Este documento propõe uma abordagem metodológica para compreender os desafios da implementação das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) como área de formação transdisciplinar no ensino básico português. A metodologia inclui três estudos qualitativos com entrevistas a agentes educacionais para analisar perspectivas sobre a integração curricular das TIC e identificar práticas pedagógicas efetivas.
As TIC como área de formação transdisciplinar: uma proposta metodológica.
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AS TIC COMO ÁREA DE FORMAÇÃO
TRANSDISCIPLINAR.
Uma proposta metodológica
CRUZ , Elisabete & COSTA, Fernando
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XIX COLÓQUIO AFIRSE
Revisitar os estudos curriculares: onde estamos e para onde vamos?
2-4 de fevereiro de 2012
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Propósito geral
Contextualização
Problema e Foco
Questões e Objetivos
Metodologia
Cronograma
ESTRUTURA
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Compreender os desafios que se colocam à escola de hoje,
interrogando as potencialidades e os limites da implementação
das TIC como área de formação transdisciplinar, no contexto
do ensino básico em Portugal.
Princípios e valores que
deverão nortear a
integração dasTIC.
Especificidade das
diferentes áreas
curriculares.
PROPÓSITO GERAL
4. Page 4
2001
Decreto-Lei n.º 6/2001, de
18 de janeiro
Introduz as TIC como área
formação transdisciplinar no
ensino básico
Decreto-Lei n.º 209/2002,
de 17 de outubro
Introduz as TIC como área
curricular disciplinar no 9.º ano
de escolaridade.
2002
2003
2004
Despacho n.º 5537/2005,
de 15 de março
Implementação das TIC no
9.º ano de escolaridade (90
minutos por semana)
Programa “Tecnologias
da Informação e
Comunicação”
(João, 2003)
Decreto-Lei n.º 227/2007,
de 17 de outubro
Transfere a disciplina TIC do
ensino secundário (10.º ano)
para os 7.º e 8.º anos.
2007
2007
CONTEXTUALIZAÇÃO
Despacho n.º 16149/2007,
de 17 de junho
Estabelece 90 minutos para a
utilização dasTIC no 8.º ano
(preferencialmente na Área de
Projeto)
Proposta de Revisão da
Estrutura Curricular , de
12 de dezembro
Propõe a introdução das
TIC/Educação Tecnológica no
2.º CEB.
2011
Mais do que um currículo
autónomo, a ideia nuclear é a
de que estas metas constituam
o referencial a considerar por
cada professor na sua área
específica.
2010
6. Page 6
Em que medida e de que modo a integração das
TIC numa perspetiva transdisciplinar poderá
contribuir para a mudança da escola.
PROBLEMA e FOCO
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SUBSISTEMA DE PARTICIPAÇÃO
SOCIAL E CONTROLO
SUBSISTEMA TÉCNICO-
PEDAGÓGICO
SUBSISTEMA PRÁTICO-
PEDAGÓGICO
Práticas de ensino e de
aprendizagem.
Códigos e linguagens de
especialistas em educação.
Lógicas e políticas de agentes com
poder na configuração dos currículos.
Subsistemas curriculares em parte autónomos e
em parte independentes, mas todos eles geram
os seus próprios mecanismos de decisão,
tradições e crenças (Gimeno, 2000).
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QUESTÕES e OBJETIVOS
[1.1] Em que medida a integração curricular
dasTIC numa perspetiva transdisciplinar é
uma ideia desejada e equacionada nos
processos de configuração do currículo ao
nível macro?
[1.2] Como é que os agentes com poder de
decisão na configuração do currículo
perspetivam a implementação dasTIC
como área de formação transdisciplinar,
aos níveis meso (escola) e micro (sala de
aula)?
[2.1] Qual a perceção dos especialistas em
educação acerca do princípio de
organização e gestão curricular integrada
dasTIC patente no projeto metas de
aprendizagem, que apela para uma lógica de
ligação e interação entre os núcleos de
competência definidos emTIC, mas também
entre as TIC e as diferentes áreas
curriculares?
[2.2] Qual a perceção dos especialistas em
educação acerca das potencialidades e das
fragilidades da atual proposta de integração
dasTIC, considerando a especificidade
própria de cada área do saber?
[3.1] Quais as consequências práticas, tanto
nas metodologias de ensino quanto nas
metodologias e resultados de aprendizagem,
decorrentes de uma organização e gestão
curricular integrada dasTIC?
[3.2] Quais os fatores que poderão
condicionar ou promover a integração das
TIC numa perspetiva transdisciplinar em
contexto escolar?
9. Page 9
[1] Conhecer as
representações de agentes
com poder de decisão na
configuração do currículo sobre a
perspetiva de integração
curricular dasTIC enquanto área
de formação transdisciplinar e
sobre a forma mais adequada de o
fazer para atingir aquela
finalidade.
[2] Analisar o modo como os
especialistas em educação
interpretam, valorizam e se
apropriam das orientações
curriculares atuais, procurando
perceber de que forma aquelas
orientações condicionam ou
promovem práticas curriculares
inovadoras.
[3] Caracterizar práticas
pedagógicas que visem a
implementação das TIC numa
perspetiva transdisciplinar,
identificando as razões que
poderão estar por detrás de
práticas bem sucedidas, bem como
as expetativas dos professores e as
suas reservas sobre esta
abordagem.
10. Page 10
Recolha de dados
Descoberta de categorias
Classificação de categorias
Comparação de categorias
Saturação teórica
Abordagem metodológica de natureza
qualitativa, apoiada na grounded
theory (Strauss & Corbin, 1998).
METODOLOGIA
11. Page 11
Elementos das equipas
responsáveis pela elaboração
das metas de aprendizagem.
Entrevistas semiestruturadas
(~ 20 entrevistas)
Formadores, professores e
investigadores em educação.
Entrevistas semiestruturadas
(~ 18 entrevistas)
Professores, alunos e outros
elementos da comunidade
escolar (envolvidos em
práticas pedagógicas que
visem a integração dasTIC)
e fontes documentais.
Entrevistas, conversas
informais e observação.
(~agrupamento de escolas
participante no pograma de
acompanhamento?)
codificação aberta, axial e seletiva
INTEGRAÇÃO TEÓRICA DOS RESULTADOS
OBTIDOS NOS ESTUDOS TRÊS ESTUDOS
1 2 3
4
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a. Constituição da amostra
b. Recolha de dados
c. Análise e interpretação de dados
d. a+b+c até saturação teórica
e. Refinamento da teoria
REVISÃO DE LITERATURA
Trimestres 4.º 1.º 2.º
2011 2012 2013Anos
3.º 4.º 1.º 2.º 3.º 4.º
ESTUDO 1 ESTUDO 2 ESTUDO 3
INTEGRAÇÃO TEÓRICA
CRONOGRAMA
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AS TIC COMO ÁREA DE FORMAÇÃO
TRANSDISCIPLINAR.
Uma proposta metodológica
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XIX COLÓQUIO AFIRSE
Revisitar os estudos curriculares: onde estamos e para onde vamos?
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