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Terra: Casa do Tesouro de Deus




  Fertilidade do Solo e Adubação



           Nova Friburgo – RJ
               Dez/2011
“E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o
                     lavrar e o guardar.”
                                                         Gênesis 2:15




   “E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.”
                                                         Gênesis 9:20




  “O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a
                                        ociosos se fartará de pobreza.”
                                                     Provérbios 28:19
“Aos cuidados de Adão e Eva foi confiado o jardim, "para o lavrar e o
    guardar". Gên. 2:15. Conquanto fossem ricos em tudo que o
 Possuidor do Universo pudesse proporcionar, não deveriam estar
 ociosos. Foi-lhes designada uma útil ocupação, como uma bênção,
  para fortalecer-lhes o corpo, expandir a mente e desenvolver o
                             caráter.” 

                                                      Educação p.21
“No plano de Deus para Israel, cada família tinha um lar no campo,
com terreno suficiente para o cultivo. Assim eram providos tanto os
meios como o incentivo para a vida útil, industriosa e independente.
 E nenhum expediente humano jamais suplantou aquele plano. Ao
 afastamento do mesmo por parte do mundo devem-se em grande
           parte a pobreza e miséria que existem hoje.” 

                  Conselhos Professores, Pais e Estudantes 275-276
“Deus deu aos nossos primeiros pais os meios da verdadeira educação,
 quando lhes ensinou o cultivo do solo e a cuidar de seu lar no jardim.
Depois da entrada do pecado, pela desobediência às ordens do Senhor,
     a obra de cultivo do solo que devia ser feita foi grandemente
  multiplicada, pois a terra, devido à maldição, produziu espinhos e
cardos. Mas o trabalho em si mesmo não foi dado por causa do pecado.
  O grande Mestre abençoou, Ele mesmo, a obra de cultivo do solo.”

                               Mensagens Escolhidas - Volume 2, p.355
“No cultivo do solo o obreiro
   ponderado descobrirá que se
apresentam diante dele tesouros de
 que pouco suspeitava. Ninguém
     poderá ser bem-sucedido
 na agricultura ou na jardinagem,
   sem a devida atenção às leis
envolvidas nestes trabalhos. Devem
  ser estudadas as necessidades
  especiais de cada variedade de
             planta...
... Variedades diferentes requerem solo e cultura diferentes; e conformidade com
   as leis que regem cada uma dessas variedades é a condição para o êxito. A
    atenção exigida na transplantação, para que nem mesmo uma raiz fique
comprimida ou mal colocada; o cuidado das plantinhas, a poda e a rega, o abrigo
da geada à noite, e do sol ao dia; a remoção das plantas daninhas, das doenças, e
  pragas de insetos; a disposição geral - todo esse trabalho não somente ensina
lições importantes relativas ao desenvolvimento do caráter, mas é em si mesmo
           um meio para aquele desenvolvimento.” Educação 111-112
“Ellen G. White Instruída Sobre a Plantação de Árvores Frutíferas: 
Enquanto estávamos na Austrália, adotamos o... sistema... de cavar valas bem
fundas e enchê-las com estrume que produzisse bom solo. Fizemos isto
no cultivo de tomates, laranjas, limões, pêssegos e uvas. O homem do qual
adquiri os nossos pessegueiros me disse que gostaria que eu observasse a
maneira como eles eram plantados. Pedi então que ele me permitisse
mostrar-lhe como deviam ser plantados,
                                      segundo me fora revelado durante a
                                      noite. Ordenei que meu empregado
                                      fizesse uma profunda cavidade no
                                      solo, e então pusesse nela fértil lixo,
                                      depois pedras, e mais lixo. ...
... Depois disso ele pôs camadas de terra e estrume, até encher o
buraco. Eu disse ao viveirista que havia plantado dessa maneira no solo
 rochoso dos Estados Unidos. Convidei-o a visitar-me quando os frutos
 estivessem maduros. Ele disse-me: "A senhora não precisa que eu lhe
                   ensine como plantar as árvores."
  Nossa plantação foi muito bem-sucedida. Os pêssegos eram os de
colorido mais belo e de sabor mais delicioso que já provei. Cultivamos
  os grandes pêssegos amarelos Crawford e outras variedades, uvas,
                  damascos, nectarinas e ameixas.
                          Carta 350, 1907.”
                                 Mensagens Escolhidas - Volume 3, 328
“Mostrai as oportunidades de uma vida tal. Diz o sábio:
"Até o rei se serve do campo." Ecl. 5:9. A Bíblia declara acerca daquele
que cultiva o solo: "O seu Deus o ensina e o instrui acerca do que há de
  fazer." Isa. 28:26. Diz mais: "O que guarda a figueira comerá do seu
fruto." Prov. 27:18. Aquele que ganha a sua vida pela agricultura escapa
de muitas tentações e desfruta inúmeros privilégios e bênçãos negados
àqueles cujo trabalho é nas grandes cidades. E nestes dias dos colossais
 monopólios e rivalidade comercial, poucos há que desfrutem de uma
independência tão real e de tão grande certeza de bons rendimentos de
                seu labor, como o cultivador do solo.” 
                                                          Educação p. 219
O SOLO
O SOLO
                        Função




Sustentação e fornecimento de nutrientes para as plantas
HIDROPONIA
HIDROPONIA
LABORATÓRIO – TUBO DE ENSAIO OU PLACA DE PETRI – CULTURA DE
                         TECIDOS
EPÍFITAS
Principal substrato utilizado pela plantas para o seu crescimento




                             Solo
DE QUE A PLANTA PRECISA PARA VIVER?
A PLANTA
COMPOSIÇÃO DO SOLO

       Água

       Minerais

       Matéria Orgânica

       Ar

       Organismos vivos

       Rochas em decomposição



 O solo é uma mistura de vários minerais, matéria orgânica e água
capaz de manter a vida das plantas na superfície terrestre.
TEXTURA OU GRANULOMETRIA DO SOLO


   Proporção de areia, silte e argila do solo
Solo de textura arenosa (solos leves) –

      possuem teores de areia superior a 70% e        de argila inferior a
   15%;

      permeáveis;

      leves;

      susceptíveis a erosão;

      baixa capacidade de retenção de água – C.C. 3% apenas

            alta taxa de infiltração de água no solo e
           conseqüentemente      elevadas     perdas    por   percolação,
           causando a lixiviação dos nutrientes;

      baixo teor de matéria orgânica

            necessita de reposição de m.o.
Solo de textura média (solos médios) –

       apresentam certo equilíbrio entre as partículas de areia, silte e
   argila;

    boa drenagem, boa capacidade de retenção de água e índice médio
   de erodibilidade. 
Solo de textura argilosa (solos pesados)-

      solos com teores de argila superiores a 35%;

      baixa permeabilidade;

      alta capacidade de retenção de água – C.C. torno de 40%;

      mais resistentes à erosão;

      mais susceptíveis à compactação
INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO
INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO
INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO
INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO
INFILTRAÇÃO E PERCOLAÇÃO
PERFIL DO SOLO - HORIZONTES
PERFIL DO SOLO – HORIZONTES




Horizonte O
      orgânico,
      resíduos orgânicos decomposição ou
       decompostos ( plantas e animais).


