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Universidade São Marcos
              Cecília
Laís Fernandes Saraiva     056695
              Letícia
              Lilian
              Natália




    Eu reciclo, eu transformo!




            São Paulo
               2009
A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e
contribui diretamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como
matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para
todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários ou
usinas de tratamento de lixo orgânico, o desenvolvimento das indústrias de reciclagem,
a diminuição da extração de recursos naturais, a redução do consumo de energia, a
melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito
do destino do lixo e gera empregos.




          As embalagens Longa Vida uma das mais modernas, pois preserva alimentos por
muitos meses, além de mantê-los fora do alcance de bactérias e microorganismos.
Também têm vantagens ambientais, como a facilidade no transporte: uma embalagem
pesando menos de 30 gramas armazena mais que um quilo de leite e não necessita de
transporte refrigerado, evitando o consumo de óleo diesel, um recurso natural não
renovável, além de não necessitar de uma outra embalagem para proteção no transporte.
Além disso, dispensa por muitos meses a refrigeração, processo atualmente apontado
como o maior consumidor mundial de CFC (clorofluorcarbono). Com peso unitário
baixo, também exige menos quantidade de combustível para ser transportada,
contribuindo para diminuir a emissão de gases poluentes, que contribuem para o efeito
estufa.

          O mercado de reciclagem de embalagens Longa Vida é muito grande, pois
envolve cooperativas de catadores, indústrias papeleiras, de plástico, fabricantes de
placas e telhas e de alta tecnologia, como a de plasma. Além disso, a reciclagem de
embalagens longa vida também contribui para o crescimento do mercado de produtos
reciclados, como os fabricados a partir de papel reciclado, de plástico reciclado como
vassouras e o de placas e telhas recicladas. Outro ponto a destacar é o leque de
oportunidades que surge com o uso de uma matéria-prima alternativa para fabricação de
móveis, peças de escritórios entre outros a serem desenvolvidas.

         Sabendo disso, a Tetra Pak procura apoiar diversas iniciativas que auxiliam na
correta destinação das embalagens longa vida. Essas iniciativas podem ser implantadas
tanto por iniciativa da prefeitura como pela organização de cooperativas de coleta de
materiais recicláveis (que podem ou não trabalhar em conjunto com o poder público) ou
ainda      por       iniciativas     pessoais,       de      associações     ou          de     empresas.
   O apoio a municípios que já implantaram a coleta seletiva é feita por apoio técnico e
auxílio na educação da população com a distribuição de folhetos e materiais
informativos visando o aumento da quantidade de materiais coletados. Além disso, a
Tetra Pak auxilia com informações técnicas sobre a reciclagem das embalagens longa
vida        e         nos          contatos       iniciais        com         os              recicladores.
   Depois de separado pela população, o material é encaminhado para centros de
triagem, que fazem a separação entre os diversos tipos de materiais recicláveis, o
enfardamento e o envio para os diversos recicladores. Em muitos municípios, a central
de triagem é formada por uma cooperativa, que também pode ser responsável pela
coleta                                           dos                                            materiais.
    A Tetra Pak também dá apoio ao trabalho das cooperativas, auxiliando com
informações técnicas sobre a reciclagem e o beneficiamento das embalagens longa vida,
além de fornecer material informativo para a comunidade em que a cooperativa está
inserida. Em alguns casos, a empresa auxilia na infra-estrutura da cooperativa cedendo
prensas      manuais         para       preparação        dos    materiais        para         reciclagem.
   A Tetra Pak também apóia iniciativas para a ampliação de pontos de entrega
voluntária, como os organizados pela “Campanha Pintou Limpeza”, da Rádio Eldorado
e outras empresas produtoras de embalagens. A campanha busca aumentar a
conscientização da população sobre o tema com a divulgação na programação da rádio,
exposições sobre reciclagem e a própria montagem de pontos de entrega voluntária,
onde se pode entregar materiais recicláveis.

