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                                           Intervenção Precoce na Infância
       Equipa de Intervenção Precoce do Concelho de Faro: Ana Guerreiro, Bertília Madeira, Fátima Fernandes, Filomena Viegas, Hermínia Martins, Lúcia Vilarinho



                                                                                   Objectivos:
    Introdução
                                                                                   Apoiar as famílias no sentido de as ajudar a atingir os seus próprios objectivos;
    O Decreto-Lei nº281/2009, de 6 de Outubro cria o Sistema Nacional              Promover o envolvimento, a independência e a competência da criança;
    de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), que consiste num                   Promover o desenvolvimento da criança em domínios chave;
    conjunto organizado de entidades Institucionais (Ministérios do                Promover e apoiar a competência social da criança;
    Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação) e de               Promover a generalização das competências da criança;
    natureza familiar, com vista a garantir condições de desenvolvimento           Proporcionar à criança experiências de vida normalizantes;
    das crianças em idade pré-escolar, com risco estabelecido, risco               Prevenir a emergência de problemas ou alterações futuras.
    biológico e risco ambiental.
                                                                                                                         (Bailey e Wolery, 1992)



    O que é a Intervenção Precoce na Infância?
                                                                                   Instrumentos de Avaliação
    É o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na
    família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa,              Anamnese
    designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social;              Questionários aos pais
                                                                                   Inventário das necessidades da família
    Pode     ter uma natureza preventiva secundária ou primária,                  Checklist de desenvolvimento
    procurando    contrariar a    manifestação    de problemas de
    desenvolvimento ou prevenindo a sua ocorrência.                                Para além da Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e
                                                                                   Saúde (CIF), utilizam-se outros instrumentos de avaliação:
    Pretende detectar, sinalizar e intervir com crianças entre os 0 e os 6
    anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam            Escalas de Avaliação do Desenvolvimento
    a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e
    contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem           Escala de Desenvolvimento da Mary Sheridan
    como as suas famílias.                                                         Schedule of Growing Skills
                                                                                   Programa Portage
     A Intervenção Precoce é um processo que envolve a interacção
    entre as suas principais componentes : a família, a criança e os
    serviços (Brambring, 1996)                                                      A colaboração entre a família e os técnicos da equipa
                                                                                     exige:
    A Intervenção…                                                                  planificação, avaliação e reflexão conjunta no sentido de a intervenção se
    deve iniciar-se o mais precocemente possível, porque quanto mais                desenvolver de forma coerente e consistente;
    cedo se começar a estimulação, menos lacunas a criança virá a ter no
    seu desenvolvimento, assim como para maximizar os benefícios                     sistematização e continuidade das estratégias e actividades planificadas;
    sociais da criança e da família;                                                 criação de oportunidades de aprendizagem ricas e diversificadas para acriança;

    inicia-se com a sinalização feita pelo Hospital, Centro de Saúde,              adequação dos ambientes aos interesses e competências da criança.
    instituição educativa ou pela própria família à Equipa Local de
    Intervenção (ELI), sediada no Centro de Saúde.
                                                                                    Estratégias de Intervenção
    Avaliação/Intervenção
     Após a sinalização da criança, a equipa (ELI) faz uma avaliação               Planificação adequada às necessidades e interesses da criança:
    diagnóstica das necessidades da criança e sua família, a partir da qual          Estimulação sensorial (intervenção na tonicidade, segurança gravitacional,
    decide quais as intervenções necessárias e adequadas a cada criança             defesa táctil …)
    e família (educadora de IPI, terapia da fala, terapia ocupacional…);            Treino de alimentação
                                                                                    Estimulação da motricidade orofacial;
    Posteriormente, é feita uma avaliação por referência à CIF, e                  Associação imagem/palavra: PECS, Programa Boardmaker (linguagem
    elaborado e implementado um Plano Individual de Intervenção Precoce             aumentativa)
    ( PIIP) ou um Programa Educativo individual (PEI), em função do perfil          Associação de gestos à palavra e à imagem: Makaton
    de funcionalidade da criança.                                                   Livros de fotos/imagens (autoconhecimento, família, objectos e actividades
                                                                                    preferidas…)
    Realiza-se o mais possível no contexto em que a criança está                   Método Teacch: estruturação do espaço da sala; pistas visuais na estruturação
    inserida (domicílios, amas, creches e jardins de infância), através do          do espaço e actividades;
    trabalho articulado entre os diferentes técnicos envolvidos, seguindo           Método Floor-time;
    um modelo de funcionamento centrado na criança e na família ;                    Software: Jogos da Mimocas
                                                                                    Métodos Multissensoriais (Jogos de consciência sensorial: tácteis, sonoros…
     A equipa propõe-se desenvolver um conjunto de respostas                       Treino de orientação e mobilidade para cegos, crianças com paralisia cerebral;
    educativas consideradas essenciais para o desenvolvimento
    biopsicossocial de cada criança.                                                 Conclusão
     A avaliação do Plano de Intervenção é realizada trimestralmente e              É imprescindível na prática da Intervenção Precoce e no seu desenvolvimento
    no final do ano lectivo deve ser elaborado um relatório circunstanciado          como trabalho interdisciplinar, a energia de toda uma equipa que intervém
    dos resultados obtidos pelo aluno com a aplicação das medidas                    numa perspectiva sistémica e ecológica na implementação das medidas
    estabelecidas                                                                    adequadas às necessidades concretas de cada criança e sua família.

