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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO
APRAPR
2
ANÁLISE DE RISCOSANÁLISE DE RISCOS
No início daNo início da década de 60década de 60, a, a indústria de processamentoindústria de processamento apresentou umapresentou um
grande avanço tecnológico, com a utilização degrande avanço tecnológico, com a utilização de condições de pressão econdições de pressão e
temperaturas mais severas em instalações maiorestemperaturas mais severas em instalações maiores. Tal desenvolvimento. Tal desenvolvimento
acarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de riscosacarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de riscos
para o homem, a propriedade e o meio ambiente.para o homem, a propriedade e o meio ambiente.
A análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria deA análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria de
processamento e seus impactos:processamento e seus impactos: no homem, na propriedade e no meiono homem, na propriedade e no meio
ambiente.ambiente.
A análise de riscos tem por objetivo responder às seguintes perguntas:A análise de riscos tem por objetivo responder às seguintes perguntas:
O que pode acontecer de errado?O que pode acontecer de errado?
Com que freqüência isto pode acontecer?Com que freqüência isto pode acontecer?
Quais as suas conseqüências?Quais as suas conseqüências?
Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode ser feito?Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode ser feito?
Estes riscos podem ser materializados sob a forma de:Estes riscos podem ser materializados sob a forma de:
Radiação térmica –Radiação térmica – incêndioincêndio
Sob pressão –Sob pressão – explosãoexplosão
Dispersão tóxica -Dispersão tóxica - vazamentovazamento
A análise de riscos utiliza métodos sistemáticos paraA análise de riscos utiliza métodos sistemáticos para identificar e analisaridentificar e analisar
riscos e desvios de uma atividaderiscos e desvios de uma atividade, estimando sua probabilidade de ocorrer e, estimando sua probabilidade de ocorrer e
suas conseqüências.suas conseqüências.
3
NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOSNÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS
EM CASAEM CASA
NO TRABALHONO TRABALHO
EM VIAGENSEM VIAGENS
NAS FÉRIASNAS FÉRIAS
O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZO RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ
MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.
O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADOO RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO
(RISCO ZERO NÃO EXISTE)(RISCO ZERO NÃO EXISTE)
OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS EOS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS E
CONTROLADOSCONTROLADOS
A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DEA ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE
TRABALHO.TRABALHO.
4
PROCESSO BÁSICOPROCESSO BÁSICO
ESTIMATIVA DAESTIMATIVA DA
PROBABILIDADEPROBABILIDADE
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS
ANÁLISE DEANÁLISE DE
VULNERABILIDADEVULNERABILIDADE
MEDIDAS DE REDUÇÃOMEDIDAS DE REDUÇÃO
DOS RISCOSDOS RISCOS
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAPLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA
IDENTIFICAÇÃO DOSIDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOSRISCOS
5
NÃO
DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS ACEITÁVEIS?RISCOS ACEITÁVEIS?
SISTEMA EM OPERAÇÃOSISTEMA EM OPERAÇÃO MODIFICAÇÃO DO SISTEMAMODIFICAÇÃO DO SISTEMA
SIM
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
CONSEQUENCIASCONSEQUENCIAS
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS
PROBABILIDADESPROBABILIDADES
ESTUDO DO SISTEMAESTUDO DO SISTEMA
6
MODELOS
LÓGICOS - MATEMÁTICOS
DADOS SOBRE
CONFIABILIDADE DOS
COMPONENTES
ESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESESTIMATIVA DAS PROBABILIDADES
BANCO DE DADOS
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ÁRVORES DE FALHA
ÁRVORE DE EVENTOS
BANDAFF
EUREDATA
OREDA
OUTROS
SALP
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OUTROS
7
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ESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS
EXPLOSÕES
8
ANÁLISE
CONSEQUÊNCIA
VULNERABILIDADE
CONFIABILIDADE
RISCO
PERIGO
PERDA
DANO
CONCEITUAR E EXEMPLIFICARCONCEITUAR E EXEMPLIFICAR
9
Risco
É uma condição com potencial para causar danos.
Perigo
Caracteriza um relativa exposição a um risco. É a exposição que favorece a “
materialização” de um risco.
Perda
É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado.