         A embalagem longa vida possui uma estrutura multicamadas que fornece a
proteção ideal aos alimentos nela depositados. Ela é formada por três materiais: papel,
plástico         e          alumínio,         distribuídos          em            seis           camadas.
O papel representa cerca de 75% da embalagem, e sua celulose é extraída de florestas
replantadas e certificadas (FSC) passando por um processo produtivo livre de cloro até
chegar a Tetra Pak. Suas principais funções são dar suporte mecânico à embalagem e
receber a impressão. Traz as vantagens ambientais de ser um recurso natural renovável e
pode              ser           reciclado            após             o          descarte.


O alumínio representa cerca de 5% da embalagem e tem a importante função de dar
proteção contra a entrada de luz, de oxigênio e de impedir a troca de aromas entre
alimento e o meio externo. Ele é extraído da bauxita e na embalagem ficará entre várias
camadas      de     plástico,   não      entrando   em      contato   com    o   alimento.


O plástico, cerca de 20% da embalagem, poderá ser encontrado em quatro camadas. Nas
embalagens longa vida é usado o polietileno de baixa densidade que é extraído do
petróleo. O plástico será útil para isolar o papel da umidade, impedir o contato do
alumínio com o alimento e servir como elemento de adesão dos materiais presentes na
estrutura.


As camadas de plástico e alumínio da embalagem longa vida também podem ser
recicladas após a separação das fibras de papel, sendo usadas para a produção de objetos
como              canetas,            réguas,        pente,           cabides,        etc.


Além desses três materiais há também tinta, usada na impressão dos rótulos. Esta tinta é
não-tóxica, usando a água como solvente e pigmentos orgânicos ao invés de metais para
a coloração, sendo adequada para as indústrias alimentícias.

       Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da
Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem
começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado quot;hidrapulperquot;, semelhante
a um liquidificador gigante.




         Hidrapulper - Início do processo           Hidrapulper - Final do processo


         Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são
hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são
lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na
confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os
folhetos distribuídos pela Tetra Pak.

         O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de
processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem,
trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças
plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros.

         Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado
e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de
madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças
decorativas e telhas. Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção
civil.

         Outra tecnologia, esta nova e inédita, desenvolvida localmente no Brasil,
trabalha com o processamento do composto de plástico/alumínio em um forno de
plasma. O sistema aquece a mistura de plástico e alumínio a altíssimas temperaturas em
uma atmosfera sem oxigênio (que preserva a qualidade do alumínio). Neste processo, o
plástico se quebra em moléculas, transformando-se em parafina e o alumínio se funde,
tornando-se matéria-prima pura novamente, que pode voltar a ser folha para uso em
embalagens longa vida.

       As Limitações

      Uma vez as Embalagens Longa Vida separadas na coleta seletiva e
encaminhadas para as indústrias recicladoras adequadas, não há limitações para a sua
reciclagem e reaproveitamento de todas as suas camadas. Vale ressaltar que o descarte
inadequado para esse tipo de embalagem é alto. Estima-se que, no Brasil, 75% das
embalagens são dispostas de maneira irregular em lixões e terrenos baldios, ou seja,
apenas 25% estão sendo recicladas.


       A Compostagem

       Como a matéria-prima principal das Embalagens Longa Vida é o papel, há a
possibilidade de utilizá-la para compostagem, sendo encaminhado para produção de
húmus utilizado em hortas e jardins. Entretanto, essa não é a melhor alternativa para
essa embalagem, pois o interessante é o reaproveitamento de todos os materiais
conseguido quando elas são encaminhadas para Coleta Seletiva.

