Este documento discute o Hotel abandonado da Foz da Sertã e as águas termais locais. Analisa a história do hotel e das águas, e propõe sua reabilitação para aproveitamento turístico sustentável da região, com a construção de um clube náutico e atividades de lazer no hotel renovado.
1. “Hotel da Foz da
Sertã, um
Fantasma do
Passado?”
Grupo de Trabalho: Filipe Rocha, João Nunes, Mónica Lopes,
Rute Mateus (alunos), Ilda Bicacro (professora)
2. Sumário:
Fundamentação de escolha do tema
Localização
Hotel da Foz
Água da Foz
Problema/ Questões de investigação
Metodologia
Apresentação de resultados do inquérito
Conclusões
Nós Propomos;
Fontes
3. Fundamentação de escolha do
tema
Nas primeiras aulas de estudo de caso, o grupo mostrou interesse no
tratamento do tema/problema do Hotel “abandonado” da Foz da Sertã,
visto que é um edifício mediático da localidade.
Conjugado com o interesse da reabilitação do Hotel, o estudo e a
reativação da exploração das Águas da Foz da Sertã foi percecionado
como um assunto de grande importância.
4. Localização
O Hotel localiza-se
na povoação da Foz
da Sertã, na união de
freguesias de
Cernache do
Bonjardim, Nesperal
e Palhais, no
concelho da Sertã,
no limiar no distrito
de Castelo Branco
com o distrito de
Santarém, na NUT III
Pinhal Interior Sul,
agora pertencente à
NUT III Médio Tejo.
As coordenadas do Hotel são 39º13'49.11''N 8º13'47.81''O
5. Hotel da Foz
O Hotel foi construído em 1951, nas margens do rio
Zêzere, na povoação de Foz da Sertã, devido à entrada
em funcionamento da Barragem de Castelo do Bode.
Acabou por encerrar em 1974, por motivos que se
desconhecem.
Nos anos seguintes, foi usado como refúgio para os
retornados e a partir daí, o vandalismo do espaço não
parou.
Os proprietários eram na altura e continuam a ser a
empresa Guilamar, Lda.
6. Água da Foz
A famosa fonte/nascente cuja primeira exploração está datada de 1894.
A esta água estavam associadas inúmeras propriedades terapêuticas.
Era comercializada por todo o país, vendida num edifício, também
abandonado, na EN238, na margem do rio Zêzere, perto da ponte do Vale da
Ursa.
Segundo um estudo feito pela Universidade da Beira Interior, a água mantém
as propriedades terapêuticas que lhe eram características.
7. Problema/Questões de investigação
Quando o grupo se debruçou sobre o tema escolhido, encontrou um grande
problema que é a grande degradação em que se encontra o edifício em
questão. No entanto, colocámos outras questões que nos intrigavam,
portanto, tornaram-se as questões que com este trabalho queremos
responder, ou seja, as Questões de Investigação. Elas são as seguintes:
1. Quais as
condições da
Foz da Sertã que
justificam o
aproveitamento
turístico?
2. Que
viabilidade
existe para o
“Abandonado”
Hotel da Foz?
3. Como
reabilitar este
espaço?
8. Metodologia
Estudo exploratório da temática
Pesquisa webgráfia e bibliográfica
Elaboração de inquéritos e contacto
com a empresa proprietária
Tratamento de dados
Conclusão e Proposta do Grupo
9. Apresentação de resultados do
inquérito
14%
30%
18%
28%
10%
Escolaridade
Ensino Básico
Ensino Básico
incompleto
Ensino Secundário
Ensino Secundário
incompleto
Ensino Superior
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Dos 10
aos 20
anos
Dos 21
aos 40
anos
Dos 41
aos 60
anos
Dos 61
aos 80
anos
Acima
dos 80
anos
Faixa Etária
Faixa Etária
11. Conclusões
Na opinião do grupo, não há
conhecimento se a exploração da água é
ou não viável porque, até este momento,
esta era retirada diretamente da mina.
Em relação ao Hotel, o grupo concluiu
que devia ser aproveitado e recuperado
porque o espaço é sossegado e em
grande contacto com a Natureza,
podendo, fazer-se um conjunto
harmonioso de lazer e conforto.
12. Nós Propomos
Nós propomos que, além da reconstrução
do Hotel, se devia construir um Clube
Náutico para o aproveitamento e exploração
do recurso hídrico através de actividades de
lazer e de aventura.
Depois, o Hotel poderia ter um conjunto de
actividades para dinamizar o espaço como,
por exemplo, serviço de spa e termas,
passeios pedestres, rapel, entre outras..
13. Fontes:
- Lopes, R. (2013). História da Sertã. CMS. Sertã.
- Jornal “ A Comarca da Sertã”, nº4051, 24 outubro 2014