SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  41
O MÉTODO DAS CIÊNCIAS
HUMANAS
1. EXPLICAR E COMPREENDER
 Apenas no século XIX as ciências humanas começaram a se
desligar da filosofia, buscando seu próprio método.
 Surgiu, então, um problema: como abordar essas questões
com objetividade?Testando hipóteses pela
experimentação?Generalizando experiências até descobrir
leis gerais?
 Novo objeto das ciências: o ser humano.
 A explicação é causal, explica-se um fato indicando
sua causa.
Foi assim que Galileu chegou à lei da queda dos corpos
e Newton à teoria da gravitação universal.
 A compreensão depende de interpretação, encontra-
se vinculada com a intencionalidade dos atos
humanos, sempre voltados para motivações
diversas, valores e finalidades, já que o ser humano é
consciente de si.
2. Dificuldades metodológicas das
ciências humanas
a) Complexidade - o
comportamento humano
resulta de múltiplas
influências, como
hereditariedade, meio,
impulsos, desejos, memória,
bem como da ação da
consciência e da vontade, o
que o torna extremamente
complexo.
b) Experimentação – é sempre
difícil identificar e controlar
os diversos aspectos que
influenciam os atos
humanos.
A motivação dos sujeitos
também é variável e as
instruções do experimentador
podem ser interpretadas de
maneiras diferentes.
c) Matematização - se a
passagem da física aristotélica
para a física clássica de Galileu
deu-se pela transformação das
qualidades em quantidades,
poder-se-ia concluir que a
ciência será tão rigorosa
quanto mais ela for
matematizável.
Esse ideal é problemático com
relação às ciências humanas,
cujos fenômenos são
essencialmente qualitativos.
 d) Subjetividade - se o sujeito
que conhece é o objeto que se
quer conhecer, parece ser
difícil contornar a
subjetividade, porque o ser
humano não é estranho para
outro ser humano.
e) Liberdade - se as leis das ciências da natureza
supõem o determinismo - ou seja, na natureza
tudo o que existe tem uma causa - , como fica a
questão da liberdade humana?
O método utilizado depende, de certa maneira,
dos pressupostos filosóficos que embasam a
visão de mundo do cientista.
3. O nascimento das ciências humanas.
 As ciências humanas se tornaram autônomas a partir do
século XIX.
 Destacam-se duas tendências: a positivista e a hermenêutica.
 A tendência positivista remonta aAugusto Comte e a Stuart
Mill (séc. XIX) e influenciou o surgimento das primeiras
ciências humanas, cujos procedimentos pretendiam ser
semelhantes aos das ciências da natureza.
 A tradição positivista tem como princípio a explicação causal.
 A tendência hermenêutica procede à interpretação do que
pensamos conhecer, a fim de decifrar o sentido oculto no
sentido aparente, o que significa compreender as
peculiaridades únicas de seus objetos.
 Hermenêutica ( arte de interpretar).
A psicologia
 O início da psicologia como ciência foi marcado pela
tendência positivista.
 Tratava-se de uma psicofísica, em que o método visava a
quantificar e generalizar a relação entre as mudanças do
estímulo e os efeitos sensoriais correspondentes.
 Quanto ao esforço dos primeiros estudiosos da psicologia de
se restringirem aos fenômenos psíquicos – como a percepção
visual - , por poderem ser quantificados, os filósofos da
corrente humanista respondem que não há fatos com a
objetividade pretendida, pois não percebemos o mundo
como um dado bruto, desprovidos de significados.
4. A psicologia comportamentalista
 A psicologia comportamentalista ou
behaviorismo nasceu nos Estados Unidos e
até hoje é uma das tendências importantes
da investigação científica.
PAVLOV: O REFLEXO CONDICIONADO
 O médico russo Ivan Pavlov (1849-1936) encontrava-se
inicialmente interessado no funcionamento dos
fenômenos da digestão e salivação, mas as experiências
com cães levaram-no à explicação da aprendizagem pelo
reflexo condicionado.
Esquema:
 Se associarmos os dois eventos, sempre que apresentar o
alimento fazer soar a campainha, depois de um tempo,
apenas o som provocará salivação, sem a presença do
alimento. Isso significa que o som, antes um estímulo neutro
para a salivação, passou a ser um estímulo eficaz: criou-se um
reflexo condicionado, houve aprendizagem.
 O estímulo alimento é chamado reforço positivo, pois é ele que
torna a reação mais frequente, garantindo a manutenção da
resposta.
 Se o reforço não for mais apresentado, a tendência é a
extinção da resposta.
Skinner: o condicionamento operante
 Todos nós sabemos que desde a infância estamos
submetidos a diversos condicionamentos: aprendemos
desde o controle da micção, passando pelo controle de
reações emocionais como medo e raiva, até hábitos
como dirigir um carro.
 Daí ser importante conhecer que estímulos são
determinantes para a aquisição de comportamentos
desejados ou para a extinçao dos indesejados.
 O behaviorismo pretende atingir o ideal positivista pelo
qual a psicologia, para se tornar ciência, precisaria seguir
o exemplo das ciências naturais, tornando-se
materialista, mecanicista, determinista e objetiva.
 São abandonadas todas as discussões a respeito da
