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Comunicação
   para a
  Inclusão
Comunicação e inclusão

    Desde 1991, a Lei 8213 estabelece a inclusão
    de pessoas com deficiência

    Somente no ano 2000 regulamentou-se a
    exigência de que as empresas contratassem
    cotas proporcionais ao número de empregados

    O que a comunicação tem a ver com isso?
Aspectos da lei

    Empresas com mais de 100 empregados
    precisam contratar pessoas com deficiência
    nas seguintes proporções:
    −   De 100 a 200 empregados – 2%
    −   De 201 a 500 empregados – 3%
    −   De 501 a 1.000 – 4%
    −   De 1.001 em diante – 5%
Simulação

    Os 10 maiores empregadores privados do Brasil:
    −   Pão de Açúcar – 63.000 empregados – 3.100 pessoas com deficiência
    −   Atento – 52.000 empregados – 2.600 pessoas com deficiência
    −   Casas Bahia – 50.000 empregados – 2.500 pessoas com deficiência
    −   Contax – 49.000 empregados – 2.400 pessoas com deficiência
    −   Sadia – 47.000 empregados – 2.300 pessoas com deficiência
    −   Perdigão – 36.000 empregados – 1.800 pessoas com deficiência
    −   Odebrecht – 31.000 empregados – 1.500 pessoas com deficiência
    −   McDonald's – 29.000 empregados – 1.400 pessoas com deficiência
    −   Vale – 26.000 empregados – 1.300 pessoas com deficiência
    −   Real – 24.000 empregados – 1.200 pessoas com deficiência
Quantas empresas?

    Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego,
    as empresas que precisam contratar
    deficientes são:
    −   10.908 no Estado de São Paulo
    −   30.342 no Brasil
Quantas vagas?

    Segundo o MTE, a Lei de Cotas criou:
    −   270.000 vagas nas empresas paulistas

    Mas, apesar desse número de vagas, foram
    contratadas apenas:
    −   85.524 pessoas com deficiência
O que significa incluir?

    Em uma época de extremada competição, o
    que significa incluir 50, 100, 1.000, 2.000,
    3.000 pessoas com deficiência em uma
    empresa?
    −   Empresas precisam dispensar para gerar vagas
    −   Pessoal que chega precisa ser competitivo
Situação da pessoa com deficiência

    Tradicionalmente esquecida, a pessoa com
    deficiência vive cotidiano complexo:
    −   Baixa escolaridade
    −   Baixa qualificação
    −   Necessidades diferenciadas de locomoção,
        alimentação e até higiene
    −   Equipamentos especiais como leitor de textos,
        elevador de cadeiras de rodas, conversor de áudio em
        texto, entre outros
Inclusão “forçada”

    Dificuldades de encontrar pessoas com deficiência
    capacitadas no mercado, levou muitas empresas a
    adiarem cumprimento da lei 8.213

    Mas agora as Delegacias Regionais de Trabalho
    pressionam e multam empresas que não se adaptaram

    Este processo está levando a ações de inclusão
    “forçadas”, com demissão de pessoal qualificado e sua
    substituição por pessoas com deficiência, ainda
    despreparadas

    Resultados?
Formação de guetos

    Algumas empresas assistem à formação de
    guetos

    Os grupos não se misturam

    As pessoas com deficiência, tradicionalmente
    excluídas, seguem excluídas, pois são vistas
    como “intrusas”, “parasitas”, “inoportunas”.
Choque cultural

    Processos “forçados” de inclusão levam a um
    dramático choque cultural:
    −   Os empregados, em geral, não estão preparados
        para lidar com pessoas com deficiência
    −   As pessoas com deficiência não estão preparadas
        para vivenciar o mundo corporativo
    −   O choque cultural resultante leva a desagregação,
        isolamento e exclusão
Como resolver?

    Processos de contratação de deficientes não se
    resumem a ações de recrutamento e seleção

    Exigem um planejamento de ação social
    −   Investimento em educação
    −   Treinamento da pessoa com deficiência para atuar
        no mundo corporativo
    −   Treinamento do empregado para lidar com a
        pessoa com deficiência
Que tipo de comunicação?

