SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
EVANGELHO À
LUZ DO
ESPIRITISMO
Ele afirmava, com frequência, essa sua condição
de ser apenas um
-a semente é a palavra de Deus (Jo. 8 vs. 9/15)
que lanço, como semeador, a todos quantos
ouvem, dependendo a frutificação da ideia do tipo
de "solo" em que ela cair.
Jesus coloca a mensagem que traz
como condição indispensável para
o progresso espiritual humano:
(Jo. 14 v. 6).
O núcleo central de toda a sua pregação era:
-o amor a Deus sobre todas as coisas, adorando-
o "em espírito e em verdade";
- o amor ao próximo como a si mesmo, fazendo
às criaturas "tudo quanto quereis que elas vos
façam";
- a realidade da vida
espiritual e sua maior
importância que a vida
material;
- a justiça divina;
- a fé é fundamental para
qualquer realização
espiritual.
Explicando e aplicando essas verdades
fundamentais, ensinava:
- a criatura está em comunicação pessoal e
direta com o plano espiritual (superior ou inferior).
"Deus, que vê em segredo, te recompensará" (Mt.
6:6).
- "Tudo que ligardes na terra terá sido ligado no
céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido
desligado no céu" (Mt. 18:18);
- é preciso vigiar a própria conduta para não
errar ;
- e orar sempre.
- as qualidades que Deus nos concedeu são para
serem colocadas em ação no benefício geral ("sal
da Terra e luz do mundo");
- mansuetude e humildade suavizam as nossas
dores e lutas ("jugo suave e fardo leve");
- devemos perdoar sempre para também sermos
perdoados por Deus, buscando sempre a
reconciliação com os adversários;
- quanto mais generosos formos para com os
outros, mais receberemos da bondade divina (dar
"medida boa, recalcada, sacudida,
transbordante");
- compensações e recompensas aguardam no
Além quem cumpre as leis divinas.
Embora soubesse escrever (vide Jo. 8 vs. 6)
Jesus nada deixou escrito.
Mas, na interpretação das passagens, é preciso
lembrar que os Evangelhos foram escritos depois
da morte de Jesus (Lc. 1 vs. 1/4) e, às vezes,
como alerta Kardec ("O Evangelho Segundo o
Espiritismo", cap.XXIII, item 3):
- o fundo do seu pensamento pode não ter sido
bem expressado;
- o sentido primitivo pode ter sofrido alguma
alteração, no passar de uma língua para outra;
- o erro de tradução acaso cometido uma vez
pode ter sido repetido pelos copiadores.
Jesus viajou por toda a Palestina a fim de divulgar
o Evangelho (a boa nova do reino dos céus).
Ministrava ensinos, aproveitava apartes,
formulava ou respondia perguntas, mantinha
diálogos, proferia sermões, contava parábolas.
Às vezes, era escutado por grandes assembleias
(como a do sermão do monte), outras vezes por
uns poucos (discípulos, apóstolos ou os que o
convidassem para alguma refeição, por exemplo)
e até mesmo por uma só pessoa (que o
procurasse especialmente ou com quem se
encontrasse).
Se necessário, produzia fenômenos que
evidenciavam suas faculdades espirituais e sua
autoridade moral.
Os fenômenos sem dúvida atraíam o povo mas
era a palavra de Jesus, a sua pregação, que
edificava espiritualmente aqueles que o ouviam
com interesse, sinceridade e boa vontade.
A maior pregação que Jesus fez, porém, foi a do
seu exemplo, na vivência de cada momento de
sua vida entre nós, neste mundo terreno.
Jesus espera que os seus seguidores também
divulguem sua doutrina ("ide por todo o
mundo e pregai o evangelho a toda criatura",
Mc. 16v. 15), como ele o fez: ensinando e
produzindo fenômenos, quando possível e
necessário, mas, principalmente, pelo exemplo
de uma vida cristã, dia a dia, em todo o instante,
Denominamos assim as informações e instruções
espirituais que Jesus ministrava aos que ouviam,
espontaneamente ou a propósito de alguma
ocorrência. Escolhemos alguns, para exemplo:
“E percorria Jesus todas as cidades e povoados,
ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho
do reino e curando toda sorte de doenças e
enfermidades”.
Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas,
porque estavam aflitas e errantes como ovelhas
que não têm pastor".
"Então disse a seus discípulos”:
“A seara na verdade é grande, mas poucos os
trabalhadores”.
Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande
trabalhadores para a sua seara".
Depois, chamou doze dos discípulos e os fez
apóstolos.
Aprendemos assim a orar, mas também a agir no
Sentado à frente da caixa de ofertas do Templo,
Jesus observava como o povo ia depositando ali
as suas moedas.
Quando pobre viúva depositou duas pequenas
moedas de ínfimo valor, Jesus chamou a atenção
dos discípulos:
-"Essa viúva deu mais do que todos. Porque
todos depositaram do que lhes sobrava, enquanto
Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que
lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os
discípulos os repreendiam. (Mt. 19 v. 13).
Jesus porém chamando-as para junto de si,
ordenou:
— "Deixai vir a mim os pequeninos e não os
embaraceis, porque dos tais é o reino dos céus".
(Lc. 18 v. 16.)
"Em verdade vos digo: Quem não receber o reino
de Deus como uma criança, de maneira nenhuma
entrará nele”.
Estudos Espíritas do Evangelho
Coleção: Estudos e cursos -
Therezinha Oliveira – Capítulo 17.
Grupo Espírita Allan Kardec
www.luzdoespiritismo.com
Grupo Espírita Allan Kardec
www.luzdoespiritismo.com

