(1) Ferramentas de inteligência militar como gestão de informações fragmentadas e incertas podem ser úteis para reduzir riscos urbanos durante crises; (2) Sistemas de tecnologia da informação em cidades aumentam riscos, mas também podem melhorar coordenação de resposta se usados para compartilhamento de dados e geração de cenários; (3) O Sistema de Proteção da Amazônia integra agências governamentais para monitoramento, análise e resposta compartilhada a ameaças ambientais.
2. Ferramentas de Guerra na Redução de Riscos Urbanos Sumário A inteligência na Guerra Gestão de Informações em Crises Urbanas O Sistema de Proteção da Amazônia - SIPAM
10. Formulação, interpretação e análise de cenários futuros.Todo processo de decisão requer decisões compatíveis com quem decide.
11. A inteligência na guerra: processos de decisão Significa escolha diante do risco Informação e Análise Decisões Controle Comando Desempenho Comportamento Decidir é escolher uma alternativa de ação que permita atingir um dado objetivo.
18. A incerteza na construção de quadros de informações.Todo quadro de informações que suporta uma tomada de decisão é, por princípio, incompleto e incerto. Mas isto se acentua neste ambiente.
26. Geração de cenários de suporte a tomadas de decisão: on-line Estes processos e recursos não eliminam o fog da guerra. Permanecem condições de incerteza na tomada de decisões.
27. Gestão de Informações em Crises Urbanas Riscos urbanos Situação na qual há uma ruptura das condições normais da existência (operação) do tecido urbano - crise Analogia com uma situação de guerra Necessidade de enfrentamento de uma situação adversa. A condição de crise. Dificuldade na gestão de informações necessárias a este enfrentamento.
28. Gestão de Informações em Crises Urbanas Sistemas Complexos de Tecnologia da Informação (TI) em Ambientes Urbanos O cenário urbano vem recebendo aplicações cada vez mais intensas de tecnologias de informação e telecomunicações. Redes – fixas e móveis – passam a constituir uma nova estrutura integrada de comunicações. Os sistemas públicos governamentais de informação podem ser sincronizados e orquestrar as várias funções e ações das entidades governamentais. A proliferação e interconexão dos sistemas de informações trazem impactos nas organizações tradicionais. Relações mais interdependentes e dinâmicas surgem, na maioria dos casos espontaneamente, entre as diversas entidades governamentais.
29. Gestão de Informações em Crises Urbanas A Aplicação de Sistemas de Tecnologia de Informação em Condições de Riscos Uma consequência direta desta articulação – em suas mais diferentes formas – de atuação das entidades governamentais é a possibilidade de alocação e gestão de recursos mais abrangentes e mais objetivos para se enfrentar situações de risco. Mas essa proliferação tanto de informações como de processos de informação não irá eliminar as incertezas intrínsecas, seja da informação ou do processo de tomada de decisão a ela associado. Permanece um fog que nos impede de ver claramente tanto os cenários de crise bem como as consequências de cada eventual curso de ação.
35. Geração de cenários de suporte a tomadas de decisão: on-lineNecessidade de ambientes que proporcionem síntese e interpretação de cenários estratégicos e táticos e articulação de cursos de ação em diversos níveis hierárquicos das entidades governamentais.
36. Great Chicago Flood – Abr/1992 Seção transversal típica Rede de túneis para sistema de transporte de carga subterrâneo construída no início do século XX e abandonada em meados do mesmo século.
37. Great Chicago Flood – Abr/1992 O acidente inicial Local do acidente Dano inicial Detalhe da obra Obra executada no local
38. Great Chicago Flood – Abr/1992 Ponte bloqueada Porões com acesso à rede de túneis Extensa área afetada – poucos gargalos de tráfego – ausência de planos de contingência. Demora na identificação do dano, de sua extensão e de sua origem.
39. Great Chicago Flood – Abr/1992 Processo de secagem de pisos inferiores Drenagem dos pisos inferiores Extensa área afetada – poucos gargalos de tráfego – ausência de planos de contingência. Ações em pontos isolados – demora no tratamento do ofensor.
