O documento descreve o sistema excretor humano, com foco nos rins e na fisiologia renal. Discute a composição e toxicidade das excretas nitrogenadas, as funções dos rins na excreção, regulação hídrica e acidobásica, e o processo de filtração e reabsorção renal.
2. INTRODUÇÃO
Excreção
Eliminação de substâncias (tóxicas e não tóxicas)
Estruturas excretoras
Mamíferos Rim Eliminação de diversas substâncias e osmorregulação;
Professor Marcos Morris
Excretas nitrogendas
Originárias principalmente da digestão de carboidratos, lipídios e proteínas;
Amônia, uréia e ácido úrico;
3. EXCRETA
NITROGENADA
TOXICIDADE SOLUBILIDADE ORIGEM EXEMPLOS
AMÔNIA (NH3) Elevada Elevada Metabolismo de
Proteínas
Animais
aquáticos
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URÉIA (NH2CO) Moderada Moderada Convertido a
partir da amônia
(ciclo da uréia –
fígado)
Mamíferos,
tubarões e
peixes ósseos
ÁCIDO ÚRICO Baixa Baixa Convertido a
partir da amônia
(ciclo do ácido
úrico – fígado)
Aves, insetos e
répteis
5. EXCRETAS NITROGENADAS
. NEEDHAM (1931, 1942) – O principal produto de excreção
nitrogenado de um animal depende das condições em que o embrião
vive; a amônia e a uréia estão associadas com uma vida pré-natal
aquática, o ácido úrico com uma vida pré-natal terrestre. O modo de
vida terrestre ovíparo teria sido impossível sem o metabolismo
uricotélico.
Professor Marcos Morris
http://www2.uel.br/laboratorios/lefa/eliminacao_de_excretas_nitrogenadas.pdf
6. SISTEMA EXCRETOR
Funções do sistema excretor
Regulação do balanço hídrico e do balanço de íons;
Regulação e manutenção do pH – equilíbrio ácido-básico;
Excreção de catabólitos;
Professor Marcos Morris
Excreção de catabólitos;
Contribuição para a manutenção da homeostase
7. EXCREÇÃO HUMANA
Características
Estrutura responsável Rins
Principal excreta é a uréia;
Principais reações envolvidas são a Desaminação de aminoácidos (Fígado) e a
Professor Marcos Morris
Principais reações envolvidas são a Desaminação de aminoácidos (Fígado) e a
Degradação das bases nitrogenadas;
8. EXCREÇÃO HUMANA - RIM
Principais funções dos Rins
a) Excreção dos produtos indesejáveis;
b) Regulação do equilíbrio hídrico
c) Regulação do equilíbrio de eletrólitos;
d) Regulação da osmolaridade dos líquidos
Professor Marcos Morris
http://www.afh.bio.br/excret/img/excretor.gif
d) Regulação da osmolaridade dos líquidos
corporais;
e) Regulação da pressão arterial;
f) Regulação do equilíbrio ácido-básico;
g) Secreção, metabolismo e excreção de
hormônio;
h) Gliconeogênese
9. EXCREÇÃO HUMANA - RIM
Excreção dos metabólitos
Excreção da uréia resultante do metabolismo de aminoácidos
Excreção do ácido úrico resultante do metabolismo de ácidos nucleicos;
Excreção da bilirrubina resultante da degradação de hemácias
Professor Marcos Morris
Excreção da bilirrubina resultante da degradação de hemácias
Excreção de creatina resultante da degradação de creatina muscular;
10. EXCREÇÃO HUMANA - RIM
Regulação do equilíbrio hídrico e de eletrólitos
Garante a manutenção da homeostase;
Professor Marcos Morris
Fonte: Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, 10º edição – Editora Guanabara Koogan (página 308)
11. Professor Marcos Morris
Fonte: Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, 10º edição – Editora Guanabara Koogan (página 294)
12. EQUILÍBRIO HÍDRICO
Professor Marcos Morris
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
13. sede
INGESTÃO
DE ÁGUA
PERDA DE
ÁGUA (*)
EQUILÍBRIO HÍDRICO
Professor Marcos Morris
formação
de urina
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
14. EQUILÍBRIO HÍDRICO
Professor Marcos Morris
INGESTÃO
DE ÁGUA
PERDA DE
ÁGUA (*)
sede
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
formação
de urina
15. EQUILÍBRIO HÍDRICO
Professor Marcos Morris
PERDA DE
ÁGUA (*)
aumenta
a sede
INGESTÃO
DE ÁGUA
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
BALANÇO DA ÁGUA
diminui a
formação de
urina
(*) respiração, suor, urina e fezes
16. EQUILÍBRIO HÍDRICO
Professor Marcos Morris
INGESTÃO
DE ÁGUA
PERDA DE
ÁGUA (*)
sede
adaptado de “Fisiologia: texto e atlas”, Silbernagl e Despopoulos, 2003
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
BALANÇO DA ÁGUA
(*) respiração, suor, urina e fezes
formação
de urina
17. EXCREÇÃO HUMANA- RIM
Regulação de equilíbrio ácido básico
Juntamente com os pulmões atuam no controle ácido-básico;
São responsáveis pela eliminação de ácidos fosfóricos e sulfúricos gerados pelo
metabolismo de proteínas;
Produção de Eritropoetina
Professor Marcos Morris
Produção de Eritropoetina
Substância que atua na produção de hemácias;
Gliconeogênese
síntese de glicose a partir de aminoácidos
18. ANATOMIA RENAL
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Divisão em duas regiões córtex (mais externo) e medula renal (interno)
