SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  13
FILOSOFIA E ARTE
NO MEDIEVO
Professor Herbert Galeno
Objetivo da aula
 Entender as principais características da arte e da Filosofia durante o
período Medieval;
 Refletir sobre a influência do cristianismo católico na sociedade
medieval e sua forte influência na Arte e na Filosofia;
Contexto Histórico
O período Medieval ficou consolidado pela influência e consolidação
da fé Cristã na Arte e na Filosofia;
Durante esse período, as disputas territoriais aliadas a um quadro
histórico de instabilidade política gerava grande preocupação
transcendente;
A ideia de paraíso e de inferno se tornava uma constante preocupação para a
sociedade da época.
Essa perspectiva, assinalada pela igreja e assimilada pelos povos,
colocava, para os intelectuais do Medievo, a questão relativa a
produção artística, sua funcionalidade ou sua formatividade.
A função
 No caso da função, pretendia-se
que a arte fosse elemento de
evangelização, de afirmação dos
princípios cristãos.
A Arte
 Em nome da fé em Cristo, as
iniciativas deveriam ser variadas no
campo das artes, a tarefa coletiva era
de, em uma sociedade marcadamente
ágrafa, elaborar pinturas, esculturas,
relevos, noutras palavras, imagens
que comunicassem as verdades da fé.
Havia uma recusa da representação como tentativa de cópia
da natureza, pois a ideia não era mimetizar, imitar ou tornar
verossímil.
Tem-se uma arte simbólica não compromissada em falar do
mundo, mas em transportar para o além-mundo.
A formalidade da arte estava atrelada a uma tríplice função:
ensinar, recordar e comover.
Nesse sentido, a arte aproxima-
se da concepção aristotélica.
Havia um poder de formação na
arte, um cunho didático.
Contudo, em Aristóteles, a Arte
era representado pela poesia,
no Medievo, pela pinturas e
esculturas.
FILOSOFIA E ARTE MEDIEVAL
O pensamento teológico se constituiu a base para a discursão de uma estética no medievo.
Nesse sentido, compreender os deslocamentos no interior da teologia é dimensionar o
debate estético no período.
Platonismo e Estética Medieval
 Essa concepção se estruturou na Patrística
medieval (séc IV). Nessa teologia há a defesa
da fé como único caminho para o homem se
dirigir para a fé (paraíso).
 Partindo da concepção platônica e da
filosofia de Santo Agostinho de Hipona, a Arte
deveria ser representada através de uma
“ausência de emoções”; afinal, essas
emoções, estariam no âmbito do mundo
sensível e não do inteligível.
 Se a verdade era o Reino dos céus, a cidade
de Deus, não haveria na representação
pictórica preocupação em assinalar, nas
expressões faciais, dor ou prazer.
O Aristotelismo e Estética Medieval
 O desenvolvimento material, o Renascimento
Comercial, a expansão árabe, a “circulação de
saberes”, entre outros aspectos, influenciaram na
produção artística medieval.
 A Igreja, em especial, São Tomás de Aquino,
durante a Escolástica (séc XVIII), deliberavam
favoravelmente à conciliação entre a fé e a razão.
 Parte do clero defendia a “santa ignorância”, parte
procuravam conciliar a fé e a razão.
 A proposta aristotélica assumida pela igreja
abraçava o mundo material como aquele
produzido por Deus e, portanto, também divino.
As estátuas desse período revelavam emoções
sempre controladas, equilibradas, sem excesso.
O nominalismo de Ockham e a Arte
 Guilherme de Ockham, questionou o método escolástico, assinalando a experiência
como único meio razoável para o entendimento da natureza.
 O teólogo indispôs-se com o papado ao defender a subordinação da igreja às
organizações estatais. Tomou partido em favor da monarquia francesa.
 Na teologia defendida por Ockham, a ideia de razão, não podia explicar a existência
de Deus.
 Para o filósofo, cada indivíduo é único (não havia uma essência humana expressa
em todos os homens – cada indivíduo é único).
 Isso implicava, em termos estéticos, a afirmação do mundo material e do indivíduo
enquanto ser insubstituível por qualquer nome, e a arte deveria se incubir de assim
afirmá-la em sua condição concreta.
O nominalismo e a Arte de Ockham
 Também conhecido como última fase do estilo gótico, chamada de flamejante.
 Gargalhadas, desesperos e dor, além de muita agitação e movimento, era o que
dominava esse estilo.
(parte 2)
Agora, vamos às atividades.