       A Incineração

       As embalagens Longa Vida têm poder calorífico de 21.000 BTUs por quilo. Isso
significa que uma tonelada gera energia na forma de calor equivalente ao que é obtido
com a queima de 5 metros cúbicos de lenha (50 árvores adultas) ou 500 quilos de óleo
combustível. Além do vapor d’água, a queima do resíduo produz gás carbônico e
trióxido de alumínio na forma sólida, usado como agente floculante em tratamento de
água ou como agente refratário em alto-fornos.

       Essa alternativa é muito usada em países europeus, que já possuem incineradores
instalados com grandes controles ambientais e preparados para recuperação energética.

       O Aterro

       Pelo fato da Embalagem Longa Vida ser um material estável e atóxico, a sua
destinação para aterros sanitários contribui para a ocupação de áreas e aumenta o
volume a ser depositado. Estudos realizados na Alemanha mostram que as embalagens
Longa Vida geram 60% menos volume em aterros sanitários em comparação a outros
tipos de materiais. Para se ter uma idéia, 300 embalagens cartonadas de 1 litro, vazias e
compactadas, ocupam o espaço equivalente a 11 litros.

       Curiosidades

       A maior fábrica de reciclagem de embalagem longa vida do Brasil está
localizada no município de Piracicaba (interior do Estado de São Paulo). Ali, recicla-se
aproximadamente 50 toneladas de embalagem longa vida diariamente com uma
tecnologia moderna (plasma térmico). O ano de 2007 registrou aumento nos preços das
embalagens cartonadas pós-consumo que atingiram R$ 330 a tonelada (ou R$ 0,33/kg),
uma valorização de 27% em relação a 2005 (R$ 0,26/kg). A reciclagem gerou R$ 100
milhões, com índice de 24,2%. O Brasil continua líder absoluto nas Américas,
mantendo-se acima da média mundial (16,6%) e posicionando-se próxima à média
européia (30%).


       O site Rota da Reciclagem é mais uma ação da Tetra Pak a favor da reciclagem e
em defesa do meio ambiente. Este espaço mostra de forma didática como qualquer
pessoa interessada pode participar do processo de separação e entrega das embalagens
longa vida para a reciclagem. Informa ainda onde estão localizadas as cooperativas de
catadores, as empresas comerciais que trabalham com compra de materiais recicláveis e
os pontos de entrega voluntária (PEV) que recebem embalagens da Tetra Pak.


       No site da Rota da Reciclagem você vai encontrar sempre três ícones nos mapas
de entrega de material reciclável. São os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária),
conhecidos também como LEVs, as Cooperativas e os estabelecimentos comerciais.
Todos estes locais recebem embalagens da Tetra Pak e são as portas de entrada da
cadeia de reciclagem. Destacamos abaixo cada um deles:



               PEV - (Ponto de Entrega Voluntária)

         São os locais que recebem embalagens longa vida (entre outros materiais) para
  serem enviados à reciclagem. É o primeiro passo do processo, onde o material
  doméstico (pouco volume) geralmente é entregue. Boa parte das cidades já conta com
estes postos, onde as pessoas podem depositar diretamente o material que separaram
  em casa.



              Cooperativas

         Iniciativas sociais que trabalham com a coleta e triagem do material reciclável
  (inclusive embalagem longa vida) para beneficiamento e envio aos recicladores. A
  maior parte do material coletado vem do trabalho dos catadores cooperados ou dos
  programas de coleta seletiva municipais.



              Comércios

         Locais que compram material longa vida (e outros materiais recicláveis) para
  beneficiamento e envio aos recicladores. Eles adquirem o material, geralmente em
  grande quantidade, principalmente das cooperativas. Após a fase da coleta, as
  embalagens longa vida, já enfardadas, são enviadas às empresas recicladoras, que vão
  se encarregar de separar os elementos que compõem as embalagens e transformá-los
  em matéria-prima para uma série de aplicações.



              Você

         Mostra a localização do endereço digitado para busca.