    A inclusão da pessoa com deficiência no local
    de trabalho passa por processos de
    comunicação diferenciados:
    −   Reuniões face a face
    −   Dinâmicas de grupo
    −   Voluntariado
    −   Comunicação dirigida
Reuniões face a face - 1

    Reuniões prévias com as equipes que vão
    receber as pessoas com deficiência em suas
    áreas:
    −   Debate sobre experiências individuais com a
        deficiência
    −   Considerações sobre os que saíram
    −   Considerações sobre os que chegam
Reuniões face a face - 2

    Reuniões prévias com as pessoas com
    deficiência que chegam ao local de trabalho:
    −   Debate sobre o mundo corporativo
    −   Regras de comportamento e atitude
    −   Expectativas sobre desempenho
    −   Informações sobre as áreas e equipes que as
        receberão
Dinâmicas de grupo

    Dinâmicas de grupo
    ajudam a inserir o debate
    sobre a deficiência no local
    de trabalho de modo lúdico
    −   As pessoas sem deficiência
        nunca experimentaram uma
        cadeira de rodas
    −   Como se sentiriam em uma?
Voluntariado

    Ações de voluntariado interno podem
    ajudar a inserir a pessoa com
    deficiência de modo menos
    traumático
     −   RH pode criar de programa de
         voluntariado onde uma pessoa sem
         deficiência “adota” uma pessoa com
         deficiência e se torna, tornando-se sua
         tutora e orientadora em relação aos
         processos, atitudes, normas e
         expectativas da empresa e dos colegas
     −   Este programa deve ser voluntário e
         jamais imposto
Comunicação dirigida

    A comunicação nas empresas que recebem
    pessoas com deficiência precisa deixar de ser
    informal, impessoal, para se tornar uma aliada
    no processo de inclusão

    Revistas, gibis, e-mails, blog corporativo, tudo
    isso pode ser usado para promover a
    conscientização e a integração
Comunicação para a inclusão




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     Telefone: (11) 4082 4600 E-mail: epress@epress.com.br

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Pessoas com deficiencia no trabalho

