Apresentação utilizada como suporte para aula de ESDE, no CEABEM, dia 20/10/2012, abordando a temática do Módulo VI do Programa Complementar, na forma de perguntas e respostas.
2. 1. Não permita que ressentimentos ou azedume lhe
penetrem o coração;
2. Abençoe quantos lhe censuram a estrada sem
criticar a ninguém.
3. Jamais obrigue essa ou aquela pessoa a lhe
partilhar os pontos de vista.
4. Habitue-se a esperar pela realização dos seus
ideais, trabalhando e construindo para o bem de
todos.
5. Abstenha-se de sobrecarregar os seus problemas
com o peso inútil da ansiedade.
3. 6. Cesse todas as queixas ou procure reduzi-las ao
mínimo.
7. Louve, - mas louve com sinceridade, - o
merecimento dos outros.
8. Conserve o otimismo e o desprendimento da
posse.
9. Nunca se sinta incapaz de estudar e aprender,
sejam quais forem as circunstâncias.
10.Esqueçamo-nos para servir.
4. MAS ESPERA UM
POUCO!
Qual a relação
dessas dez
recomendações
com o nosso tema
de estudo?
6. MAS ANTES DE SEGUIR
ADIANTE, VAMOS REVISAR
ALGUNS CONCEITOS
Vamos fazer isso juntos, tentando responder algumas
perguntas?
7. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
1. O que é a obsessão?
Obsessão é (...) o domínio que alguns Espíritos logram
adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão
pelos espíritos inferiores, que procurar dominar (...).
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 237)
Chama-se obsessão à ação persistente que um Espírito
mau exerce sobre um indivíduo.
(KARDEC: A Gênese. Cap. XIV, item 45)
8. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
2. Quais as causas da obessão?
Variam, de acordo com o caráter do Espírito.
a) Vingança, desta ou doutra existência;
b) Nada mais que o simples desejo de fazer mal;
c) Por ódio e inveja do bem;
d) Para continuar com sua ânsia de dominação;
e) Para transmitir seus sistemas (pseudo-sábios);
f) Pelo apego nas separações momentâneas da Morte...
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 245)
9. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
3. Quais os graus da obsessão?
A obsessão apresenta caracteres diversos, que é preciso
distinguir e que resultam do grau do constrangimento e da
natureza dos efeitos que produz. A palavra obsessão é, de
certo modo, um termo genérico, pelo qual se designa esta
espécie de fenômeno, cujas principais variedades são: a
obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 237)
10. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
4. Quais as características da obsessão simples?
A obsessão simples (...) caracteriza-se pela ação de um
Espírito malfazejo, que se impõe, se imiscui na vida da
pessoa, causando-lhe inúmeros desconfortos. Neste gênero
de obsessão, (...) o médium sabe muito bem que se acha
presa de um Espírito mentiroso e este não se disfarça; de
nenhuma forma dissimula suas más intenções e o seu
propósito de contrariar (...).
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 238)
11. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
5. Quais os sinais mais comuns da obsessão simples?
Irritação, ciúme, inveja, ideia de perseguição, amargura,
ansiedades, doenças-fantasma, vaidade, arrogância,
irreverência, atitudes debochadas ou inconvenientes, etc...
De alguma forma a pessoa passa a adotar
comportamentos mais marcantes, diferentes do usual,
que surpreendem os que a conhecem melhor.
(FEB: Programa ESDE Complementar, Módulo VI, Roteiro 1)
12. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
6. Quais as características da fascinação?
A fascinação tem consequências muito mais graves. É uma
ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre o
pensamento do médium e que, de certa maneira, lhe
paralisa o raciocínio (...). O médium fascinado não
acredita que o estejam enganando. (...) o que o fascinador
mais teme são as pessoas que o veem claro. Daí o consistir
sua tática (...) em inspirar (...) o afastamento.
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 239)
13. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
7. Quais as características da subjugação?
A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade
daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa
palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo.
Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido
por maus Espíritos (...). A possessão seria, para nós,
sinônimo de subjugação.
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 240)
14. MÓDULO VI – ROTEIRO 1
8. Quais os motivos de Kardec não ter adotado o termo
possessão?
a) Porque implica a crença de seres criados para o mal e
perpetuamente voltados ao mal, enquanto não há senão
seres mais ou menos imperfeitos (...);
b) Porque implica igualmente a ideia do apoderamento de
um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de
coabitação, (...) o que há é apenas constrangimento.
(KARDEC: O Livro dos Médiuns. Cap. XXIII, item 241)
15. MÓDULO VI – ROTEIRO 2
9. Caracterize o obsessor.
O obsessor é uma pessoa como nós. (...) Não é um ser
diferente, que só vive de crueldades, nem um condenado
sem remissão pela Justiça Divina. Não é um ser estranho a
nós.