consciência, conceito filosófico considerado impróprio
para uso científico.
 A introspecção é rejeitada, e o único objeto digno de
estudo é o comportamento, em toda sua exterioridade.
 Os comportamentalistas costumam se referir à
consciência como sendo uma “caixa-preta”, inacessível
ao conhecimento científico.
O psicólogo burrhur skinner fazendo
experiência com rato na “caixa de
skinner”, 1964  Na “Caixa de Skinner” é colocado um
animal faminto: depois de,
casualmente, esbarrar diversas vezes
em uma alavanca, percebe que o
alimento aparece sempre que a aciona;
assim, realiza a associação entre
alavanca e alimento.Apertar a alavanca
é a resposta, dada antes do estímulo,
que é o alimento. Skinner criou
inúmeras variantes dessas caixas,
inclusive aquelas em que o animal age
visando a evitar uma punição, como
saltar para outro local depois de
“avisado” por um sinal luminoso ou
sonoro, antes que um choque elétrico
seja acionado.
Campos de aplicação
 As descobertas de Skinner foram amplamente utilizadas nos
Estados Unidos em diversos campos da atividade humana.
Por exemplo, a instrução programada: o aluno recebe um
texto com uma série de espaços em branco para serem
preenchidos em nível crescente de dificuldade.
 Partindo do princípio de que o reforço deve ser dado a cada
passo do processo e imediatamente após o ato, a cada
momento o aluno pode conferir o erro ou acerto de sua
resposta.
 O processo foi aperfeiçoado na “máquina de ensinar”, que
substitui o professor em várias etapas da aprendizagem.
 Também é utilizado em empresas, com o intuito de estimular o
aumento da produção. A cada meta atingida, atribuem-se
pontos, que são acumulados e transformados em benefícios
para os considerados melhores.
 As técnicas skinnerianas usadas na educação familiar visam a
criar bons hábitos e corrigir comportamentos.
 No tratamento psicológico de certos comportamentos, a
terapia comportamental ou reflexologia visa a
descondicionar os maus hábitos, levando, por exemplo,
um alcoólatra a deixar de ingerir bebida alcoólica.
Filme laranja mecânica, de 1971
 No filme, o diretor Stanley Kubrick
critica o behaviorismo, ao mostrar o
processo de descondicionamento de um
indivíduo violento: ele é induzido
quimicamente a ter náuseas enquanto
assiste a cenas de violência.
 Os terapeutas comportamentais
discordam desse método, explicando
que ele, além de ser baseado no pouco
eficiente condicionamento pavloviano,
não costuma ser usado por questões
éticas.
Afirmação de skinner (WaldeN II: UMA
SOCIEDADE DO FUTURO):
 “Eu nego que liberdade sequer exista. Devo negá-lo, ou
meu programa seria absurdo. Não se pode ter uma
ciência sobre um assunto que salte caprichosamente.
Talvez não possamos nunca provar que o homem não é
livre; é uma suposição. Mas o sucesso crescente de uma
ciência do comportamento torna isto cada vez mais
plausível.”
A PSICOLOGIA DA FORMA
 Os teóricos da psicologia da forma, ou Gestalt, sofreram
explicitamente a influência da fenomenologia e, nesse
sentido, opõem-se às psicologias de tendência
positivista.
 Seus principais representantes foram os alemães
Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Kofka (1886-1941).
Gestalt - forma, configuração
A percepção
 A psicologia derivada da tendência empirista reduzia a
percepção a uma análise rigorosa, até encontrar o
“átomo” psíquico fundamental.
 O mundo percebido seria inicialmente uma grande
confusão de sensações, cujos fragmentos se
organizariam trabalhosamente pelo processo de
associação, da qual, resultam por fim as percepções e
depois as ideias.
 Os gestaltistas, em oposição, afirmam que não há excitação
sensorial isolada, mas complexos em que o parcial é função do
conjunto. Isso significa que o objeto não é percebido em suas
partes, para depois ser organizado mentalmente, mas se
apresenta primeiro na totalidade, e só depois o indivíduo
atentará para os detalhes.
 No dia a dia encontramos inúmeros exemplos da tendência à
configuração: sempre identificamos formas nas nuvens (rosto,
cachorro, dragão...);
 As constelações representam a cruz, o escorpião;
reconhecemos um rosto familiar, mas longe dele muitas
vezes não nos lembramos bem dos detalhes.
 Já pensaram como é difícil descrever alguém para um
retrato falado? Isso porque percebemos o rosto no seu
conjunto, e não nos detalhes.
O comportamento
 Há que partir da admissão de um campo total em que o
organismo e o meio entram como dois polos correlativos que
constituem o verdadeiro ambiente da ação.
 Assim, um mesmo espaço se estrutura de forma diferente se
o percorro como faminto, fugitivo ou artista.
 Köhler fez diversas experiências com chimpanzés (alcance de
uma banana inacessível – deve perceber como um todo o
campo onde se situa, ele só tem o insight quando estabelece a
relação fruta-caixote ou fruta-bambu).
 A Gestalt estuda, na percepção, as figuras ambíguas. No
primeiro desenho vemos ora uma taça, ora dois perfis;
 No segundo, um triângulo branco sem contorno ou outra
figura;
 Dependendo da função que damos às linhas, alteramos a
relação entre figura e fundo.
A gestalt terapia
