SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
Helena Dias nº6
Sílvia Almeida nº16
Recursos Hidrogeológicos
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Águas subterrâneas
Toda a água que ocupa espaços
vazios de uma formação
geológica é considerada água
subterrânea. Geralmente, estas
águas são excedentes das
chuvas, de rios, lagos ou
derretimento de gelos que se
infiltram no solo. Os
reservatórios de água
subterrânea infiltrada nos
espaços vazios das formações
geológicas chamam-se
aquíferos.
No entanto, há uma quantidade de
água debaixo do solo chamada de
lençol freático que não é
considerada água subterrânea, uma
vez que é apenas a água que separa
a zona de saturação da zona de
aeração do solo.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
As águas subterrâneas armazenam-se, geralmente,
em rochas sedimentares porosas e permeáveis, ou
em rochas não-porosas mas que possuem fraturas
ou fissuras por onde a água se pode infiltrar. Uma
exceção são rochas calcárias, que são facilmente
corroídas por águas pouco ácidas, abrindo assim
fissuras que permitem a infiltração da água. Calcário
Argilito ArgilaArenito
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
A zona de saturação localiza-se abaixo
do lençol freático e é a zona em que a
maioria das fraturas e poros se encontram
totalmente preenchidos com água.
Por outro lado, a zona de aeração é o
local do solo onde ocorre a infiltração da
água e onde as fissuras e poros das rochas
ainda se encontram parcialmente
preenchidos com ar.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
A água subterrânea está geralmente dividida em quatro zonas:
• Zona de saturação: zona em que a maioria das fraturas e poros se
encontram totalmente preenchidos com água.
• Orla de capilaridade: localiza-se logo acima da zona de saturação,
a água passa para a zona de saturação através de fraturas finas.
• Secção intermediária: localiza-se acima da orla de capilaridade. A
água, ao se infiltrar nesta secção, é drenada, por acção da gravidade,
até ao lençol. É uma zona quase seca que pode ou não existir.
• Secção húmida do solo: é uma secção superficial e muito porosa,
que contém matéria orgânica. Parte da água, proveniente da chuva,
que aqui se encontra é absorvida pela secção intermediária,
enquanto que outra parte volta para a atmosfera por meio da
transpiração.
Ocorrência de águas subterrâneas
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Cerca de 70% da água doce do mundo encontra-
se nos glaciares, e quase 30% encontra-se no
subsolo. Por volta de 90% da água doce ao
dispor do Homem encontra-se nos 30% de água
subterrânea.
Uma das maiores reservas de água subterrânea
do mundo é o Aquífero de Guarani, que ocupa
porções de território de quatro países.
Necessidade e disponibilidade de água
subterrânea
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Necessidade e disponibilidade de água
subterrânea
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Aquíferos
 Os aquíferos podem ser confinados,
ou seja a reserva de água está limitada
pelo topo e pela base por camadas
impermeáveis, em que a pressão da
água induzida pela cobertura
impermeável é superior à pressão
atmosférica. Nestes aquíferos a
recarga é feita lentamente, e há pouca
variação com as estações do ano.
 Os aquíferos podem também ser
livres, se estão limitados no topo por
uma camada permeável e na base por
uma camada impermeável. Neste tipo
de aquíferos, a pressão da água é igual
à pressão atmosférica, a recarga é
rápida e há variações acentuadas com
as estações do ano.
Um aquífero é uma formação geológica que armazena água subterrânea. É
composto por rochas permeáveis e porosas, que são capazes de reter e
ceder água. São reservatórios móveis, que podem abastecer rios e poços.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Tipos de aquíferos:
• Aquíferos porosos: apresentam espaços
vazios entre os grãos, que permitem a
passagem da água. Este tipo de aquífero é
geralmente composto por rochas
sedimentares detríticas consolidadas e
não-consolidadas. Representam o conjunto
de aquíferos mais frequente e importante,
uma vez que permitem armazenar um
grande volume de água.
• Aquíferos fissurados: apresentam
fraturas ou fissuras causadas por forças
tectónicas ou por meteorização. Este tipo
de aquífero está associado a rochas
magmáticas e rochas metamórficas.
• Aquíferos cársicos: apresentam
cavidades causadas pela dissolução da
rocha. Devido à natureza frágil (quando
em contacto com a água) das rochas
carbonatadas e marmoreadas que
compõem estes aquíferos, existe
geralmente a formação de grandes rios
subterrâneos.
Aquíferos
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
A permeabilidade é a propriedade das rochas que permite a infiltração e circulação
da água nos aquíferos. Devido a esta propriedade, no Inverno, o nível hidrostático
(maioritariamente nos aquíferos cársicos) aumenta significativamente, uma vez que
as rochas carbonatadas são facilmente dissolvidas e formam grandes cavidades,
permitindo a acumulação de um grande volume de água. Tendo isto em conta, é
possível concluir que os aquíferos cársicos são muito mais produtivos, assim como os
aquíferos porosos, em contraste com os aquíferos fissurados que são mais raros e
menos importantes.
Quanto maiores e mais próximos forem os poros, mais elevada é a permeabilidade
(como acontece, por exemplo, nas areias). No entanto, se os poros forem pequenos e
afastados, a permeabilidade é reduzida (por exemplo, nas argilas).
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
É possível fazer um furo num aquífero confinado, para retirar água dele e tirar
proveito da mesma. Ao perfurar o teto do aquífero, a água sobe sob pressão pelo
interior do furo e eleva-se acima do nível do teto do aquífero, estabilizando ao
