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No começo do século XX, Léon Denis fez esta advertência: “O Espiritismo
será o que o fizerem os homens”.
Entendo que falta ao Movimento Espírita o quê? Com certeza Kardec! Tudo
é falado, tudo é exaltado, tudo é elogiado. Kardec fica sempre em segundo
plano, quando fica em algum plano. Há décadas, Herculano Pires já
advertia para o perigo místico que tomava conta desse movimento e
alertava: a única fonte legítima do saber espírita são as obras de Allan
Kardec, e o que nós vemos hoje? Os espíritas se dividem, por que motivo?
Pelo que pensam sobre Jesus? Sobre Kardec? Não! É pelas suas
preferências bibliográficas e mediúnicas.
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Mas quem foi Kardec para eles? Foi um professor, um intelectual, alguém
que se casou com uma mulher nove anos mais velha, coisas assim. A
biografia de Allan Kardec no seu dia a dia, na sua labuta cotidiana para o
estabelecimento das balizas do Espiritismo é desconhecida, basta dizer que
na oportunidade do bicentenário do Codificador é que foram editadas em
língua portuguesa as Revistas Espíritas. Até então, nós tínhamos duas outras
iniciativas sem muita força. Foi preciso Kardec fazer duzentos anos de
nascido para que fosse disponibilizado aos espíritas uma versão em
português de todos os tomos da Revista Espírita, onde está a história da
Doutrina Espírita; onde está o dia a dia de Kardec; onde estão as
orientações do Codificador; onde está estabelecido o seu critério ao longo
do tempo.
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Em virtude disso, muitos espíritas não conhecem a obra total do Mestre de
Lion e, assim, se equivocam em seus julgamentos, ou, então, não fazem
caso do que disseram ou deixaram de dizer o Codificador e seus excelsos
orientadores espirituais.
Dizer-se espírita não basta, necessário é tornar-se espírita, o que lhe exigirá
a conscientização daqueles princípios e não apenas o conhecimento deles.
Esquecido o ensinamento espírita, condena-se a Doutrina Espírita à
estagnação.
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(Texto e imagens do Portal A Era do Espírito)
NASCIMENTO DE HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL
Lyon é uma das maiores cidades francesas, situa-se na junção do Ródano
(Rhône) e do Saône e foi fundada em 43 a.C. sobre a colina de Fourvière
como uma colônia romana por Munatius Plancus, um tenente de Julio
Cesar.
Lyon, primeiramente, foi chamada de Lugdunum cujo significado era
"monte de luzes" ou "o monte de corvos".
O imperador romano Cláudio foi natural de Lyon e foi o primeiro nascido
fora da península itálica. Caracalla, outro imperador romano, também,
nasceu em Lyon.
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Lyon se tornou um ponto de encontro das principais estradas de toda Gália
romana, assim, se fez a capital da Gália, graças à sua localização
conveniente na convergência dos dois rios navegáveis - o Saône e o Ródano
-, e rapidamente se tornou a principal cidade da Gália.
Era o início do século XIX, dia 3 de outubro de 1804, dezenove horas,
quando na antiga cidade de Lyon, na Rua Sala, 76, França, nascia Denizard-
Hippolyte-Léon Rivail. Filho do magistrado Jean-Baptiste-Antoine Rivail e
Jeanne Louise Duhamel.
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NOME DE BATISMO
A Croix-Rousse é uma colina da cidade de Lyon. Também, é o nome de um
bairro situado nessa colina, onde o planalto e encostas fazem parte da sua
paisagem.
O nome Croix-Rousse (Cruz Avermelhada) provém de uma cruz erguida no
século XVI no planalto feita de pedras douradas de Couzon (ou cor ocre). A
colina da Croix-Rousse, também, foi apelidada "o morro que trabalha", em
oposição ao "morro que reza" - a colina de Fourvière. Fazia parte da antiga
comuna de Cuire-la-Croix-Rousse, situada no planalto, quando em 1852 foi
anexada a Lyon, sendo o bairro de Cuire anexado à comuna de Caluire-et-
Cuire.
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Até hoje, a Croix-Rousse é um bairro densamente ocupado, marcado tanto
por seu relevo e encostas, como por seu urbanismo singular e por sua
história, preservada pelos prédios das antigas tecelagens que ligam uma rua
a outra.
A igreja de St. Denis (De La Croix Rousse) foi o primeiro templo cristão
construído nessa região de Bron, no lugar chamado "La Croix" (A Cruz).
Foi nessa igreja que Denizard foi batizado em 15 de junho de 1805, em
virtude de seus pais serem adeptos da religião católica. Vale destacar que na
certidão de batismo seu nome aparece como sendo Hippolyte Léon
Denizard Rivail, segundo alguns biógrafos.