 Foi desenvolvida pelo psicanalista alemão Friederich Perls
(1893-1970), mais conhecido como Fritz Perls.
 Entendia a ação humana como uma totalidade, em que ações
mentais e físicas estão entrelaçadas, assim como o organismo
e o ambiente que o circunda.
 O ser humano é, portanto, um ser de relação.
 Por exemplo, ao observarmos uma sala cheia de gente,
percebemos o local como uma unidade, nas quais alguns
aspectos sobressaem enquanto outros ficam em segundo
plano (conceito de figura e fundo).
 Essa perspectiva pode ser alterada se outros aspectos
passarem a ser pregnantes, situação em que a forma do
ambiente se altera.
 Preocupado em privilegiar o que acontece “aqui e agora”,
Fritz Perls não faz, como Freud, um retorno à história
passada, mas prefere focar na experiência de viver no
presente.
 Ciente de que o neurótico não se sente como uma pessoa
total, a terapia visa a recuperar seu sentido de totalidade, já
que o equilíbrio psíquico foi quebrado pela neurose,
impedindo que o indivíduo se relacione com o meio e se
autoregule.
 O tratamento gestáltico consiste em restabelecer a
capacidade do neurótico de discriminar, encaminhando-o
para a integração: ao facilitar que gestalts inacabadas
emerjam à consciência, elas poderão ser completadas.
 No Brasil, um dos importantes representantes da Gestalt
terapia foi o psiquiatra e escritor Roberto Freire (1927-2008).
Freud e o inconsciente
 O conceito psicanálise possui três sentidos: é um método
interpretativo (hermenêutica), um tratamento psicológico
(psicoterapia) e uma teoria, ou seja, um conhecimento que o
método produz.
 A principal novidade dessa teoria encontra-se na hipótese do
inconsciente e na compreensão da natureza sexual da conduta.
 Usando de uma metáfora, poderíamos dizer que a vida
consciente é apenas a ponta de um iceberg, cuja montanha
submersa simboliza o inconsciente.
 A energia que preside os atos humanos é de natureza
pulsional, e Freud põe em relevo a energia de natureza
sexual chamada libido.
 Mas a sexualidade não deve ser identificada à
genitalidade; seu significado é muito mais amplo,
abrangendo toda e qualquer forma de gratificação ou
busca do prazer.
As três instâncias do aparelho
psíquico
 Freud delimita três instâncias diferenciadas: o id, o ego e o
superego.
 O id (do latim, “isto”) constitui o polo pulsional da
personalidade, o reservatório primitivo da energia psíquica.
 O ego (do latim, “eu”) é a instância que age como
intermediária entre o id e o mundo externo; o ego enfrenta
conflitos para adequá-las pela razão às circunstâncias.
 O superego (ou supereu) é o que resulta da internalização das
proibições impostas pela educação, de acordo com os padrões
da sociedade em que vivemos.
 A relação entre essas três instâncias é dinâmica.O id orienta-se
pelo princípio do prazer e evita a dor. Porém, em contato com as
normas sociais forma-se o superego, que interioriza as forças
inibidoras do mundo exterior.
 O conflito entre as duas forças antagônicas – a busca do prazer
e a exigência dos deveres – é resolvido pelo ego a partir do
princípio da realidade.
 Ao levar em conta as condições impostas pelo mundo exterior,
aprende a lidar com o desejo, decidindo sobre a conveniência
de realizá-lo, proibir sua satisfação ou apenas adiá-la.
 Quando o conflito é muito grande e o ego não suporta a
consciência do desejo, este é rejeitado, o que determina o
processo chamado repressão.
 No entanto, o que foi reprimido não permanece no
inconsciente, pois, sendo energia, precisa ser expandido.
 Reaparece, então, sob a forma de sintoma.
 Os sintomas devem ser decifrados na sua linguagem
simbólica.
 Enquanto os sintomas permanecem obscurecidos pelo
desconhecimento das causas, tem-se como
consequência as neuroses ou até desordens mais
graves.
A associação livre
 Há várias maneiras de sondagem do inconsciente, mas, para
Freud, os sonhos são a “via régia”, o caminho real e
privilegiado.
 O que recordamos de um sonho é o seu conteúdo manifesto
que às vezes nos parece incoerente e absurdo, há um
conteúdo latente, a ser descoberto pela decifração do seu
simbolismo.
 Para tanto, Freud propõe a técnica da associação livre, pela
qual o próprio indivíduo, seguindo o fluxo espontâneo das
ideias, dá as pistas para descobrir o sentido oculto.
 Além dos sonhos, há outros fenômenos psíquicos
privilegiados por Freud, como os atos falhos e os chistes.
 Os atos falhos são pequenos deslizes, como
esquecimentos, troca de nomes ou lapsos.
 O chiste consiste em gracejos feitos sem aparente
intenção de ofender ou seduzir, mas que revelam forças
agressivas ou eróticas reprimidas.
Psicanálise e cultura
 Em Mal-estar na civilização, escrito em 1930, Freud reflete
sobre o efeito da repressão dos instintos agressivos e sexuais e
seus resultados na civilização.
 Com pessimismo conclui que é alto o preço pago pelo indivíduo
para se tornar civilizado.Assim diz:
“A civilização consegue dominar o perigoso desejo de agressão do
indivíduo enfraquecendo-o, desarmando-o e estabelecendo no seu
interior um agente para cuidar dele, como uma guarnição numa
cidade conquistada.”