Contenu connexe

Tendances

Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaRaphael Lanzillotte
 
Império Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º anoImpério Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º anoLu Rebordosa
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaAndrea Dressler
 
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Andrea Dressler
 
Neoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoNeoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoescola
 
Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloSilmara Nogueira
 
do Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao Antropocentrismodo Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao AntropocentrismoLarissa Barreis
 
Filósofos Iluministas
Filósofos IluministasFilósofos Iluministas
Filósofos IluministasEuniceCarmo
 
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...Anita Rink
 
Aristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomacoAristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomacoThais Rodrigues
 

Tendances (20)

Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
Filosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estéticaFilosofia da Arte: Arte e estética
Filosofia da Arte: Arte e estética
 
Arte - Romantismo
Arte - RomantismoArte - Romantismo
Arte - Romantismo
 
Império Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º anoImpério Bizantino - 6º ano
Império Bizantino - 6º ano
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Arte abstrata
Arte abstrataArte abstrata
Arte abstrata
 
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte NeoclássicaNeoclassicismo - Arte Neoclássica
Neoclassicismo - Arte Neoclássica
 
Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofia
 
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa
 
Neoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismoNeoclassicismo – romantismo – realismo
Neoclassicismo – romantismo – realismo
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do Belo
 
do Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao Antropocentrismodo Teocentrismo ao Antropocentrismo
do Teocentrismo ao Antropocentrismo
 
Filósofos Iluministas
Filósofos IluministasFilósofos Iluministas
Filósofos Iluministas
 
O que é a arte
O que é a arteO que é a arte
O que é a arte
 
Arte Barroca no Brasil
Arte Barroca no BrasilArte Barroca no Brasil
Arte Barroca no Brasil
 
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...
História da Arte (PaleoLítico, Mesolítico, Neolítico, Arte Egípsia, Arte Greg...
 
Filosofia moderna
Filosofia modernaFilosofia moderna
Filosofia moderna
 
Aristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomacoAristoteles etica a nicomaco
Aristoteles etica a nicomaco
 

Similaire à Filosofia e arte no medievo

A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedrais
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedraisA filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedrais
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedraisBrigitte Guminiak
 
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptxRecepoTuju
 
Renascimento cultural-convertido
Renascimento cultural-convertidoRenascimento cultural-convertido
Renascimento cultural-convertidoAnne Fabriele
 
Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaAugusto Pinto
 
Patrística e Escolástica.pptx
Patrística e Escolástica.pptxPatrística e Escolástica.pptx
Patrística e Escolástica.pptxssuser7c005d
 
Apostila do 2º ano 3º e 4º bi
Apostila do 2º ano   3º e 4º biApostila do 2º ano   3º e 4º bi
Apostila do 2º ano 3º e 4º biDuzg
 
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALO RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALJose Ribamar Santos
 
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALO RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALJose Ribamar Santos
 
Ensaio estética
Ensaio estéticaEnsaio estética
Ensaio estéticabarbarasm1
 
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAIS
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAISARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAIS
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAISVIVIAN TROMBINI
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaElizeu Nascimento Silva
 
PPT - Cultura Grega
PPT - Cultura GregaPPT - Cultura Grega
PPT - Cultura Gregajosafaslima
 
3 renascimento cultural-e_cientifico
3 renascimento cultural-e_cientifico3 renascimento cultural-e_cientifico
3 renascimento cultural-e_cientificoDanilson Silva
 

Similaire à Filosofia e arte no medievo (20)

Trabalho de filosofia
Trabalho de filosofiaTrabalho de filosofia
Trabalho de filosofia
 
