A retórica

Isabel Moura
Isabel Mouraprofessora na ESRS à ESRS
A RETÓRICA
11º Ano
A palavra “retórica” deriva da
palavra grega “ rhêtorikê” que
significa “arte da palavra”.
A retórica surgiu na grécia antiga.
Origem do termo “retórica
A retórica é a arte da persuasão
através do discurso.
Definição comum do termo “retórica
Objetivo:
Fazer um auditório aderir aos pontos
de vista que defende.
Definição comum do termo “retórica
Aristóteles atribui um papel positivo à
retórica porque;
1. A retórica está ao serviço da verdade e
da justiça;
2. Devemos ser capazes de nos defender
verbalmente. A retórica é uma
alternativa à violência;
Utilidade da retórica
1. Há alguns auditórios que nem
mesmo a ciência mais exata
consegue persuadir.
Utilidade da retórica
A retórica não é a arte da
persuasão, mas a arte que permite
determinar quais são os meios de
persuasão mais adequados a cada
caso.
Definição aristotélica do termo
“retórica
Representada por um triângulo.
Situação retóricva
Discurso
Orador ou retor –
aquele que recorre ao
discurso para persuadir
alguém
Auditório – conjunto de
pessoas que o orador
visa persuadir
Representados por um triângulo.
Meios (“provas”) de persuasão
Logos – na própria argumentação
Ethos –
carácter do
orador
Pathos – no estado
emocional do auditório
1. As provas não-técnicas:
2. As provas técnicas.
Tipos de provas
1. As provas não-técnicas: são
específicas da retórica judicial, são
aquelas que já existem e que o
orador só tem de usar no seu
discurso. EX: as leis, os testemunhos,
os contratos, e os juramentos.
Tipos de provas
2. As provas técnicas: aquelas que
podem ser preparadas pelo
orador. Estas são de três espécies:
1) As que residem no carácter
moral do orador (ethos);
Tipos de provas
2) As que se encontram no modo como se dispõe
o auditório ( pathos);
3) As que residem no próprio discurso, pelo que
este demonstra ou parece demonstrar (logos).
Tipos de provas
Vídeo
1. A persuasão é obtida quando o
discurso é proferido de maneira a
deixar no auditório a impressão de
que o carácter do orador o torna
digno de fé.
Ethos
Ethos
1.O apelo ao ethos é persuasivo se o orador:
• Inspirar confiança ao dar a ideia de ser
alguém que sabe do que fala;
• Dar a impressão de que é uma pessoa
honesta, e íntegra.
Ethos
3. O discurso cria no auditório uma
imagem do orador como pessoa prudente,
virtuosa e benevolente.
Ethos
4. Dispositivos que tornam credíveis s seus
argumentos
• Autoridade – apresentar-se como
especialista no assunto
• Apoiar-se na autoridade de outros,
para mostrar que especialistas estão de
acordo com ele.
Ethos
5. A evitar:
• Falácia do argumento conta o homem
• Apelo falacioso à autoridade.
Ethos
1. A persuasão é obtida quando o
auditório é levado pelo discurso a
sentir emoções.
Pathos
PATHOS
2. As pessoas deixam-se persuadir
porque o orador associa emoções
positivas ao que defende e
negativas ao que ataca;
Pathos
3. Dispositivos a usar para
suscitar emoções:
• Apelo ao povo (popularidade);
• Apelo à piedade e compaixão.
Pathos
1. A persuasão é obtida quando se
mostra pelo discurso a verdade ou o
que parece ser verdade.
2. É a prova retórica por excelência;
Logos
LOGOS
3. NO LOGOS os meios de persuasão são:
• Argumentos dedutivos e indutivos,
argumentos por analogia, etc;
• O entimema (argumentos dedutivos
com uma premissa omitida)
facilmente acompanhados prelo
auditório;
Logos
• O exemplo (uma espécie de
regra ou modelo de algo).
Dois tipos de exemplos:
• As que se baseiam em casos
passados e as fábulas e
parábolas.
Logos
4. O melhor é apresentar os
argumentos de uma forma
abreviada e sugestiva, apoiando-
se em exemplos isolados e
suprimindo premissas.
Logos
Existe uma relação estreita entre o logos, o ethos e o
pathos, uma vez que as emoções (pathos) que o discurso
(logos) do orador suscita no auditório têm um papel
importante na construção da imagem que este faz do
carácter (ethos) do orador e, desse modo, da sua
capacidade de persuasão.