Contenu connexe

Tendances (20)

Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
Auguste comte
Auguste comteAuguste comte
Auguste comte
 
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - ObjetivaQuestões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
Questões de Filosofia - Ensino Médio - Discursiva - Objetiva
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
As três principais concepções de ciência
As três principais concepções de ciênciaAs três principais concepções de ciência
As três principais concepções de ciência
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Os modos de produção
Os modos de produçãoOs modos de produção
Os modos de produção
 
A teoria de Max Weber
A teoria de Max WeberA teoria de Max Weber
A teoria de Max Weber
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
 
Capitalismo
CapitalismoCapitalismo
Capitalismo
 
Sociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambienteSociologia e meio ambiente
Sociologia e meio ambiente
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 
Marxismo
MarxismoMarxismo
Marxismo
 
O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO O MUNDO DO TRABALHO
O MUNDO DO TRABALHO
 
Individuo sociedade
Individuo sociedadeIndividuo sociedade
Individuo sociedade
 
Filosofia - helenistica
Filosofia - helenistica Filosofia - helenistica
Filosofia - helenistica
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Karl marx
 Karl marx Karl marx
Karl marx
 

Similaire à O método das ciências humanas

Similaire à O método das ciências humanas (20)

Trabalho Introdução à Psicologia Cap 4.docx
Trabalho Introdução à Psicologia Cap 4.docxTrabalho Introdução à Psicologia Cap 4.docx
Trabalho Introdução à Psicologia Cap 4.docx
 
Behaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós FundaçãoBehaviorismo - Período Pós Fundação
Behaviorismo - Período Pós Fundação
 
Teorias Behavioristas
Teorias BehavioristasTeorias Behavioristas
Teorias Behavioristas
 
Psicologia da educação 25.06.11
Psicologia da educação 25.06.11Psicologia da educação 25.06.11
Psicologia da educação 25.06.11
 
Psicologia Moderna (estudos)
Psicologia Moderna (estudos)Psicologia Moderna (estudos)
Psicologia Moderna (estudos)
 
ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO.pdf
ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO.pdfACONSELHAMENTO NOUTÉTICO.pdf
ACONSELHAMENTO NOUTÉTICO.pdf
 
psicologia geral
psicologia geralpsicologia geral
psicologia geral
 
Teorias da psicologia
Teorias da  psicologiaTeorias da  psicologia
Teorias da psicologia
 
Psicologia 1850 a 1950 foucault
Psicologia 1850 a 1950 foucaultPsicologia 1850 a 1950 foucault
Psicologia 1850 a 1950 foucault
 
Behaviorismo
Behaviorismo Behaviorismo
Behaviorismo
 
Aula semsa 2015
Aula semsa 2015Aula semsa 2015
Aula semsa 2015
 
Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamentoAula 2   O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
Aula 2 O Behaviorismo - uma proposta de estudo do comportamento
 
Teorias da Aprendizagen
Teorias da AprendizagenTeorias da Aprendizagen
Teorias da Aprendizagen
 
Logoterapia bentes pdf
Logoterapia bentes pdfLogoterapia bentes pdf
Logoterapia bentes pdf
 
Behaviorismo
BehaviorismoBehaviorismo
Behaviorismo
 
Psicologi a
Psicologi aPsicologi a
Psicologi a
 
Teoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de SkinnerTeoria do Behaviorismo de Skinner
Teoria do Behaviorismo de Skinner
 
Teorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagemTeorias da aprendizagem
Teorias da aprendizagem
 
Aula 3 behaviorismos
Aula 3   behaviorismosAula 3   behaviorismos
Aula 3 behaviorismos
 
Teopsicoterapia bentes
Teopsicoterapia bentesTeopsicoterapia bentes
Teopsicoterapia bentes
 

Plus de Alan

As teorias socialistas 2019
As teorias socialistas 2019As teorias socialistas 2019
As teorias socialistas 2019Alan
 
Grecia antiga 1 termo a e b
Grecia antiga   1 termo a e bGrecia antiga   1 termo a e b
Grecia antiga 1 termo a e bAlan
 
