2. O que entendemos por grupo??
Qualquer grupo de pessoas constitui um
grupo?
O que seria preciso para ser um grupo?
Quais elementos essenciais?
3. Grupo é...
A cada encontro: imprevisível
A cada interrupção da rotina: algo inusitado
A cada elemento novo: surpresas.
A cada elemento já conhecido: aspectos desconhecidos.
A cada encontro: novo desafio, mesmo supostamente já
vivido.
A cada tempo: novo parto, novo compromisso fazendo a
história.
A cada conflito: rompimento do estabelecido para a
construção da mudança.
A cada emoção: insuspeitável.
A cada encontro: descobrimentos de terras ainda não
desbravadas...
4. A vida em grupo tem...
alegrias, riso aberto, contentamento, folia,
concentração.
medo, dor, choro
entendimentos, diferenças, brigas, busca, conforto
silêncio, fala escondida, gritos...
generosidade, escuta, olhar atento...
ódio, decepção, raiva...
amor, bem-querer, gratidão, afago...,
A vida em grupo tem vários sabores...
5.
6. Algumas características...
facilitam a criação de laços profundos de
fraternidade (cada um é reconhecido como pessoa
e valorizado como tal).
partilha de critérios, valores, visões e pontos de
vista.
ajudam a enfrentar os desafios dessa etapa de
vida, tão decisiva para o amadurecimento da fé e
integração social.
7. educam para olhar a realidade junto com os
outros, partilha de experiências.
permitem encontrar Jesus de Nazaré, o único
libertador, aderir a ele e a seu projeto de vida,
alimentando-se da palavra e rezando em comum.
impulsionam a renovação permanente do
compromisso de serviço e de colaboração com a
Igreja e a sociedade, na construção de um futuro
digno.
8. O seguimento de Jesus em suas atitudes,
mensagem e missão, a celebração de sua
presença na vivencia do grupo e nos sinais
litúrgicos e acolhida profunda do Espirito:
elementos vitais da vida comunitária.
9. 1º comunhão dinâmica
entre as pessoas, na
amizade e na integração,
aderindo a constância do
grupo e se sentindo com
pertença no grupo.
Dessa mediação gera
solidariedade, o diálogo,
o olhar a vida com
otimismo.
É nesse dinamismo
que vai se
consolidando a
maturidade
humana. Vai se
construindo a
liberdade
2º presença ativa do
Espirito do Senhor no
dinamismo grupal.
Através do amor fraterno,
perdoando-se
mutuamente, cuidando-
se. É o Espirito quem vai
congregando, ajudando a
superar as angustias.
10. Nascimento ....
Etapas...
o grupo nasce como pessoa..
com grande dificuldade como a
vida começa. Sem cuidados
necessários há o risco de morte
pré-matura.
11. Primeira infância...
Ainda não há conhecimento interpessoal...existe o apego com o assessor... afã
imediatista de querer tudo logo...cresce o desejo de se conhecer mais... período de
grande imaginação... sonhos... imitação de outros grupos...
12. Adolescência...
Tomada a consciência grupal, da crise de integração, da busca
de sentido, da inserção do grupo na realidade contextual.
Tempo de crescimento... incertezas... avanços e recuos... o
diálogo é fundamental.
13. Juventude...
superada a crise, o grupo alcança maior estabilidade...
com uma personalidade grupal...já possui objetivos e
um “ethos” definidos...
14. Fase adulta: é uma comunidade sincera... sem
barreiras... com objetivos claros e específicos.. é
decidido continuar juntos...correção fraterna... é
necessário crescer... multiplicar...
16. Relação
com Deus
Relação
Relação
com a
do Jovem Relação
com o
Igreja consigo grupo
mesmo
Relação
com a
sociedade
17. Documento de Santo
Domingo...
Que anuncie nos compromissos assumidos e na vida cotidiano que o
Deus da vida ama aos jovens e quer para eles um futuro diferente
sem frustrações nem marginalizações, onde a vida plena seja fruto
acessível a todos.
Que abra aos adolescentes e jovens espaços da participação na
Igreja. Que o processo educativo se realize através de uma
pedagogia experiencial, participativa e transformadora. Que promova
o protagonismo através da metodologia do ver, julgar, agir, revisar e
celebrar. Tal pedagogia tem de integrar o cresci-mento da fé no
processo de crescimento humano, tendo em conta os diversos
elementos, como o esporte, a festa, a música, o teatro. Cuidará
especialmente de dar relevância à pastoral juvenil de meios
específicos, onde vivem e atuam os adolescentes e os jovens
18. A Igreja, com sua palavra e seu testemunho, deve antes de tudo apresentar
Jesus Cristo aos adolescentes e aos jovens de modo atrativo e motivador, de
modo que seja para eles o caminho, a verdade e a vida que responda a seus
anseios de realização pessoal e a suas necessidades de encontrar sentido na
mesma vida.
Para responder à realidade cultural atual, a pastoral juvenil deverá apresentar,
com força e de um modo atraente e acessível à vida dos jovens, os ideais
evangélicos. Deverá favorecer a criação e animação de grupos, comunidades
juvenis vigorosas e evangélicas, que assegurem a continuidade e
perseverança dos processos educativos dos adolescentes e jovens, e os
sensibilizem e comprometam a responder aos desafios da promoção humana,
da solidariedade e da construção da civilização do amor.
19. Algumas pistas
metodológicas...
ser coerente com a pedagogia de Jesus, sua
realidade e experiência, ajudando os jovens a
serem protagonistas da própria história.
assumir a vida dos jovens, na sua realidade e
experiência.
levar ao confronto de suas vidas com a
Palavra de Deus e possibilitar o encontro
pessoal e comunitário com Jesus Cristo.
20. favorecer a experiência comunitária,
participativa e dialogal, crescimento do
sentimento de pertença a Igreja Local.
criar consciência missionária... anuncio
explícito de Jesus n a vida cotidiana.
21. Projeto de Vida
Por Onde Começar
Mas por onde devia começar?
O mundo é tão vasto...
Por meu país que é o que é
Conheço melhor.
Mas, meu país é tão grande...
Seria melhor começar por minha
cidade
Mas minha cidade também é grande
Seria melhor começar com minha rua
Não. Minha casa.
Não. Minha família.
Não importa.
Começarei por mim mesmo.
Elie Wiesel