         A Tetra Pak desenvolve também um projeto chamado quot;Cultura Ambiental em
escolasquot; que leva a milhões de estudantes do ensino fundamental informações sobre o
gerenciamento do lixo urbano, coleta seletiva, reciclagem e ciclo de vida dos materiais.
Com esse projeto, a Tetra Pak contribui fornecendo informações e ferramentas para que
os professores auxiliem jovens estudantes do ensino fundamental a ter uma visão mais
abrangente a respeito dos problemas e soluções envolvidos na questão do lixo urbano.

          Faz parte do projeto a entrega de um kit às escolas, que procura abordar o
assunto meio ambiente como um tema transversal. O kit é composto pela cartilha quot;A
Embalagem e o Ambientequot; para alunos, pelo caderno do professor, quot;Meio Ambiente,
Cidadania e Educaçãoquot;, o vídeo “Quixote Reciclado” por um informativo das oficinas
pedagógicas, com depoimentos e exemplos , o folheto “Faça a sua parte” e o pôster
“Ciclo de vida das embalagens”. O kit foi desenvolvido em parceria com a Faculdade de
Educação da Unicamp e já foi distribuído para mais de 35 mil escolas em todo o país.

       A partir de 2002, o projeto foi complementado pela realização de Oficinas
Pedagógicas para os professores, que mostram como o kit pode ser implementado em
sala de aula com sugestões de atividades e troca de informações entre os professores
participantes. Durante os dois primeiros anos da implementação (2002 e 2003), cerca de
1480 professores participaram das Oficinas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A
partir de 2004, os estados de Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e o Distrito
Federal também foram incluídos na realização das oficinas, e com isso, o projeto
alcançou a marca de 2350 professores capacitados em 75 oficinas pedagógicas já
realizadas.
Reciclagem Tetra Pak