  • 1. Comunicação para a Inclusão
  • 2. Comunicação e inclusão  Desde 1991, a Lei 8213 estabelece a inclusão de pessoas com deficiência  Somente no ano 2000 regulamentou-se a exigência de que as empresas contratassem cotas proporcionais ao número de empregados  O que a comunicação tem a ver com isso?
  • 3. Aspectos da lei  Empresas com mais de 100 empregados precisam contratar pessoas com deficiência nas seguintes proporções: − De 100 a 200 empregados – 2% − De 201 a 500 empregados – 3% − De 501 a 1.000 – 4% − De 1.001 em diante – 5%
  • 4. Simulação  Os 10 maiores empregadores privados do Brasil: − Pão de Açúcar – 63.000 empregados – 3.100 pessoas com deficiência − Atento – 52.000 empregados – 2.600 pessoas com deficiência − Casas Bahia – 50.000 empregados – 2.500 pessoas com deficiência − Contax – 49.000 empregados – 2.400 pessoas com deficiência − Sadia – 47.000 empregados – 2.300 pessoas com deficiência − Perdigão – 36.000 empregados – 1.800 pessoas com deficiência − Odebrecht – 31.000 empregados – 1.500 pessoas com deficiência − McDonald's – 29.000 empregados – 1.400 pessoas com deficiência − Vale – 26.000 empregados – 1.300 pessoas com deficiência − Real – 24.000 empregados – 1.200 pessoas com deficiência
  • 5. Quantas empresas?  Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, as empresas que precisam contratar deficientes são: − 10.908 no Estado de São Paulo − 30.342 no Brasil
  • 6. Quantas vagas?  Segundo o MTE, a Lei de Cotas criou: − 270.000 vagas nas empresas paulistas  Mas, apesar desse número de vagas, foram contratadas apenas: − 85.524 pessoas com deficiência
  • 7. O que significa incluir?  Em uma época de extremada competição, o que significa incluir 50, 100, 1.000, 2.000, 3.000 pessoas com deficiência em uma empresa? − Empresas precisam dispensar para gerar vagas − Pessoal que chega precisa ser competitivo
  • 8. Situação da pessoa com deficiência  Tradicionalmente esquecida, a pessoa com deficiência vive cotidiano complexo: − Baixa escolaridade − Baixa qualificação − Necessidades diferenciadas de locomoção, alimentação e até higiene − Equipamentos especiais como leitor de textos, elevador de cadeiras de rodas, conversor de áudio em texto, entre outros
  • 9. Inclusão “forçada”  Dificuldades de encontrar pessoas com deficiência capacitadas no mercado, levou muitas empresas a adiarem cumprimento da lei 8.213  Mas agora as Delegacias Regionais de Trabalho pressionam e multam empresas que não se adaptaram  Este processo está levando a ações de inclusão “forçadas”, com demissão de pessoal qualificado e sua substituição por pessoas com deficiência, ainda despreparadas  Resultados?
  • 10. Formação de guetos  Algumas empresas assistem à formação de guetos  Os grupos não se misturam  As pessoas com deficiência, tradicionalmente excluídas, seguem excluídas, pois são vistas como “intrusas”, “parasitas”, “inoportunas”.
  • 11. Choque cultural  Processos “forçados” de inclusão levam a um dramático choque cultural: − Os empregados, em geral, não estão preparados para lidar com pessoas com deficiência − As pessoas com deficiência não estão preparadas para vivenciar o mundo corporativo − O choque cultural resultante leva a desagregação, isolamento e exclusão
  • 12. Como resolver?  Processos de contratação de deficientes não se resumem a ações de recrutamento e seleção  Exigem um planejamento de ação social − Investimento em educação − Treinamento da pessoa com deficiência para atuar no mundo corporativo − Treinamento do empregado para lidar com a pessoa com deficiência
  • 13. Que tipo de comunicação?  A inclusão da pessoa com deficiência no local de trabalho passa por processos de comunicação diferenciados: − Reuniões face a face − Dinâmicas de grupo − Voluntariado − Comunicação dirigida
  • 14. Reuniões face a face - 1  Reuniões prévias com as equipes que vão receber as pessoas com deficiência em suas áreas: − Debate sobre experiências individuais com a deficiência − Considerações sobre os que saíram − Considerações sobre os que chegam
  • 15. Reuniões face a face - 2  Reuniões prévias com as pessoas com deficiência que chegam ao local de trabalho: − Debate sobre o mundo corporativo − Regras de comportamento e atitude − Expectativas sobre desempenho − Informações sobre as áreas e equipes que as receberão
  • 16. Dinâmicas de grupo  Dinâmicas de grupo ajudam a inserir o debate sobre a deficiência no local de trabalho de modo lúdico − As pessoas sem deficiência nunca experimentaram uma cadeira de rodas − Como se sentiriam em uma?
  • 17. Voluntariado  Ações de voluntariado interno podem ajudar a inserir a pessoa com deficiência de modo menos traumático − RH pode criar de programa de voluntariado onde uma pessoa sem deficiência “adota” uma pessoa com deficiência e se torna, tornando-se sua tutora e orientadora em relação aos processos, atitudes, normas e expectativas da empresa e dos colegas − Este programa deve ser voluntário e jamais imposto
  • 18. Comunicação dirigida  A comunicação nas empresas que recebem pessoas com deficiência precisa deixar de ser informal, impessoal, para se tornar uma aliada no processo de inclusão  Revistas, gibis, e-mails, blog corporativo, tudo isso pode ser usado para promover a conscientização e a integração
  • 19. Comunicação para a inclusão R. Gomes de Carvalho, 342 Vila Olímpia São Paulo CEP: 04547-001 Telefone: (11) 4082 4600 E-mail: epress@epress.com.br