nível em que fica sob pressão atmosférica. Este nível denomina-se de nível
piezométrico. Quando um furo é feito abaixo do nível piezométrico, forma-se
um repuxo que inunda a superfície. O nível piezométrico é utilizado quando se
fala de aquíferos cativos; quando se trata de aquíferos livres, o termo correto é
nível hidrostático ou nível freático, que é a posição estável a que a água se
encontra no subsolo.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Composição das águas subterrâneas
Ao estar em contacto com várias
rochas a água ganha várias
composições químicas, podendo
estas ser também influenciadas por
outros fatores, como a quantidade
de precipitação, a taxa de
evaporação, a temperatura da água
e o tempo de permanência em
profundidade. Deste facto segue-se
que as águas têm diferentes
composições químicas consoante os
locais por onde passam/ onde estão
armazenadas.
Uma água diz-se água mineral
quando contém uma
concentração de sais minerais
excede 1 g/L. Quando uma água
mineral pode ter efeitos positivos
para a saúde e é, por isso,
engarrafada e distribuída,
designa-se de água mineral
natural. As águas de nascente
não têm a designação de
minerais uma vez que têm baixa
concentração de sais dissolvidos,
devido à circulação pouco
profunda (ou até superficial) e de
curta duração.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Contaminação e sobreexploração de
águas subterrâneas
A composição de uma água pode ser alterada de forma a torná-la imprópria
para alguns fins, sendo então considerada água poluída. Isto deve-se à
incapacidade, por parte do solo e da zona saturada, de reter substâncias
dissolvidas na água que a contaminam. Ou seja, o solo e a zona saturada filtram
determinadas partículas e micróbios, mas não conseguem filtrar algumas
substâncias. Após poluídas, há uma grande dificuldade em recuperar as águas. A
grande causa por detrás da poluição das águas é a ação humana.Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Causas e efeitos da poluição da água
subterrânea
Poluição agropecuária
Causas Efeitos
Pesticidas Elevada toxicidade das águas
Fertilizantes Aumento da concentração de
nitratos, nitritos e amónia
Dejetos de animais Aumento da concentração de
sais; contaminação orgânica
Água subterrânea reutilizada
para rega
Aumento da concentração de
sais
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Causas e efeitos da poluição da água
subterrânea
Poluição industrial
Causas Efeitos
Efluentes industriais Destruição de vida aquática,
contaminação de rios e
afluentes, o que afetará as
canalizações
Gases de enxofre e azoto
Derrames
Poluição urbana
Causas Efeitos
Fossas sépticas Aumento da concentração de
sais, contaminação orgânica
Efluentes domésticos
Cemitérios
Depósitos de lixo Incorporação de dióxido de
carbono e metano; aumento
da concentração de sais
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Vulnerabilidade dos aquíferos
O risco de contaminação depende da vulnerabilidade do aquífero
onde a água está. Os aquíferos mais vulneráveis ocupam as classes V1,
V2 e V3, sendo aquíferos cársicos (formados por rochas carbonatadas
muito carsificadas ou sedimentos não-consolidados) em que há risco
de contaminação muito alto a médio. Os aquíferos menos vulneráveis
ocupam as classes V4 a V7 e são formados por rochas carbonatadas,
fissuradas e sedimentos consolidados, apresentando um risco de
contaminação entre médio e baixo.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Medidas para diminuir a poluição das
águas subterrâneas
•Realização de estudos locais e
regionais;
•Regulamentação específica, que
impeça certas práticas (como o
uso de certos pesticidas ou
fertilizantes) que ponha em causa
a qualidade das águas;
•Delimitação de perímetros de
proteção da captação de águas
subterrâneas;
•Restrição da atividade humana
perto de furos de captação com fim
a impedir a poluição do aquífero;
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Sobreexploração dos aquíferos
A quantidade de água existente para uso
humano é também uma preocupação, uma
vez que existe uma sobreexploração cuja
maior consequência é o esgotamento dos
aquíferos. A posição do nível freático é
influenciada pela relação entre a
velocidade de infiltração ou recarga, e de
consumo. Se a velocidade de consumo for
superior à de recarga, obviamente que
haverá uma diminuição da água disponível.
Devido à captação de água dos aquíferos,
forma-se um cone de depressão em torno
dos furos de captação, que causa uma
alteração no nível freático original,
geralmente fazendo com que este diminua.
O rebaixamento do nível freático pode
fazer com que alguns furos de captação
deixem de ser produtivos.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Sobreexploração de aquíferos
Outros problemas causados pela
sobreexploração de águas
subterrâneas:
•Secagem de cursos de água ou de
nascentes, uma vez que o nível
freático deixa de intersetar a
superfície topográfica, levando a uma
alteração no regime normal de águas
superficiais e nos ecossistemas
relacionados;
•Salinização dos aquíferos costeiros;
•Modificação do estado de tensão dos
materiais rochosos, uma vez que os
poros deixam de estar preenchidos
por água;
•Défice de água à superfície.
A salinização dos aquíferos
costeiros acontece devido à
diferença de densidade entre a
água doce e a água salgada. Ou
seja, enquanto que a água doce
escoa para o mar, a água salgada
penetra no aquífero, levando a
uma elevação do nível do mar.
Quando uma extração de grandes
volumes de água doce subterrânea
junto às linhas de costa, forma-se
uma intrusão salina e uma
consequente contaminação das
águas do aquífero pela água do
mar.
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
Salinização de um aquífero
Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano

