Exercício 2 - Análise e comparação de duas marcas concorrentes
O que resta após a retirada do logotipo de seu produto?
Uma marca é muito mais do que seu logotipo.
Essa é uma pergunta muito importante, já que uma marca é muito mais do que seu logotipo. Os componentes que restam são facilmente identificáveis? Se a resposta for negativa, é hora de desconstruir essa marca.
A filosofia de desconstruir da marca considera o ponto de contato de cada possível consumidor como uma visão de construção ou manutenção da imagem da marca. As imagens, os sons, as sensações táteis, e o texto precisam tornar-se componentes totalmente integrados na plataforma de branding. Cada aspecto desempenha um papel tão vital quanto o do próprio logotipo.
Uma campanha pode se valer de diferentes mídias e formatos, mas todas as peças devem ter a mesma identidade.
A criação de uma identidade para a marca deve considerar os seguintes elementos:
· cor;
· tipografia;
· padronagens;
· diagramação;
· grafismos;
· imagens e estilo fotográfico;
· texturas;
· gestos;
· som;
· e, se possível, cheiro e gosto.
Fonte: Brandsense: a marca multissensorial de Martin Lindstrom
Exercício para ser apresentado no dia 27/03/2012
Análise e comparação de duas marcas concorrentes (produto ou serviço) a partir do conceito de “Desconstrução da Marca” de Lindstrom.
1- Encontrar uma marca com uma representação visual marcante e outra fraca (as marcas devem ser da mesma categoria de produtos, ou seja, concorrentes diretos).
2- Escolher uma campanha das duas marcas (Pode ser uma peça ou mais, da mesma campanha).
3- Montar um .ppt, que nas páginas iniciais (cada página uma imagem) contenha as imagens das campanhas das marcas escolhidas com tarja (essa tarja deve estar tampando as áreas que fazem referência direta a marca, ex: slogan e logo, a função da tarja é ver se a marca é reconhecida apenas pela cor, imagens, tipografia ou outros elementos visuais marcantes) e nas páginas finais retirar as tarjas das campanhas. -
4- Dizer quais são os elementos que estão construindo a identidade da marca nessa campanha (ex: cor, tipografia, personagem, imagens – estilos fotográficos ou ilustrações)
5- Salvar o arquivo em .pdf e publicar no slideshare (http://www.slideshare.net/).
6- Fazer um post e inserir o link do slideshare no blog.
7- Levar também a apresentação em um pendrive, para o caso da internet não estar funcionando.
7. Revelando a marca... Do Bem!
Exemplo BOA
Identidade Visual
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
8. A marca Do Bem aposta num design simplório e lúdico, inovando principalmente
nas cores e na ilustração.
Outros concorrentes, principalmente infantis, também apostam numa linguagem
viva, colorida e com “personagens”, porém a simplicidade da marca Do Bem é seu
diferencial.
A embalagem é simples em seu formato, material e forma de uso. Seus
“personagens” só tem olhos, porém, são sempre uma mistura da fruta do próprio
suco contido na embalagem, com o símbolo gráfico da marca (as asas).
Exemplo BOA
Identidade Visual
9. Exemplo de uma Identidade Visual
RUIM
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
10. Primeira linha de embalagens (2001).
Exemplo RUIM
Identidade Visual
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
11. Segunda linha de embalagens (2008).
Exemplo RUIM
Identidade Visual
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
12. Terceira linha de embalagens (união de marcas - 2009).
Exemplo RUIM
Identidade Visual
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
13. Revelando a marca... KAPO!
Exemplo RUIM
Identidade Visual
Universidade Federal Fluminense | Illa Branco e Thiago Medeiros
14. A marca KAPO tem força em seu nome e tipologia, porém, o resto de sua
identidade visual não. Ela também construiu sua identidade com bases similares
às da marca Do Bem, como cores fortes, personagens e, em sua primeira
identidade visual, a utilização das frutas fisicamente nos bonecos.
Porém, eles não se fidelizaram à história que criaram inicialmente, não deixando o
público fixar sua identidade. De frutas animadas para personagens humanos e, em
seguida, uma comunicação sem personagens e bem mais sóbria. Um agravante
destas mudanças é que há um grande investimento por trás, em anúncios para TV
e Merchandising.
Por se tratar de um público infantil, isto se torna ainda mais prejudicial, já que é
desperdiçada a possibilidade de envolvê-los de forma muito mais marcante,
Exemplo RUIM utilizando, por exemplo estratégias como Story Telling e Brand Experience.
Identidade Visual