Horizonte A
      + escuro e rico em matéria orgânica,
      + raízes ([]s a 20 cm prof.),
      + microrganismos,
      + vida.
Horizonte B

   + argiloso

   < nº raízes que o horizonte A, mas essas
poucas raízes são as únicas capazes de absorver
água e nutrientes quando o horizonte superficial
seca.
Horizonte C
    menos argila,
      mais silte.
    pode fornecer água e nutrientes quando
   os outros horizontes estão secos.
Horizonte R

      rocha fresca, ainda não intemperizada.
ALGUMAS CLASSES DE SOLOS




   Latossolo
Vermelho-amarelo                              Podzólico
                          Cambissolo




   Terra Roxa            Areia quartzosa
   estruturada                                Litossolo
PREPARO E MANEJO DO SOLO
A - Escolha do local

     solos com profundidade adequada para a cultura;

     bem drenados;

     aeração (estrutura do solo);

       luminosidade – X horas de luz para florescer, planta
    de sombra, planta de sol.
Evitar:

     baixadas úmidas, alagamento;

     solos com problemas de compactação;

     solos rasos;
B - Limpeza da área

        roçada;

            retiradas de restos vegetais, pedras e destocamento se
       necessário;

        evitar as queimadas

               - empobrecimento do solo – perda de N   K ;

               - autorização dos órgãos ambientais.
C - Coleta de amostras do solo para análise

              teores de P, K, Mg, Ca;
              acidez (Al e H + Al);
              teor de matéria orgânica;
              micronutrientes, ...
PASSOS DA COLETA DE SOLO PARA ANÁLISE
1º) Subdividir a área em glebas ou talhões            homogêneos
quanto a:

      cor do solo;
      textura (maior ou menor presença de areia);
      grau de drenagem;
      tipo de vegetação ou cultura anterior;
      declividade;
      histórico de uso e manejo;
      culturas perenes - tipo cultura, idade e produtividade.
2º) Coletar as amostras simples em 20 pontos em cada
                         gleba




             (caminhando em zigue-zague)
Como coletar:

   retirar a vegetação superficial;

   retirar a terra com enxadão, trado ou tubo de pvc a uma
profundidade de: 0 a 20 cm ou

                     20 a 40 cm
1 e 2 - retirada do solo
             3 – homogeneização das amostras
                      4 – retirada de uma amostra ~ 300 g
                               (cx. de papelão apropriada ou
1
                                           sacola plástica)




         2                         3              4




        5 – identificação, levar para o
        laboratório.
                                                               5
Identificação
   (lápis)
D - Envio da amostra para análise

(Orgão no ES)

Incaper

Análise química rotina: R$ 11,35
rotina + micronutrientes: R$ 30,50

http://www.incaper.es.gov.br
     Produto/serviço
             Análise laboratorial

E - Recomendação de calagem e adubação

    Engº Agrônomo
F - Calagem


   Solos brasileiros geralmente ácidos [H e Al]
    - Chuvas: nutrientes lixiviados, mas o H e Al menos – fortemente
    retidos no solo;
    - adubos nitrogenados.


   O que é a calagem?
    - adição de calcário como corretivo de acidez;
    - fonte de cálcio e magnésio.


   Objetivo:
    - corrigir a acidez do solo;
    - fornecer Ca e Mg.
   Quantidade, época, modo de aplicação e periodicidade
    - de acordo com o resultado da análise de solo;
    - 60 a 90 dias antes do plantio;
    - período das chuvas ou irrigação;
    - anualmente, geralmente julho/agosto.
BENEFÍCIOS DA CALAGEM


   o pH (ideal – 6,0 a 6,5);

      ou elimina os efeitos tóxicos do Al,Fe e Mn;

     a fixação do P;

     a disponibilidade de Ca, Mg e Mo;

     a eficiência dos adubos *;

    a atividade microbiana e a liberação de nutrientes contidos na
matéria orgânica;

   melhora as propriedades físicas do solo:

    - a aeração e a movimentação de água favorecendo o
    desenvolvimento das raízes.
CALCÁRIO APLICADO AO SOLO – REAÇÕES QUÍMICAS


(1) Os carbonatos do corretivo reagem com o H+ do solo, formando H2O e
    CO2:
CaCO3 + H2O        Ca 2+ + HCO3 3- + OH –


HCO3 3- + H+      CO2 + H2O

(2) Os carbonatos do corretivo reagem co o Al do solo, formando
    hidróxido de alumínio [Al (OH)3 ], que é precipitado e CO2:



CaCO3 + H2O         Ca 2+ + HCO3 3- + OH –


HCO3 3- + Al 3+      Al (OH)3 +   3CO2


                      precipita
Capacidade de assimilação de nutrientes pelas plantas em função do
                            pH do solo
       Nutrientes                          pH solo
                                       4,5        5,0       5,5       6,0       6,5        7,0
                                     ----------------------% de assimilação----------------------
----------- Nitrogênio ----------       20         50       75        100       100       100
------------ Fósforo -------------      30         32       40        50        100       100
------------ Potássio ------------      30         35       70        90        100       100
----------- Cálcio ---------------      20         40       100       67        83        100
------------ Magnésio ----------        20         40       50        70        80        100
------------ Enxofre -------------      40         80       50        100       100       100

                  Média                26,7       46,2      64,2     79,5       93,8      100
ALCARDE et al. (1989)
FOSFOGESSO (GESSO AGRÍCOLA )

      correção da acidez do solo em maiores profundidades;

      diminui as [ ]s tóxicas de Al nas camadas subsuperficiais;

      aumenta a quantidade de Ca melhorando o ambiente para        o
   crescimento radicular;

      em excesso pode causar o arrastamento do K;
ELEMENTOS QUÍMICOS



   Essenciais
    ...


   Benéficos
     ...


   Tóxicos
     Cd, Ni, Pb
ELEMENTOS ESSENCIAIS



   MACRONUTRIENTES
    – elementos químicos exigidos em maior quantidade
    (g/Kg)


   MICRONUTRIENTES
    – elementos químicos exigidos em pequena quantidade
    (mg/Kg)
MINERAIS ESSENCIAIS ÀS PLANTA



    ·C     (CO2)

    ·H     (H2O)

    ·O     (H2O)



 Solo ou via adubação foliar
    Macronutrientes                Micronutrientes
   ·N              · Ca         ·B        · Fe       · Se
   ·P              · Mg         · Cl      · Mo       · Si *
   ·K              ·S           · Co      · Mn       · Zn
   ·Na*            (g/Kg)       · Cu      · Ni       (mg/Kg)
MACRONUTRIENTES


Nitrogênio (N) – fundamental tanto para a formação de proteínas,
pelo fato de ser um componente essencial dos aminoácidos, quanto
para síntese da clorofila, estando envolvido nos processos de
fotossíntese.
É um dos nutrientes mais absorvidos pela plantas.
O N nos adubos minerais encontra-se na forma amídica (uréia),
amoniacal (sulfato de amônio) e nítrica (nitrato de cálcio).
Apesar de as plantas absorverem N na forma amoniacal (NH4+) e
nítrica (NO3-), no solo, todas as formas transformam-se em algumas
semanas em nitrato, que é pouco retido nas cargas elétricas do solo
e, portanto, muito sujeito a perdas por lixiviação.
Para minimizar as perdas por lixiviação e reduzir os efeitos nocivos do
índice salino, os adubos nitrogenados devem ser parcelados.
Quanto maior o teor de areia, mais parcelada deverá ser a adubação
nitrogenada.
Outra forma de perda é através da volatilização, principalmente
quando aplicada na forma de uréia na superfície do solo, está sujeita à
perda da amônia (NH4+) – enterrio a 5 cm de profund.