Contenu connexe

Tendances

5 rochas magmáticas
5  rochas magmáticas5  rochas magmáticas
5 rochas magmáticas
margaridabt
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficas
Arminda Malho
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
Emília Cabral
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
Tânia Reis
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
Tânia Reis
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
catiacsantos
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
Isabel Lopes
 
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares  classificação quimiogénicasRochas sedimentares  classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Isabel Lopes
 
Apresentação calcário
Apresentação calcárioApresentação calcário
Apresentação calcário
PublicaTUDO
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
tmar
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhas
margaridabt
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
margaridabt
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
Géssica Santos
 
Geologia 11 recursos geológicos - recursos hídricos
Geologia 11   recursos geológicos - recursos hídricosGeologia 11   recursos geológicos - recursos hídricos
Geologia 11 recursos geológicos - recursos hídricos
Nuno Correia
 

Tendances (20)

5 rochas magmáticas
5  rochas magmáticas5  rochas magmáticas
5 rochas magmáticas
 
X - ROCHAS SEDIMENTARES
X - ROCHAS SEDIMENTARESX - ROCHAS SEDIMENTARES
X - ROCHAS SEDIMENTARES
 
Rochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficasRochas MetamóRficas
Rochas MetamóRficas
 
Dinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficasDinâmica das bacias hidrográficas
Dinâmica das bacias hidrográficas
 
Vulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placasVulcões e tectónica de placas
Vulcões e tectónica de placas
 
Rochas Metamórficas
Rochas MetamórficasRochas Metamórficas
Rochas Metamórficas
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICASIX - ROCHAS MAGMÁTICAS
IX - ROCHAS MAGMÁTICAS
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 
Estrutura interna da terra
Estrutura interna da terraEstrutura interna da terra
Estrutura interna da terra
 
A medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terraA medida do tempo geológico e a idade da terra
A medida do tempo geológico e a idade da terra
 
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares  classificação quimiogénicasRochas sedimentares  classificação quimiogénicas
Rochas sedimentares classificação quimiogénicas
 
Apresentação calcário
Apresentação calcárioApresentação calcário
Apresentação calcário
 
Datação Das Rochas
 Datação Das Rochas Datação Das Rochas
Datação Das Rochas
 
6 dobras e falhas
6   dobras e falhas6   dobras e falhas
6 dobras e falhas
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentaresBioGeo11-classificação das rochas sedimentares
BioGeo11-classificação das rochas sedimentares
 
Tipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentaresTipos de rochas sedimentares
Tipos de rochas sedimentares
 
Geologia 11 recursos geológicos - recursos hídricos
Geologia 11   recursos geológicos - recursos hídricosGeologia 11   recursos geológicos - recursos hídricos
Geologia 11 recursos geológicos - recursos hídricos
 

En vedette (14)

recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO A
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
Volume molar e densidade de um gás
Volume molar e densidade de um gásVolume molar e densidade de um gás
Volume molar e densidade de um gás
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
Continentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos OceânicosContinentes e fundos Oceânicos
Continentes e fundos Oceânicos
 
PoluiçãO áGua 8ºB
PoluiçãO áGua 8ºBPoluiçãO áGua 8ºB
PoluiçãO áGua 8ºB
 
CN: Ocorrência de falhas e dobras
CN: Ocorrência de falhas e dobrasCN: Ocorrência de falhas e dobras
CN: Ocorrência de falhas e dobras
 
Poluição das águas
Poluição das águas Poluição das águas
Poluição das águas
 
Vulcanismo Primário
Vulcanismo PrimárioVulcanismo Primário
Vulcanismo Primário
 
Clasificación y características de las rocas
Clasificación y características de las rocasClasificación y características de las rocas
Clasificación y características de las rocas
 
Powerpoint Solo
Powerpoint   SoloPowerpoint   Solo
Powerpoint Solo
 
Riscos e benefícios da actividade vulcânica
Riscos e benefícios da actividade vulcânicaRiscos e benefícios da actividade vulcânica
Riscos e benefícios da actividade vulcânica
 
Vulcanismo
VulcanismoVulcanismo
Vulcanismo
 

Similaire à Recursos subterrâneos helena_silvia(2)

Aquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricosAquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
IrisFF
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
Rosiane Reis
 
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte IIntrodução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
LCGRH UFC
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
karolpoa
 

Similaire à Recursos subterrâneos helena_silvia(2) (20)

Aula 2
Aula 2Aula 2
Aula 2
 
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricosAquiferos ppt-Recursos hidricos
Aquiferos ppt-Recursos hidricos
 
Agua subterrânea aquíferos
Agua subterrânea   aquíferosAgua subterrânea   aquíferos
Agua subterrânea aquíferos
 
13_TEMA_10_agua_subterranea.ppt
13_TEMA_10_agua_subterranea.ppt13_TEMA_10_agua_subterranea.ppt
13_TEMA_10_agua_subterranea.ppt
 
Água subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM PortugalÁgua subterrânea, IGM Portugal
Água subterrânea, IGM Portugal
 
9 a aula geo cpvem relevo-2
9 a aula geo cpvem   relevo-29 a aula geo cpvem   relevo-2
9 a aula geo cpvem relevo-2
 
11 hidraulica de pocos
11  hidraulica de pocos11  hidraulica de pocos
11 hidraulica de pocos
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Aquíferos
AquíferosAquíferos
Aquíferos
 
Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas Hidrografia -Águas Oceânicas
Hidrografia -Águas Oceânicas
 
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte IIntrodução Águas Subterrâneas - Parte I
Introdução Águas Subterrâneas - Parte I
 
Agua subterrânea
Agua subterrâneaAgua subterrânea
Agua subterrânea
 
Samuel Barrêto
Samuel BarrêtoSamuel Barrêto
Samuel Barrêto
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
 
Agua nos solos
Agua nos solosAgua nos solos
Agua nos solos
 
BioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferosBioGeo11-aquiferos
BioGeo11-aquiferos
 