Neocolonialismo e primeira guerra mundial
Neocolonialismo e primeira guerra mundialNeocolonialismo e primeira guerra mundial
Neocolonialismo e primeira guerra mundialAlan
 
Guerra civil espanhola
Guerra civil espanholaGuerra civil espanhola
Guerra civil espanholaAlan
 
Belle époque parte ii_3º ano
Belle époque parte ii_3º anoBelle époque parte ii_3º ano
Belle époque parte ii_3º anoAlan
 
Belle epoque
Belle epoqueBelle epoque
Belle epoqueAlan
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundialAlan
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução RussaAlan
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
ImperialismoAlan
 
Revisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaRevisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaAlan
 
As teorias socialistas 1
As teorias socialistas 1As teorias socialistas 1
As teorias socialistas 1Alan
 
Filosofia politica de maquiavel a rosseau
Filosofia politica   de maquiavel a rosseauFilosofia politica   de maquiavel a rosseau
Filosofia politica de maquiavel a rosseauAlan
 
Manual do TCC
Manual do TCCManual do TCC
Manual do TCCAlan
 
Como fazer uma boa introdução de tcc
Como fazer uma boa introdução de tccComo fazer uma boa introdução de tcc
Como fazer uma boa introdução de tccAlan
 
Era dos paradigmas rené descartes
Era dos paradigmas  rené descartesEra dos paradigmas  rené descartes
Era dos paradigmas rené descartesAlan
 
Paradigmas do Pensamento Ocidental
Paradigmas do Pensamento OcidentalParadigmas do Pensamento Ocidental
Paradigmas do Pensamento OcidentalAlan
 
A teoria politica de Aristóteles
A teoria politica de AristótelesA teoria politica de Aristóteles
A teoria politica de AristótelesAlan
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoAlan
 
As teorias socialistas
As teorias socialistasAs teorias socialistas
As teorias socialistasAlan
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formalAlan
 

Plus de Alan (20)

As teorias socialistas 2019
As teorias socialistas 2019As teorias socialistas 2019
As teorias socialistas 2019
 
Grecia antiga 1 termo a e b
Grecia antiga   1 termo a e bGrecia antiga   1 termo a e b
Grecia antiga 1 termo a e b
 
Neocolonialismo e primeira guerra mundial
Neocolonialismo e primeira guerra mundialNeocolonialismo e primeira guerra mundial
Neocolonialismo e primeira guerra mundial
 
Guerra civil espanhola
Guerra civil espanholaGuerra civil espanhola
Guerra civil espanhola
 
Belle époque parte ii_3º ano
Belle époque parte ii_3º anoBelle époque parte ii_3º ano
Belle époque parte ii_3º ano
 
Belle epoque
Belle epoqueBelle epoque
Belle epoque
 
Primeira guerra mundial
Primeira guerra mundialPrimeira guerra mundial
Primeira guerra mundial
 
Revolução Russa
Revolução RussaRevolução Russa
Revolução Russa
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
Revisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da FilosofiaRevisão Geral da História da Filosofia
Revisão Geral da História da Filosofia
 
As teorias socialistas 1
As teorias socialistas 1As teorias socialistas 1
As teorias socialistas 1
 
Filosofia politica de maquiavel a rosseau
Filosofia politica   de maquiavel a rosseauFilosofia politica   de maquiavel a rosseau
Filosofia politica de maquiavel a rosseau
 
Manual do TCC
Manual do TCCManual do TCC
Manual do TCC
 
Como fazer uma boa introdução de tcc
Como fazer uma boa introdução de tccComo fazer uma boa introdução de tcc
Como fazer uma boa introdução de tcc
 
Era dos paradigmas rené descartes
Era dos paradigmas  rené descartesEra dos paradigmas  rené descartes
Era dos paradigmas rené descartes
 
Paradigmas do Pensamento Ocidental
Paradigmas do Pensamento OcidentalParadigmas do Pensamento Ocidental
Paradigmas do Pensamento Ocidental
 
A teoria politica de Aristóteles
A teoria politica de AristótelesA teoria politica de Aristóteles
A teoria politica de Aristóteles
 
O conhecimento filosófico
O conhecimento filosóficoO conhecimento filosófico
O conhecimento filosófico
 
As teorias socialistas
As teorias socialistasAs teorias socialistas
As teorias socialistas
 