Ex.      Sulfato de Amônio------ 20% N
          Uréia-------------------- 44% N
          Salitre do Chile--------- 15% N
          Matéria Orgânica------- XX% N
Fósforo (P) – principal função nos processos que acarreta consumo
de energia pelas plantas, tais como respiração, divisão celular e
crescimento das células. Elemento responsável pelo crescimento
radicular, pela melhoria da qualidade dos frutos e é vital para a
formação das sementes.
O P é praticamente imóvel no solo. Somente 5 a 20% do P do adubo
é aproveitado no solo.
A aplicação do P a lanço favorece a fixação do elemento às partículas
do solo, tornando-o indisponível. Porém a parte disponível fica
distribuída no solo proporcionando um crescimento homogêneo das
raízes.
A aplicação em covas, sulco ou faixas proporciona o máximo de
retorno do investimento em P, porém as raízes se concentram perto
do local que recebeu a adubação.
A adubação fosfatada deve ser realizada numa única aplicação, no
plantio. Quando em adubação de cobertura em culturas perenes
pode ser colocada a dose total do P no primeiro parcelamento dos
demais adubos.
Exs.     Fosfato Natural* ----------------- 24% de P  4% solúv.
         Fosfato Natural
               parcialmente acidulado--- 25% de P  18%         "
         Fosfato Natural Reativo--------- 28% de P2O5  10% "
         Superfostato Simples --------- 18% de P2O 5  16%         "
         Superfosfato Tripo-------------- 41% de P2O5  37%    "
         Matéria Orgânica---------------- XX % de P2O5




* devem se moído, incorporados ao solo na aração e gradagem, antes da
calagem (60 dias)
Potássio (K) – é juntamente com o nitrogênio o nutriente absorvido e
exportado em maiores quantidade pela planta, superando o P.
O K não forma compostos, permanece livre na planta para regular muitos
processos essenciais, incluindo ativação de enzimas, fotossíntese,
formação de amido, síntese de proteínas e controle do mecanismo de
abertura e fechamento dos estômatos, responsável pela transpiração e
por parte do processo de absorção de água pelas plantas.
Plantas bem nutridas em K são mais eficientes em absorção de água.
Nos solos arenosos, a [K+] na solução do solo decresce rapidamente
(lixiviação) necessitando de aplicações frequentes – parcelamento.
Exs.:    Cloreto de Potássio------- 58 % de K2O
         Nitrato de Potássio------- 44 % de K2O
         Sulfato de Potássio------- 48 % de K2O
         Matéria Orgânica-----------XX% de K2O
Cálcio (Ca) - uma das principais funções do cálcio é a na estrutura da
planta, como integrante da parede celular, sendo também indispensável
para a germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico.
Deve-se ao Ca a movimentação das graxas nas plantas.


Magnésio (Mg) - entre as principais funções do magnésio nas plantas
destaca-se a sua participação molécula na clorofila, na qual o Mg
corresponde a 2,7 % do peso molecular; o Mg é também ativador de um
grande número de enzimas.


Exs.:    Fosfato Natural-------------- 23 a 27% de Ca
         Superfosfato Simples------ 18 a 20% de Ca
         Superfosfato Triplo--------- 12 a 14% de Ca
         Calcário Calcítico --------- 38 % CaO + MgO --- < 5% MgO
         Calcário Magnesiano----- 38 % CaO + MgO --- 5 a 12% MgO
         Calcário Dolomítico------- 38 % CaO + MgO --- > 5% MgO
         Gesso Agrícola------------ 26 a 28% de CaO
Enxofre (S) – fazem parte de todas as proteínas vegetais.
Apesar de ser classificado um elemento secundário, ao lado do cálcio
e do magnésio, juntamente com o N, o P e o K, é um dos nutrientes
de que a planta necessita em maior quantidade.


Exs.:     Sulfado de Amônio-------------- 22 a 24% de S
          Sulfato de Cálcio (gesso)--------------13 % de S
          Sulfato de Potássio---------------15 a 17% de S
          Superfosfato Simples------------- 10 a 12% de S
          Matéria Orgânica------------------------XX% de S
MICRONUTRIENTES


Boro (B) - metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares
através das membranas; síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e
de fitohormônios; formação de paredes celulares; divisão celular.


Cloro (Cl) – participa no desdobramento da molécula da água na
fotossíntese II. A ATPase localizada no tonoplasto é estimulada
especificamente pelo Cl-.
Cobre (Cu) - ocorre em compostos com funções não tão bem
conhecidas como as das enzimas, mas de vital importância no
metabolismo das plantas; participa de muitos processos fisiológicos
como: fotossíntese, respiração, distribuição de carboidratos, redução
e fixação de nitrogênio, metabolismo de proteínas e da parede
celular; influência na permeabilidade dos vasos do xilema à água;
controla a produção de DNA e de RNA e sua deficiência severa inibe
a reprodução das plantas (reduz a produção de sementes e o pólen é
estéril); está envolvido em mecanismos de resistência a doenças. A
resistência de plantas à doenças fúngicas está relacionada com
suprimento adequado de cobre. O Cu influe na uniformidade da
florada e da frutificação e regula a umidade natural da planta,
aumenta resistência à seca, é importante na formação de nós.
Ferro (Fe) - ocorre em proteínas dos grupos heme e não-heme e
encontra-se principalmente nos cloroplastos; complexos orgânicos de
ferro estão envolvidos no mecanismo de transferência de elétrons;
Fe-proteínas do grupo não-heme estão envolvidas na redução de
nitratos e de sulfatos; a formação de clorofila parece ser influenciada
por esse elemento; está diretamente implicado no metabolismo de
ácidos nucléicos; exerce funções catalíticas e estruturais.

Manganês (Mn) - sua função mais importante está relacionada com
os processos de oxi-redução. A função mais estudada do manganês
em plantas refere-se à sua participação no desdobramento da
molécula de água e na evolução do O2 no sistema fotossintético
(equação de Hill), na fase luminosa, de forma que tem-se a
transferência de elétrons para o fotossistema II. As plantas possuem
uma proteína contendo manganês, a manganina. O Mn acelera a
germinação e aumenta a resistência das plantas à seca, beneficiando
o sistema radicular.
Molibdênio (Mo) - a função mais importante do Mo nas plantas está
associada com o metabolismo do nitrogênio. Esta função está
relacionada à ativação enzimática, principalmente com as enzimas
nitrogenases e redução do nitrato. Este elemento é necessário para
Azotobacter na fixação do N2 atmosférico e para a fixação simbiótica
do N2 pelas leguminosas.
Zinco (Zn) - a participação mais importante do zinco nos processos
metabólicos das plantas é como componente de várias enzimas, tais
como: desidrogenases, proteinases, peptidases e fosfohidrogenase.
Uma função básica do Zn está relacionada ao metabolismo de
carboidratos e proteínas, de fosfatos e também na formação de
auxinas, RNA e ribossomas. Existem evidências de que o Zn tem
influência na permeabilidade de membranas e é estabilizador de
componentes celulares.
Níquel (Ni) – metaloproteína da enzima urease.

Cobalto (Co) - é um elemento essencial aos microorganismos fixadores
de N2, mediante a participação na composição da vitamina B12 e da
coezima cobamida, também conhecida como Dacobalamina. A cobamida
funciona como ativadora de enzimas importantes que catalizam reações
bioquímicas em culturas de bactérias fixadoras de N2, entre as quais o
Bradyrhizobium japonicum e seus bacteróides presentes nos nódulos das
leguminosas.

Selênio (Se) – Evita o excesso de fosfato e aumenta a resistência da
planta contra ataque de insetos. Pode substituir o enxofre.