Dano
É a severidade de lesar ou perda física, funcional ou econômica, que pode resultar da
“materialização” de um risco.
Análise
É um procedimento técnico, segundo um padrão estabelecido, objetivando decompor
um todo em suas partes componentes.
CONCEITOSCONCEITOS
10
Técnicas de Análise de Riscos
São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma
atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável.
Consequência
É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos
indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade
Vulnerabilidade
Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a
propriedade, devido a exposição à radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão
de produtos tóxicos.
Confiabilidade
É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente
suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de
operação.
A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da
indisponibilidade de sistema.
CONCEITOSCONCEITOS
11
Controle de perdas
Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas
resultantes dos riscos puros de uma atividade.
Gerência de Riscos
Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida
uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as
medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as
em termos econômicos.
Plano de Ações Emergenciais
Procedimentos que definem as ações desejadas das pessoas em vários cenários de
um emergência (Contingência).
CONCEITOSCONCEITOS
12
IBGR-IBGR- INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.
RISCO-RISCO- PROBABILIDADE DE POSSÍVEIS DANOS DENTRO DE UM PERÍODO DEPROBABILIDADE DE POSSÍVEIS DANOS DENTRO DE UM PERÍODO DE
TEMPO DEFINIDO OU CICLOS OPERACIONAISTEMPO DEFINIDO OU CICLOS OPERACIONAIS..
13
DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
RISCOS PUROS:RISCOS PUROS:
RISCOS ESPECULATIVOS:RISCOS ESPECULATIVOS:
SÃO AQUELES CUJA OCORRÊNCIA SÓ RESULTA EM PERDA ECONÔMICA PARA ASÃO AQUELES CUJA OCORRÊNCIA SÓ RESULTA EM PERDA ECONÔMICA PARA A
EMPRESA:EMPRESA:
• ACIDENTES OPERACIONAIS, PESSOAIS;ACIDENTES OPERACIONAIS, PESSOAIS;
• DANOS MATERIAIS;DANOS MATERIAIS;
• RESPONSABILIDADES.RESPONSABILIDADES.
SÃO AQUELES QUE ENVOLVEM A POSSIBILIDADE DE GANHO OU PERDASÃO AQUELES QUE ENVOLVEM A POSSIBILIDADE DE GANHO OU PERDA
ECONÔMICA PARA A EMPRESA. SÃO OS RISCOS PURAMENTE EMPRESARIAIS:ECONÔMICA PARA A EMPRESA. SÃO OS RISCOS PURAMENTE EMPRESARIAIS:
• OFERTA / PROCURAOFERTA / PROCURA
• CRÉDITO / LIQUIDEZCRÉDITO / LIQUIDEZ
• LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO
• PRODUTIVIDADE / RENTABILIDADEPRODUTIVIDADE / RENTABILIDADE
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14
PERIGO -PERIGO - RELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUERELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUE
FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATOFAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATO
(ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES.(ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES.
• SITUAÇÃOSITUAÇÃO –– TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES.TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES.
PERIGO = RISCOPERIGO = RISCO
MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
• RISCORISCO –– INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO
15
EXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHAEXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHA
EXEMPLO DE INFORMAÇÃOEXEMPLO DE INFORMAÇÃO:: MOTOR DIESELMOTOR DIESEL
16
TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
•ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Técnica que permite uma Revisão Geral dos riscos que estarão
presentes nas fases operacionais, categorizando-os para a priorização de ações
preventivas e/ou corretivas.
•ESTUDO DE OPERABILIDADE DE RISCOS (HAZOP)
Tem por objetivo analisar os Riscos Específicos de uma planta de
processo, bem como problemas operacionais que possam comprometer a
produtividade projetada.
Gera um elenco de medidas que permite a redução / eliminação dos
riscos identificados e a diminuição de erros operacionais.
É imprescindível em novos projetos, ampliações e novos estudos de
unidades já existentes.
17
•ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
Visa detectar e controlar os riscos oriundos de equipamentos,
identifica componentes críticos e gera uma relação de contra-medidas e formas de
detecção precoce de falhas – especialmente útil em emergências de processos e
utilidades.
