacionadas à atividade física e ao
esporte
8. Concepções não-propositivas:
1. Abordagem Sociológica (BETTI, BRACHT, TUBINO);
2. Abordagem Fenomenológica (SILVINO S ANTIN e
WAGNER WEY MOREIRA);
3. Abordagem Cultural (DAÓLIO).
9. Concepções propositivas:
a) Não-Sistematizadas
1. Abordagem Desenvolvimentista (GO TANI);
2. Abordagem Construtivista com ênfase na psicogenética (FREIRE);
3. Abordagem da Concepção de Aulas Abertas (HILDEBRANDT);
4. Abordagem a partir de referência do Lazer (MARCELINO e COSTA)
5. Abordagem Crítico-Emancipatória (KUNZ);
6. Abordagem Plural (VAGO)
b) Sistematizada
1. Abordagem da Aptidão Física / Saúde (NAHAS, GAYA, ARAÚJO,
GUEDES);
2. Abordagem Crítico - Superadora (COLETIVO DE AUTORES)
10. ABORDAGEM DA APTIDÃO
FÍSICA / SAÚDE
Década de 90
Autores -GAIA (1989) e (1997); GUEDES E GUEDES
(1994) e (1995); FARINATTI (1994) e (1996);
NAHAS e ARAÚJO.
11. GUEDES E GUEDES, (1994:4)
1. Visão da saúde dos alunos na época
2. Análise das diferentes tendências dos
programas de Educação Física nas últimas
décadas;
3. Proposição dos objetivos para os programas
de Educação Física escolar direcionados à
promoção da saúde;
5. A utilização da administração de testes
motores nos programas de Educação Física
escolar direcionados à promoção da saúde.
12. “ A Educação Física deve ser encarada pelos professores
no meio escolar como uma disciplina concreta, de uma
escola concreta, para alunos concretos, cidadãos de um
mundo concreto”.
13. Crítica a abordagem
Crianças e adolescentes filho da classe
média-alta, ou da classe assalariada e/ ou
sub-assalariada?
Quanto às exigências motoras mínimas
satisfatórias pergunta-se: Quem exige?
Baseado em quais parâmetros? Com que
finalidade? Satisfatórias para quem?
Como adotar um estilo de vida saudável
quando as condições de vida da maioria não
permite que tenham acesso a uma alimentação
balanceada e a um sistema de saúde que
possa atender sua necessidade mínima?
Prático atividade física terei saúde; não
prático atividade física terei doenças.
18. Século 20= descobertas de antibióticos
Doenças infecciosas e subnutrição foi substituídos por
doenças cardíacas, cânceres, infartos e doenças
respiratórias relacionadas ao cigarro.
1900= descoberta da radiografia
1904= alimentos conservantes são considerados norsivos a saúde
1912=descoberta das vitaminas;
1916 1ª clínica de controle de natalidade;
1924= cuidados pré-natais, descoberta da deficiencia da vitamina d no
raquitismo, uso da insulina para diabetes, exame papa nicolau, vacina
tuberculose, tétano, coqueluche...
19. Avanços na área médicaAvanços na área médica
PROGRAMA SEGUNDO
TEMPO
20. O que são doenças hipocinéticas?
“São aquelas que se apresentam com maior
frequência entre indivíduos tido como
sedentários quando comparados com aqueles
que procuram manter níveis satisfatórios de
atividade física no seu cotidiano”
(Guedes e Guedes, 1995)
22. Atividade Física, aptidão física e saúdeAtividade Física, aptidão física e saúde
Aptidão Física
saúdeAtividade Física
23. Hereditariedade
Estilo de vida
Condições ambientais
SaúdeSaúde
• Atividades Física
• Aptidão física
• Saúde
24. Hereditariedade: As possibilidades de ser
afetados por certas doenças são determinadas pela
herança genética(genes defeituosos).
Estilo de vida: dieta alimentar, cigarro,
exercício físico, álcool
Idade, gênero, raça e ocupação
Ambiente: exposição ao sol, altitudes,
ambientes poluídos
25. HereditariedadeHereditariedade
Permite o aconselhamento especializado e
adoção de medidas para controlar e reduzir
os riscos
Doenças raras(fibrose cística...)
Artérias coronarianas(estilo de vida)
28. A importância de saber e entender o que é saúde se faz
necessário a medida que a prática de atividade física
direcionada à sua promoção necessariamente deverá
exigir decisões e atribuições que nortearão a
proposição de seus conteúdos
29. Saúde
Se identifica com uma multiplicidade de aspectos do
comportamento humano voltados a um estado de
completo bem-estar físico, mental e social.
(WHO, 1978)
SaúdeSaúde
30. Fatores de Risco
Tabagismo
Vida sedentária
Álcool
Stess...
Pode-se não apresentar doenças no momento, mas várias
doenças crônico-degenerativas são adquiridas a longo
prazo.
Fatores de riscoFatores de risco
31. Ser saudável...
Não é estático.
N
ão
apenas
de
natureza
biológica
Domínio
Ao longo da vida
Constrói-se de forma individual
Adquiri-s
Contexto
didático-
pedagógico
Ser saudável é...Ser saudável é...
33. Atividade Física
“QUALQUER MOVIMENTO CORPORAL,
PRODUZIDO PELOS MÚSCULOS
ESQUELÉTICOS, QUE RESULTA EM
GASTO ENERGÉTICO MAIOR DO QUE OS
NÍVEIS DE REPOUSO”.