Silício (Si) -É essencial para a cavalinha ou junco de polimento
(Pteridófita), para as outras plantas o Si aumenta a resistência
mecânica da parede celular e a resposta contra patógenos.
Exs.:       Ácido Bórico

            Bórax

            Cloreto de Cobalto

            Sulfato de Cobre

            Sulfato Ferroso

            Sulfato Manganoso

            Molibdato de Sódio

            Sulfato de Zinco

            Quelatos – combinação de um agente quelante + íon – “segura”
a molécula para não ocorrer reações de insolubilização

            FTE’s – fonte liberam gradualmente: < perda e < risco de
toxidade
PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES



   Tratamento de sementes e imersão de raízes

    -sementes: muito limitada; imersão: bons resultados



   Aplicação no solo

            - maior reação das partículas do solo e menor eficiência.
 Adubação foliar

       - evita perdas por volatilização, decomposição, fixação e lixiviação;

       - Aplicação: pulverização nas folhas preferencialmente nas 1as.
       horas do dia.
ADUBAÇÃO QUÍMICA

CUIDADOS

     Meio ambiente

      - salinização do solo;

      - incremento de nitrato e nitrito
      nas águas subterrâneas;

      -    energia gasta na produção
      dos adubos .

     Planta

      - Toxidez , “queima”;

      - Murcha e seca.
LEI DO MÍNIMO




O crescimento das plantas é controlado pelo recurso mais escasso
 (fator limitante) e não pela quantidade total de recursos disponíveis.
ADUBAÇÃO ORGÂNICA
MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO
                                O QUE É?

                                 São resíduos de plantas e animais em
                                vários estágios de decomposição;

                                 Organismos vivos.




IMPORTÂNCIA:

 É um grande reservatório de
nutrientes;

 Afeta diretamente as
características físicas, químicas e
biológicas do solo.
A ADIÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA

OS MAIORES BENEFÍCIOS CONSTATADOS SÃO:

       redução do processo erosivo; 

       maior disponibilidade de nutrientes às plantas;

       maior retenção de água;

       menor diferença de temperatura do solo durante o dia e a
   noite;

       estimulação da atividade biológica;

       aumento da taxa de infiltração;

       maior agregação de partículas do solo.
SOLO CONVENCIONAL X SOLO ORGÂNICO
ADUBOS ORGÂNICOS


   Resíduos de animais e vegetais
decompostos
    - Estercos
    - torta de mamona
    - Cama de aviário
    - Compostagem
             (“curtidos”)
ASPECTOS FAVORÁVEIS DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA

   Utiliza resíduos cujo descarte causaria impactos ambientais;

   Tempo de duração:

    - o processo de absorção dos nutrientes orgânicos envolve
decomposição e mineralização;

    - assim, a adubação orgânica é uma fonte de nutrientes lenta e
duradoura.
Composição química média de várias fontes de matéria orgânica
                                                                                                                    Metais
                                           Macronutrientes (%)                    Micronutrientes (ppm)
                                                                                                                    pesados
                  M.O                                                                                                               Umidade
     Fonte              C/N    pH
                  (%)                                                                                          Cd                    (%)
                                     N     P      K      Ca     Mg     S     Cu      Zn    Fe      Mn     B          Ni       Pb


Esterco de
galinha           77    19/1   7,0   2,3   1,3    1,71   2,12   0,47   0,2   36      199   2.152   255    21   -      -        -      23


Esterco bovino
                  58    32/1    -    1,1   0,1    0,9    0,70   0,30   0,2   25      70      -     620    -    -      -        -       -


Palha de café
                  79    29/1    -    1,6   0,1    2,15   0,39   0,12   0,2   10      15    1.375   126    19   -      -        -      25


Palha de arroz
                  82    79/1    -    0,6   0,04   1,30   0,35   0,16    -     1      17    475     643    3    -      -        -      25


Capim meloso
seco              90    75/1    -    0,7   0,2    0,65   0,83   0,19    -     8      34    2.723   211    1    -      -        -       -


Palha de feijão
                  95    32/1    -    1,6   0,3    1,94    -      -      -     -       -      -      -     -    -      -        -       -


Palha de milho
                  98    56/1    -    1,0   0,02   0,05   0,06   0,11    -     1      13    170     30     9    -      -        -       -


Composto de
lixo urbano        -    27/1    -    0,6   0,2    0,30   1,10   0,10   0,2   107     255     -      -     -    2     25       111     41


Lodo de esgoto
                   -    11/1    -    1,6   0,8    0,20   1,6    0,60   0,2   435     900     -      -     -    11    362      360     50
Tabela 1. Relações C:N de diferentes resíduos viáveis para compostagem ou
                                    cobertura do solo (valores médios).



           RELAÇÃO C/N
 composição de carbono contida
no material em relação         ao
nitrogênio;

 a facilidade de decomposição
depende da relação C/N;

 quanto menor a relação C/N,
mais   fácil   será   a   sua
decomposição;

 Faixa ótima: relação

        C/N =20 a 25




                                     Fonte: Parte dos dados desta tabela foram extraídos de Kiehl (1985).
Exemplo de cálculo - Nitrogênio

          MILHO                           Quantidade de adubo:
                                NPK           04 - 14 - 08
Necessidade da cultura:                        4% N – 14% P – 8% K


Plantio                              100 Kg de 04 -14 -08 ----- 4 Kg de N
                                                            X     -----10 Kg de N
N    10 Kg/ha
P2O5  70 Kg/ha                                       4 X = 1000

K2O  40 Kg/ha                                          X = 1000/4
                                         X = 250 Kg/ha de 04 -14 -08
                                       ----------------------------------------------
                                Esterco de galinha            2,3 % de N


                                100 Kg de esterco ----- 2,3 Kg de N
                                                X -----10 Kg de N

                                2,3 X = 1000
                                   X = 1000/2,3

                                X=     435 Kg/ha de esterco de galinha
Exemplo de cálculo

Necessidade da cultura:                  Quantidade de adubo:
                                NPK          20 - 00 - 10
                                        20% N – 00% P2O5 – 10% K2O
Cobertura
N    60 Kg/ha                      100 Kg de 20-00-10 ----- 20 Kg de N
                                                           X    ----- 60 Kg de N
P2O5  00

K 2º  20 Kg/ha                                     20 X = 6000
                                                      X = 6000/20
                                         X = 300 Kg/ha de 20-00-10
                                      ----------------------------------------------
                                Esterco de galinha


                                100 Kg de esterco ----- 2,3 Kg de N
                                                X -----60 Kg de N

                                1,6 X = 6000
                                   X = 6000/2,3

                                X = 2.609 Kg/ha de esterco de galinha
Custo

         04 – 14 – 08            Esterco de frango
250 Kg  5 sacos                     435 Kg (plantio)
         x
        R$ 60,00                     +
             R$ 300,00
                                     2.609 Kg (cobertura)
10 – 10 – 10                         3.044 Kg (total)
300 Kg  6 sacos                     x
       x
                                     R$ 0,14
     R$ 65,00
    R$ 390,00                    ~ R$ 427,00


300 + 390 = R$ 690,00
Peso total: 850 Kg         Peso total: 3 T
COMPOSTAGEM
Como funciona a compostagem? 


        A compostagem é um processo biológico em que os
   microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume,
   folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo,
   a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.
COMPOSTAGEM
“Tem sido dado falso testemunho ao condenar a terra, a qual, se fosse
devidamente trabalhada, produziria abundante lucro. Os planos acanhados,
   o pouco vigor empregado e o reduzido estudo quanto aos melhores
 métodos clamam fortemente por reforma. O povo tem de aprender que o
   trabalho paciente operará maravilhas. Há muitas queixas acerca da
improdutividade do solo; entretanto, se os homens lessem as Escrituras do
  Antigo Testamento, veriam que o Senhor conhece muito melhor do que
           eles o que se refere ao apropriado cultivo da terra.”