Promove aumento da confiabilidade do sistema pelo tratamento de
componentes causadores de falhas de efeito crítico.
•ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHA (AAF)
Técnica quali-quantitativa que permite uma abordagem lógica e
sistemática de um evento altamente indesejado ou “evento catastrófico”.
•ANÁLISE DE CONSEQUÊNCIAS E VULNERABILIDADE (ACV)
Trata-se de uma técnica que permite avaliar quali-quantitativamente as
consequências dos eventos catastróficos de ampla repercussão, e a
vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros em geral.
TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
18
DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOSDIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS
1.Todo colaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais
possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e ambientais.
2.Compete a cada gerente planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades
e recursos de sua responsabilidade, de modo que consiga eliminar ou minimizar
os riscos para a empresa.
3.Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré-
estabelecidos e as decisões referentes à Gerência de Riscos deverão ser
registradas por escrito.
4.Compete a cada gerente apontar todas as dificuldades e obstáculos
técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a implantação da
Gerência de Riscos.
19
PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR
Empresa:Empresa:
Processo:Processo:
Intenção Projetada:Intenção Projetada:
Risco Possíveis
Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
20
CATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DOCATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO
EVENTOEVENTO
A- PROVÁVEL
B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL
C- REMOTA
D- EXTREMAMENTE REMOTA
21
SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTOSEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO
22
MATRIZ DE RISCOSMATRIZ DE RISCOS
P
R
O
B
A
B
I
L
I
D
A
D
E
S E V E R I D A D E
I II II IV
A
B
C
D
23
HAZOP - DEFINIÇÕESHAZOP - DEFINIÇÕES
• CAUSAS:CAUSAS: São as razões pelas quais podem ocorrer os desvios.
• PALAVRAS-GUIA:PALAVRAS-GUIA: São palavras simples utilizadas para qualificar a intenção, de
modo a estimular o processo criativo de pensamento e descobrir os desvios.
Palavras-guia utilizadas e seu significado:
• Procedimentos para aplicação do HAZOPProcedimentos para aplicação do HAZOP
Objetivos: Fundamental, dada a abrangência:
- verificação do nível de segurança de um projeto;
- verificação das instruções e procedimentos de operação e de segurança;
- revisão de segurança de uma planta existente.
PALAVRAS-GUIA E SIGNIFICADOS
24
HAZOPHAZOP
( ) Não ( ) Menos ( ) Diferente de
CONSIDERAÇÃO DE SEGURANÇA
RISCO OPERABILIDADE (HAZOP)
Parte da Instalação Função Planejada Revisão Data
( ) Mais ( ) Também ( ) Em parte ( ) Inversão
Desvio Causas Efeitos Medidas Preventivas
Responsável:
Folha: ____ de _____Nome do Projeto: Nº Fluxograma:
25
EXEMPLO DE APREXEMPLO DE APR
Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar
Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha.
Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que
fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas.
Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a
seu curso:
• Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas;
• Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar;
E ele cairia no mar!
Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se pode citar,
define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos - APR.
26
PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR
Empresa: DÉDALO E ÍCARO MEEmpresa: DÉDALO E ÍCARO ME
Processo: FUGA DE CRETAProcesso: FUGA DE CRETA
Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.
Risco Possíveis
Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
1- Radiação
térmica do sol
-Voar muito alto
em presença de
forte radiação.
1.1- O calor
derrete a cera que
une as penas:
Não sustentação
aerodinâmica,
aeronauta pode
morrer no mar.
A IV V 1.1.1- Prover
orientação quanto a
vôo muito alto.
1.1.2- Restringir
área da superfície
aerodinâmica com
linho, entre
aeronautas.
2- Umidade
elevada
- Voar muito perto
da lamina d’água
2.1- Asas
absorvem água
aumentando peso
do conjunto –
aeraonauta pode
morrer no mar
A IV V 2.1.1- Advertir
aeronauta para voar
a meia altura – o sol
mantêm as asas
secas.