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Aula 09_O Decálogo_Escola de Aprendizes do Evangelho
Aula 09_O Decálogo_Escola de Aprendizes do EvangelhoAula 09_O Decálogo_Escola de Aprendizes do Evangelho
Aula 09_O Decálogo_Escola de Aprendizes do Evangelho
 
Palestra de natal
Palestra de natalPalestra de natal
Palestra de natal
 
Palestra espirita sobre protetor / guia espiritual
Palestra espirita sobre protetor / guia espiritualPalestra espirita sobre protetor / guia espiritual
Palestra espirita sobre protetor / guia espiritual
 
Eae aula 1 - inaugural - eae
Eae   aula 1 - inaugural - eaeEae   aula 1 - inaugural - eae
Eae aula 1 - inaugural - eae
 
Eae 35 As Parábolas III - Vida Rural
Eae 35 As Parábolas III - Vida RuralEae 35 As Parábolas III - Vida Rural
Eae 35 As Parábolas III - Vida Rural
 
A027 EAE DM - PARÁBOLAS I - USOS E COSTUMES SOCIAIS - 20200626v3
A027 EAE DM - PARÁBOLAS I - USOS E COSTUMES SOCIAIS - 20200626v3A027 EAE DM - PARÁBOLAS I - USOS E COSTUMES SOCIAIS - 20200626v3
A027 EAE DM - PARÁBOLAS I - USOS E COSTUMES SOCIAIS - 20200626v3
 
A009 EAE DM - DECÁLOGO, REGRESSO A CANAÃ E MORTE DE MOISÉS 20170329
A009 EAE DM - DECÁLOGO, REGRESSO A CANAÃ E MORTE DE MOISÉS 20170329A009 EAE DM - DECÁLOGO, REGRESSO A CANAÃ E MORTE DE MOISÉS 20170329
A009 EAE DM - DECÁLOGO, REGRESSO A CANAÃ E MORTE DE MOISÉS 20170329
 
Visão espírita da Páscoa
Visão espírita da PáscoaVisão espírita da Páscoa
Visão espírita da Páscoa
 
AULA 058 EAE DM - A CONVERSÃO DE PAULO
AULA 058 EAE DM - A CONVERSÃO DE PAULOAULA 058 EAE DM - A CONVERSÃO DE PAULO
AULA 058 EAE DM - A CONVERSÃO DE PAULO
 