                                   Fundamentos da Educação Cristã, p.323
“... o Senhor deseja que tratemos a terra como um tesouro precioso que
                 nos foi emprestado em confiança.”
                  Testemunhos Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 245
“O cultivo do solo - o emprego designado por Deus ao homem no Éden -
 abre um campo que oferece a multidões oportunidade para ganhar a
                            subsistência. 
                      Confia no Senhor e faze o bem; 
         Habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
                             Sal. 37:3.” 

                                             A Ciência do Bom Viver p.189
“Deve-se fazer com que a Terra manifeste sua força; mas, sem a bênção de
 Deus, ela nada pode fazer. ... Mas nas profundezas da Terra há bênçãos
ocultas para os que têm coragem, disposição e perseverança para ajuntar
  seus tesouros. Pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar
                     confortável são reis e rainhas.”
                             Fundamentos da Educação Cristã, p.326-327 

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Fertilidade-do-solo-adubacao

  • 1. Terra: Casa do Tesouro de Deus Fertilidade do Solo e Adubação Nova Friburgo – RJ Dez/2011
  • 2. “E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” Gênesis 2:15 “E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha.” Gênesis 9:20 “O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza.” Provérbios 28:19
  • 3. “Aos cuidados de Adão e Eva foi confiado o jardim, "para o lavrar e o guardar". Gên. 2:15. Conquanto fossem ricos em tudo que o Possuidor do Universo pudesse proporcionar, não deveriam estar ociosos. Foi-lhes designada uma útil ocupação, como uma bênção, para fortalecer-lhes o corpo, expandir a mente e desenvolver o caráter.”  Educação p.21
  • 4. “No plano de Deus para Israel, cada família tinha um lar no campo, com terreno suficiente para o cultivo. Assim eram providos tanto os meios como o incentivo para a vida útil, industriosa e independente. E nenhum expediente humano jamais suplantou aquele plano. Ao afastamento do mesmo por parte do mundo devem-se em grande parte a pobreza e miséria que existem hoje.”  Conselhos Professores, Pais e Estudantes 275-276
  • 5. “Deus deu aos nossos primeiros pais os meios da verdadeira educação, quando lhes ensinou o cultivo do solo e a cuidar de seu lar no jardim. Depois da entrada do pecado, pela desobediência às ordens do Senhor, a obra de cultivo do solo que devia ser feita foi grandemente multiplicada, pois a terra, devido à maldição, produziu espinhos e cardos. Mas o trabalho em si mesmo não foi dado por causa do pecado. O grande Mestre abençoou, Ele mesmo, a obra de cultivo do solo.” Mensagens Escolhidas - Volume 2, p.355
  • 6. “No cultivo do solo o obreiro ponderado descobrirá que se apresentam diante dele tesouros de que pouco suspeitava. Ninguém poderá ser bem-sucedido na agricultura ou na jardinagem, sem a devida atenção às leis envolvidas nestes trabalhos. Devem ser estudadas as necessidades especiais de cada variedade de planta...
  • 7. ... Variedades diferentes requerem solo e cultura diferentes; e conformidade com as leis que regem cada uma dessas variedades é a condição para o êxito. A atenção exigida na transplantação, para que nem mesmo uma raiz fique comprimida ou mal colocada; o cuidado das plantinhas, a poda e a rega, o abrigo da geada à noite, e do sol ao dia; a remoção das plantas daninhas, das doenças, e pragas de insetos; a disposição geral - todo esse trabalho não somente ensina lições importantes relativas ao desenvolvimento do caráter, mas é em si mesmo um meio para aquele desenvolvimento.” Educação 111-112
  • 8. “Ellen G. White Instruída Sobre a Plantação de Árvores Frutíferas:  Enquanto estávamos na Austrália, adotamos o... sistema... de cavar valas bem fundas e enchê-las com estrume que produzisse bom solo. Fizemos isto no cultivo de tomates, laranjas, limões, pêssegos e uvas. O homem do qual adquiri os nossos pessegueiros me disse que gostaria que eu observasse a maneira como eles eram plantados. Pedi então que ele me permitisse mostrar-lhe como deviam ser plantados, segundo me fora revelado durante a noite. Ordenei que meu empregado fizesse uma profunda cavidade no solo, e então pusesse nela fértil lixo, depois pedras, e mais lixo. ...
  • 9. ... Depois disso ele pôs camadas de terra e estrume, até encher o buraco. Eu disse ao viveirista que havia plantado dessa maneira no solo rochoso dos Estados Unidos. Convidei-o a visitar-me quando os frutos estivessem maduros. Ele disse-me: "A senhora não precisa que eu lhe ensine como plantar as árvores." Nossa plantação foi muito bem-sucedida. Os pêssegos eram os de colorido mais belo e de sabor mais delicioso que já provei. Cultivamos os grandes pêssegos amarelos Crawford e outras variedades, uvas, damascos, nectarinas e ameixas. Carta 350, 1907.”  Mensagens Escolhidas - Volume 3, 328
  • 10. “Mostrai as oportunidades de uma vida tal. Diz o sábio: "Até o rei se serve do campo." Ecl. 5:9. A Bíblia declara acerca daquele que cultiva o solo: "O seu Deus o ensina e o instrui acerca do que há de fazer." Isa. 28:26. Diz mais: "O que guarda a figueira comerá do seu fruto." Prov. 27:18. Aquele que ganha a sua vida pela agricultura escapa de muitas tentações e desfruta inúmeros privilégios e bênçãos negados àqueles cujo trabalho é nas grandes cidades. E nestes dias dos colossais monopólios e rivalidade comercial, poucos há que desfrutem de uma independência tão real e de tão grande certeza de bons rendimentos de seu labor, como o cultivador do solo.”  Educação p. 219
  • 12. O SOLO Função Sustentação e fornecimento de nutrientes para as plantas
  • 15. LABORATÓRIO – TUBO DE ENSAIO OU PLACA DE PETRI – CULTURA DE TECIDOS
  • 17. Principal substrato utilizado pela plantas para o seu crescimento Solo
  • 18. DE QUE A PLANTA PRECISA PARA VIVER?
  • 20. COMPOSIÇÃO DO SOLO  Água  Minerais  Matéria Orgânica  Ar  Organismos vivos  Rochas em decomposição  O solo é uma mistura de vários minerais, matéria orgânica e água capaz de manter a vida das plantas na superfície terrestre.
  • 21. TEXTURA OU GRANULOMETRIA DO SOLO  Proporção de areia, silte e argila do solo
  • 22. Solo de textura arenosa (solos leves) –  possuem teores de areia superior a 70% e de argila inferior a 15%;  permeáveis;  leves;  susceptíveis a erosão;  baixa capacidade de retenção de água – C.C. 3% apenas  alta taxa de infiltração de água no solo e conseqüentemente elevadas perdas por percolação, causando a lixiviação dos nutrientes;  baixo teor de matéria orgânica  necessita de reposição de m.o.
  • 23. Solo de textura média (solos médios) –  apresentam certo equilíbrio entre as partículas de areia, silte e argila;  boa drenagem, boa capacidade de retenção de água e índice médio de erodibilidade. 
