O documento apresenta as linguagens documentárias utilizadas na representação da informação em Biblioteconomia. Apresenta os objetivos de linguagens como classificações, taxonomias e tesauros na organização de acervos e recuperação da informação de forma sistemática. Também expõe os tipos de linguagens documentárias verbais e notacionais e seus instrumentos como lista de cabeçalhos de assunto, vocabulários controlados e tesauros.
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Representação da informação
1.
2. Objetivos
• Apresentar as linguagens documentárias
utilizadas no processo de representação da
informação e suas funções na área de
Biblioteconomia.
• Expor a tipologia das linguagens documentárias
e sua categorização
• Conhecer os instrumentos que auxiliam na
Representação da Informação.
3. As Linguagens Documentárias
• Segundo CAMPOS (2001), são, atualmente, os
instrumentos utilizados para representar o conhecimento de
uma dada área do saber.
• Segundo VARGAS e VAN DER LAN (2011) são
linguagens construídas que podem representar, de maneira
sintética, as informações contidas nos textos, tornando
possível a comunicação entre usuário e sistema.
6. Linguagem Documentária Notacional
• Conjunto de símbolos utilizados na representação dos
termos de classificação;
• Traduzem em linguagem codificada o assunto dos
documentos;
• Permite a localização dos assuntos dos documentos;
• Símbolos de classificação (caracteres que representam o
assunto);
7. Base da Notação
•Notação pura: Caracteres de um tipo – CDD
.
•Notação mista: Caracteres de mais de um tipo - CDU.
•Notação Alfanumérica: números e letras
•Notação Numérica: apenas números
•Notação Alfabética: apenas letras
8. • Objetivos
-Traduzir em símbolos o assuntos dos documentos;
- Indicar, no catálogo, onde se encontra determinado documento;
- Permitir a ordenação lógica dos documentos, segundo os assuntos de
que tratam;
- Síntese.
• Qualidades da Notação
- Indicar a ordem dos assuntos de forma clara e automática, a fim de
permitir a localização da informação procurada;
- Especificidade - Hospitalidade
- Ser memônica
9. Tabelas de Classificação
• Segundo Langridge (1977), é um mapa completo de
qualquer área do conhecimento, mostrando todos os
seus conceitos e suas relações.
• Instrumento criado para a organização física de acervos
ou para a representação temática do conteúdo intelectual
dos documentos visando acesso, disseminação e
recuperação sistemática.
• Torna o trabalho mais prático e agiliza a busca pelo
documento
10. Taxonomias
• É uma classificação sistemática, onde as classes se
apresentam segundo uma ordem lógica, apoiada em
princípios, contendo apenas relações hierárquicas.
• Fundamental para a gestão do conhecimento no meio
eletrônico.
• Possui os mesmos princípios das tabelas de
classificação, porém não faz uso de notações.
11.
12. Linguagem Documentária Verbal
• De acordo com VAN DER LAN e VARGAS (2011),
representa a linguagem dos usuários, ou, dito de outra
forma, os termos do acervo linguístico do usuário.
• Conhecimentos teóricos e práticos da área de
Terminologia
• Indexação e recuperação da informação
• Identificação de pontos do acervo – individualização do
documento
14. Lista de cabeçalho de assuntos
Segundo NOVELLINO (1996) :
• foi o primeiro instrumento de linguagem documentária;
• Tinham como objetivo inicial padronizar as entradas de
assunto de catálogos ou índices;
• Utilizado como instrumento de indexação de assuntos de
documentos;
.
• Projetadas para bibliotecas de acervos não especializados;
15. • Sistema pré-coordernado.
• Críticas
- Dificultavam a representação notacional e verbal
do documento;
- Comprometimento da especificidade da linguagem;
- Impossibilidade de acesso direto ao cabeçalho.
16. Vocabulário Controlado
• ‘‘Lista de termos elaborados para fins de indexação: ele existe
para permitir a coincidência entre o termo escolhido pelo
indexador e o procurado pelo pesquisador.’’ (GUSMÃO, 1985)
• Representar a informação e o conhecimento por meio de um
conjunto controlado e finito de termos – os descritores.
• Termos organizados em estrutura relacional;
- São apresentados em ordem hierárquica e alfabética.
- Relação de sinonimia.
- Diferenciação de homógrafos
17. Generelização dos vocabulários
•Vocabulários pré-coordenados.
- Entradas sob os cabeçalhos de assunto
Listas de cabeçalho de assunto.
•Vocabulários pós-coodernados.
- Indexação por descritores
Vocabulários controlados e tesauros
18. Tesauros
• ‘‘Lista estruturada de termos, utilizada por
indexadores, para identificar o(s) assunto(s) de um
documento com especificidade’’. (GUSMÃO, 1985)
• Segundo CURRÁS (1995), é uma linguagem
especializada, normalizada, pós-coordernada, usada
com fins documentários, onde os elementos
linguísticos que o compõem- termos, simples ou
compostos – encontram-se relacionados entre si
sintática e semanticamente.
19. Condições básicas de um tesauro
•Ser uma linguagem especializada;
•Estar normalizado em um processo pós-controlado;
• Unidades linguísticas de uma determinada área
convertidas em PALAVRAS-CHAVES;
•Palavras-chave devem possuir relações entre si,
hierarquicamente, de forma associativa ou por sermelhanças
de equivalência.
20. Conclusão
• As linguagens documentárias possuem papel
fundamental no que diz respeito à representação
da informação e do conhecimento;
• Instrumentos de representação funcionam como
ferramentas especializadas de recuperação da
informação;
• Comunicação entre o usuário e o sistema.
21. Referências
• CAMPOS, Maria Luiza de Almeida. Linguagem Documentária:
teorias que fundamentam sua elaboração. Niterói: EdUFF, 2001.
• CAMPOS, Maria Luiza de Almeida; GOMES, Hagar Espanha;
MOTTA, Dilza Fonseca. Revisitando ranganathan: a
classificação na rede. Disponível em: <
http://www.conexaorio.com/biti/revisitando/revisitando.htm#m> .
Acesso em: 20 de abril de 2012
• CURRÁS, Emilia. Tesauros: Linguagens terminológicas. Brasília:
IBICT, 1995. Tradução de: Antônio Felipe Corrêa da Costa.
• NOVELLINO, Maria Salet Ferreira. Instrumentos e metodologias
de representação da informação. Inf.Inf., Londrina, v.1, n.2. p. 37-
45, 1996.
22. • VAN DER LAAN, Regina Helena; VARGAS, Fraga Dóris. A
contribuição da terminologia na construção de linguagens
documentárias como os tesauros. Biblos, Rio Grande, v. 25, n.1. p.
21-34, 2011.
• GUSMÃO, Heloísa Rios. Tesauros: análise e utilização. Niterói:
CEUFF, 1985.
• PIEDADE, M.A. Requião. Introdução à teoria da classificação. 2
ed. rev. e ampliada. Rio de Janeiro: Interciência, 1983.