Néfron Unidade funcional do Rim filtração de 180 litros de plasma/dia
Fonte: Guyton & Hall, Tratado de Fisiologia Médica, 10º edição – Editora Guanabara Koogan (página 309)
20. FILTRAÇÃO RENAL
Filtração renal
Ocorre nos néfrons 180 litros de
plasma/dia;
O sangue chega pela artéria renal;
Professor Marcos Morris
O sangue chega pela artéria renal;
Ocorre reabsorção de substâncias
(túbulo contorcido próxima e na alça
néfrica)
http://www.infoescola.com/files/2009/08/nefron.jpg
21. FILTRAÇÃO RENAL
Filtração renal 1º passo
Ocorre a entrada de sangue nos capilares
do glomérulo elevada pressão;
Elevada pressão saída do líquido para
Professor Marcos Morris
Elevada pressão saída do líquido para
a cápsula renal formação do filtrado
inicial (filtrado glomerular)
Filtrado glomerular Composição
química semelhante ao plasma com
ausência de células, lipídios e proteínas
que não atravessa as paredes dos
capilares;
http://www.infoescola.com/files/2009/08/nefron.jpg
22. FILTRAÇÃO RENAL
Filtração renal 2º passo
Filtrado glomerular segue para o túbulo
contorcido proximal;
Túbulo proximal Reabsorção de
Professor Marcos Morris
Túbulo proximal Reabsorção de
praticamente todo o filtrado; (água,
eletrólitos, glicose, aminoácidos, etc)
100% de reabsorção de glicose e
aminoácidos (sob condições ideiais)
Reabsorção ativa
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
23. FILTRAÇÃO RENAL
Filtração renal 3º passo
O filtrado segue para a alça néfrica;
Alça Néfrica Reabsorção
principalmente de água.
Professor Marcos Morris
principalmente de água.
Perda de água filtrado altamente
concentrado;
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
24. FILTRAÇÃO RENAL
Filtração renal 4º passo
O filtrado segue para o túbulo
contorcido distal;
Túbulo distal reabsorção de sódio e
Professor Marcos Morris
Túbulo distal reabsorção de sódio e
absorção ativa de ácido úrico e amônia;
Formação da urina constituído por
uréia, amônia, sais e ácido úrico.
http://www.infoescola.com/files/2009/08/nefron.jpg
26. CURIOSIDADES IMPORTANTES
Em condições normais toda a glicose, vitaminas e aminoácidos
presentes no filtrado glomerular retornam ao sangue. Caso contrário
será eliminada na urina;
Porque a urina é amarela?
Presença da urobilina, resultante da degradação da hemoglobina nas hemácias velhas.
Professor Marcos Morris
Presença da urobilina, resultante da degradação da hemoglobina nas hemácias velhas.
27. Degradação no fígado de hemoglobina nas hemácias
Excreção da Bilirrubina na bile
Bilirrubina excretada no duodeno e convertida em urobilinogênio
Professor Marcos Morris
Urobilinogênio pode ser oxidado no intestino formando a estercobilina (fezes)
Urobilinogênio pode ser oxida do no rim formando a urobilina (urina amarela)
28. CONTROLE HORMONAL
ADH (vasopressina)
Neurohipófise Peptídio
Promove a reabsorção de água pelos rins diminui o volume da urina
Regulado pela osmolaridade sanguínea
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Cuidado:
Diabetes insípido baixa produção de ADH elevado volume da urina
desidratação Diferente de diabetes melitos
29. Professor Marcos Morris
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
30. Professor Marcos Morris
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
31. Diminuição na concentração de sódio sanguíneo
Secreção da enzima RENINA catalisa a formação da proteína ANGIOTENSINA (produzida no
fígado)
ANGIOSTENSINA Provoca diminuição no calibre dos vasos sanguíneos aumento da
Pressão arterial
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ALDOSTERONA Aumenta a reabsorção de sódio.
Aumento da Pressão Estimulo à secreção da ALDOSTERONA
32. PEPTÍDEO NATIURÉTICO ATRIAL (PNA)
O coração também atua na regulação da pressão arterial
hormonalmente;
Hormônio PNA
Estimulado pela ingestão grande de água;
Professor Marcos Morris
Estimulado pela ingestão grande de água;
Sintetizado pelas células atriais;
Inibe a secreção da renina, aldosterona e ADH aumenta a excreção de sódio e da
urina;
Reduz a pressão arterial
33. Professor Marcos Morris
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em: <http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
34. BIBLIOGRAFIA
PURVES, W.K; SADAVA, D.; ORIANS, G.H; HELLER, H.G. Vida, a ciência da Biologia.
Volume III. Ed. Artmed, 2002
AMABIS, J.M; MARTHO, G.R. Biologia volume 2. Ed. Moderna, 2009.
GUYTON & HALL, Tratado de Fisiologia Médica, 10º edição – Editora Guanabara Koogan
PINTO, Cristina Maria Henrique. Fisiologia Humana: Fisiologia Renal. Disponível em:
<http://www.cristina.prof.ufsc.br>. Acesso em: 10/04/2011
www.afh.com.brwww.afh.com.br
www.anatomiaonline.com
http://www2.uel.br/laboratorios/lefa/eliminacao_de_excretas_nitrogenadas.pdf