  • 24. Solo de textura argilosa (solos pesados)-  solos com teores de argila superiores a 35%;  baixa permeabilidade;  alta capacidade de retenção de água – C.C. torno de 40%;  mais resistentes à erosão;  mais susceptíveis à compactação
  • 25.
  • 31.
  • 32. PERFIL DO SOLO - HORIZONTES
  • 33. PERFIL DO SOLO – HORIZONTES Horizonte O  orgânico,  resíduos orgânicos decomposição ou decompostos ( plantas e animais). Horizonte A  + escuro e rico em matéria orgânica,  + raízes ([]s a 20 cm prof.),  + microrganismos,  + vida.
  • 34. Horizonte B  + argiloso  < nº raízes que o horizonte A, mas essas poucas raízes são as únicas capazes de absorver água e nutrientes quando o horizonte superficial seca.
  • 35. Horizonte C  menos argila,  mais silte.  pode fornecer água e nutrientes quando os outros horizontes estão secos.
  • 36. Horizonte R  rocha fresca, ainda não intemperizada.
  • 37.
  • 38. ALGUMAS CLASSES DE SOLOS Latossolo Vermelho-amarelo Podzólico Cambissolo Terra Roxa Areia quartzosa estruturada Litossolo
  • 39. PREPARO E MANEJO DO SOLO
  • 40. A - Escolha do local  solos com profundidade adequada para a cultura;  bem drenados;  aeração (estrutura do solo);  luminosidade – X horas de luz para florescer, planta de sombra, planta de sol.
  • 41. Evitar:  baixadas úmidas, alagamento;  solos com problemas de compactação;  solos rasos;
  • 42. B - Limpeza da área  roçada;  retiradas de restos vegetais, pedras e destocamento se necessário;  evitar as queimadas - empobrecimento do solo – perda de N K ; - autorização dos órgãos ambientais.
  • 43. C - Coleta de amostras do solo para análise  teores de P, K, Mg, Ca;  acidez (Al e H + Al);  teor de matéria orgânica;  micronutrientes, ...
  • 44. PASSOS DA COLETA DE SOLO PARA ANÁLISE
  • 45. 1º) Subdividir a área em glebas ou talhões homogêneos quanto a:  cor do solo;  textura (maior ou menor presença de areia);  grau de drenagem;  tipo de vegetação ou cultura anterior;  declividade;  histórico de uso e manejo;  culturas perenes - tipo cultura, idade e produtividade.
  • 46. 2º) Coletar as amostras simples em 20 pontos em cada gleba (caminhando em zigue-zague)
  • 47. Como coletar:  retirar a vegetação superficial;  retirar a terra com enxadão, trado ou tubo de pvc a uma profundidade de: 0 a 20 cm ou 20 a 40 cm
  • 48.
  • 49. 1 e 2 - retirada do solo 3 – homogeneização das amostras 4 – retirada de uma amostra ~ 300 g (cx. de papelão apropriada ou 1 sacola plástica) 2 3 4 5 – identificação, levar para o laboratório. 5
  • 50. Identificação (lápis)
  • 51. D - Envio da amostra para análise (Orgão no ES) Incaper Análise química rotina: R$ 11,35 rotina + micronutrientes: R$ 30,50 http://www.incaper.es.gov.br Produto/serviço Análise laboratorial E - Recomendação de calagem e adubação Engº Agrônomo
  • 52. F - Calagem  Solos brasileiros geralmente ácidos [H e Al] - Chuvas: nutrientes lixiviados, mas o H e Al menos – fortemente retidos no solo; - adubos nitrogenados.  O que é a calagem? - adição de calcário como corretivo de acidez; - fonte de cálcio e magnésio.  Objetivo: - corrigir a acidez do solo; - fornecer Ca e Mg.
  • 53. Quantidade, época, modo de aplicação e periodicidade - de acordo com o resultado da análise de solo; - 60 a 90 dias antes do plantio; - período das chuvas ou irrigação; - anualmente, geralmente julho/agosto.
  • 54. BENEFÍCIOS DA CALAGEM  o pH (ideal – 6,0 a 6,5);  ou elimina os efeitos tóxicos do Al,Fe e Mn;  a fixação do P;  a disponibilidade de Ca, Mg e Mo;  a eficiência dos adubos *;  a atividade microbiana e a liberação de nutrientes contidos na matéria orgânica;  melhora as propriedades físicas do solo: - a aeração e a movimentação de água favorecendo o desenvolvimento das raízes.
  • 55. CALCÁRIO APLICADO AO SOLO – REAÇÕES QUÍMICAS (1) Os carbonatos do corretivo reagem com o H+ do solo, formando H2O e CO2: CaCO3 + H2O Ca 2+ + HCO3 3- + OH – HCO3 3- + H+ CO2 + H2O (2) Os carbonatos do corretivo reagem co o Al do solo, formando hidróxido de alumínio [Al (OH)3 ], que é precipitado e CO2: CaCO3 + H2O Ca 2+ + HCO3 3- + OH – HCO3 3- + Al 3+ Al (OH)3 + 3CO2 precipita
  • 56. Capacidade de assimilação de nutrientes pelas plantas em função do pH do solo Nutrientes pH solo 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0 ----------------------% de assimilação---------------------- ----------- Nitrogênio ---------- 20 50 75 100 100 100 ------------ Fósforo ------------- 30 32 40 50 100 100 ------------ Potássio ------------ 30 35 70 90 100 100 ----------- Cálcio --------------- 20 40 100 67 83 100 ------------ Magnésio ---------- 20 40 50 70 80 100 ------------ Enxofre ------------- 40 80 50 100 100 100 Média 26,7 46,2 64,2 79,5 93,8 100 ALCARDE et al. (1989)
  • 57. FOSFOGESSO (GESSO AGRÍCOLA )  correção da acidez do solo em maiores profundidades;  diminui as [ ]s tóxicas de Al nas camadas subsuperficiais;  aumenta a quantidade de Ca melhorando o ambiente para o crescimento radicular;  em excesso pode causar o arrastamento do K;
  • 58. ELEMENTOS QUÍMICOS  Essenciais ...  Benéficos  ...  Tóxicos  Cd, Ni, Pb
  • 59. ELEMENTOS ESSENCIAIS  MACRONUTRIENTES – elementos químicos exigidos em maior quantidade (g/Kg)  MICRONUTRIENTES – elementos químicos exigidos em pequena quantidade (mg/Kg)
  • 60. MINERAIS ESSENCIAIS ÀS PLANTA ·C (CO2) ·H (H2O) ·O (H2O)  Solo ou via adubação foliar Macronutrientes Micronutrientes ·N · Ca ·B · Fe · Se ·P · Mg · Cl · Mo · Si * ·K ·S · Co · Mn · Zn ·Na* (g/Kg) · Cu · Ni (mg/Kg)
  • 61.
  • 62. MACRONUTRIENTES Nitrogênio (N) – fundamental tanto para a formação de proteínas, pelo fato de ser um componente essencial dos aminoácidos, quanto para síntese da clorofila, estando envolvido nos processos de fotossíntese. É um dos nutrientes mais absorvidos pela plantas. O N nos adubos minerais encontra-se na forma amídica (uréia), amoniacal (sulfato de amônio) e nítrica (nitrato de cálcio). Apesar de as plantas absorverem N na forma amoniacal (NH4+) e nítrica (NO3-), no solo, todas as formas transformam-se em algumas semanas em nitrato, que é pouco retido nas cargas elétricas do solo e, portanto, muito sujeito a perdas por lixiviação.
  • 63. Para minimizar as perdas por lixiviação e reduzir os efeitos nocivos do índice salino, os adubos nitrogenados devem ser parcelados. Quanto maior o teor de areia, mais parcelada deverá ser a adubação nitrogenada. Outra forma de perda é através da volatilização, principalmente quando aplicada na forma de uréia na superfície do solo, está sujeita à perda da amônia (NH4+) – enterrio a 5 cm de profund. Ex. Sulfato de Amônio------ 20% N  Uréia-------------------- 44% N  Salitre do Chile--------- 15% N  Matéria Orgânica------- XX% N