As curas de jesus
As curas de jesusAs curas de jesus
As curas de jesus
 
EAE 16 - Infância e Juventude do Messias
EAE 16 -  Infância e Juventude do MessiasEAE 16 -  Infância e Juventude do Messias
EAE 16 - Infância e Juventude do Messias
 
AULA 015 EAE DM - OS REIS MAGOS - EXÍLIO NO ESTRANGEIRO 20170621
AULA 015 EAE DM - OS REIS MAGOS - EXÍLIO NO ESTRANGEIRO 20170621AULA 015 EAE DM - OS REIS MAGOS - EXÍLIO NO ESTRANGEIRO 20170621
AULA 015 EAE DM - OS REIS MAGOS - EXÍLIO NO ESTRANGEIRO 20170621
 
Palestra Espírita - As três revelações
Palestra Espírita - As três revelaçõesPalestra Espírita - As três revelações
Palestra Espírita - As três revelações
 
Conduta Espírita na Prática da Caridade
Conduta Espírita na Prática da CaridadeConduta Espírita na Prática da Caridade
Conduta Espírita na Prática da Caridade
 
Zaqueu
ZaqueuZaqueu
Zaqueu
 
Aula 60. Escola de Aprendizes do Evangelho. Paulo defende-se em Jerusalém
Aula 60. Escola de Aprendizes do Evangelho. Paulo defende-se em JerusalémAula 60. Escola de Aprendizes do Evangelho. Paulo defende-se em Jerusalém
Aula 60. Escola de Aprendizes do Evangelho. Paulo defende-se em Jerusalém
 
CB Aula 17
CB Aula 17CB Aula 17
CB Aula 17
 
Capítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo ConsoladorCapítulo VI - O Cristo Consolador
Capítulo VI - O Cristo Consolador
 
Paulo e Estevão
Paulo e EstevãoPaulo e Estevão
Paulo e Estevão
 
Aula 13 - EAE - Implantação do Caderno de Temas
Aula 13 - EAE - Implantação do Caderno de TemasAula 13 - EAE - Implantação do Caderno de Temas
Aula 13 - EAE - Implantação do Caderno de Temas
 

En vedette

Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritasOs inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
Graça Maciel
 
O espiritismo e a regeneração da humanidade
O espiritismo e a regeneração da humanidadeO espiritismo e a regeneração da humanidade
O espiritismo e a regeneração da humanidade
Graça Maciel
 
refletindo sobre a obsess�o
refletindo sobre a obsess�orefletindo sobre a obsess�o
refletindo sobre a obsess�o
Ari Carrasco
 
Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17
Graça Maciel
 
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Sergio Lima Dias Junior
 
A vida no mundo espiritual-1,5h
A vida no mundo espiritual-1,5hA vida no mundo espiritual-1,5h
A vida no mundo espiritual-1,5h
home
 
Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado
meebpeixotinho
 
Inimigos desencarnados
Inimigos desencarnadosInimigos desencarnados
Inimigos desencarnados
Graça Maciel
 
Atmosfera espiritual da terra
Atmosfera espiritual da terraAtmosfera espiritual da terra
Atmosfera espiritual da terra
Graça Maciel
 
Quarto Módulo - 11ª aula identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
Quarto Módulo - 11ª aula   identidade dos espíritos e evocação dos espiritosQuarto Módulo - 11ª aula   identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
Quarto Módulo - 11ª aula identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
CeiClarencio
 
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
Graça Maciel
 
Sentimento
SentimentoSentimento
Sentimento
joja2001
 

En vedette (20)

Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritasOs inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
Os inimigos desencarnados e sua ação contra os grupos espíritas
 
O espiritismo e a regeneração da humanidade
O espiritismo e a regeneração da humanidadeO espiritismo e a regeneração da humanidade
O espiritismo e a regeneração da humanidade
 
Escutando sentimentos! ( seminário).
Escutando sentimentos! ( seminário).Escutando sentimentos! ( seminário).
Escutando sentimentos! ( seminário).
 
refletindo sobre a obsess�o
refletindo sobre a obsess�orefletindo sobre a obsess�o
refletindo sobre a obsess�o
 