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A ESCOLA
Instituto de Yverdon
Seus primeiros estudos foram realizados em Lyon, sua cidade natal. Mais
tarde, com a idade de 10 para 11 anos, Rivail foi enviado para Yverdon, na
Suíça, para completar e enriquecer sua bagagem escolar.
O Instituto de Yverdon, que funcionava no castelo construído em 1135 pelo
duque de Zähringen. Como era tido uma escola modelo da Europa, era
frequentado todos os anos por grande números de estrangeiros. Línguas,
raças, crenças, culturas e hábitos diferentes ali se misturavam, aprendendo
as crianças e os jovens, na vivência escolar, a lição da fraternidade, da
igualdade e da liberdade.
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A história, a literatura, todos os ramos dos conhecimentos humanos eram
ensinados em Yverdon, dentre os quais descrevemos alguns: NOÇÕES
GERAIS, PORÉM EXATAS, DE MINERALOGIA, BOTÂNICA,
ZOOLOGIA E ANATOMIA COMPARADA; UM CURSO ABREVIADO
DE HISTÓRIA NATURAL; ELEMENTOS DE FISIOLOGIA E
PSICOLOGIA; LIÇÕES DE FÍSICA EXPERIMENTAL E DE QUÍMICA;
ESTUDO DE LÍNGUAS MORTAS OU ANTIGAS (principalmente o
grego e o latim); LÍNGUAS ATUAIS DA ÉPOCA (italiana, inglesa,
francesa, alemã e outras); ESTUDO GERAL DE MATEMÁTICA (dividido
em quatro seções:
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CÁLCULO TEÓRICO E PRÁTICO, e ARITMÉTICA SUPERIOR;
ÁLGEBRA, OU ARITMÉTICA LITERAL E UNIVERSAL;
GEOMETRIA; MECÂNICA, COM NOÇÕES DE ASTRONOMIA E
GEOGRAFIA MATEMÁTICA.
O Instituto de Yverdon possuía em média 150 alunos que se obrigavam a
uma carga horária diária de 10 horas. Aos domingos, numa assembleia
geral, passava-se em revista o trabalho da semana. Pestalozzi dava também
bastante importância ao canto: cantava-se nos intervalos das lições, nos
recreios e nos passeios. A música e o canto adquiriram ali grande impulso
entre 1816 e 1817 com o notável compositor suíço Xaver Schnyder von
Wartensee.
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O MESTRE
O Instituto de Yverdon era dirigido pelo professor-filantropo de
nacionalidade suíça Johann Heinrich Pestalozzi, cujo apostolado
pedagógico era bastante conhecido, o que lhe conferiu o cognome de “O
Educador da Humanidade”.
Pestalozzi pregava que o amor é o eterno fundamento da educação, por isso,
nesse Instituto não haviam castigos ou recompensas. O ensino era
heurístico, ou seja, aquele em que o aluno é conduzido a descobrir por si
mesmo, tanto quanto possível por seu esforço pessoal, as coisas que estão
ao alcance de sua inteligência.
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Convém destacar algumas obras literárias de Pestalozzi: Diário de um pai
(1777), Crepúsculos de um eremita (1780), Leonardo e Gertrudes (a
primeira parte apareceu em 1781, a segunda em 1783, a terceira em 1785 e
a última em 1787), Legislação e infanticídio (1783, considerada a primeira
obra de sociologia infantil publicada no mundo), Cristóvão e Elisa (1784),
Minhas indagações sobre a marcha da natureza no desenvolvimento da
espécie humana (1797), Como Gertrudes ensina seus filhos (1801),
Discurso de Lenzburg (1809), À inocência (1815) e Canto do cisne (1826).
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Em Leonardo e Gertrudes ele descreve como Gertrudes ensina seus filhos e
destaca a influência de uma mulher na reforma de toda aldeia através da
educação. Também realça, como os conhecimentos e habilidades deveriam
ser ensinados para as crianças.
Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o
processo de aprendizagem autônoma na criança.
Pestalozzi idealizava que a escola deveria ser a extensão do lar bem como
inspirar-se no ambiente familiar para oferecer uma atmosfera de segurança
e afeto. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à
plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a
essência divina que lhe dá liberdade.
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Pestalozzi foi um tipo de cristão zeloso, mas não era místico nem
preconceituoso, também, não tinha paixões religiosas, apesar de pertencer à
Igreja reformada.