  • 64. Fósforo (P) – principal função nos processos que acarreta consumo de energia pelas plantas, tais como respiração, divisão celular e crescimento das células. Elemento responsável pelo crescimento radicular, pela melhoria da qualidade dos frutos e é vital para a formação das sementes. O P é praticamente imóvel no solo. Somente 5 a 20% do P do adubo é aproveitado no solo. A aplicação do P a lanço favorece a fixação do elemento às partículas do solo, tornando-o indisponível. Porém a parte disponível fica distribuída no solo proporcionando um crescimento homogêneo das raízes. A aplicação em covas, sulco ou faixas proporciona o máximo de retorno do investimento em P, porém as raízes se concentram perto do local que recebeu a adubação. A adubação fosfatada deve ser realizada numa única aplicação, no plantio. Quando em adubação de cobertura em culturas perenes pode ser colocada a dose total do P no primeiro parcelamento dos demais adubos.
  • 65. Exs.  Fosfato Natural* ----------------- 24% de P  4% solúv.  Fosfato Natural parcialmente acidulado--- 25% de P  18% "  Fosfato Natural Reativo--------- 28% de P2O5  10% "  Superfostato Simples --------- 18% de P2O 5  16% "  Superfosfato Tripo-------------- 41% de P2O5  37% "  Matéria Orgânica---------------- XX % de P2O5 * devem se moído, incorporados ao solo na aração e gradagem, antes da calagem (60 dias)
  • 66. Potássio (K) – é juntamente com o nitrogênio o nutriente absorvido e exportado em maiores quantidade pela planta, superando o P. O K não forma compostos, permanece livre na planta para regular muitos processos essenciais, incluindo ativação de enzimas, fotossíntese, formação de amido, síntese de proteínas e controle do mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos, responsável pela transpiração e por parte do processo de absorção de água pelas plantas. Plantas bem nutridas em K são mais eficientes em absorção de água. Nos solos arenosos, a [K+] na solução do solo decresce rapidamente (lixiviação) necessitando de aplicações frequentes – parcelamento.
  • 67. Exs.:  Cloreto de Potássio------- 58 % de K2O  Nitrato de Potássio------- 44 % de K2O  Sulfato de Potássio------- 48 % de K2O  Matéria Orgânica-----------XX% de K2O
  • 68. Cálcio (Ca) - uma das principais funções do cálcio é a na estrutura da planta, como integrante da parede celular, sendo também indispensável para a germinação do grão de pólen e crescimento do tubo polínico. Deve-se ao Ca a movimentação das graxas nas plantas. Magnésio (Mg) - entre as principais funções do magnésio nas plantas destaca-se a sua participação molécula na clorofila, na qual o Mg corresponde a 2,7 % do peso molecular; o Mg é também ativador de um grande número de enzimas. Exs.:  Fosfato Natural-------------- 23 a 27% de Ca  Superfosfato Simples------ 18 a 20% de Ca  Superfosfato Triplo--------- 12 a 14% de Ca  Calcário Calcítico --------- 38 % CaO + MgO --- < 5% MgO  Calcário Magnesiano----- 38 % CaO + MgO --- 5 a 12% MgO  Calcário Dolomítico------- 38 % CaO + MgO --- > 5% MgO  Gesso Agrícola------------ 26 a 28% de CaO
  • 69. Enxofre (S) – fazem parte de todas as proteínas vegetais. Apesar de ser classificado um elemento secundário, ao lado do cálcio e do magnésio, juntamente com o N, o P e o K, é um dos nutrientes de que a planta necessita em maior quantidade. Exs.:  Sulfado de Amônio-------------- 22 a 24% de S  Sulfato de Cálcio (gesso)--------------13 % de S  Sulfato de Potássio---------------15 a 17% de S  Superfosfato Simples------------- 10 a 12% de S  Matéria Orgânica------------------------XX% de S
  • 70. MICRONUTRIENTES Boro (B) - metabolismo de carboidratos e transporte de açúcares através das membranas; síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e de fitohormônios; formação de paredes celulares; divisão celular. Cloro (Cl) – participa no desdobramento da molécula da água na fotossíntese II. A ATPase localizada no tonoplasto é estimulada especificamente pelo Cl-.
  • 71. Cobre (Cu) - ocorre em compostos com funções não tão bem conhecidas como as das enzimas, mas de vital importância no metabolismo das plantas; participa de muitos processos fisiológicos como: fotossíntese, respiração, distribuição de carboidratos, redução e fixação de nitrogênio, metabolismo de proteínas e da parede celular; influência na permeabilidade dos vasos do xilema à água; controla a produção de DNA e de RNA e sua deficiência severa inibe a reprodução das plantas (reduz a produção de sementes e o pólen é estéril); está envolvido em mecanismos de resistência a doenças. A resistência de plantas à doenças fúngicas está relacionada com suprimento adequado de cobre. O Cu influe na uniformidade da florada e da frutificação e regula a umidade natural da planta, aumenta resistência à seca, é importante na formação de nós.
  • 72. Ferro (Fe) - ocorre em proteínas dos grupos heme e não-heme e encontra-se principalmente nos cloroplastos; complexos orgânicos de ferro estão envolvidos no mecanismo de transferência de elétrons; Fe-proteínas do grupo não-heme estão envolvidas na redução de nitratos e de sulfatos; a formação de clorofila parece ser influenciada por esse elemento; está diretamente implicado no metabolismo de ácidos nucléicos; exerce funções catalíticas e estruturais. Manganês (Mn) - sua função mais importante está relacionada com os processos de oxi-redução. A função mais estudada do manganês em plantas refere-se à sua participação no desdobramento da molécula de água e na evolução do O2 no sistema fotossintético (equação de Hill), na fase luminosa, de forma que tem-se a transferência de elétrons para o fotossistema II. As plantas possuem uma proteína contendo manganês, a manganina. O Mn acelera a germinação e aumenta a resistência das plantas à seca, beneficiando o sistema radicular.
  • 73. Molibdênio (Mo) - a função mais importante do Mo nas plantas está associada com o metabolismo do nitrogênio. Esta função está relacionada à ativação enzimática, principalmente com as enzimas nitrogenases e redução do nitrato. Este elemento é necessário para Azotobacter na fixação do N2 atmosférico e para a fixação simbiótica do N2 pelas leguminosas. Zinco (Zn) - a participação mais importante do zinco nos processos metabólicos das plantas é como componente de várias enzimas, tais como: desidrogenases, proteinases, peptidases e fosfohidrogenase. Uma função básica do Zn está relacionada ao metabolismo de carboidratos e proteínas, de fosfatos e também na formação de auxinas, RNA e ribossomas. Existem evidências de que o Zn tem influência na permeabilidade de membranas e é estabilizador de componentes celulares.