Aspecto TríPlice Da Doutrina EspíRita
Aspecto TríPlice Da Doutrina EspíRitaAspecto TríPlice Da Doutrina EspíRita
Aspecto TríPlice Da Doutrina EspíRita
 
Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17Jesus e as sinagogas - n.17
Jesus e as sinagogas - n.17
 
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporteAula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
Aula 6 - Classificação Mediúnica - Mediunidade de transporte
 
A vida no mundo espiritual-1,5h
A vida no mundo espiritual-1,5hA vida no mundo espiritual-1,5h
A vida no mundo espiritual-1,5h
 
Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado Esquecimento do Passado
Esquecimento do Passado
 
7ª Oficina dos sentimentos
7ª Oficina dos sentimentos 7ª Oficina dos sentimentos
7ª Oficina dos sentimentos
 
Inimigos desencarnados
Inimigos desencarnadosInimigos desencarnados
Inimigos desencarnados
 
Oficina Dos Sentimentos ImplantaçãO
Oficina Dos Sentimentos ImplantaçãOOficina Dos Sentimentos ImplantaçãO
Oficina Dos Sentimentos ImplantaçãO
 
Atmosfera espiritual da terra
Atmosfera espiritual da terraAtmosfera espiritual da terra
Atmosfera espiritual da terra
 
A visão espírita da bíblia
A visão espírita da bíbliaA visão espírita da bíblia
A visão espírita da bíblia
 
Quarto Módulo - 11ª aula identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
Quarto Módulo - 11ª aula   identidade dos espíritos e evocação dos espiritosQuarto Módulo - 11ª aula   identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
Quarto Módulo - 11ª aula identidade dos espíritos e evocação dos espiritos
 
Allan Kardec
Allan KardecAllan Kardec
Allan Kardec
 
A ObsessãO E A DesobsessãO
A ObsessãO E A DesobsessãOA ObsessãO E A DesobsessãO
A ObsessãO E A DesobsessãO
 
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
Jesus o Cristo de Deus (2) - n.12
 
O Duplo Etérico - atualidades da ciência espírita
O Duplo Etérico - atualidades da ciência espíritaO Duplo Etérico - atualidades da ciência espírita
O Duplo Etérico - atualidades da ciência espírita
 
Sentimento
SentimentoSentimento
Sentimento
 

Similaire à A pregação de Jesus - n.18

Lição 13 - Orando sem Cessar
Lição 13 - Orando sem CessarLição 13 - Orando sem Cessar
Lição 13 - Orando sem Cessar
Hamilton Souza
 
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
Pr. Andre Luiz
 
Testemunhos dos pioneiros
Testemunhos dos pioneirosTestemunhos dos pioneiros
Testemunhos dos pioneiros
Jose Moraes
 

Similaire à A pregação de Jesus - n.18 (20)

A Pregacao de Jesus
A Pregacao de JesusA Pregacao de Jesus
A Pregacao de Jesus
 
Jesus e o Templo
Jesus e o TemploJesus e o Templo
Jesus e o Templo
 
Lição 5 Hebreus
Lição 5   Hebreus Lição 5   Hebreus
Lição 5 Hebreus
 
Jesus, o grande comunicador
Jesus, o grande comunicadorJesus, o grande comunicador
Jesus, o grande comunicador
 
Jesus, o grande comunicador
Jesus, o grande comunicadorJesus, o grande comunicador
Jesus, o grande comunicador
 
Aconselhamento Cristão.pptx
Aconselhamento Cristão.pptxAconselhamento Cristão.pptx
Aconselhamento Cristão.pptx
 
Evangelismo pessoal
Evangelismo pessoalEvangelismo pessoal
Evangelismo pessoal
 
Lição 02 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus.pptx
Lição 02 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus.pptxLição 02 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus.pptx
Lição 02 - Para Ouvir e Anunciar a Palavra de Deus.pptx
 
Lição 13 - Orando sem Cessar
Lição 13 - Orando sem CessarLição 13 - Orando sem Cessar
Lição 13 - Orando sem Cessar
 