Relação entre os meios de persuasão
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A retórica

  • 2. A palavra “retórica” deriva da palavra grega “ rhêtorikê” que significa “arte da palavra”. A retórica surgiu na grécia antiga. Origem do termo “retórica
  • 3. A retórica é a arte da persuasão através do discurso. Definição comum do termo “retórica
  • 4. Objetivo: Fazer um auditório aderir aos pontos de vista que defende. Definição comum do termo “retórica
  • 5. Aristóteles atribui um papel positivo à retórica porque; 1. A retórica está ao serviço da verdade e da justiça; 2. Devemos ser capazes de nos defender verbalmente. A retórica é uma alternativa à violência; Utilidade da retórica
  • 6. 1. Há alguns auditórios que nem mesmo a ciência mais exata consegue persuadir. Utilidade da retórica
  • 7. A retórica não é a arte da persuasão, mas a arte que permite determinar quais são os meios de persuasão mais adequados a cada caso. Definição aristotélica do termo “retórica
  • 8. Representada por um triângulo. Situação retóricva Discurso Orador ou retor – aquele que recorre ao discurso para persuadir alguém Auditório – conjunto de pessoas que o orador visa persuadir
  • 9. Representados por um triângulo. Meios (“provas”) de persuasão Logos – na própria argumentação Ethos – carácter do orador Pathos – no estado emocional do auditório
  • 10. 1. As provas não-técnicas: 2. As provas técnicas. Tipos de provas
  • 11. 1. As provas não-técnicas: são específicas da retórica judicial, são aquelas que já existem e que o orador só tem de usar no seu discurso. EX: as leis, os testemunhos, os contratos, e os juramentos. Tipos de provas
  • 12. 2. As provas técnicas: aquelas que podem ser preparadas pelo orador. Estas são de três espécies: 1) As que residem no carácter moral do orador (ethos); Tipos de provas
  • 13. 2) As que se encontram no modo como se dispõe o auditório ( pathos); 3) As que residem no próprio discurso, pelo que este demonstra ou parece demonstrar (logos). Tipos de provas
  • 15. 1. A persuasão é obtida quando o discurso é proferido de maneira a deixar no auditório a impressão de que o carácter do orador o torna digno de fé. Ethos
  • 16. Ethos
  • 17. 1.O apelo ao ethos é persuasivo se o orador: • Inspirar confiança ao dar a ideia de ser alguém que sabe do que fala; • Dar a impressão de que é uma pessoa honesta, e íntegra. Ethos
  • 18. 3. O discurso cria no auditório uma imagem do orador como pessoa prudente, virtuosa e benevolente. Ethos
  • 19. 4. Dispositivos que tornam credíveis s seus argumentos • Autoridade – apresentar-se como especialista no assunto • Apoiar-se na autoridade de outros, para mostrar que especialistas estão de acordo com ele. Ethos
  • 20. 5. A evitar: • Falácia do argumento conta o homem • Apelo falacioso à autoridade. Ethos
  • 21. 1. A persuasão é obtida quando o auditório é levado pelo discurso a sentir emoções. Pathos
  • 23. 2. As pessoas deixam-se persuadir porque o orador associa emoções positivas ao que defende e negativas ao que ataca; Pathos
  • 24. 3. Dispositivos a usar para suscitar emoções: • Apelo ao povo (popularidade); • Apelo à piedade e compaixão. Pathos
  • 25. 1. A persuasão é obtida quando se mostra pelo discurso a verdade ou o que parece ser verdade. 2. É a prova retórica por excelência; Logos
  • 26. LOGOS
  • 27. 3. NO LOGOS os meios de persuasão são: • Argumentos dedutivos e indutivos, argumentos por analogia, etc; • O entimema (argumentos dedutivos com uma premissa omitida) facilmente acompanhados prelo auditório; Logos
  • 28. • O exemplo (uma espécie de regra ou modelo de algo). Dois tipos de exemplos: • As que se baseiam em casos passados e as fábulas e parábolas. Logos
  • 29. 4. O melhor é apresentar os argumentos de uma forma abreviada e sugestiva, apoiando- se em exemplos isolados e suprimindo premissas. Logos
  • 30. Existe uma relação estreita entre o logos, o ethos e o pathos, uma vez que as emoções (pathos) que o discurso (logos) do orador suscita no auditório têm um papel importante na construção da imagem que este faz do carácter (ethos) do orador e, desse modo, da sua capacidade de persuasão. Relação entre os meios de persuasão