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Reciclagem Tetra Pak

  • 1. Universidade São Marcos Cecília Laís Fernandes Saraiva 056695 Letícia Lilian Natália Eu reciclo, eu transformo! São Paulo 2009
  • 2. A reciclagem é umas das alternativas para o tratamento do lixo urbano e contribui diretamente para a conservação do meio ambiente. Ela trata o lixo como matéria-prima que é reaproveitada para fazer novos produtos e traz benefícios para todos, como a diminuição da quantidade de lixo enviada para aterros sanitários ou usinas de tratamento de lixo orgânico, o desenvolvimento das indústrias de reciclagem, a diminuição da extração de recursos naturais, a redução do consumo de energia, a melhoria da limpeza da cidade e o aumento da conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo e gera empregos. As embalagens Longa Vida uma das mais modernas, pois preserva alimentos por muitos meses, além de mantê-los fora do alcance de bactérias e microorganismos. Também têm vantagens ambientais, como a facilidade no transporte: uma embalagem pesando menos de 30 gramas armazena mais que um quilo de leite e não necessita de transporte refrigerado, evitando o consumo de óleo diesel, um recurso natural não renovável, além de não necessitar de uma outra embalagem para proteção no transporte. Além disso, dispensa por muitos meses a refrigeração, processo atualmente apontado como o maior consumidor mundial de CFC (clorofluorcarbono). Com peso unitário baixo, também exige menos quantidade de combustível para ser transportada, contribuindo para diminuir a emissão de gases poluentes, que contribuem para o efeito estufa. O mercado de reciclagem de embalagens Longa Vida é muito grande, pois envolve cooperativas de catadores, indústrias papeleiras, de plástico, fabricantes de placas e telhas e de alta tecnologia, como a de plasma. Além disso, a reciclagem de embalagens longa vida também contribui para o crescimento do mercado de produtos reciclados, como os fabricados a partir de papel reciclado, de plástico reciclado como vassouras e o de placas e telhas recicladas. Outro ponto a destacar é o leque de
  • 3. oportunidades que surge com o uso de uma matéria-prima alternativa para fabricação de móveis, peças de escritórios entre outros a serem desenvolvidas. Sabendo disso, a Tetra Pak procura apoiar diversas iniciativas que auxiliam na correta destinação das embalagens longa vida. Essas iniciativas podem ser implantadas tanto por iniciativa da prefeitura como pela organização de cooperativas de coleta de materiais recicláveis (que podem ou não trabalhar em conjunto com o poder público) ou ainda por iniciativas pessoais, de associações ou de empresas. O apoio a municípios que já implantaram a coleta seletiva é feita por apoio técnico e auxílio na educação da população com a distribuição de folhetos e materiais informativos visando o aumento da quantidade de materiais coletados. Além disso, a Tetra Pak auxilia com informações técnicas sobre a reciclagem das embalagens longa vida e nos contatos iniciais com os recicladores. Depois de separado pela população, o material é encaminhado para centros de triagem, que fazem a separação entre os diversos tipos de materiais recicláveis, o enfardamento e o envio para os diversos recicladores. Em muitos municípios, a central de triagem é formada por uma cooperativa, que também pode ser responsável pela coleta dos materiais. A Tetra Pak também dá apoio ao trabalho das cooperativas, auxiliando com informações técnicas sobre a reciclagem e o beneficiamento das embalagens longa vida, além de fornecer material informativo para a comunidade em que a cooperativa está inserida. Em alguns casos, a empresa auxilia na infra-estrutura da cooperativa cedendo prensas manuais para preparação dos materiais para reciclagem. A Tetra Pak também apóia iniciativas para a ampliação de pontos de entrega voluntária, como os organizados pela “Campanha Pintou Limpeza”, da Rádio Eldorado e outras empresas produtoras de embalagens. A campanha busca aumentar a conscientização da população sobre o tema com a divulgação na programação da rádio, exposições sobre reciclagem e a própria montagem de pontos de entrega voluntária, onde se pode entregar materiais recicláveis. A embalagem longa vida possui uma estrutura multicamadas que fornece a proteção ideal aos alimentos nela depositados. Ela é formada por três materiais: papel, plástico e alumínio, distribuídos em seis camadas.
