3. Febre Amarela
• Doença febril aguda, não contagiosa, de curta
duração de alta morbidade e mortalidade,
apresentando sintomas como febre, icterícia,
albuminúria, oligúria, manifestações
hemorrágicas, delírio, obnobulição (vertigem)
e choque. Apresenta alta letalidade na forma
grave, chegando a 50%. Acomete
principalmente os jovens do sexo masculino, e
compõe a lista de doenças de notificação
compulsória.
5. Transmissão
• Por meio da picada de mosquitos
hematófagos (que se alimenta de sangue)
infectados.
6. Modo de transmissão
• Ocorre através da picada do mosquito fêmea
que se infectam quando vão se alimentar do
sangue infectado de primatas ou de humanos.
• Não existe transmissão direta entre humanos.
7. Ciclos de transmissão da Febre
Amarela
• Silvestre:
Macaco infectado
Mosquito silvestre
Macaco sadio
9. Susceptibilidade, imunidade e período
de incubação
• É universal;
• A infecção confere imunidade permanente;
• A imunidade conferida pela vacina dura em
torno de 10 anos.
• varia entre três e seis dias após a picada do
mosquito.
10. Aspectos clínicos
• Caraterizado por manifestações de
insuficiência hepática e renal, e, em muitos
casos, evolui para o óbito em
aproximadamente uma semana.
11. Diagnósticos:
• Diferencial: através de suspeitas clinicas de
quadros febris.
• Laboratorial: através de exames de sangue
que identificam a presença do vírus no
sangue.
12. Tratamento
• Não existe um tratamento especifico no combate
à Febre Amarela.
• É apenas sintomático com cuidadosa assistência
ao paciente, que, sob hospitalização, deve
permanecer em repouso, com reposição de
líquidos e perdas sanguíneas quando indicado.
• Quadros clínicos clássicos e/ou fulminantes
devem ser atendimento em UTI, de modo que as
complicações sejam controladas e o perigo da
morte eliminado.
13. Medidas de prevenção e controle
• Vacina constituída de vírus vivos atenuados
derivados de uma amostra africana do vírus
amarílico selvagem denominado Asibi. Deve
ser administrada a partir dos 9 meses de
idade, em via subcutânea, volume de 0,5ml
com reforço de 10 anos em 10 anos.
14. Imunidade:
• Os anticorpos protetores aparecem entro o
sétimo e o décimo dia após a aplicação, razão
pela qual a imunização deve ocorrer dez dias
antes de se ingressar em área de transmissão.
Uma só dose confere imunidade no período
de dez anos.
15. Efeitos adversos
• Mal-estar, cefaleia, mialgia e febre baixa, que
ocorrem por volta do quinto dia em 2% a 5%
dos vacinados, durando de um a dois dias.
16. Contraindicações
• Contraindicações:
– Crianças menores de 6 meses;
– Reação anafilática após ingesta de ovo e derivados;
– Febre acima de 38,5°C;
– Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida;
– Neoplasias malignas;
– Pacientes sintomáticos de HIV;
– Pacientes em uso de quimioterápicos e/ou radioterapia;
– Uso de corticoides em doses elevadas;
– Estados de imunodepressão ou adiamento de dois anos
após transplante de medula óssea.
17. Recomendações para a vacinação:
• Toda à população a partir de nove meses de
idade que reside ou irá viajar para áreas de
risco de transmissão: AC, AM, AP, PA, RO, RR,
TO, GO, DF, MG e MA; e alguns municípios do
PI, BA, SP, PR, SC e RS.
18. Anexos - Reportagens
1.Mosquito da Dengue também transmite Febre
Amarela
• Na população não vacinada, o risco de contaminação
e disseminação da febre amarela silvestre em zona
urbana é real e séria;
• A forma de evitar a transmissão urbana é pela
vacina, tomada aos seis meses e renovada a cada dez
anos;
• Segundo a Enf. Gediselma B.Lima,
coordenadora do programa de Controle
da dengue e febre Amarela da
superrintendência de Ações Básicas de saúde.
19. Os culpados não são os Vítimas
• O Brasil enfrenta surtos de F. A. em intervalos de cinco e
oito anos em primatas principalmente;
• O ministro negou a ameaça e pediu para que a
população não procurasse os postos de vacinação
exceto os que vão viajar e que moram em áreas de
risco(20 estados);
• “ A ameaça existe. O risco de epidemia só pode ser
evitado se o governo redobrar a vigilância sanitária”, diz
o sanitarista Arary Tiriba;
• A Febre amarela é uma doença com alto grau de
mortalidade, cerca de 46% dos casos no Brasil são fatais;
20. • Por ser endêmica nas matas, a febre amarela
dificilmente será erradicada no país;
• A doença deve ser mais bem controlada para
isto basta ser exigida a vacinação para
estrangeiros como é feita em outros países, e
tornar obrigatória em áreas de floresta e em
suas franjas o que criaria uma espécie de
barreira sanitária.
21.
22. Referências:
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Vigilância em saúde : zoonoses / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 228 p. : il. – (Série B. Textos Básicos
de Saúde) (Cadernos de Atenção Básica ; n. 22)
• Mosquito da dengue também transmite a febre amarela, disponível em:
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_exibe.asp?
cod_noticia=465; acessado em 20 de março de 2012.
• Victor De Martino e José Edward, Os culpados não são as vítimas -
disponível em: http://veja.abril.com.br/230108/p_072.shtml, acessado
em 20 de março de 2012.
• Evolução da Febre Amarela no Brasil. Disponível em:
http://www.medimagem.com.br/hotsites/febreamarela/evolucao.html,
acessado em 20/03/2012.