3. PPP
Projeto Político Pedagógico:
“O projeto representa a oportunidade de a direção, a
coordenação pedagógica, os professores e a comunidade
tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel
estratégico na educação das crianças e jovens, organizar
suas ações, visando atingir os objetivos a que se propõe. É
o ordenador, o norteador da vida escolar”.
LIBÂNEO,J.C.
Luciene venuti
4. PPP
Projeto Político Pedagógico:
É Político por que diz respeito à arte e à ciência de
governar. Ele prevê e dá uma direção à gestão da
escola, e pressupõe a opção e compromisso com a
formação do cidadão para um determinado tipo de
sociedade.
V
Luciene venuti
5. PPP
Projeto Político Pedagógico:
É Pedagógico por que diz respeito à reflexão
sistemática sobre as práticas educativas: dá sentido
e rumo às práticas contextualizadas
culturalmente.
VASCONCELOS, M.L B.B
6. Em que contexto
Histórico ele surgiu o PPP?
Surgiu no Brasil, no final da década de 80, como uma
reação ao longo período de “ditadura político-
educacional”, o planejamento da Educação era
centralizado, cheio de obrigações e padronizações que
faziam das escolas meras cumpridoras de legislação. Foi na
Constituição de 1988 que se concretizou a luta pela gestão
democrática da escola pública, que surgiu em reação à
política de centralização.
7. Em que contexto
Histórico ele surgiu o PPP?
Outro fator que ajudou bastante foi o fato da escola estar
passando, nessa época, por sua primeira grande
experiência de diversidade cultural, pois passou a receber
populações antes excluídas das escolas públicas. O PPP
surgiu também como um poderoso instrumento para que
a escola pudesse lidar com a diversidade, que continua a
ser, ainda nos dias atuais, um dos maiores desafios da
escola.
Luciene venuti
8. A identidade da escola é definida pela sua
vinculação às questões inerentes à sua
realidade, ancorando-se na temporalidade e
saberes próprios dos estudantes, na memória
coletiva que sinaliza futuros, na rede de ciência
e tecnologia disponível na sociedade e nos
movimentos sociais....
Jessica Teixeira
Resolução CNE/CEB
Nº 01/2002
9. Destacam-se três grandes eixos diretamente
relacionadas à construção do Projeto Pedagógico.
Flexibilidade;
Avaliação;
Liberdade.
Jessica Teixeira
LDB 9394/96
10. LDB 9394/96
O eixo da Flexibilidade – Vincula-se à
autonomia, possibilitando à escola
organizar o seu próprio trabalho
pedagógico.
Jessica Teixeira
11. O eixo da avaliação – reforça um
aspecto importante a ser observado
nos vários níveis do ensino publico
(artigo 9ª, inciso VI).
Jessica Teixeira
LDB 9394/96
12. LDB 9394/96
O eixo da liberdade – expressa-se no âmbito
do pluralismo de idéias e de concepções
pedagógicas (artigo 3ª, inciso III) e da
proposta de gestão democrática do ensino
publico (artigo 3ª, inciso VIII), a ser definida
em cada sistema de ensino.
Jessica Teixeira
13. Incumbências segundo a LDB
Art 12, inciso I – os estabelecimentos de ensino:
“...elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Art 13, inciso I - os docentes:
“...participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino”.
Art. 14. inciso I eII Gestão democrática:
“Participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;”
“Participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.” Jessica Teixeira
14. Norteadores segundo a LDB
É fundamental que o documento descreva os
princípios norteadores que estão contemplados na LDB nº 9394/96,
no seu Art. 3º:
I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III. pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV. respeito a liberdade e apreço a tolerância;
V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Jessica Teixeira
15. VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. valorização do profissional da educação escolar;
VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da
legislação do sistema de ensino;
IX. garantia do padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extracurricular;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais [...]
Jessica Teixeira
Norteadores segundo a LDB
16. MARCOS
Construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico
Marco Situacional Marco Conceitual Marco Operacional
Identifica, explicita e
analisa os problemas e
necessidades presentes
na realidade social e
suas influências nas
práticas educativas da
escola.
Expressa a opção
teórica que revela a
aspiração social e
educacional: o que se
pretende alcançar em
termos de
transformação da
prática pedagógica e
social.