Alexsandro Junior da Silva
Alexsandro Junior da Silva Alexsandro Junior da Silva
Alexsandro Junior da Silva
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedrais
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedraisA filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedrais
A filosofia tomista aristotélica e a importancia da luz nas catedrais
 
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx
357727624-Historia-Da-Arte-Aplicada-Ao-Turismo-Aula-02.pptx
 
Renascimento cultural-convertido
Renascimento cultural-convertidoRenascimento cultural-convertido
Renascimento cultural-convertido
 
Arte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofiaArte, cultura e filosofia
Arte, cultura e filosofia
 
Patrística e Escolástica.pptx
Patrística e Escolástica.pptxPatrística e Escolástica.pptx
Patrística e Escolástica.pptx
 
Apostila do 2º ano 3º e 4º bi
Apostila do 2º ano   3º e 4º biApostila do 2º ano   3º e 4º bi
Apostila do 2º ano 3º e 4º bi
 
Renasc.14
Renasc.14Renasc.14
Renasc.14
 
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALO RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
 
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURALO RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
O RENASCIMENTO CIENTIFICO E CULTURAL
 
Ensaio estética
Ensaio estéticaEnsaio estética
Ensaio estética
 
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAIS
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAISARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAIS
ARTE - UEM - CONHECIMENTOS GERAIS
 
Aula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiênciaAula 01 introdução a arte como experiência
Aula 01 introdução a arte como experiência
 
Arteterapia 02
Arteterapia 02Arteterapia 02
Arteterapia 02
 
15 TarôS
15 TarôS15 TarôS
15 TarôS
 
15 T A RÔ S
15  T A RÔ S15  T A RÔ S
15 T A RÔ S
 
PPT - Cultura Grega
PPT - Cultura GregaPPT - Cultura Grega
PPT - Cultura Grega
 
3 renascimento cultural-e_cientifico
3 renascimento cultural-e_cientifico3 renascimento cultural-e_cientifico
3 renascimento cultural-e_cientifico
 

Plus de Colégio Nova Geração COC

A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialColégio Nova Geração COC
 

Plus de Colégio Nova Geração COC (20)

China comunismo e economia
China   comunismo e economiaChina   comunismo e economia
China comunismo e economia
 
As estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiroAs estruturas do relevo brasileiro
As estruturas do relevo brasileiro
 
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundialA nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
A nova ordem mundial - Os novos atores da economia mundial
 
A desordem mundial
A desordem mundialA desordem mundial
A desordem mundial
 
A crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismoA crise de 1929 e o keynesianismo
A crise de 1929 e o keynesianismo
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
Filosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidadeFilosofia e arte na modernidade
Filosofia e arte na modernidade
 
John Rawls
John RawlsJohn Rawls
John Rawls
 
Michel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoderMichel Foucalt e o biopoder
Michel Foucalt e o biopoder
 
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantianoImmanuel Kant e o criticismo kantiano
Immanuel Kant e o criticismo kantiano
 
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionaisGuerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
Guerrilhas, terrorismo e conflitos regionais
 
Estados Unidos economia
Estados Unidos economiaEstados Unidos economia
Estados Unidos economia
 
Francis Bacon
Francis BaconFrancis Bacon
Francis Bacon
 
Direitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no BrasilDireitos e cidadania no Brasil
Direitos e cidadania no Brasil
 
David Hume
David HumeDavid Hume
David Hume
 
O conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologiaO conceito de homem na antropologia
O conceito de homem na antropologia
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 
Schopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracionalSchopenhauer: a vontade irrracional
Schopenhauer: a vontade irrracional
 
Blocos econômicos
Blocos econômicosBlocos econômicos
Blocos econômicos
 

Dernier

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...AndreaCavalcante14
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffNarlaAquino
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 

Dernier (20)