  • 74. Níquel (Ni) – metaloproteína da enzima urease. Cobalto (Co) - é um elemento essencial aos microorganismos fixadores de N2, mediante a participação na composição da vitamina B12 e da coezima cobamida, também conhecida como Dacobalamina. A cobamida funciona como ativadora de enzimas importantes que catalizam reações bioquímicas em culturas de bactérias fixadoras de N2, entre as quais o Bradyrhizobium japonicum e seus bacteróides presentes nos nódulos das leguminosas. Selênio (Se) – Evita o excesso de fosfato e aumenta a resistência da planta contra ataque de insetos. Pode substituir o enxofre. Silício (Si) -É essencial para a cavalinha ou junco de polimento (Pteridófita), para as outras plantas o Si aumenta a resistência mecânica da parede celular e a resposta contra patógenos.
  • 75.
  • 76. Exs.:  Ácido Bórico  Bórax  Cloreto de Cobalto  Sulfato de Cobre  Sulfato Ferroso  Sulfato Manganoso  Molibdato de Sódio  Sulfato de Zinco  Quelatos – combinação de um agente quelante + íon – “segura” a molécula para não ocorrer reações de insolubilização  FTE’s – fonte liberam gradualmente: < perda e < risco de toxidade
  • 77. PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES  Tratamento de sementes e imersão de raízes -sementes: muito limitada; imersão: bons resultados  Aplicação no solo - maior reação das partículas do solo e menor eficiência.
  • 78.  Adubação foliar - evita perdas por volatilização, decomposição, fixação e lixiviação; - Aplicação: pulverização nas folhas preferencialmente nas 1as. horas do dia.
  • 79. ADUBAÇÃO QUÍMICA CUIDADOS  Meio ambiente - salinização do solo; - incremento de nitrato e nitrito nas águas subterrâneas; - energia gasta na produção dos adubos .  Planta - Toxidez , “queima”; - Murcha e seca.
  • 80. LEI DO MÍNIMO O crescimento das plantas é controlado pelo recurso mais escasso  (fator limitante) e não pela quantidade total de recursos disponíveis.
  • 82. MATÉRIA ORGÂNICA NO SOLO O QUE É?  São resíduos de plantas e animais em vários estágios de decomposição;  Organismos vivos. IMPORTÂNCIA:  É um grande reservatório de nutrientes;  Afeta diretamente as características físicas, químicas e biológicas do solo.
  • 83. A ADIÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA OS MAIORES BENEFÍCIOS CONSTATADOS SÃO:   redução do processo erosivo;   maior disponibilidade de nutrientes às plantas;  maior retenção de água;  menor diferença de temperatura do solo durante o dia e a noite;  estimulação da atividade biológica;  aumento da taxa de infiltração;  maior agregação de partículas do solo.
  • 84. SOLO CONVENCIONAL X SOLO ORGÂNICO
  • 85. ADUBOS ORGÂNICOS  Resíduos de animais e vegetais decompostos - Estercos - torta de mamona - Cama de aviário - Compostagem (“curtidos”)
  • 86. ASPECTOS FAVORÁVEIS DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA  Utiliza resíduos cujo descarte causaria impactos ambientais;  Tempo de duração: - o processo de absorção dos nutrientes orgânicos envolve decomposição e mineralização; - assim, a adubação orgânica é uma fonte de nutrientes lenta e duradoura.
  • 87. Composição química média de várias fontes de matéria orgânica Metais Macronutrientes (%) Micronutrientes (ppm) pesados M.O Umidade Fonte C/N pH (%) Cd (%) N P K Ca Mg S Cu Zn Fe Mn B Ni Pb Esterco de galinha 77 19/1 7,0 2,3 1,3 1,71 2,12 0,47 0,2 36 199 2.152 255 21 - - - 23 Esterco bovino 58 32/1 - 1,1 0,1 0,9 0,70 0,30 0,2 25 70 - 620 - - - - - Palha de café 79 29/1 - 1,6 0,1 2,15 0,39 0,12 0,2 10 15 1.375 126 19 - - - 25 Palha de arroz 82 79/1 - 0,6 0,04 1,30 0,35 0,16 - 1 17 475 643 3 - - - 25 Capim meloso seco 90 75/1 - 0,7 0,2 0,65 0,83 0,19 - 8 34 2.723 211 1 - - - - Palha de feijão 95 32/1 - 1,6 0,3 1,94 - - - - - - - - - - - - Palha de milho 98 56/1 - 1,0 0,02 0,05 0,06 0,11 - 1 13 170 30 9 - - - - Composto de lixo urbano - 27/1 - 0,6 0,2 0,30 1,10 0,10 0,2 107 255 - - - 2 25 111 41 Lodo de esgoto - 11/1 - 1,6 0,8 0,20 1,6 0,60 0,2 435 900 - - - 11 362 360 50
  • 88. Tabela 1. Relações C:N de diferentes resíduos viáveis para compostagem ou cobertura do solo (valores médios). RELAÇÃO C/N  composição de carbono contida no material em relação ao nitrogênio;  a facilidade de decomposição depende da relação C/N;  quanto menor a relação C/N, mais fácil será a sua decomposição;  Faixa ótima: relação C/N =20 a 25 Fonte: Parte dos dados desta tabela foram extraídos de Kiehl (1985).
  • 89. Exemplo de cálculo - Nitrogênio MILHO Quantidade de adubo: NPK 04 - 14 - 08 Necessidade da cultura: 4% N – 14% P – 8% K Plantio 100 Kg de 04 -14 -08 ----- 4 Kg de N X -----10 Kg de N N  10 Kg/ha P2O5  70 Kg/ha 4 X = 1000 K2O  40 Kg/ha X = 1000/4 X = 250 Kg/ha de 04 -14 -08 ---------------------------------------------- Esterco de galinha 2,3 % de N 100 Kg de esterco ----- 2,3 Kg de N X -----10 Kg de N 2,3 X = 1000 X = 1000/2,3 X= 435 Kg/ha de esterco de galinha
  • 90. Exemplo de cálculo Necessidade da cultura: Quantidade de adubo: NPK 20 - 00 - 10 20% N – 00% P2O5 – 10% K2O Cobertura N  60 Kg/ha 100 Kg de 20-00-10 ----- 20 Kg de N X ----- 60 Kg de N P2O5  00 K 2º  20 Kg/ha 20 X = 6000 X = 6000/20 X = 300 Kg/ha de 20-00-10 ---------------------------------------------- Esterco de galinha 100 Kg de esterco ----- 2,3 Kg de N X -----60 Kg de N 1,6 X = 6000 X = 6000/2,3 X = 2.609 Kg/ha de esterco de galinha
  • 91. Custo 04 – 14 – 08 Esterco de frango 250 Kg  5 sacos 435 Kg (plantio) x R$ 60,00 + R$ 300,00 2.609 Kg (cobertura) 10 – 10 – 10 3.044 Kg (total) 300 Kg  6 sacos x x R$ 0,14 R$ 65,00 R$ 390,00 ~ R$ 427,00 300 + 390 = R$ 690,00 Peso total: 850 Kg Peso total: 3 T
  • 93. Como funciona a compostagem?   A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como estrume, folhas, papel e restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.
  • 95. “Tem sido dado falso testemunho ao condenar a terra, a qual, se fosse devidamente trabalhada, produziria abundante lucro. Os planos acanhados, o pouco vigor empregado e o reduzido estudo quanto aos melhores métodos clamam fortemente por reforma. O povo tem de aprender que o trabalho paciente operará maravilhas. Há muitas queixas acerca da improdutividade do solo; entretanto, se os homens lessem as Escrituras do Antigo Testamento, veriam que o Senhor conhece muito melhor do que eles o que se refere ao apropriado cultivo da terra.” Fundamentos da Educação Cristã, p.323
  • 96. “... o Senhor deseja que tratemos a terra como um tesouro precioso que nos foi emprestado em confiança.” Testemunhos Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 245
  • 97. “O cultivo do solo - o emprego designado por Deus ao homem no Éden - abre um campo que oferece a multidões oportunidade para ganhar a subsistência.       Confia no Senhor e faze o bem;      Habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado. Sal. 37:3.”  A Ciência do Bom Viver p.189
  • 98. “Deve-se fazer com que a Terra manifeste sua força; mas, sem a bênção de Deus, ela nada pode fazer. ... Mas nas profundezas da Terra há bênçãos ocultas para os que têm coragem, disposição e perseverança para ajuntar seus tesouros. Pais e mães que possuem um pedaço de terra e um lar confortável são reis e rainhas.” Fundamentos da Educação Cristã, p.326-327