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
O ministério de apóstolo Lição 6 2º-2014
 
Jesus escolhe seus discípulos - Lição 05 - 2ºTri/2015
Jesus escolhe seus discípulos - Lição 05 - 2ºTri/2015Jesus escolhe seus discípulos - Lição 05 - 2ºTri/2015
Jesus escolhe seus discípulos - Lição 05 - 2ºTri/2015
 
Testemunhos dos pioneiros
Testemunhos dos pioneirosTestemunhos dos pioneiros
Testemunhos dos pioneiros
 
Livreto ieq-20161103
Livreto ieq-20161103Livreto ieq-20161103
Livreto ieq-20161103
 
Carta Apostólica Patris corde.pdf
Carta Apostólica Patris corde.pdfCarta Apostólica Patris corde.pdf
Carta Apostólica Patris corde.pdf
 
Disciplina de Missiologia
Disciplina de MissiologiaDisciplina de Missiologia
Disciplina de Missiologia
 
08
0808
08
 
A doutrina da igreja
A doutrina da igrejaA doutrina da igreja
A doutrina da igreja
 
A doutrina da igreja
A doutrina da igrejaA doutrina da igreja
A doutrina da igreja
 
Paulo de tarso
Paulo de tarsoPaulo de tarso
Paulo de tarso
 
Paulo de tarso
Paulo de tarsoPaulo de tarso
Paulo de tarso
 

Plus de Graça Maciel

Missao dos Espiritas
Missao dos EspiritasMissao dos Espiritas
Missao dos Espiritas
Graça Maciel
 
Regeneração da humanidade
Regeneração da humanidadeRegeneração da humanidade
Regeneração da humanidade
Graça Maciel
 
Regeneração da humanidade
Regeneração da humanidadeRegeneração da humanidade
Regeneração da humanidade
Graça Maciel
 
Obsessão por fascinação - parte 4
Obsessão por fascinação - parte 4Obsessão por fascinação - parte 4
Obsessão por fascinação - parte 4
Graça Maciel
 
Obsessão por fascinação - parte 3
Obsessão por fascinação - parte 3Obsessão por fascinação - parte 3
Obsessão por fascinação - parte 3
Graça Maciel
 
Obsessão por fascinação - parte 2
Obsessão por fascinação - parte 2Obsessão por fascinação - parte 2
Obsessão por fascinação - parte 2
Graça Maciel
 
Obsessão por fascinação - parte 1
Obsessão por fascinação - parte 1Obsessão por fascinação - parte 1
Obsessão por fascinação - parte 1
Graça Maciel
 
Missão dos espíritas
Missão dos espíritasMissão dos espíritas
Missão dos espíritas
Graça Maciel
 
Não vim destruir a lei
Não vim destruir a leiNão vim destruir a lei
Não vim destruir a lei
Graça Maciel
 
Pecado por pensamento
Pecado por pensamentoPecado por pensamento
Pecado por pensamento
Graça Maciel
 
Amai os vossos inimigos
Amai  os  vossos  inimigosAmai  os  vossos  inimigos
Amai os vossos inimigos
Graça Maciel
 
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudaráAjuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
Graça Maciel
 
Pensamento benévolo
Pensamento benévoloPensamento benévolo
Pensamento benévolo
Graça Maciel
 
Obsessão nos grupos espíritas
Obsessão nos grupos espíritasObsessão nos grupos espíritas
Obsessão nos grupos espíritas
Graça Maciel
 
Consolador prometido
Consolador prometidoConsolador prometido
Consolador prometido
Graça Maciel
 
O mau pensamento como se reconhece
O mau pensamento como se reconheceO mau pensamento como se reconhece
O mau pensamento como se reconhece
Graça Maciel
 

Plus de Graça Maciel (20)

Missao dos Espiritas
Missao dos EspiritasMissao dos Espiritas
Missao dos Espiritas
 
Regeneração da humanidade
Regeneração da humanidadeRegeneração da humanidade
Regeneração da humanidade
 
