1. REZENDE ESCLARECE DE FORMA DEFINITIVA
Não era preciso, mas prefiro colocar um ponto final sobre tudo que escrevo,
que são publicados atualmente em sites e blogs. Para quem ainda tinha
dúvidas, não me questione, e nem se questione.
Bom, sou Técnico Agrícola (EMARC – Uruçuca- 1969/1971), que sempre
publiquei diversos trabalhos nas áreas de Solos, Vegetação, Uso da Terra,
Relevo, Hidrografia, Meio Ambiente, etc., tudo em razão de um farto material
de pesquisa da nossa Ceplac e ensinamentos com quem trabalhei, por muitos
anos.
Por este motivo, não me identifico com uma só linha de pensamento e trabalho.
Sou meramente técnico, sem está ligado a qualquer instituição ou coisa do
gênero. Também não sou contra nada, cada um define o que quer fazer como
projeto de vida.
Quem leu meus textos sobre quaisquer temas, deve ter percebido que não dou
a palavra final, justamente por entender, não sabedor da verdade.
Na prática, quero deixar claro, que não sou contra o Porto Sul, Ferrovia Leste
Oeste, Aeroporto Internacional ou qualquer obra que seja para o
2. desenvolvimento desta região, Bahia e Brasil. Muito pelo contrário, sem tais
investimentos ficaremos sempre a mercê do progresso no mundo inteiro. Claro,
que hoje já existem estudos, planos e órgãos que fiscalizam e aprovam tais
obras. Daí projetos como estes, demorar vários anos, até a liberação total.
Penso que a fórmula é esta, para justamente não ocorrer o mesmo que correu
com nosso passado, onde nada se estudava e as conseqüências são vistas
agora.
Pois a dinâmica da ocupação da terra foi em função do momento, em que os
conhecimentos teóricos ou práticos eram disponíveis ou a serem desenvolvidos
quando solicitados, em decorrência da demanda do produto de cada região.
Posso citar vários exemplos, mas atentemos para o produto cacau:
1. Na época dos “Coronéis do Cacau”, havia em média 270 árvores/ha, na
Mata Atlântica na região e por entenderem que o cacaueiro era uma
planta umbrófila, começaram os primeiros raleamentos, que 1972, já
eram registrados somente 72 árvores/ha. Se assim não entendessem,
por certo fariam a derruba total, como aconteceu no Extremo Sul da
Bahia, onde a Mata Atlântica foi transformada basicamente em
pastagens, para atender a demanda do produto de expansão naquela
região daquela época, a pecuária.
2. Na época, em que a própria Ceplac, tinha que cumprir decisões do
governo federal, e através de estudos técnicos, recomendou mais um
raleamento desta MATA, ou derruba total, que resultou em apenas em
média 30 árvores/ha, que em números representou 89 milhões e 400 mil
árvores nos 600 mil hectares de cacau existente na época. Em seguida,
outros raleamentos foram feitos na Mata Atlântica, chegando segundo
nosso estudo há um percentual de apenas 17% do número de árvores
da floresta original do século passado.
Hoje isto mudou, onde é possível conciliar esta demanda com compensações.
Então por que ser contra o progresso? Pois, sem ele seremos uma região
atrasada, que só interessa, a determinados países chamados de
desenvolvidos, ficando uma comunidade a mercê de sua própria sobrevivência.
Lá na frente já expliquei que não tenho nada contra estes segmentos ou
pessoas, pois não sou o dono da verdade e nem pretendo sê-lo.
3. Quando escrevo textos com outros temas como: Reivindicatórios, políticos,
etc., é apenas para atender o meu espírito pessoal, sem nada querer mudar a
opinião de ninguém, pois as respeito sem mesmo chamar a atenção dos
supostos “do contra”. Por isso, seria bom também, já que estamos numa
democracia (?), que respeitem o jeito como me expresso, sem ofender a quem
quer que seja.
Para finalizar deixaria uma pergunta no ar: Será porque os Estados Unidos da
América, não faz questão de assinar nenhuma “carta de intenções” sobre o
Meio Ambiente de um modo geral?
Espero ter esclarecido de vez, como fui, sou e serei fiel aos meus princípios.
Tentando nunca magoar alguém, mas se isto acontecer, sou um ser humano e
como tal sujeito a erros, só não devo persistir neles, e para isso farei de tudo.
Rezende