     Aspectos essenciais para a eficácia da Intervenção:                                                            Referências Bibliográficas
                                                                                    Breia, G; Almeida, I.; Colôa, J. (2004), Conceitos e Práticas em Intervenção Precoce; Edição Ministério da Educação,
    A idade da criança à data do início da intervenção;                            DGIDC, Direcção de Serviços da Educação Especial e do Apoio Sócio-Educativo, 2004
                                                                                    Correia, D.; Álvares J.; Abel M. J. (2003), Formação e Contributos – Uma abordagem em Intervenção Precoce
    O envolvimento dos pais;                                                       centrada na Família – in CEI – Cadernos de Educação de Infância; Publicação trimestral n.º 67; Edição APEI
     Articulação da equipa pluridisciplinar;                                       Decreto-Lei nº 281/2009 – Diário da Republica – I Série; n.º 193 – 06 de Outubro de 2009
                                                                                    Serrano, Ana Maria – A Família na Intervenção Precoce: A evolução dos serviços de práticas centradas na família –
    A intensidade e/ou estruturação do modelo do programa de                       http://educare.pt; 2004
    Intervenção Precoce adoptado.

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Cartaz intervenção precoce

  • 1. . Intervenção Precoce na Infância Equipa de Intervenção Precoce do Concelho de Faro: Ana Guerreiro, Bertília Madeira, Fátima Fernandes, Filomena Viegas, Hermínia Martins, Lúcia Vilarinho Objectivos: Introdução Apoiar as famílias no sentido de as ajudar a atingir os seus próprios objectivos; O Decreto-Lei nº281/2009, de 6 de Outubro cria o Sistema Nacional Promover o envolvimento, a independência e a competência da criança; de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), que consiste num Promover o desenvolvimento da criança em domínios chave; conjunto organizado de entidades Institucionais (Ministérios do Promover e apoiar a competência social da criança; Trabalho e da Solidariedade Social, da Saúde e da Educação) e de Promover a generalização das competências da criança; natureza familiar, com vista a garantir condições de desenvolvimento Proporcionar à criança experiências de vida normalizantes; das crianças em idade pré-escolar, com risco estabelecido, risco Prevenir a emergência de problemas ou alterações futuras. biológico e risco ambiental. (Bailey e Wolery, 1992) O que é a Intervenção Precoce na Infância? Instrumentos de Avaliação É o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na família, incluindo acções de natureza preventiva e reabilitativa, Anamnese designadamente no âmbito da educação, da saúde e da acção social; Questionários aos pais Inventário das necessidades da família Pode ter uma natureza preventiva secundária ou primária, Checklist de desenvolvimento procurando contrariar a manifestação de problemas de desenvolvimento ou prevenindo a sua ocorrência. Para além da Classificação Internacional da Funcionalidade Incapacidade e Saúde (CIF), utilizam-se outros instrumentos de avaliação: Pretende detectar, sinalizar e intervir com crianças entre os 0 e os 6 anos, com alterações nas funções ou estruturas do corpo que limitam Escalas de Avaliação do Desenvolvimento a participação nas actividades típicas para a respectiva idade e contexto social ou com risco grave de atraso de desenvolvimento, bem Escala de Desenvolvimento da Mary Sheridan como as suas famílias. Schedule of Growing Skills Programa Portage  A Intervenção Precoce é um processo que envolve a interacção entre as suas principais componentes : a família, a criança e os serviços (Brambring, 1996) A colaboração entre a família e os técnicos da equipa exige: A