Regeneração da humanidade
Regeneração da humanidadeRegeneração da humanidade
Regeneração da humanidade
 
Obsessão por fascinação - parte 4
Obsessão por fascinação - parte 4Obsessão por fascinação - parte 4
Obsessão por fascinação - parte 4
 
Obsessão por fascinação - parte 3
Obsessão por fascinação - parte 3Obsessão por fascinação - parte 3
Obsessão por fascinação - parte 3
 
Obsessão por fascinação - parte 2
Obsessão por fascinação - parte 2Obsessão por fascinação - parte 2
Obsessão por fascinação - parte 2
 
Obsessão por fascinação - parte 1
Obsessão por fascinação - parte 1Obsessão por fascinação - parte 1
Obsessão por fascinação - parte 1
 
Missão dos espíritas
Missão dos espíritasMissão dos espíritas
Missão dos espíritas
 
Não vim destruir a lei
Não vim destruir a leiNão vim destruir a lei
Não vim destruir a lei
 
Pecado por pensamento
Pecado por pensamentoPecado por pensamento
Pecado por pensamento
 
Amai os vossos inimigos
Amai  os  vossos  inimigosAmai  os  vossos  inimigos
Amai os vossos inimigos
 
Ação da prece
Ação da preceAção da prece
Ação da prece
 
Pressentimentos
PressentimentosPressentimentos
Pressentimentos
 
Adoração
AdoraçãoAdoração
Adoração
 
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudaráAjuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
Ajuda-te a ti mesmo que o céu te ajudará
 
Pensamento benévolo
Pensamento benévoloPensamento benévolo
Pensamento benévolo
 
Missão dos Pais
Missão dos PaisMissão dos Pais
Missão dos Pais
 
Obsessão nos grupos espíritas
Obsessão nos grupos espíritasObsessão nos grupos espíritas
Obsessão nos grupos espíritas
 
Consolador prometido
Consolador prometidoConsolador prometido
Consolador prometido
 
O mau pensamento como se reconhece
O mau pensamento como se reconheceO mau pensamento como se reconhece
O mau pensamento como se reconhece
 

Dernier

AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
VilmaDias11
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
thandreola
 

Dernier (13)

Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Joanna_de_Angelis__Autodescobrimento__Uma_Busca_Interior.pdf
Joanna_de_Angelis__Autodescobrimento__Uma_Busca_Interior.pdfJoanna_de_Angelis__Autodescobrimento__Uma_Busca_Interior.pdf
Joanna_de_Angelis__Autodescobrimento__Uma_Busca_Interior.pdf
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).pptAUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA  (1).ppt
AUTORA VILMA DIAS - MARIA ANTES DE SER MARIA (1).ppt
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdfTHIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
THIAGO-meudiadefestaparaimpressão_thandreola_300324.pdf
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 