O obsessor é, em última análise, um irmão enfermo e
infeliz. Dominado pela idéia fixa de vingar-se, esquece-se de
tudo o mais (...).
(SCHUBERT: Obsessão e Desobsessão. 1ª parte, Cap. IX)
16. MÓDULO VI – ROTEIRO 2
10. Caracterize o obsidiado.
A Doutrina Espírita nos informa que antes de tudo o
obsidiado é vítima de si mesmo.
(...) é o algoz de ontem e que agora se apresenta como
vítima. Ou então é o comparsa de crimes, que o cúmplice
das sombras não quer perder.
(SCHUBERT: Obsessão e Desobsessão. 1ª parte, Cap. XI)
17. MÓDULO VI – ROTEIRO 2
11. Em linhas gerais, como se dá o processo obsessivo?
A interferência se dá por processo análogo ao que acontece
no rádio, quando uma emissora clandestina passa a utilizar
determinada frequência operada por outra, prejudicando-
lhe a transmissão. O perseguidor age persistentemente
para que se efetua a ligação, a sintonia mental.
(SCHUBERT: Obsessão e Desobsessão. 1ª parte, Cap. XI)
[o obsessor] atua com a ajuda do seu perispírito (...), ficando
este afinal enlaçado por como uma teia.
(KARDEC: A Gênese. Cap. XIV, item 45)
18. MÓDULO VI – ROTEIRO 2
12. Quanto ao estado do obsessor/osidiado, quais as
modalidade de obsessão?.
a) De desencarnado para encarnado (típica);
b) De desencarnado para desencarnado (regiões das trevas);
c) De encarnado para encarnado (mundo de expiações);
d) De encarnado para desencarnado (apego);
e) Obsessão recíproca (especificidade das 4 anteriores);
f) Autoobsessão (mais comum do que se imagina).
19. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
13. Qual a causa real das doenças mentais, segundo a
percepção de Kardec? Justifique a resposta.
A alma, isto é, o Espírito imortal. “temos uma alma e esta
desempenha um papel nas funções vitais, sobrevive ao corpo e por
atuar sobre os vivos”. (KARDEC: Revista Espírita, abril de 1862)
Desse modo, sendo a alma (Espírito) a causa real de toda
manifestação inteligente do ser, é fácil constatar-se que os
desequilíbrios mentais estão ligados à rebeldia, à não-
observância das leis de Deus.
(FEB: Programa Complementar, Módulo VI, Roteiro 3)
20. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
14. Que fatores podem ocasionar a loucura, propriamente
dita?
a) Enfermidades físicas que atingem o cérebro;
b) Predisposição orgânica do cérebro (causa primária);
Excetuados os casos orgânicos, o louco é um enfermo da
mente, cuja loucura não raro é a “consequência das faltas graves
que praticamos”, a partir da qual, a mais das vezes atraem
funestas companhias espirituais.
21. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
15. Que argumentos poderiam ajudar a esclarecer a pessoa
que considera o Espiritismo uma “fábrica de loucos”?
Lançando uma nova luz sobre as origens físicas e espirituais
para os casos de loucura, e esclarecendo a sua origem, muito
mais do que ser usina de loucos, o Espiritismo é a chave para
a solução de muitos desses problemas que afligem a alma
humana. Dizer que o Espiritismo produz loucos seriam o
mesmo que afirmar que um hospital produz doentes.
22. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
16. Em que consiste o gênero de “suicídio habitualmente
dissimulado”, aplicado ao enfermo mental.
André Luiz usa esse termo, nos esclarecendo que nesses
casos ocorre “a auto eliminação da harmonia mental, pela
inconformação da alma nos quadros da luta que a existência humana
apresenta. Diante da dor, do obstáculo ou da morte, milhares de pessoas
capitulam, entregando-se, sem resistência, à perturbação destruidora,
que lhes abre, por fim, as portas do túmulo.”
(ANDRÉ LUIZ: No Mundo Maior, cap. 16)
23. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
17. Aponte – no quadro da doença mental por obsessão –
todos os passos que culminam na ação obsessiva.
O doente mental, por obsessão, é alguém que, de alguma
forma, (...) “entregou o invólucro físico ao curso de ocorrências
nefastas, e, por fim, situou-se mentalmente em zonas mais baixas da
personalidade. [1]
Desarmonizado consigo mesmo, o doente identifica e acata
sugestões perturbadoras de outras mentes, igualmente
doentes, com as quais sintoniza.
[1] ANDRÉ LUIZ: No Mundo Maior, cap. 16
24. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
18. Qual a situação da pessoa que não possui conhecimentos
superiores, diante do problema obsessivo?