Acredita-se que Pestalozzi tivesse alguma noção da vida após a morte, pois
numa carta que escreveu à sua amiga condessa Franziska Romana von
Hallwyl, que procurara consolá-lo da dolorosa perda de um professor, o
pedagogo lhe disse, confiante: "Vossa fidelidade e vossa amizade a seguirão
no outro mundo, nós reencontraremos e juntos nos rejubilaremos com
alegria.“
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Tributo a allan kardec primeira parte

  • 2. Clique para avançar No começo do século XX, Léon Denis fez esta advertência: “O Espiritismo será o que o fizerem os homens”. Entendo que falta ao Movimento Espírita o quê? Com certeza Kardec! Tudo é falado, tudo é exaltado, tudo é elogiado. Kardec fica sempre em segundo plano, quando fica em algum plano. Há décadas, Herculano Pires já advertia para o perigo místico que tomava conta desse movimento e alertava: a única fonte legítima do saber espírita são as obras de Allan Kardec, e o que nós vemos hoje? Os espíritas se dividem, por que motivo? Pelo que pensam sobre Jesus? Sobre Kardec? Não! É pelas suas preferências bibliográficas e mediúnicas.
  • 3. Clique para avançar Mas quem foi Kardec para eles? Foi um professor, um intelectual, alguém que se casou com uma mulher nove anos mais velha, coisas assim. A biografia de Allan Kardec no seu dia a dia, na sua labuta cotidiana para o estabelecimento das balizas do Espiritismo é desconhecida, basta dizer que na oportunidade do bicentenário do Codificador é que foram editadas em língua portuguesa as Revistas Espíritas. Até então, nós tínhamos duas outras iniciativas sem muita força. Foi preciso Kardec fazer duzentos anos de nascido para que fosse disponibilizado aos espíritas uma versão em português de todos os tomos da Revista Espírita, onde está a história da Doutrina Espírita; onde está o dia a dia de Kardec; onde estão as orientações do Codificador; onde está estabelecido o seu critério ao longo do tempo.
  • 4. Clique para avançar Em virtude disso, muitos espíritas não conhecem a obra total do Mestre de Lion e, assim, se equivocam em seus julgamentos, ou, então, não fazem caso do que disseram ou deixaram de dizer o Codificador e seus excelsos orientadores espirituais. Dizer-se espírita não basta, necessário é tornar-se espírita, o que lhe exigirá a conscientização daqueles princípios e não apenas o conhecimento deles. Esquecido o ensinamento espírita, condena-se a Doutrina Espírita à estagnação.
  • 5. Clique para avançar (Texto e imagens do Portal A Era do Espírito) NASCIMENTO DE HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL Lyon é uma das maiores cidades francesas, situa-se na junção do Ródano (Rhône) e do Saône e foi fundada em 43 a.C. sobre a colina de Fourvière como uma colônia romana por Munatius Plancus, um tenente de Julio Cesar. Lyon, primeiramente, foi chamada de Lugdunum cujo significado era "monte de luzes" ou "o monte de corvos". O imperador romano Cláudio foi natural de Lyon e foi o primeiro nascido fora da península itálica. Caracalla, outro imperador romano, também, nasceu em Lyon.
  • 6. Clique para avançar Lyon se tornou um ponto de encontro das principais estradas de toda Gália romana, assim, se fez a capital da Gália, graças à sua localização conveniente na convergência dos dois rios navegáveis - o Saône e o Ródano -, e rapidamente se tornou a principal cidade da Gália. Era o início do século XIX, dia 3 de outubro de 1804, dezenove horas, quando na antiga cidade de Lyon, na Rua Sala, 76, França, nascia Denizard- Hippolyte-Léon Rivail. Filho do magistrado Jean-Baptiste-Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel.
  • 7. Clique para avançar NOME DE BATISMO A Croix-Rousse é uma colina da cidade de Lyon. Também, é o nome de um bairro situado nessa colina, onde o planalto e encostas fazem parte da sua paisagem. O nome Croix-Rousse (Cruz Avermelhada) provém de uma cruz erguida no século XVI no planalto feita de pedras douradas de Couzon (ou cor ocre). A colina da Croix-Rousse, também, foi apelidada "o morro que trabalha", em oposição ao "morro que reza" - a colina de Fourvière. Fazia parte da antiga comuna de Cuire-la-Croix-Rousse, situada no planalto, quando em 1852 foi anexada a Lyon, sendo o bairro de Cuire anexado à comuna de Caluire-et- Cuire.
  • 8. Clique para avançar Até hoje, a Croix-Rousse é um bairro densamente ocupado, marcado tanto por seu relevo e encostas, como por seu urbanismo singular e por sua história, preservada pelos prédios das antigas tecelagens que ligam uma rua a outra. A igreja de St. Denis (De La Croix Rousse) foi o primeiro templo cristão construído nessa região de Bron, no lugar chamado "La Croix" (A Cruz). Foi nessa igreja que Denizard foi batizado em 15 de junho de 1805, em virtude de seus pais serem adeptos da religião católica. Vale destacar que na certidão de batismo seu nome aparece como sendo Hippolyte Léon Denizard Rivail, segundo alguns biógrafos.