Lógica formal
Lógica formalLógica formal
Lógica formal
 

Dernier

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 

Dernier (20)

apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

O método das ciências humanas

  • 1. O MÉTODO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
  • 2. 1. EXPLICAR E COMPREENDER  Apenas no século XIX as ciências humanas começaram a se desligar da filosofia, buscando seu próprio método.  Surgiu, então, um problema: como abordar essas questões com objetividade?Testando hipóteses pela experimentação?Generalizando experiências até descobrir leis gerais?  Novo objeto das ciências: o ser humano.
  • 3.  A explicação é causal, explica-se um fato indicando sua causa. Foi assim que Galileu chegou à lei da queda dos corpos e Newton à teoria da gravitação universal.  A compreensão depende de interpretação, encontra- se vinculada com a intencionalidade dos atos humanos, sempre voltados para motivações diversas, valores e finalidades, já que o ser humano é consciente de si.
  • 4. 2. Dificuldades metodológicas das ciências humanas a) Complexidade - o comportamento humano resulta de múltiplas influências, como hereditariedade, meio, impulsos, desejos, memória, bem como da ação da consciência e da vontade, o que o torna extremamente complexo.
  • 5. b) Experimentação – é sempre difícil identificar e controlar os diversos aspectos que influenciam os atos humanos. A motivação dos sujeitos também é variável e as instruções do experimentador podem ser interpretadas de maneiras diferentes.
  • 6. c) Matematização - se a passagem da física aristotélica para a física clássica de Galileu deu-se pela transformação das qualidades em quantidades, poder-se-ia concluir que a ciência será tão rigorosa quanto mais ela for matematizável. Esse ideal é problemático com relação às ciências humanas, cujos fenômenos são essencialmente qualitativos.
  • 7.  d) Subjetividade - se o sujeito que conhece é o objeto que se quer conhecer, parece ser difícil contornar a subjetividade, porque o ser humano não é estranho para outro ser humano.
  • 8. e) Liberdade - se as leis das ciências da natureza supõem o determinismo - ou seja, na natureza tudo o que existe tem uma causa - , como fica a questão da liberdade humana? O método utilizado depende, de certa maneira, dos pressupostos filosóficos que embasam a visão de mundo do cientista.
  • 9. 3. O nascimento das ciências humanas.  As ciências humanas se tornaram autônomas a partir do século XIX.  Destacam-se duas tendências: a positivista e a hermenêutica.  A tendência positivista remonta aAugusto Comte e a Stuart Mill (séc. XIX) e influenciou o surgimento das primeiras ciências humanas, cujos procedimentos pretendiam ser semelhantes aos das ciências da natureza.  A tradição positivista tem como princípio a explicação causal.
  • 10.  A tendência hermenêutica procede à interpretação do que pensamos conhecer, a fim de decifrar o sentido oculto no sentido aparente, o que significa compreender as peculiaridades únicas de seus objetos.  Hermenêutica ( arte de interpretar).
  • 11. A psicologia  O início da psicologia como ciência foi marcado pela tendência positivista.  Tratava-se de uma psicofísica, em que o método visava a quantificar e generalizar a relação entre as mudanças do estímulo e os efeitos sensoriais correspondentes.  Quanto ao esforço dos primeiros estudiosos da psicologia de se restringirem aos fenômenos psíquicos – como a percepção visual - , por poderem ser quantificados, os filósofos da corrente humanista respondem que não há fatos com a objetividade pretendida, pois não percebemos o mundo como um dado bruto, desprovidos de significados.
  • 12. 4. A psicologia comportamentalista  A psicologia comportamentalista ou behaviorismo nasceu nos Estados Unidos e até hoje é uma das tendências importantes da investigação científica.
  • 13. PAVLOV: O REFLEXO CONDICIONADO  O médico russo Ivan Pavlov (1849-1936) encontrava-se inicialmente interessado no funcionamento dos fenômenos da digestão e salivação, mas as experiências com cães levaram-no à explicação da aprendizagem pelo reflexo condicionado.
  • 15.  Se associarmos os dois eventos, sempre que apresentar o alimento fazer soar a campainha, depois de um tempo, apenas o som provocará salivação, sem a presença do alimento. Isso significa que o som, antes um estímulo neutro para a salivação, passou a ser um estímulo eficaz: criou-se um reflexo condicionado, houve aprendizagem.  O estímulo alimento é chamado reforço positivo, pois é ele que torna a reação mais frequente, garantindo a manutenção da resposta.  Se o reforço não for mais apresentado, a tendência é a extinção da resposta.
  • 16. Skinner: o condicionamento operante  Todos nós sabemos que desde a infância estamos submetidos a diversos condicionamentos: aprendemos desde o controle da micção, passando pelo controle de reações emocionais como medo e raiva, até hábitos como dirigir um carro.  Daí ser importante conhecer que estímulos são determinantes para a aquisição de comportamentos desejados ou para a extinçao dos indesejados.