40. Northridge Earthquake (LA / USA) – Jan/1994 Estacionamento de distribuição de veículos (Hub) Highway bloqueada Rede de tráfego extensamente bloqueada afeta planos de contingência pré-formatados.
41. Northridge Earthquake (LA / USA) – Jan/1994 Freeway bloqueada Freeway bloqueada Rede de tráfego extensamente bloqueada afeta planos de contingência pré-formatados.
42. Kobe Earthquake – Jan/1995 Freeway bloqueada Highway bloqueada Rede de tráfego extensamente bloqueada afeta planos de contingência pré-formatados. Gargalos para deslocamento de equipes de socorro são extremamente graves.
43. Kobe Earthquake – Jan/1995 Freeway bloqueada Trecho de cais bloqueado Rede de tráfego extensamente bloqueada afeta planos de contingência pré-formatados. Gargalos para deslocamento de equipes de socorro afetam inclusive área portuária.
44. Gestão de Informações em Crises Urbanas Uma Tendência na Gestão de Riscos e Crises Urbanas Incorporar cada um dos elementos ou função de gerenciamento de emergência – preparação e prontidão, resposta, recuperação e mitigação – em uma matriz geral de planejamento operacional contando com órgãos deinteligênciapara tratamento de informações e tomada de decisões em moldes cada vez mais similares àqueles descritos para o ambiente de guerra.
45. O Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM A Configuração Geral do Sistema Operado a partir do Sistema de Vigilância da Amazônia: gestão integrada de informações, tomada e desdobramento de decisões. É um sistema dotado de capacidade para interpretar informações incompletas, sem conexões aparentes e, em alguns casos, até contraditórias e estabelecer múltiplos quadros de informações para temas de interesse ao processo de proteção do ambiente em situações de risco. A partir desses quadros de informações é possível se estabelecer síntese de cenários que permitem: (I) interpretações de padrões recorrentes; (II) avaliação de condições de risco; (III) avaliação de alternativas de cursos de ação e suporte à tomada de decisão; (IV) apoio à articulação, coordenação e acompanhamento da execução de ações decorrentes das decisões tomadas.
46. O Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM Organização sistêmica cujos elos são os vários órgãos federais, estaduais e municipais que tenham ações de governo na Amazônia com o objetivo de integrar, avaliar e difundir conhecimentos que permitam ações globais e coordenadas dos órgãos governamentais na Região Amazônica.
47. Presidência da República Ministério das Relações Exteriores Ministério da Ciência e Tecnologia Ministério da Integração Nacional Ministério da Justiça Ministério do Meio Ambiente Ministério da Defesa Ministério da Agricultura e do Abastecimento Comando da Aeronáutica SIPAM Comando do Exército Ministério das Minas e energia Ministério da Fazenda Comando da Marinha Ministério do Planejamento Secretarias Estaduais Ministério da Educação Secretarias Municipais Ministério da Saúde Iniciativa Privada
48. Maletas RDSS Antena de Comunicação NOAA Plataforma de Coleta de Dados (PCDs) Outras fontes ... Dados dos Órgãos Parceiros Modelo de Elevação de Terreno (MDE) Landsat 7 Aeronave - SIPAM R-99B Aeronave - SIPAM R-99A O Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM: Infraestrutura Técnica e Operacional Terminais de usuários SIPAM
49.
50. ConhecimentoLinha de ação Geração de Produtos Geração de Produtos Suporte a operações de campo Infraestrutura SIPAM
51. O Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM Características Operacionais Elementos governamentais correlatos, a partir de protocolos de atuação conjunta, incorporados às suas próprias organizações: (I) processos de partilhamento de dados e informações; (II) processos de atuação articulada. O ambiente do SIPAM serve como ponto focal para a inteligência de informações e a articulação de campanhas conjuntas quando necessário. Ponto de acesso para agentes governamentais eventuais.