(CASPERSEN APUD GUEDES E GUEDES,1996)
Atividade FísicaAtividade Física
36. A quantidade de energia requerida para atender à
demanda energética provocada pela atividade física
pode ser determinada por quilocalorias(kcal)
Outro referencial: frequência cardíaca
37. Gasto energético
Intensidade
Duração
Frequência
Quantidade de massa muscular envolvida nos
movimentos
Variando de individuo para indivíduo(peso
corporal e índice de aptidão física)
38. I. A demanda energética proveniente do
tempo dedicado ao descanso e às
intensidades vitais, como horas de sono,
refeições, higiene...
II. Provocada pelas atividades no desempenho
de uma ocupação profissional
III. Necessária à realização das tarefas
domesticas
IV. Atividades de lazer e tempo livre
V. Atividades esportivas e em programas de
condicionamento físico
Classificação do gasto energéticoClassificação do gasto energético
40. “Toda atividade física planejada, estruturada e
repetitiva que tem por objetivo a melhoria e a
manutenção de um ou mais componentes da aptidão
física”
Exercício FísicoExercício Físico
(CASPERSEN APUD GUEDES E GUEDES,1996)
41. O exercício físico não é o único mecanismo de promoção
da aptidão física. Os hábitos de prática da atividade
física em nosso cotidiano também desempenham
importante papel nesse campo.
42. “Sistema ordenado de práticas corporais de
relativa complexidade que envolve atividades
de competição institucionalmente
regulamentada, que se fundamentará na
superação de competidores ou de
marcas/resultados anteriores estabelecidos
pelo próprio esportista”.
(Generalitat de Catalunya apud Guedes e Guedes, 1995)
EsporteEsporte
43. •Ambos há a utilização de movimentos corporais produzidos pelos músculos
esqueléticos, resultando gasto energético e adaptação relativa à aptidão Física ;
45. Aptidão FísicaAptidão Física
“ capacidade de realizar trabalho muscular de maneira
satisfatória”
(WHO, 1978)
“ um estado dinâmico de energia e vitalidade que permita a cada um não
apenas a realização das tarefas do cotidiano, as ocupações ativas das
horas de lazer e enfrentar emergências imprevistas sem fadiga
excessiva, mas também evitar o aparecimento das difusões
hipocinéticas, enquanto funcionando no pico da capacidade intelectual e
sentindo uma alegria de viver” (BOUCHARD et alli, 1990)
46. Componentes da Aptidão Física
Aptidão física relacionada a saúde
Aptidão física relacionada ao desempenho atlético
48. Como ocorre o acúmulo da gordura
corporal
Quantidade de células adposas
Idade cronológica relacionada a hiperplasia das
células gordurosa
49. DESENVOLVIMENTO DO
SISTEMA ADIPOSO
HIPERPLASIA E
HIPERTROFIA
PADRÃO SIGMÓIDE
•Inicia rápido(após o nasimento)
•Crescimento gradual na infância
•Crescimento rápido na
adolescência
•Nivelamento para a idade
adulta
52. GORDURA ESSENCIAL E DE
RESERVA
Gordura essencial, é a gordura acumulativa na
medula óssea e dos órgãos, necessária para
manter o funcionamento fisiológico
Gordura de reserva, é a gordura que se
acumula no tecido adiposo
Fonte: Katch e Mcardle (1998)
53. Peso corporal isento de gordura e
peso corporal magro
Peso corporal magro contém um pequeno
percentual de depósitos de gordura essencial
(talvez 3%), principalmente dentro do
sistema nervoso central, da medula dos ossos
e dos órgãos internos.
Peso corporal isento de gordura refere-se ao
peso corporal isento de toda gordura
extraível
Fonte: Katch e Mcardle (1998)
54. Peso corporal mínimo/Ideal
Mínimo
3% para homens
12% nas mulheres
ideal
15 % para Homens
25% para Mulheres
Fonte: Katch e Mcardle (1998)
55. Obesidade
Síndrome do mundo novo
Aumento da prevalência em todos os grupos etários
Países desenvolvidos
Aumento de 12 a 20% nos homens e 16 a 25% nas
mulheres
56. Métodos de avaliação da
Composição Corporal
Diretos (Dissecação de cadáveres)
Indiretos (fisio-químicos, Imagem e
desintometria)
Duplamente Indiretos (Condutividade
Elétrica Total, Impedância bioelétrica,
Intelactância de raios infravermelho,
antropometria
Fonte: Cirilo (2008, p.85)
60. IMC
Padrão internacional para avaliar o grau de obesidade
Divisão do peso (Kg) pela altura ao quadrado (m)
Limitações por ser pouco descritivo quanto ao tecido
adiposo
62. Obesidade abdominal e gordura
sub cutânea
Síndrome Metabólica
Fonte: Slide de aula de
Cirilo (2011)
63. Comparação entre os efeitos dos
componentes e marcadores da Síndrome
Metabólica em Mulheres pré e pós-
menopausadas
Cardoso G. A., Silva A. S. e Mota,
M. P. (2011)
72. Obrigada!
A educação é mais do que as abordagens, mais do
que sua evolução, é a compreensão a cada dia do
seu aluno e da sua própria metodologia, adaptando
a realidade de sí, do aluno e da sociedade que se
está inserido”
(Glêbia Alexa, 1998)