A “(...) criatura desvalida de conhecimento superior rende-se, inerme, à
influência aviltante, como uma planta sem defesa se deixa invadir pela
praga destruidora.” [1]
A falta de conhecimentos superiores, nesse caso, é o símbolo
da ausência dos recursos vitamínicos que deixam nosso
organismo vulnerável às influências perniciosas de vírus e
bactérias...
[1] EMMANUEL: Seara dos Médiuns
25. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
19. Que recursos a Doutrina Espírita oferece àquele que
enfrenta problemas de Obsessão?
“Dispomos, contudo, na Doutrina Espírita, à luz dos ensinamentos do
Cristo, a verdadeira ciência curativa da alma, com recursos próprios à
solução de cada processo morboso da mente (...), como o agente químico
ou a intervenção operatória suprimem a enfermidade do enfermo, desde
que os interessados se submetam aos impositivos do tratamento.”
(EMMANUEL: Seara dos Médiuns)
26. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
20. As obsessões produzem distúrbios no corpo físico?
Justifique a resposta.
As enfermidades espirituais [por obsessão] produzem
distúrbios ou lesões no corpo físico decorrentes de
desarmonias psíquicas originadas das condições pessoais do
enfermo, da influência da entidade espiritual, ou por ação
conjunta de ambos. A ALMA adoece, e como está ligada ao
corpo físico, molécula a molécula, através do perispírito, o
corpo então, consequentemente, ADOECE...
27. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
21. Quanto ao nível de gravidade, como podem ser
consideradas as obsessões? Diga, resumidamente, as
características de cada uma delas.
a) Baixa gravidade Obsessão simples (mais fáceis de
serem controladas. É onde tudo começa!);
b) Média gravidade Fascinação (podem prolongar-se por
anos a fio);
c) Alta gravidade subjugação (perdas temporárias ou
permanentes da consciência)
28. MÓDULO VI – ROTEIRO 3
22. Explique: Entre os que são tidos por loucos, muitos há que
apenas são subjugados; precisariam de um tratamento moral,
enquanto que com os tratamentos corporais os tornamos verdadeiros
loucos.
Com esta frase, Kardec nos faz ver que um grande
contingente de irmãos encontram-se nos manicômios, com
sinais de “aparente loucura”, e na realidade são obsidiados
passando por um tratamento inadequado, pois os remédios
do corpo não resolvem os graves problemas da alma
humana!
29. MÓDULO VI – ROTEIRO 4
23. Indicar os meios de prevenir a obsessão.
Da mesma maneira que hábitos saudáveis de vida nos
auxiliam a prevenir enfermidades orgânicas, são os bons
sentimentos, a prática do bem, a confiança em Deus, a
oração e a vigilância, os melhores recursos preventivos
contra a obsessão.
Outro fator extremamente importante é não julgar-se imune.
Nessa hora, talvez já estejamos envolvidos em uma obsessão
simples (nem que seja auto-obsessão).
30. MÓDULO VI – ROTEIRO 4
24. Resumidamente, explique como deve ser o processo
desobsessivo.
A terapêutica espírita, revestida da máxima simplicidade,
consiste basicamente no auxílio a obsessor e obsidiado,
através do esclarecimento de ambos, convidando-os ao
exercício da compreensão e do perdão recíproco. Ao
obsessor através da reunião mediúnica, e ao obsidiado
através da evangelhoterapia permanente, aliada ao auxílio
magnético através do passe e da água fluidificada.
31. MÓDULO VI – ROTEIRO 4
25. É recomendável que o obsidiado presencie a
manifestação do Espírito que o obsidia?
Essa é uma questão delicada que deve ser apreciada sob a
ótica do bom senso. Via de regra o obsidiado não encontra-
se em condições de equilíbrio suficientes para um contato
direto com o obsessor, que o pode constranger ainda mais.
Cremos que o obsessor deve ser atendido em Reunião
Mediúnica restrita, enquanto o obsidiado presente na Casa
Espírita acompanha o Evangelho e recebe o auxílio do passe.
32. MÓDULO VI – ROTEIRO 4
26. Como deve ser a abordagem ao Espírito obsessor, na
técnica desobsessiva espírita.
Como já foi dito, o obsessor deve ser encarado pelos
membros da reunião mediúnica como um irmão necessitado
de amparo e esclarecimento. Quanto mais grave o caso, em
que ainda ele se encontre mergulhando no ódio e no desejo
de vingança, mais o dirigente deve ampará-lo com vibrações
de muito amor e compreensão, procurando num trabalho
paciente e perseverante, conduzi-lo ao caminho do Bem.
33. MUITO OBRIGADO E
MUITA PAZ!
Reflitamos na seriedade do tema, e na importância da recomendação
magna do Cristo: “Orai e vigiai, a fim de não cairdes em tentação”.