P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 

Filosofia e arte no medievo

  • 1. FILOSOFIA E ARTE NO MEDIEVO Professor Herbert Galeno
  • 2. Objetivo da aula  Entender as principais características da arte e da Filosofia durante o período Medieval;  Refletir sobre a influência do cristianismo católico na sociedade medieval e sua forte influência na Arte e na Filosofia;
  • 3. Contexto Histórico O período Medieval ficou consolidado pela influência e consolidação da fé Cristã na Arte e na Filosofia; Durante esse período, as disputas territoriais aliadas a um quadro histórico de instabilidade política gerava grande preocupação transcendente; A ideia de paraíso e de inferno se tornava uma constante preocupação para a sociedade da época. Essa perspectiva, assinalada pela igreja e assimilada pelos povos, colocava, para os intelectuais do Medievo, a questão relativa a produção artística, sua funcionalidade ou sua formatividade.
  • 4. A função  No caso da função, pretendia-se que a arte fosse elemento de evangelização, de afirmação dos princípios cristãos.
  • 5. A Arte  Em nome da fé em Cristo, as iniciativas deveriam ser variadas no campo das artes, a tarefa coletiva era de, em uma sociedade marcadamente ágrafa, elaborar pinturas, esculturas, relevos, noutras palavras, imagens que comunicassem as verdades da fé.
  • 6. Havia uma recusa da representação como tentativa de cópia da natureza, pois a ideia não era mimetizar, imitar ou tornar verossímil. Tem-se uma arte simbólica não compromissada em falar do mundo, mas em transportar para o além-mundo. A formalidade da arte estava atrelada a uma tríplice função: ensinar, recordar e comover.
  • 7. Nesse sentido, a arte aproxima- se da concepção aristotélica. Havia um poder de formação na arte, um cunho didático. Contudo, em Aristóteles, a Arte era representado pela poesia, no Medievo, pela pinturas e esculturas.
  • 8. FILOSOFIA E ARTE MEDIEVAL O pensamento teológico se constituiu a base para a discursão de uma estética no medievo. Nesse sentido, compreender os deslocamentos no interior da teologia é dimensionar o debate estético no período.
  • 9. Platonismo e Estética Medieval  Essa concepção se estruturou na Patrística medieval (séc IV). Nessa teologia há a defesa da fé como único caminho para o homem se dirigir para a fé (paraíso).  Partindo da concepção platônica e da filosofia de Santo Agostinho de Hipona, a Arte deveria ser representada através de uma “ausência de emoções”; afinal, essas emoções, estariam no âmbito do mundo sensível e não do inteligível.  Se a verdade era o Reino dos céus, a cidade de Deus, não haveria na representação pictórica preocupação em assinalar, nas expressões faciais, dor ou prazer.
  • 10. O Aristotelismo e Estética Medieval  O desenvolvimento material, o Renascimento Comercial, a expansão árabe, a “circulação de saberes”, entre outros aspectos, influenciaram na produção artística medieval.  A Igreja, em especial, São Tomás de Aquino, durante a Escolástica (séc XVIII), deliberavam favoravelmente à conciliação entre a fé e a razão.  Parte do clero defendia a “santa ignorância”, parte procuravam conciliar a fé e a razão.  A proposta aristotélica assumida pela igreja abraçava o mundo material como aquele produzido por Deus e, portanto, também divino. As estátuas desse período revelavam emoções sempre controladas, equilibradas, sem excesso.
  • 11. O nominalismo de Ockham e a Arte  Guilherme de Ockham, questionou o método escolástico, assinalando a experiência como único meio razoável para o entendimento da natureza.  O teólogo indispôs-se com o papado ao defender a subordinação da igreja às organizações estatais. Tomou partido em favor da monarquia francesa.  Na teologia defendida por Ockham, a ideia de razão, não podia explicar a existência de Deus.  Para o filósofo, cada indivíduo é único (não havia uma essência humana expressa em todos os homens – cada indivíduo é único).  Isso implicava, em termos estéticos, a afirmação do mundo material e do indivíduo enquanto ser insubstituível por qualquer nome, e a arte deveria se incubir de assim afirmá-la em sua condição concreta.
  • 12. O nominalismo e a Arte de Ockham  Também conhecido como última fase do estilo gótico, chamada de flamejante.  Gargalhadas, desesperos e dor, além de muita agitação e movimento, era o que dominava esse estilo.
  • 13. (parte 2) Agora, vamos às atividades.