  • 4. O papel representa cerca de 75% da embalagem, e sua celulose é extraída de florestas replantadas e certificadas (FSC) passando por um processo produtivo livre de cloro até chegar a Tetra Pak. Suas principais funções são dar suporte mecânico à embalagem e receber a impressão. Traz as vantagens ambientais de ser um recurso natural renovável e pode ser reciclado após o descarte. O alumínio representa cerca de 5% da embalagem e tem a importante função de dar proteção contra a entrada de luz, de oxigênio e de impedir a troca de aromas entre alimento e o meio externo. Ele é extraído da bauxita e na embalagem ficará entre várias camadas de plástico, não entrando em contato com o alimento. O plástico, cerca de 20% da embalagem, poderá ser encontrado em quatro camadas. Nas embalagens longa vida é usado o polietileno de baixa densidade que é extraído do petróleo. O plástico será útil para isolar o papel da umidade, impedir o contato do alumínio com o alimento e servir como elemento de adesão dos materiais presentes na estrutura. As camadas de plástico e alumínio da embalagem longa vida também podem ser recicladas após a separação das fibras de papel, sendo usadas para a produção de objetos como canetas, réguas, pente, cabides, etc. Além desses três materiais há também tinta, usada na impressão dos rótulos. Esta tinta é não-tóxica, usando a água como solvente e pigmentos orgânicos ao invés de metais para a coloração, sendo adequada para as indústrias alimentícias. Existem diversas tecnologias disponíveis para a reciclagem das embalagens da Tetra Pak. A reciclagem das fibras e do plástico/alumínio que compõem a embalagem
  • 5. começa nas fábricas de papel, em um equipamento chamado quot;hidrapulperquot;, semelhante a um liquidificador gigante. Hidrapulper - Início do processo Hidrapulper - Final do processo Durante a agitação do material com água e sem produtos químicos, as fibras são hidratadas, separando-se das camadas de plástico/alumínio. Em seguida, essas fibras são lavadas e purificadas e podem ser usadas para a produção de papel utilizado na confecção de caixas de papelão, tubetes ou na produção de material gráfico, como os folhetos distribuídos pela Tetra Pak. O material composto de plástico/alumínio é destinado para fábricas de processamento de plásticos, onde é reciclado por meio de processos de secagem, trituração, extrusão e injeção. Ao final, esse material é usado para produzir peças plásticas como cabos de pá, vassouras, coletores e outros. Outro processo de reciclagem permite que o plástico com alumínio seja triturado e prensado a quente, transformando-se em uma chapa semelhante ao compensado de madeira que pode ser usada na fabricação de divisórias, móveis, pequenas peças decorativas e telhas. Esses materiais têm grande aplicação na indústria de construção civil. Outra tecnologia, esta nova e inédita, desenvolvida localmente no Brasil, trabalha com o processamento do composto de plástico/alumínio em um forno de plasma. O sistema aquece a mistura de plástico e alumínio a altíssimas temperaturas em uma atmosfera sem oxigênio (que preserva a qualidade do alumínio). Neste processo, o plástico se quebra em moléculas, transformando-se em parafina e o alumínio se funde,
  • 6. tornando-se matéria-prima pura novamente, que pode voltar a ser folha para uso em embalagens longa vida. As Limitações Uma vez as Embalagens Longa Vida separadas na coleta seletiva e encaminhadas para as indústrias recicladoras adequadas, não há limitações para a sua reciclagem e reaproveitamento de todas as suas camadas. Vale ressaltar que o descarte inadequado para esse tipo de embalagem é alto. Estima-se que, no Brasil, 75% das embalagens são dispostas de maneira irregular em lixões e terrenos baldios, ou seja, apenas 25% estão sendo recicladas. A Compostagem Como a matéria-prima principal das Embalagens Longa Vida é o papel, há a possibilidade de utilizá-la para compostagem, sendo encaminhado para produção de húmus utilizado em hortas e jardins. Entretanto, essa não é a melhor alternativa para essa embalagem, pois o interessante é o reaproveitamento de todos os materiais conseguido quando elas são encaminhadas para Coleta Seletiva. A Incineração As embalagens Longa Vida têm poder calorífico de 21.000 BTUs por quilo. Isso significa que uma tonelada gera energia na forma de calor equivalente ao que é obtido com a queima de 5 metros cúbicos de lenha (50 árvores adultas) ou 500 quilos de óleo combustível. Além do vapor d’água, a queima do resíduo produz gás carbônico e trióxido de alumínio na forma sólida, usado como agente floculante em tratamento de água ou como agente refratário em alto-fornos. Essa alternativa é muito usada em países europeus, que já possuem incineradores instalados com grandes controles ambientais e preparados para recuperação energética. O Aterro Pelo fato da Embalagem Longa Vida ser um material estável e atóxico, a sua destinação para aterros sanitários contribui para a ocupação de áreas e aumenta o volume a ser depositado. Estudos realizados na Alemanha mostram que as embalagens