  • 9. Clique para avançar A ESCOLA Instituto de Yverdon Seus primeiros estudos foram realizados em Lyon, sua cidade natal. Mais tarde, com a idade de 10 para 11 anos, Rivail foi enviado para Yverdon, na Suíça, para completar e enriquecer sua bagagem escolar. O Instituto de Yverdon, que funcionava no castelo construído em 1135 pelo duque de Zähringen. Como era tido uma escola modelo da Europa, era frequentado todos os anos por grande números de estrangeiros. Línguas, raças, crenças, culturas e hábitos diferentes ali se misturavam, aprendendo as crianças e os jovens, na vivência escolar, a lição da fraternidade, da igualdade e da liberdade.
  • 10. Clique para avançar A história, a literatura, todos os ramos dos conhecimentos humanos eram ensinados em Yverdon, dentre os quais descrevemos alguns: NOÇÕES GERAIS, PORÉM EXATAS, DE MINERALOGIA, BOTÂNICA, ZOOLOGIA E ANATOMIA COMPARADA; UM CURSO ABREVIADO DE HISTÓRIA NATURAL; ELEMENTOS DE FISIOLOGIA E PSICOLOGIA; LIÇÕES DE FÍSICA EXPERIMENTAL E DE QUÍMICA; ESTUDO DE LÍNGUAS MORTAS OU ANTIGAS (principalmente o grego e o latim); LÍNGUAS ATUAIS DA ÉPOCA (italiana, inglesa, francesa, alemã e outras); ESTUDO GERAL DE MATEMÁTICA (dividido em quatro seções:
  • 11. Clique para avançar CÁLCULO TEÓRICO E PRÁTICO, e ARITMÉTICA SUPERIOR; ÁLGEBRA, OU ARITMÉTICA LITERAL E UNIVERSAL; GEOMETRIA; MECÂNICA, COM NOÇÕES DE ASTRONOMIA E GEOGRAFIA MATEMÁTICA. O Instituto de Yverdon possuía em média 150 alunos que se obrigavam a uma carga horária diária de 10 horas. Aos domingos, numa assembleia geral, passava-se em revista o trabalho da semana. Pestalozzi dava também bastante importância ao canto: cantava-se nos intervalos das lições, nos recreios e nos passeios. A música e o canto adquiriram ali grande impulso entre 1816 e 1817 com o notável compositor suíço Xaver Schnyder von Wartensee.
  • 12. Clique para avançar O MESTRE O Instituto de Yverdon era dirigido pelo professor-filantropo de nacionalidade suíça Johann Heinrich Pestalozzi, cujo apostolado pedagógico era bastante conhecido, o que lhe conferiu o cognome de “O Educador da Humanidade”. Pestalozzi pregava que o amor é o eterno fundamento da educação, por isso, nesse Instituto não haviam castigos ou recompensas. O ensino era heurístico, ou seja, aquele em que o aluno é conduzido a descobrir por si mesmo, tanto quanto possível por seu esforço pessoal, as coisas que estão ao alcance de sua inteligência.
  • 13. Clique para avançar Convém destacar algumas obras literárias de Pestalozzi: Diário de um pai (1777), Crepúsculos de um eremita (1780), Leonardo e Gertrudes (a primeira parte apareceu em 1781, a segunda em 1783, a terceira em 1785 e a última em 1787), Legislação e infanticídio (1783, considerada a primeira obra de sociologia infantil publicada no mundo), Cristóvão e Elisa (1784), Minhas indagações sobre a marcha da natureza no desenvolvimento da espécie humana (1797), Como Gertrudes ensina seus filhos (1801), Discurso de Lenzburg (1809), À inocência (1815) e Canto do cisne (1826).
  • 14. Clique para avançar Em Leonardo e Gertrudes ele descreve como Gertrudes ensina seus filhos e destaca a influência de uma mulher na reforma de toda aldeia através da educação. Também realça, como os conhecimentos e habilidades deveriam ser ensinados para as crianças. Para o educador suíço, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança. Pestalozzi idealizava que a escola deveria ser a extensão do lar bem como inspirar-se no ambiente familiar para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade.
  • 15. Clique para avançar Pestalozzi foi um tipo de cristão zeloso, mas não era místico nem preconceituoso, também, não tinha paixões religiosas, apesar de pertencer à Igreja reformada. Acredita-se que Pestalozzi tivesse alguma noção da vida após a morte, pois numa carta que escreveu à sua amiga condessa Franziska Romana von Hallwyl, que procurara consolá-lo da dolorosa perda de um professor, o pedagogo lhe disse, confiante: "Vossa fidelidade e vossa amizade a seguirão no outro mundo, nós reencontraremos e juntos nos rejubilaremos com alegria.“ Continua no próximo PPS