  • 17.  O behaviorismo pretende atingir o ideal positivista pelo qual a psicologia, para se tornar ciência, precisaria seguir o exemplo das ciências naturais, tornando-se materialista, mecanicista, determinista e objetiva.  São abandonadas todas as discussões a respeito da consciência, conceito filosófico considerado impróprio para uso científico.  A introspecção é rejeitada, e o único objeto digno de estudo é o comportamento, em toda sua exterioridade.  Os comportamentalistas costumam se referir à consciência como sendo uma “caixa-preta”, inacessível ao conhecimento científico.
  • 18. O psicólogo burrhur skinner fazendo experiência com rato na “caixa de skinner”, 1964  Na “Caixa de Skinner” é colocado um animal faminto: depois de, casualmente, esbarrar diversas vezes em uma alavanca, percebe que o alimento aparece sempre que a aciona; assim, realiza a associação entre alavanca e alimento.Apertar a alavanca é a resposta, dada antes do estímulo, que é o alimento. Skinner criou inúmeras variantes dessas caixas, inclusive aquelas em que o animal age visando a evitar uma punição, como saltar para outro local depois de “avisado” por um sinal luminoso ou sonoro, antes que um choque elétrico seja acionado.
  • 19. Campos de aplicação  As descobertas de Skinner foram amplamente utilizadas nos Estados Unidos em diversos campos da atividade humana. Por exemplo, a instrução programada: o aluno recebe um texto com uma série de espaços em branco para serem preenchidos em nível crescente de dificuldade.  Partindo do princípio de que o reforço deve ser dado a cada passo do processo e imediatamente após o ato, a cada momento o aluno pode conferir o erro ou acerto de sua resposta.
  • 20.  O processo foi aperfeiçoado na “máquina de ensinar”, que substitui o professor em várias etapas da aprendizagem.  Também é utilizado em empresas, com o intuito de estimular o aumento da produção. A cada meta atingida, atribuem-se pontos, que são acumulados e transformados em benefícios para os considerados melhores.  As técnicas skinnerianas usadas na educação familiar visam a criar bons hábitos e corrigir comportamentos.
  • 21.  No tratamento psicológico de certos comportamentos, a terapia comportamental ou reflexologia visa a descondicionar os maus hábitos, levando, por exemplo, um alcoólatra a deixar de ingerir bebida alcoólica.
  • 22. Filme laranja mecânica, de 1971  No filme, o diretor Stanley Kubrick critica o behaviorismo, ao mostrar o processo de descondicionamento de um indivíduo violento: ele é induzido quimicamente a ter náuseas enquanto assiste a cenas de violência.  Os terapeutas comportamentais discordam desse método, explicando que ele, além de ser baseado no pouco eficiente condicionamento pavloviano, não costuma ser usado por questões éticas.
  • 23. Afirmação de skinner (WaldeN II: UMA SOCIEDADE DO FUTURO):  “Eu nego que liberdade sequer exista. Devo negá-lo, ou meu programa seria absurdo. Não se pode ter uma ciência sobre um assunto que salte caprichosamente. Talvez não possamos nunca provar que o homem não é livre; é uma suposição. Mas o sucesso crescente de uma ciência do comportamento torna isto cada vez mais plausível.”
  • 24. A PSICOLOGIA DA FORMA  Os teóricos da psicologia da forma, ou Gestalt, sofreram explicitamente a influência da fenomenologia e, nesse sentido, opõem-se às psicologias de tendência positivista.  Seus principais representantes foram os alemães Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Kofka (1886-1941). Gestalt - forma, configuração
  • 25. A percepção  A psicologia derivada da tendência empirista reduzia a percepção a uma análise rigorosa, até encontrar o “átomo” psíquico fundamental.  O mundo percebido seria inicialmente uma grande confusão de sensações, cujos fragmentos se organizariam trabalhosamente pelo processo de associação, da qual, resultam por fim as percepções e depois as ideias.
  • 26.  Os gestaltistas, em oposição, afirmam que não há excitação sensorial isolada, mas complexos em que o parcial é função do conjunto. Isso significa que o objeto não é percebido em suas partes, para depois ser organizado mentalmente, mas se apresenta primeiro na totalidade, e só depois o indivíduo atentará para os detalhes.  No dia a dia encontramos inúmeros exemplos da tendência à configuração: sempre identificamos formas nas nuvens (rosto, cachorro, dragão...);
  • 27.  As constelações representam a cruz, o escorpião; reconhecemos um rosto familiar, mas longe dele muitas vezes não nos lembramos bem dos detalhes.  Já pensaram como é difícil descrever alguém para um retrato falado? Isso porque percebemos o rosto no seu conjunto, e não nos detalhes.
  • 28. O comportamento  Há que partir da admissão de um campo total em que o organismo e o meio entram como dois polos correlativos que constituem o verdadeiro ambiente da ação.  Assim, um mesmo espaço se estrutura de forma diferente se o percorro como faminto, fugitivo ou artista.  Köhler fez diversas experiências com chimpanzés (alcance de uma banana inacessível – deve perceber como um todo o campo onde se situa, ele só tem o insight quando estabelece a relação fruta-caixote ou fruta-bambu).
  • 29.  A Gestalt estuda, na percepção, as figuras ambíguas. No primeiro desenho vemos ora uma taça, ora dois perfis;  No segundo, um triângulo branco sem contorno ou outra figura;  Dependendo da função que damos às linhas, alteramos a relação entre figura e fundo.