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  • 1. 1 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO APRAPR
  • 2. 2 ANÁLISE DE RISCOSANÁLISE DE RISCOS No início daNo início da década de 60década de 60, a, a indústria de processamentoindústria de processamento apresentou umapresentou um grande avanço tecnológico, com a utilização degrande avanço tecnológico, com a utilização de condições de pressão econdições de pressão e temperaturas mais severas em instalações maiorestemperaturas mais severas em instalações maiores. Tal desenvolvimento. Tal desenvolvimento acarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de riscosacarretou sua operação mais crítica, resultando acréscimo no potencial de riscos para o homem, a propriedade e o meio ambiente.para o homem, a propriedade e o meio ambiente. A análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria deA análise de riscos é uma ferramenta para tratar dos riscos de uma indústria de processamento e seus impactos:processamento e seus impactos: no homem, na propriedade e no meiono homem, na propriedade e no meio ambiente.ambiente. A análise de riscos tem por objetivo responder às seguintes perguntas:A análise de riscos tem por objetivo responder às seguintes perguntas: O que pode acontecer de errado?O que pode acontecer de errado? Com que freqüência isto pode acontecer?Com que freqüência isto pode acontecer? Quais as suas conseqüências?Quais as suas conseqüências? Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode ser feito?Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode ser feito? Estes riscos podem ser materializados sob a forma de:Estes riscos podem ser materializados sob a forma de: Radiação térmica –Radiação térmica – incêndioincêndio Sob pressão –Sob pressão – explosãoexplosão Dispersão tóxica -Dispersão tóxica - vazamentovazamento A análise de riscos utiliza métodos sistemáticos paraA análise de riscos utiliza métodos sistemáticos para identificar e analisaridentificar e analisar riscos e desvios de uma atividaderiscos e desvios de uma atividade, estimando sua probabilidade de ocorrer e, estimando sua probabilidade de ocorrer e suas conseqüências.suas conseqüências.
  • 3. 3 NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOSNÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS EM CASAEM CASA NO TRABALHONO TRABALHO EM VIAGENSEM VIAGENS NAS FÉRIASNAS FÉRIAS O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZO RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS. O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADOO RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO (RISCO ZERO NÃO EXISTE)(RISCO ZERO NÃO EXISTE) OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS EOS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS E CONTROLADOSCONTROLADOS A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DEA ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE TRABALHO.TRABALHO.
  • 4. 4 PROCESSO BÁSICOPROCESSO BÁSICO ESTIMATIVA DAESTIMATIVA DA PROBABILIDADEPROBABILIDADE ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASCONSEQUÊNCIAS ANÁLISE DEANÁLISE DE VULNERABILIDADEVULNERABILIDADE MEDIDAS DE REDUÇÃOMEDIDAS DE REDUÇÃO DOS RISCOSDOS RISCOS PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIAPLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA IDENTIFICAÇÃO DOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSRISCOS
  • 5. 5 NÃO DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS RISCOS ACEITÁVEIS?RISCOS ACEITÁVEIS? SISTEMA EM OPERAÇÃOSISTEMA EM OPERAÇÃO MODIFICAÇÃO DO SISTEMAMODIFICAÇÃO DO SISTEMA SIM ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS CONSEQUENCIASCONSEQUENCIAS IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS ESTIMATIVA DASESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESPROBABILIDADES ESTUDO DO SISTEMAESTUDO DO SISTEMA
  • 6. 6 MODELOS LÓGICOS - MATEMÁTICOS DADOS SOBRE CONFIABILIDADE DOS COMPONENTES ESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESESTIMATIVA DAS PROBABILIDADES BANCO DE DADOS SOBRE CONFIABILIDADE ÁRVORES DE FALHA ÁRVORE DE EVENTOS BANDAFF EUREDATA OREDA OUTROS SALP CANONE OUTROS
  • 7. 7 VAZAMENTOS TÓXICOSINCÊNDIOS ESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIASESTIMATIVA DAS CONSEQUÊNCIAS EXPLOSÕES
  • 9. 9 Risco É uma condição com potencial para causar danos. Perigo Caracteriza um relativa exposição a um risco. É a exposição que favorece a “ materialização” de um risco. Perda É um custo / gasto não planejado que pode ou não ser recuperado. Dano É a severidade de lesar ou perda física, funcional ou econômica, que pode resultar da “materialização” de um risco. Análise É um procedimento técnico, segundo um padrão estabelecido, objetivando decompor um todo em suas partes componentes. CONCEITOSCONCEITOS
  • 10. 10 Técnicas de Análise de Riscos São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável. Consequência É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade Vulnerabilidade Através de cálculos probabilísticos estimam-se danos causados a pessoas e a propriedade, devido a exposição à radiação térmica, sobre pressão, inalação e dispersão de produtos tóxicos. Confiabilidade É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação. A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da indisponibilidade de sistema. CONCEITOSCONCEITOS
  • 11. 11 Controle de perdas Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas resultantes dos riscos puros de uma atividade. Gerência de Riscos Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as em termos econômicos. Plano de Ações Emergenciais Procedimentos que definem as ações desejadas das pessoas em vários cenários de um emergência (Contingência). CONCEITOSCONCEITOS
  • 12. 12 IBGR-IBGR- INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS. RISCO-RISCO- PROBABILIDADE DE POSSÍVEIS DANOS DENTRO DE UM PERÍODO DEPROBABILIDADE DE POSSÍVEIS DANOS DENTRO DE UM PERÍODO DE TEMPO DEFINIDO OU CICLOS OPERACIONAISTEMPO DEFINIDO OU CICLOS OPERACIONAIS..