Provinha
ProvinhaProvinha
Provinha
 
Hidrografia2
Hidrografia2Hidrografia2
Hidrografia2
 
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º anoHidrosfera -- Revisão 6º ano
Hidrosfera -- Revisão 6º ano
 

Plus de helenasvdias

Regulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animaisRegulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animais
helenasvdias
 
Poster helena marta_diogo
Poster helena marta_diogoPoster helena marta_diogo
Poster helena marta_diogo
helenasvdias
 
Ultimo dia dinossauros
Ultimo dia dinossaurosUltimo dia dinossauros
Ultimo dia dinossauros
helenasvdias
 
Poster ecossistema helena
Poster ecossistema helenaPoster ecossistema helena
Poster ecossistema helena
helenasvdias
 
Trabalho pesquisa biologia_helena
Trabalho pesquisa biologia_helenaTrabalho pesquisa biologia_helena
Trabalho pesquisa biologia_helena
helenasvdias
 
Patrimonio geologico helena_ganna
Patrimonio geologico helena_gannaPatrimonio geologico helena_ganna
Patrimonio geologico helena_ganna
helenasvdias
 

Plus de helenasvdias (7)

Relatório dna helena_dias
Relatório dna helena_diasRelatório dna helena_dias
Relatório dna helena_dias
 
Regulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animaisRegulação nervosa e hormonal nos animais
Regulação nervosa e hormonal nos animais
 
Poster helena marta_diogo
Poster helena marta_diogoPoster helena marta_diogo
Poster helena marta_diogo
 
Ultimo dia dinossauros
Ultimo dia dinossaurosUltimo dia dinossauros
Ultimo dia dinossauros
 
Poster ecossistema helena
Poster ecossistema helenaPoster ecossistema helena
Poster ecossistema helena
 
Trabalho pesquisa biologia_helena
Trabalho pesquisa biologia_helenaTrabalho pesquisa biologia_helena
Trabalho pesquisa biologia_helena
 
Patrimonio geologico helena_ganna
Patrimonio geologico helena_gannaPatrimonio geologico helena_ganna
Patrimonio geologico helena_ganna
 

Dernier

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Dernier (20)

19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 

Recursos subterrâneos helena_silvia(2)