Intervenção… planificação, avaliação e reflexão conjunta no sentido de a intervenção se deve iniciar-se o mais precocemente possível, porque quanto mais desenvolver de forma coerente e consistente; cedo se começar a estimulação, menos lacunas a criança virá a ter no seu desenvolvimento, assim como para maximizar os benefícios  sistematização e continuidade das estratégias e actividades planificadas; sociais da criança e da família; criação de oportunidades de aprendizagem ricas e diversificadas para acriança; inicia-se com a sinalização feita pelo Hospital, Centro de Saúde, adequação dos ambientes aos interesses e competências da criança. instituição educativa ou pela própria família à Equipa Local de Intervenção (ELI), sediada no Centro de Saúde. Estratégias de Intervenção Avaliação/Intervenção  Após a sinalização da criança, a equipa (ELI) faz uma avaliação Planificação adequada às necessidades e interesses da criança: diagnóstica das necessidades da criança e sua família, a partir da qual  Estimulação sensorial (intervenção na tonicidade, segurança gravitacional, decide quais as intervenções necessárias e adequadas a cada criança defesa táctil …) e família (educadora de IPI, terapia da fala, terapia ocupacional…); Treino de alimentação Estimulação da motricidade orofacial; Posteriormente, é feita uma avaliação por referência à CIF, e Associação imagem/palavra: PECS, Programa Boardmaker (linguagem elaborado e implementado um Plano Individual de Intervenção Precoce aumentativa) ( PIIP) ou um Programa Educativo individual (PEI), em função do perfil Associação de gestos à palavra e à imagem: Makaton de funcionalidade da criança. Livros de fotos/imagens (autoconhecimento, família, objectos e actividades preferidas…) Realiza-se o mais possível no contexto em que a criança está Método Teacch: estruturação do espaço da sala; pistas visuais na estruturação inserida (domicílios, amas, creches e jardins de infância), através do do espaço e actividades; trabalho articulado entre os diferentes técnicos envolvidos, seguindo Método Floor-time; um modelo de funcionamento centrado na criança e na família ;  Software: Jogos da Mimocas Métodos Multissensoriais (Jogos de consciência sensorial: tácteis, sonoros…  A equipa propõe-se desenvolver um conjunto de respostas Treino de orientação e mobilidade para cegos, crianças com paralisia cerebral; educativas consideradas essenciais para o desenvolvimento biopsicossocial de cada criança. Conclusão  A avaliação do Plano de Intervenção é realizada trimestralmente e É imprescindível na prática da Intervenção Precoce e no seu desenvolvimento no final do ano lectivo deve ser elaborado um relatório circunstanciado como trabalho interdisciplinar, a energia de toda uma equipa que intervém dos resultados obtidos pelo aluno com a aplicação das medidas numa perspectiva sistémica e ecológica na implementação das medidas estabelecidas adequadas às necessidades concretas de cada criança e sua família. Aspectos essenciais para a eficácia da Intervenção: Referências Bibliográficas Breia, G; Almeida, I.; Colôa, J. (2004), Conceitos e Práticas em Intervenção Precoce; Edição Ministério da Educação, A idade da criança à data do início da intervenção; DGIDC, Direcção de Serviços da Educação Especial e do Apoio Sócio-Educativo, 2004 Correia, D.; Álvares J.; Abel M. J. (2003), Formação e Contributos – Uma abordagem em Intervenção Precoce O envolvimento dos pais; centrada na Família – in CEI – Cadernos de Educação de Infância; Publicação trimestral n.º 67; Edição APEI  Articulação da equipa pluridisciplinar; Decreto-Lei nº 281/2009 – Diário da Republica – I Série; n.º 193 – 06 de Outubro de 2009 Serrano, Ana Maria – A Família na Intervenção Precoce: A evolução dos serviços de práticas centradas na família – A intensidade e/ou estruturação do modelo do programa de http://educare.pt; 2004 Intervenção Precoce adoptado.