Apresenta as grandes
linhas de ação
referentes: gestão
democrática; currículo
escolar; formação
continuada e
qualificação das
condições físicas e
didático-pedagógicas
17. 1) Marco Referencial
a) Marco Situacional – Onde estamos
b) Marco Doutrinal – Onde queremos chegar
i. Missão
ii. Visão
iii. Valores
c) Marco Operativo Pedagógico – META (plano de ação)
2) Diagnóstico
a) Realidade atual
b) Construção da Matriz FOFA (Swot)
c) Participação dos Atores ( Stakeholder)
3) Programação
a) Plano de Ação
I. Indicadores
II. Estratégias
Hebert Arcanjo
18. Construção do PPP
Sob essa ótica, o projeto é um meio de
engajamento coletivo para integrar ações
dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções
alternativas para diferentes momentos do trabalho
pedagógico-administrativo, desenvolver o sentimento de
pertença, mobilizar os protagonistas para a explicitação de
objetivos comuns definindo o norte das ações a serem
desencadeadas, fortalecer a construção de uma coerência
comum, mas indispensável, para que a ação coletiva
produza seus efeitos (VEIGA, 2003, p. 275) Hebert Arcanjo
19. Como fazer o PPP da escola
1. Definição da missão (ou marco referencial)
2. Descrição da clientela
3. Levantamento dos dados sobre
aprendizagem
4. Estudo do relacionamento com as famílias
5. Pesquisa sobre os recursos
6. Estabelecimento de diretrizes pedagógicas
7. Elaboração do plano de ação
Hebert Arcanjo
20. Algumas definições Missão:
• “A missão é, em essência, o propósito da
organização”. (Valeriano).
• “A Missão é a projeção da organização na visão do
mundo e o papel que ela exercerá”. (Pavani,
Deutscher e Lopes).
• “Missão: razão de ser da empresa. Conceituação do
horizonte, dentro do qual a empresa atua ou poderá
atuar no futuro”. (Oliveira).
Hebert Arcanjo
21. Algumas definições Visão:
• “Uma imagem viva de um estado futuro ambicioso e
desejável, relacionado com o cliente, e superior em
algum aspecto importante, ao estado atual”.
(Whiteley)
• “Articulações das aspirações de uma empresa a
respeito de seu futuro”. (Hart)
• “Algo que se vislumbre para o futuro desejado da
empresa”. (Quigley)
Hebert Arcanjo
22. Levantamento dos dados
sobre aprendizagem
• O que são?
• Por que são importantes?
• Onde buscar informações?
• Como fazer?
• Como apresentar no PPP?
• Quem faz bem feito?
Simone Carmo
23. Como definir a Clientela:
• O que é?
• Por que é importante?
• Como apresentar no PPP?
• Quem faz bem feito?
Simone Carmo
24. Levantamento dos dados sobre
aprendizagem
• O que é?
• Por que é importante?
• Onde Buscar Informação?
• Como apresentar no PPP?
Simone Carmo
25. •O que é?
•Por que é importante?
•Como apresentar no PPP?
•Quem faz bem feito?
Simone Carmo
Estabelecimento de diretrizes pedagógicas
26. •O que são?
•Por que são importante?
•Onde Buscar Informação?
•Como fazer?
•Como apresentar no PPP?
Estabelecimento de diretrizes pedagógicas
Simone Carmo
27. Pesquisa sobre os recursos
•O que é?
•Por que é importante?
•Onde Buscar Informação?
•Como Fazer?
•Como apresentar no PPP?
Simone Carmo
28. Elaboração do plano de ação
• O que é?
• Por que é importante?
• Como apresentar no PPP?
• Onde buscar informações?
• Como fazer?
• Quem faz bem feito?
29. Comunicação
O documento final, com trechos de todas as etapas anteriores,
deve ser enviado e submetido ao conselho escolar, para que os
representantes de todos os segmentos possam sugerir
possíveis alterações.
Em seguida, o PPP deve ser divulgado a todos - uma cópia fica
acessível na secretaria da escola, tanto para consulta como
para atualizações ao longo do ano, e uma cópia é entregue à
Secretaria de Educação.
Simone Carmo
31. BIBLIOGRAFIA
FURTADO, J. Projeto político pedagógico, currículo e gestão
democrática. 27 de agosto,2014. Revista Direcional.
NATIVIDADE, J.S; MEDEIROS, S.A. Projeto político pedagógico e
gestão democrática: limites e desafios. Disponível
em http://www.ugb.edu.br/revista-episteme-
transversalis/edicao_7/ARTIGO1.pdf acesso dia 12 de novembro
de 2016.
Notes de l'éditeur
"O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação).
Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.
Nas escolas, a música não deve ser necessariamente uma disciplina exclusiva. Ela pode integrar o ensino de arte, por exemplo, como explica Clélia Craveiro: "Antigamente, música era uma disciplina. Hoje não. Ela é apenas uma das linguagens da disciplina chamada artes, que pode englobar ainda artes plásticas e cênicas. A ideia é trabalhar com uma equipe multidisciplinar e, nela, ter entre os profissionais o professor de música. Cada escola tem autonomia para decidir como incluir esse conteúdo de acordo com seu projeto político-pedagógico". Apesar de ser uma boa iniciativa, o trabalho com equipes multidisciplinares para o ensino de música não tem acontecido de forma satisfatória nas instituições de ensino. "De qualquer maneira, trabalhar de forma interdisciplinar ou multidisciplinar em escolas de educação básica é uma tarefa complicada", afirma Clélia.