  • 13. 13 DEFINIÇÃODEFINIÇÃO RISCOS PUROS:RISCOS PUROS: RISCOS ESPECULATIVOS:RISCOS ESPECULATIVOS: SÃO AQUELES CUJA OCORRÊNCIA SÓ RESULTA EM PERDA ECONÔMICA PARA ASÃO AQUELES CUJA OCORRÊNCIA SÓ RESULTA EM PERDA ECONÔMICA PARA A EMPRESA:EMPRESA: • ACIDENTES OPERACIONAIS, PESSOAIS;ACIDENTES OPERACIONAIS, PESSOAIS; • DANOS MATERIAIS;DANOS MATERIAIS; • RESPONSABILIDADES.RESPONSABILIDADES. SÃO AQUELES QUE ENVOLVEM A POSSIBILIDADE DE GANHO OU PERDASÃO AQUELES QUE ENVOLVEM A POSSIBILIDADE DE GANHO OU PERDA ECONÔMICA PARA A EMPRESA. SÃO OS RISCOS PURAMENTE EMPRESARIAIS:ECONÔMICA PARA A EMPRESA. SÃO OS RISCOS PURAMENTE EMPRESARIAIS: • OFERTA / PROCURAOFERTA / PROCURA • CRÉDITO / LIQUIDEZCRÉDITO / LIQUIDEZ • LEGISLAÇÃOLEGISLAÇÃO • PRODUTIVIDADE / RENTABILIDADEPRODUTIVIDADE / RENTABILIDADE • MÍDIA.MÍDIA.
  • 14. 14 PERIGO -PERIGO - RELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUERELATIVA EXPOSIÇÃO A UM RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUE FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATOFAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO COMO CAUSA DE UM FATO (ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES.(ACIDENTE E DOS DANOS RESULTANTES. • SITUAÇÃOSITUAÇÃO –– TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES.TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES. PERIGO = RISCOPERIGO = RISCO MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE • RISCORISCO –– INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO
  • 15. 15 EXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHAEXEMPLOS DE DADOS – TAXAS DE FALHA EXEMPLO DE INFORMAÇÃOEXEMPLO DE INFORMAÇÃO:: MOTOR DIESELMOTOR DIESEL
  • 16. 16 TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS •ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) Técnica que permite uma Revisão Geral dos riscos que estarão presentes nas fases operacionais, categorizando-os para a priorização de ações preventivas e/ou corretivas. •ESTUDO DE OPERABILIDADE DE RISCOS (HAZOP) Tem por objetivo analisar os Riscos Específicos de uma planta de processo, bem como problemas operacionais que possam comprometer a produtividade projetada. Gera um elenco de medidas que permite a redução / eliminação dos riscos identificados e a diminuição de erros operacionais. É imprescindível em novos projetos, ampliações e novos estudos de unidades já existentes.