  • 30. A gestalt terapia  Foi desenvolvida pelo psicanalista alemão Friederich Perls (1893-1970), mais conhecido como Fritz Perls.  Entendia a ação humana como uma totalidade, em que ações mentais e físicas estão entrelaçadas, assim como o organismo e o ambiente que o circunda.  O ser humano é, portanto, um ser de relação.
  • 31.  Por exemplo, ao observarmos uma sala cheia de gente, percebemos o local como uma unidade, nas quais alguns aspectos sobressaem enquanto outros ficam em segundo plano (conceito de figura e fundo).  Essa perspectiva pode ser alterada se outros aspectos passarem a ser pregnantes, situação em que a forma do ambiente se altera.  Preocupado em privilegiar o que acontece “aqui e agora”, Fritz Perls não faz, como Freud, um retorno à história passada, mas prefere focar na experiência de viver no presente.
  • 32.  Ciente de que o neurótico não se sente como uma pessoa total, a terapia visa a recuperar seu sentido de totalidade, já que o equilíbrio psíquico foi quebrado pela neurose, impedindo que o indivíduo se relacione com o meio e se autoregule.  O tratamento gestáltico consiste em restabelecer a capacidade do neurótico de discriminar, encaminhando-o para a integração: ao facilitar que gestalts inacabadas emerjam à consciência, elas poderão ser completadas.  No Brasil, um dos importantes representantes da Gestalt terapia foi o psiquiatra e escritor Roberto Freire (1927-2008).
  • 33. Freud e o inconsciente  O conceito psicanálise possui três sentidos: é um método interpretativo (hermenêutica), um tratamento psicológico (psicoterapia) e uma teoria, ou seja, um conhecimento que o método produz.  A principal novidade dessa teoria encontra-se na hipótese do inconsciente e na compreensão da natureza sexual da conduta.  Usando de uma metáfora, poderíamos dizer que a vida consciente é apenas a ponta de um iceberg, cuja montanha submersa simboliza o inconsciente.
  • 34.  A energia que preside os atos humanos é de natureza pulsional, e Freud põe em relevo a energia de natureza sexual chamada libido.  Mas a sexualidade não deve ser identificada à genitalidade; seu significado é muito mais amplo, abrangendo toda e qualquer forma de gratificação ou busca do prazer.
  • 35. As três instâncias do aparelho psíquico  Freud delimita três instâncias diferenciadas: o id, o ego e o superego.  O id (do latim, “isto”) constitui o polo pulsional da personalidade, o reservatório primitivo da energia psíquica.  O ego (do latim, “eu”) é a instância que age como intermediária entre o id e o mundo externo; o ego enfrenta conflitos para adequá-las pela razão às circunstâncias.
  • 36.  O superego (ou supereu) é o que resulta da internalização das proibições impostas pela educação, de acordo com os padrões da sociedade em que vivemos.  A relação entre essas três instâncias é dinâmica.O id orienta-se pelo princípio do prazer e evita a dor. Porém, em contato com as normas sociais forma-se o superego, que interioriza as forças inibidoras do mundo exterior.  O conflito entre as duas forças antagônicas – a busca do prazer e a exigência dos deveres – é resolvido pelo ego a partir do princípio da realidade.
  • 37.  Ao levar em conta as condições impostas pelo mundo exterior, aprende a lidar com o desejo, decidindo sobre a conveniência de realizá-lo, proibir sua satisfação ou apenas adiá-la.  Quando o conflito é muito grande e o ego não suporta a consciência do desejo, este é rejeitado, o que determina o processo chamado repressão.  No entanto, o que foi reprimido não permanece no inconsciente, pois, sendo energia, precisa ser expandido.  Reaparece, então, sob a forma de sintoma.
  • 38.  Os sintomas devem ser decifrados na sua linguagem simbólica.  Enquanto os sintomas permanecem obscurecidos pelo desconhecimento das causas, tem-se como consequência as neuroses ou até desordens mais graves.
  • 39. A associação livre  Há várias maneiras de sondagem do inconsciente, mas, para Freud, os sonhos são a “via régia”, o caminho real e privilegiado.  O que recordamos de um sonho é o seu conteúdo manifesto que às vezes nos parece incoerente e absurdo, há um conteúdo latente, a ser descoberto pela decifração do seu simbolismo.  Para tanto, Freud propõe a técnica da associação livre, pela qual o próprio indivíduo, seguindo o fluxo espontâneo das ideias, dá as pistas para descobrir o sentido oculto.
  • 40.  Além dos sonhos, há outros fenômenos psíquicos privilegiados por Freud, como os atos falhos e os chistes.  Os atos falhos são pequenos deslizes, como esquecimentos, troca de nomes ou lapsos.  O chiste consiste em gracejos feitos sem aparente intenção de ofender ou seduzir, mas que revelam forças agressivas ou eróticas reprimidas.
  • 41. Psicanálise e cultura  Em Mal-estar na civilização, escrito em 1930, Freud reflete sobre o efeito da repressão dos instintos agressivos e sexuais e seus resultados na civilização.  Com pessimismo conclui que é alto o preço pago pelo indivíduo para se tornar civilizado.Assim diz: “A civilização consegue dominar o perigoso desejo de agressão do indivíduo enfraquecendo-o, desarmando-o e estabelecendo no seu interior um agente para cuidar dele, como uma guarnição numa cidade conquistada.”