O Tempo dos Festivais da Canção Os Festivais da Canção, que tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos musicais que possuíam um apelo similar a de uma final de Copa do Mundo dos dias de hoje, tamanha era a mobilização da população que, literalmente, vestia a camisa de seu cantor e/ou música preferida, comportando‐se como um verdadeiro torcedor. Em abril de 1965 foi realizado o primeiro festival de música popular brasileira transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Devido ao sucesso retumbante, a emissora promoveu, no ano seguinte, a segunda edição do evento, novamente cercado de pleno êxito. Foi tão grande a repercussão que a TV Record (SP) também decidiu investir no modelo e criou o seu próprio festival, ainda no ano de 1966. Em 1967, a TV Excelsior realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes que acabaram por constituir parte da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Paralelamente aos festivais paulistas, a então iniciante TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), que tinha o seu maior destaque na eliminatória brasileira, também lançando nomes definitivos na nossa música, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Raul Seixas, Beth Carvalho e muitos e muitos outros.
O Tempo dos Festivais da Canção Os Festivais da Canção, que tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos musicais que possuíam um apelo similar a de uma final de Copa do Mundo dos dias de hoje, tamanha era a mobilização da população que, literalmente, vestia a camisa de seu cantor e/ou música preferida, comportando‐se como um verdadeiro torcedor. Em abril de 1965 foi realizado o primeiro festival de música popular brasileira transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Devido ao sucesso retumbante, a emissora promoveu, no ano seguinte, a segunda edição do evento, novamente cercado de pleno êxito. Foi tão grande a repercussão que a TV Record (SP) também decidiu investir no modelo e criou o seu próprio festival, ainda no ano de 1966. Em 1967, a TV Excelsior realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes que acabaram por constituir parte da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Paralelamente aos festivais paulistas, a então iniciante TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), que tinha o seu maior destaque na eliminatória brasileira, também lançando nomes definitivos na nossa música, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Raul Seixas, Beth Carvalho e muitos e muitos outros.
O Tempo dos Festivais da Canção Os Festivais da Canção, que tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos musicais que possuíam um apelo similar a de uma final de Copa do Mundo dos dias de hoje, tamanha era a mobilização da população que, literalmente, vestia a camisa de seu cantor e/ou música preferida, comportando‐se como um verdadeiro torcedor. Em abril de 1965 foi realizado o primeiro festival de música popular brasileira transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Devido ao sucesso retumbante, a emissora promoveu, no ano seguinte, a segunda edição do evento, novamente cercado de pleno êxito. Foi tão grande a repercussão que a TV Record (SP) também decidiu investir no modelo e criou o seu próprio festival, ainda no ano de 1966. Em 1967, a TV Excelsior realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes que acabaram por constituir parte da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Paralelamente aos festivais paulistas, a então iniciante TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), que tinha o seu maior destaque na eliminatória brasileira, também lançando nomes definitivos na nossa música, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Raul Seixas, Beth Carvalho e muitos e muitos outros.
O Tempo dos Festivais da Canção Os Festivais da Canção, que tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos musicais que possuíam um apelo similar a de uma final de Copa do Mundo dos dias de hoje, tamanha era a mobilização da população que, literalmente, vestia a camisa de seu cantor e/ou música preferida, comportando‐se como um verdadeiro torcedor. Em abril de 1965 foi realizado o primeiro festival de música popular brasileira transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Devido ao sucesso retumbante, a emissora promoveu, no ano seguinte, a segunda edição do evento, novamente cercado de pleno êxito. Foi tão grande a repercussão que a TV Record (SP) também decidiu investir no modelo e criou o seu próprio festival, ainda no ano de 1966. Em 1967, a TV Excelsior realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes que acabaram por constituir parte da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Paralelamente aos festivais paulistas, a então iniciante TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), que tinha o seu maior destaque na eliminatória brasileira, também lançando nomes definitivos na nossa música, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Raul Seixas, Beth Carvalho e muitos e muitos outros.
O Tempo dos Festivais da Canção Os Festivais da Canção, que tiveram seu auge no fim dos anos 60, foram eventos musicais que possuíam um apelo similar a de uma final de Copa do Mundo dos dias de hoje, tamanha era a mobilização da população que, literalmente, vestia a camisa de seu cantor e/ou música preferida, comportando‐se como um verdadeiro torcedor. Em abril de 1965 foi realizado o primeiro festival de música popular brasileira transmitido pela TV Excelsior, de São Paulo. Devido ao sucesso retumbante, a emissora promoveu, no ano seguinte, a segunda edição do evento, novamente cercado de pleno êxito. Foi tão grande a repercussão que a TV Record (SP) também decidiu investir no modelo e criou o seu próprio festival, ainda no ano de 1966. Em 1967, a TV Excelsior realizou o III Festival de Música Popular Brasileira, a versão mais famosa de todas, que revelou vários novos compositores e intérpretes que acabaram por constituir parte da história da música brasileira, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Paralelamente aos festivais paulistas, a então iniciante TV Globo lançou o Festival Internacional da Canção (FIC), que tinha o seu maior destaque na eliminatória brasileira, também lançando nomes definitivos na nossa música, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Raul Seixas, Beth Carvalho e muitos e muitos outros.