  • 1. Helena Dias nº6 Sílvia Almeida nº16 Recursos Hidrogeológicos Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 2. Águas subterrâneas Toda a água que ocupa espaços vazios de uma formação geológica é considerada água subterrânea. Geralmente, estas águas são excedentes das chuvas, de rios, lagos ou derretimento de gelos que se infiltram no solo. Os reservatórios de água subterrânea infiltrada nos espaços vazios das formações geológicas chamam-se aquíferos. No entanto, há uma quantidade de água debaixo do solo chamada de lençol freático que não é considerada água subterrânea, uma vez que é apenas a água que separa a zona de saturação da zona de aeração do solo. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 3. As águas subterrâneas armazenam-se, geralmente, em rochas sedimentares porosas e permeáveis, ou em rochas não-porosas mas que possuem fraturas ou fissuras por onde a água se pode infiltrar. Uma exceção são rochas calcárias, que são facilmente corroídas por águas pouco ácidas, abrindo assim fissuras que permitem a infiltração da água. Calcário Argilito ArgilaArenito Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 4. A zona de saturação localiza-se abaixo do lençol freático e é a zona em que a maioria das fraturas e poros se encontram totalmente preenchidos com água. Por outro lado, a zona de aeração é o local do solo onde ocorre a infiltração da água e onde as fissuras e poros das rochas ainda se encontram parcialmente preenchidos com ar. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 5. A água subterrânea está geralmente dividida em quatro zonas: • Zona de saturação: zona em que a maioria das fraturas e poros se encontram totalmente preenchidos com água. • Orla de capilaridade: localiza-se logo acima da zona de saturação, a água passa para a zona de saturação através de fraturas finas. • Secção intermediária: localiza-se acima da orla de capilaridade. A água, ao se infiltrar nesta secção, é drenada, por acção da gravidade, até ao lençol. É uma zona quase seca que pode ou não existir. • Secção húmida do solo: é uma secção superficial e muito porosa, que contém matéria orgânica. Parte da água, proveniente da chuva, que aqui se encontra é absorvida pela secção intermediária, enquanto que outra parte volta para a atmosfera por meio da transpiração. Ocorrência de águas subterrâneas Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 6. Cerca de 70% da água doce do mundo encontra- se nos glaciares, e quase 30% encontra-se no subsolo. Por volta de 90% da água doce ao dispor do Homem encontra-se nos 30% de água subterrânea. Uma das maiores reservas de água subterrânea do mundo é o Aquífero de Guarani, que ocupa porções de território de quatro países. Necessidade e disponibilidade de água subterrânea Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 7. Necessidade e disponibilidade de água subterrânea Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 8. Aquíferos  Os aquíferos podem ser confinados, ou seja a reserva de água está limitada pelo topo e pela base por camadas impermeáveis, em que a pressão da água induzida pela cobertura impermeável é superior à pressão atmosférica. Nestes aquíferos a recarga é feita lentamente, e há pouca variação com as estações do ano.  Os aquíferos podem também ser livres, se estão limitados no topo por uma camada permeável e na base por uma camada impermeável. Neste tipo de aquíferos, a pressão da água é igual à pressão atmosférica, a recarga é rápida e há variações acentuadas com as estações do ano. Um aquífero é uma formação geológica que armazena água subterrânea. É composto por rochas permeáveis e porosas, que são capazes de reter e ceder água. São reservatórios móveis, que podem abastecer rios e poços. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 9. Tipos de aquíferos: • Aquíferos porosos: apresentam espaços vazios entre os grãos, que permitem a passagem da água. Este tipo de aquífero é geralmente composto por rochas sedimentares detríticas consolidadas e não-consolidadas. Representam o conjunto de aquíferos mais frequente e importante, uma vez que permitem armazenar um grande volume de água. • Aquíferos fissurados: apresentam fraturas ou fissuras causadas por forças tectónicas ou por meteorização. Este tipo de aquífero está associado a rochas magmáticas e rochas metamórficas. • Aquíferos cársicos: apresentam cavidades causadas pela dissolução da rocha. Devido à natureza frágil (quando em contacto com a água) das rochas carbonatadas e marmoreadas que compõem estes aquíferos, existe geralmente a formação de grandes rios subterrâneos. Aquíferos Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 10. A permeabilidade é a propriedade das rochas que permite a infiltração e circulação da água nos aquíferos. Devido a esta propriedade, no Inverno, o nível hidrostático (maioritariamente nos aquíferos cársicos) aumenta significativamente, uma vez que as rochas carbonatadas são facilmente dissolvidas e formam grandes cavidades, permitindo a acumulação de um grande volume de água. Tendo isto em conta, é possível concluir que os aquíferos cársicos são muito mais produtivos, assim como os aquíferos porosos, em contraste com os aquíferos fissurados que são mais raros e menos importantes. Quanto maiores e mais próximos forem os poros, mais elevada é a permeabilidade (como acontece, por exemplo, nas areias). No entanto, se os poros forem pequenos e afastados, a permeabilidade é reduzida (por exemplo, nas argilas). Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 11. É possível fazer um furo num aquífero confinado, para retirar água dele e tirar proveito da mesma. Ao perfurar o teto do aquífero, a água sobe sob pressão pelo interior do furo e eleva-se acima do nível do teto do aquífero, estabilizando ao nível em que fica sob pressão atmosférica. Este nível denomina-se de nível piezométrico. Quando um furo é feito abaixo do nível piezométrico, forma-se um repuxo que inunda a superfície. O nível piezométrico é utilizado quando se fala de aquíferos cativos; quando se trata de aquíferos livres, o termo correto é nível hidrostático ou nível freático, que é a posição estável a que a água se encontra no subsolo. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 12. Composição das águas subterrâneas Ao estar em contacto com várias rochas a água ganha várias composições químicas, podendo estas ser também influenciadas por outros fatores, como a quantidade de precipitação, a taxa de evaporação, a temperatura da água e o tempo de permanência em profundidade. Deste facto segue-se que as águas têm diferentes composições químicas consoante os locais por onde passam/ onde estão armazenadas. Uma água diz-se água mineral quando contém uma concentração de sais minerais excede 1 g/L. Quando uma água mineral pode ter efeitos positivos para a saúde e é, por isso, engarrafada e distribuída, designa-se de água mineral natural. As águas de nascente não têm a designação de minerais uma vez que têm baixa concentração de sais dissolvidos, devido à circulação pouco profunda (ou até superficial) e de curta duração. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 13. Contaminação e sobreexploração de águas subterrâneas A composição de uma água pode ser alterada de forma a torná-la imprópria para alguns fins, sendo então considerada água poluída. Isto deve-se à incapacidade, por parte do solo e da zona saturada, de reter substâncias dissolvidas na água que a contaminam. Ou seja, o solo e a zona saturada filtram determinadas partículas e micróbios, mas não conseguem filtrar algumas substâncias. Após poluídas, há uma grande dificuldade em recuperar as águas. A grande causa por detrás da poluição das águas é a ação humana.Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 14. Causas e efeitos da poluição da água subterrânea Poluição agropecuária Causas Efeitos Pesticidas Elevada toxicidade das águas Fertilizantes Aumento da concentração de nitratos, nitritos e amónia Dejetos de animais Aumento da concentração de sais; contaminação orgânica Água subterrânea reutilizada para rega Aumento da concentração de sais Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 15. Causas e efeitos da poluição da água subterrânea Poluição industrial Causas Efeitos Efluentes industriais Destruição de vida aquática, contaminação de rios e afluentes, o que afetará as canalizações Gases de enxofre e azoto Derrames Poluição urbana Causas Efeitos Fossas sépticas Aumento da concentração de sais, contaminação orgânica Efluentes domésticos Cemitérios Depósitos de lixo Incorporação de dióxido de carbono e metano; aumento da concentração de sais Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 16. Vulnerabilidade dos aquíferos O risco de contaminação depende da vulnerabilidade do aquífero onde a água está. Os aquíferos mais vulneráveis ocupam as classes V1, V2 e V3, sendo aquíferos cársicos (formados por rochas carbonatadas muito carsificadas ou sedimentos não-consolidados) em que há risco de contaminação muito alto a médio. Os aquíferos menos vulneráveis ocupam as classes V4 a V7 e são formados por rochas carbonatadas, fissuradas e sedimentos consolidados, apresentando um risco de contaminação entre médio e baixo. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 17. Medidas para diminuir a poluição das águas subterrâneas •Realização de estudos locais e regionais; •Regulamentação específica, que impeça certas práticas (como o uso de certos pesticidas ou fertilizantes) que ponha em causa a qualidade das águas; •Delimitação de perímetros de proteção da captação de águas subterrâneas; •Restrição da atividade humana perto de furos de captação com fim a impedir a poluição do aquífero; Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 18. Sobreexploração dos aquíferos A quantidade de água existente para uso humano é também uma preocupação, uma vez que existe uma sobreexploração cuja maior consequência é o esgotamento dos aquíferos. A posição do nível freático é influenciada pela relação entre a velocidade de infiltração ou recarga, e de consumo. Se a velocidade de consumo for superior à de recarga, obviamente que haverá uma diminuição da água disponível. Devido à captação de água dos aquíferos, forma-se um cone de depressão em torno dos furos de captação, que causa uma alteração no nível freático original, geralmente fazendo com que este diminua. O rebaixamento do nível freático pode fazer com que alguns furos de captação deixem de ser produtivos. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 19. Sobreexploração de aquíferos Outros problemas causados pela sobreexploração de águas subterrâneas: •Secagem de cursos de água ou de nascentes, uma vez que o nível freático deixa de intersetar a superfície topográfica, levando a uma alteração no regime normal de águas superficiais e nos ecossistemas relacionados; •Salinização dos aquíferos costeiros; •Modificação do estado de tensão dos materiais rochosos, uma vez que os poros deixam de estar preenchidos por água; •Défice de água à superfície. A salinização dos aquíferos costeiros acontece devido à diferença de densidade entre a água doce e a água salgada. Ou seja, enquanto que a água doce escoa para o mar, a água salgada penetra no aquífero, levando a uma elevação do nível do mar. Quando uma extração de grandes volumes de água doce subterrânea junto às linhas de costa, forma-se uma intrusão salina e uma consequente contaminação das águas do aquífero pela água do mar. Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano
  • 20. Salinização de um aquífero Colégio Vasco da Gama - Biologia 11ºano