A pregação de Jesus - n.18

  • 2. Ele afirmava, com frequência, essa sua condição de ser apenas um -a semente é a palavra de Deus (Jo. 8 vs. 9/15) que lanço, como semeador, a todos quantos ouvem, dependendo a frutificação da ideia do tipo de "solo" em que ela cair.
  • 3. Jesus coloca a mensagem que traz como condição indispensável para o progresso espiritual humano: (Jo. 14 v. 6).
  • 4. O núcleo central de toda a sua pregação era: -o amor a Deus sobre todas as coisas, adorando- o "em espírito e em verdade"; - o amor ao próximo como a si mesmo, fazendo às criaturas "tudo quanto quereis que elas vos façam";
  • 5. - a realidade da vida espiritual e sua maior importância que a vida material; - a justiça divina; - a fé é fundamental para qualquer realização espiritual.
  • 6. Explicando e aplicando essas verdades fundamentais, ensinava: - a criatura está em comunicação pessoal e direta com o plano espiritual (superior ou inferior). "Deus, que vê em segredo, te recompensará" (Mt. 6:6).
  • 7. - "Tudo que ligardes na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado no céu" (Mt. 18:18); - é preciso vigiar a própria conduta para não errar ; - e orar sempre.
  • 8. - as qualidades que Deus nos concedeu são para serem colocadas em ação no benefício geral ("sal da Terra e luz do mundo"); - mansuetude e humildade suavizam as nossas dores e lutas ("jugo suave e fardo leve");
  • 9. - devemos perdoar sempre para também sermos perdoados por Deus, buscando sempre a reconciliação com os adversários; - quanto mais generosos formos para com os outros, mais receberemos da bondade divina (dar "medida boa, recalcada, sacudida, transbordante"); - compensações e recompensas aguardam no Além quem cumpre as leis divinas.
  • 10. Embora soubesse escrever (vide Jo. 8 vs. 6) Jesus nada deixou escrito.
  • 11. Mas, na interpretação das passagens, é preciso lembrar que os Evangelhos foram escritos depois da morte de Jesus (Lc. 1 vs. 1/4) e, às vezes, como alerta Kardec ("O Evangelho Segundo o Espiritismo", cap.XXIII, item 3): - o fundo do seu pensamento pode não ter sido bem expressado;
  • 12. - o sentido primitivo pode ter sofrido alguma alteração, no passar de uma língua para outra; - o erro de tradução acaso cometido uma vez pode ter sido repetido pelos copiadores.
  • 13. Jesus viajou por toda a Palestina a fim de divulgar o Evangelho (a boa nova do reino dos céus).
  • 14. Ministrava ensinos, aproveitava apartes, formulava ou respondia perguntas, mantinha diálogos, proferia sermões, contava parábolas.
  • 15. Às vezes, era escutado por grandes assembleias (como a do sermão do monte), outras vezes por uns poucos (discípulos, apóstolos ou os que o convidassem para alguma refeição, por exemplo) e até mesmo por uma só pessoa (que o procurasse especialmente ou com quem se encontrasse).
  • 16. Se necessário, produzia fenômenos que evidenciavam suas faculdades espirituais e sua autoridade moral. Os fenômenos sem dúvida atraíam o povo mas era a palavra de Jesus, a sua pregação, que edificava espiritualmente aqueles que o ouviam com interesse, sinceridade e boa vontade.
  • 17. A maior pregação que Jesus fez, porém, foi a do seu exemplo, na vivência de cada momento de sua vida entre nós, neste mundo terreno.
  • 18. Jesus espera que os seus seguidores também divulguem sua doutrina ("ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura", Mc. 16v. 15), como ele o fez: ensinando e produzindo fenômenos, quando possível e necessário, mas, principalmente, pelo exemplo de uma vida cristã, dia a dia, em todo o instante,
  • 19. Denominamos assim as informações e instruções espirituais que Jesus ministrava aos que ouviam, espontaneamente ou a propósito de alguma ocorrência. Escolhemos alguns, para exemplo:
  • 20. “E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades”. Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e errantes como ovelhas que não têm pastor".
  • 21. "Então disse a seus discípulos”: “A seara na verdade é grande, mas poucos os trabalhadores”. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande trabalhadores para a sua seara". Depois, chamou doze dos discípulos e os fez apóstolos. Aprendemos assim a orar, mas também a agir no
  • 22. Sentado à frente da caixa de ofertas do Templo, Jesus observava como o povo ia depositando ali as suas moedas. Quando pobre viúva depositou duas pequenas moedas de ínfimo valor, Jesus chamou a atenção dos discípulos: -"Essa viúva deu mais do que todos. Porque todos depositaram do que lhes sobrava, enquanto
  • 23. Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos, e orasse; mas os discípulos os repreendiam. (Mt. 19 v. 13).
  • 24. Jesus porém chamando-as para junto de si, ordenou: — "Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino dos céus". (Lc. 18 v. 16.) "Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele”.
  • 25. Estudos Espíritas do Evangelho Coleção: Estudos e cursos - Therezinha Oliveira – Capítulo 17. Grupo Espírita Allan Kardec www.luzdoespiritismo.com
  • 26. Grupo Espírita Allan Kardec www.luzdoespiritismo.com