  • 7. Longa Vida geram 60% menos volume em aterros sanitários em comparação a outros tipos de materiais. Para se ter uma idéia, 300 embalagens cartonadas de 1 litro, vazias e compactadas, ocupam o espaço equivalente a 11 litros. Curiosidades A maior fábrica de reciclagem de embalagem longa vida do Brasil está localizada no município de Piracicaba (interior do Estado de São Paulo). Ali, recicla-se aproximadamente 50 toneladas de embalagem longa vida diariamente com uma tecnologia moderna (plasma térmico). O ano de 2007 registrou aumento nos preços das embalagens cartonadas pós-consumo que atingiram R$ 330 a tonelada (ou R$ 0,33/kg), uma valorização de 27% em relação a 2005 (R$ 0,26/kg). A reciclagem gerou R$ 100 milhões, com índice de 24,2%. O Brasil continua líder absoluto nas Américas, mantendo-se acima da média mundial (16,6%) e posicionando-se próxima à média européia (30%). O site Rota da Reciclagem é mais uma ação da Tetra Pak a favor da reciclagem e em defesa do meio ambiente. Este espaço mostra de forma didática como qualquer pessoa interessada pode participar do processo de separação e entrega das embalagens longa vida para a reciclagem. Informa ainda onde estão localizadas as cooperativas de catadores, as empresas comerciais que trabalham com compra de materiais recicláveis e os pontos de entrega voluntária (PEV) que recebem embalagens da Tetra Pak. No site da Rota da Reciclagem você vai encontrar sempre três ícones nos mapas de entrega de material reciclável. São os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária), conhecidos também como LEVs, as Cooperativas e os estabelecimentos comerciais. Todos estes locais recebem embalagens da Tetra Pak e são as portas de entrada da cadeia de reciclagem. Destacamos abaixo cada um deles: PEV - (Ponto de Entrega Voluntária) São os locais que recebem embalagens longa vida (entre outros materiais) para serem enviados à reciclagem. É o primeiro passo do processo, onde o material doméstico (pouco volume) geralmente é entregue. Boa parte das cidades já conta com
  • 8. estes postos, onde as pessoas podem depositar diretamente o material que separaram em casa. Cooperativas Iniciativas sociais que trabalham com a coleta e triagem do material reciclável (inclusive embalagem longa vida) para beneficiamento e envio aos recicladores. A maior parte do material coletado vem do trabalho dos catadores cooperados ou dos programas de coleta seletiva municipais. Comércios Locais que compram material longa vida (e outros materiais recicláveis) para beneficiamento e envio aos recicladores. Eles adquirem o material, geralmente em grande quantidade, principalmente das cooperativas. Após a fase da coleta, as embalagens longa vida, já enfardadas, são enviadas às empresas recicladoras, que vão se encarregar de separar os elementos que compõem as embalagens e transformá-los em matéria-prima para uma série de aplicações. Você Mostra a localização do endereço digitado para busca. A Tetra Pak desenvolve também um projeto chamado quot;Cultura Ambiental em escolasquot; que leva a milhões de estudantes do ensino fundamental informações sobre o gerenciamento do lixo urbano, coleta seletiva, reciclagem e ciclo de vida dos materiais. Com esse projeto, a Tetra Pak contribui fornecendo informações e ferramentas para que os professores auxiliem jovens estudantes do ensino fundamental a ter uma visão mais abrangente a respeito dos problemas e soluções envolvidos na questão do lixo urbano. Faz parte do projeto a entrega de um kit às escolas, que procura abordar o assunto meio ambiente como um tema transversal. O kit é composto pela cartilha quot;A
  • 9. Embalagem e o Ambientequot; para alunos, pelo caderno do professor, quot;Meio Ambiente, Cidadania e Educaçãoquot;, o vídeo “Quixote Reciclado” por um informativo das oficinas pedagógicas, com depoimentos e exemplos , o folheto “Faça a sua parte” e o pôster “Ciclo de vida das embalagens”. O kit foi desenvolvido em parceria com a Faculdade de Educação da Unicamp e já foi distribuído para mais de 35 mil escolas em todo o país. A partir de 2002, o projeto foi complementado pela realização de Oficinas Pedagógicas para os professores, que mostram como o kit pode ser implementado em sala de aula com sugestões de atividades e troca de informações entre os professores participantes. Durante os dois primeiros anos da implementação (2002 e 2003), cerca de 1480 professores participaram das Oficinas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. A partir de 2004, os estados de Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e o Distrito Federal também foram incluídos na realização das oficinas, e com isso, o projeto alcançou a marca de 2350 professores capacitados em 75 oficinas pedagógicas já realizadas.