  • 17. 17 •ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) Visa detectar e controlar os riscos oriundos de equipamentos, identifica componentes críticos e gera uma relação de contra-medidas e formas de detecção precoce de falhas – especialmente útil em emergências de processos e utilidades. Promove aumento da confiabilidade do sistema pelo tratamento de componentes causadores de falhas de efeito crítico. •ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHA (AAF) Técnica quali-quantitativa que permite uma abordagem lógica e sistemática de um evento altamente indesejado ou “evento catastrófico”. •ANÁLISE DE CONSEQUÊNCIAS E VULNERABILIDADE (ACV) Trata-se de uma técnica que permite avaliar quali-quantitativamente as consequências dos eventos catastróficos de ampla repercussão, e a vulnerabilidade do meio ambiente, da comunidade e de terceiros em geral. TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
  • 18. 18 DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOSDIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS 1.Todo colaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e ambientais. 2.Compete a cada gerente planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades e recursos de sua responsabilidade, de modo que consiga eliminar ou minimizar os riscos para a empresa. 3.Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré- estabelecidos e as decisões referentes à Gerência de Riscos deverão ser registradas por escrito. 4.Compete a cada gerente apontar todas as dificuldades e obstáculos técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a implantação da Gerência de Riscos.
  • 19. 19 PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR Empresa:Empresa: Processo:Processo: Intenção Projetada:Intenção Projetada: Risco Possíveis Causas Consequências Ações Requeridas Freq. Sever. Risco Categoria
  • 20. 20 CATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DOCATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO EVENTOEVENTO A- PROVÁVEL B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL C- REMOTA D- EXTREMAMENTE REMOTA
  • 21. 21 SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTOSEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO
  • 22. 22 MATRIZ DE RISCOSMATRIZ DE RISCOS P R O B A B I L I D A D E S E V E R I D A D E I II II IV A B C D
  • 23. 23 HAZOP - DEFINIÇÕESHAZOP - DEFINIÇÕES • CAUSAS:CAUSAS: São as razões pelas quais podem ocorrer os desvios. • PALAVRAS-GUIA:PALAVRAS-GUIA: São palavras simples utilizadas para qualificar a intenção, de modo a estimular o processo criativo de pensamento e descobrir os desvios. Palavras-guia utilizadas e seu significado: • Procedimentos para aplicação do HAZOPProcedimentos para aplicação do HAZOP Objetivos: Fundamental, dada a abrangência: - verificação do nível de segurança de um projeto; - verificação das instruções e procedimentos de operação e de segurança; - revisão de segurança de uma planta existente. PALAVRAS-GUIA E SIGNIFICADOS
  • 24. 24 HAZOPHAZOP ( ) Não ( ) Menos ( ) Diferente de CONSIDERAÇÃO DE SEGURANÇA RISCO OPERABILIDADE (HAZOP) Parte da Instalação Função Planejada Revisão Data ( ) Mais ( ) Também ( ) Em parte ( ) Inversão Desvio Causas Efeitos Medidas Preventivas Responsável: Folha: ____ de _____Nome do Projeto: Nº Fluxograma:
  • 25. 25 EXEMPLO DE APREXEMPLO DE APR Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha. Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas. Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a seu curso: • Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas; • Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar; E ele cairia no mar! Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se pode citar, define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos - APR.
  • 26. 26 PLANILHA DE APRPLANILHA DE APR Empresa: DÉDALO E ÍCARO MEEmpresa: DÉDALO E ÍCARO ME Processo: FUGA DE CRETAProcesso: FUGA DE CRETA Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS. Risco Possíveis Causas Consequências Ações Requeridas Freq. Sever. Risco Categoria 1- Radiação térmica do sol -Voar muito alto em presença de forte radiação. 1.1- O calor derrete a cera que une as penas: Não sustentação aerodinâmica, aeronauta pode morrer no mar. A IV V 1.1.1- Prover orientação quanto a vôo muito alto. 1.1.2- Restringir área da superfície aerodinâmica com linho, entre aeronautas. 2- Umidade elevada - Voar muito perto da lamina d’água 2.1- Asas absorvem água aumentando peso do conjunto – aeraonauta pode morrer no mar A IV V 2.1.1- Advertir aeronauta para voar a meia altura – o sol mantêm as asas secas.